Aula 3

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Biologia  do  Desenvolvimento	
História  e  Conceitos  Básicos	
Prof.  Pedro  Vale  de  Azevedo  Brito	
Desenvolvimento:  	
	
Processo  lento  e  progressivo  de  mudanças  que  levam  a  uma  única  célula  se  
transformar  em  um  organismo  multicelular	
Biologia  do  
Desenvolvimento	
Embriologia	
 x	
As  duas  ciências  lidam  com  um  dos  fenômenos  mais  complexos  da  natureza	
A  Biologia  do  Desenvolvimento  possui  dois  objetivos  principais:	
1)  Entender  como  se  origina  a  diversidade  celular	
2)  Entender  como  uma  geração  consegue  dar  continuidade  a  outra	
Isso  pode  ser  desmembrado  em  6  outras  questões:	
1)  Diferenciação:  Como  uma  célula  dá  origem  a  centenas  de  tipos  celulares  diferentes,  
todos  com  o  mesmo  genoma?	
2)  Morfogênese:  Como  as  células  se  organizam  em  órgãos  que  se  posicionam  sempre  
da  mesma  maneira?	
3)  Crescimento:  Como  nossas  células  sabem  o  momento  exato  para  pararem  de  se  dividir?	
4)  Reprodução:  Como  são  transmitidas  as  informações  nos  núcleos  e  citoplasma  dos  
gametas?	
5)  Evolução:  Como  as  mudanças  no  desenvolvimento  originam  diferentes  formas  
corporais?	
6)  Ambiente:  Como  o  ambiente  influencia  o  desenvolvimento  de  um  organismo?	
Existem  três  abordagens  para  
se  estudar  a  Biologia  do  
Desenvolvimento:	
1)  Morfológica	
2)  Molecular	
3)  Evolutiva	
Origens  da  Biologia  do  Desenvolvimento	
-­‐‑Hipócrates,  Grécia,  séc.  V  a.C.:  tentou  explicar  o  desenvolvimento  
em  termos  de  princípio  de  calor,  umidade  e  solidificação.	
Aristóteles,  	
Grécia,  séc.  IV  a.C.	
Pré-­‐‑formismo:  tudo  estaria  pronto  desde  o  
início  e  apenas  torna-­‐‑se  maior  com  o  
desenvolvimento.	
Epigênese:  novas  estruturas  surgiriam  
progressivamente	
Origens  da  Biologia  do  Desenvolvimento	
-­‐‑  Até  o  séc.  XVII  a  epigênese  foi  a  corrente  mais  aceita	
-­‐‑  A  partir  do  séc.  XVII  o  preformismo  ganhou  força  novamente	
Nos  estágios  iniciais  as  partes  são  tão  pequenas  que  não  
podem  ser  observadas  nem  com  o  melhor  microscópio	
O  Espermatozoide  continha  o  embrião,  alguns  
chegavam  a  afirmar  que  era  possível  ver  o  homúnculo	
Marcelo  Malpighi	
Teoria  Celular	
Entre  1820  e  1880  pelo  botânico  Mathias  Schleiden  e  pelo  fisiologista  Theoder  Schwann	
Organismos  vivos  são  constituídos  por  células,  que  são  a  unidade  básica  da  vida  e  
surgem  somente  por  divisão  de  outras  células	
O  Desenvolvimento  não  pode  ser  baseado  na  pre-­‐‑formação,  
devendo  assim,  ser  epigenético	
Teoria  Celular	
No  séc.  XIX,  Weismann  distinguiu  células  germinativas  de  células  somáticas	
Os  decendentes  não  herdam  características  provenientes  do  corpo,  apenas  
das  células  germinativas	
“Uma  galinha  é  apenas  um  modo  de  um  ovo  fazer  outro  ovo”	
Como  as  células  originadas  do  zigoto  tornam-­‐‑se  diferentes  umas  das  outras?	
Weismann	
 Determinantes  Nucleares	
Modelo  em  Mosaico	
Como  as  células  originadas  do  zigoto  tornam-­‐‑se  diferentes  umas  das  outras?	
Em  1880,  Wilhelm  fez  um  experimento  que  “confirmava”  a  teoria  de  Weismann	
Como  as  células  originadas  do  zigoto  tornam-­‐‑se  diferentes  umas  das  outras?	
Hans  Driesch  repetiu  o  experimento  com  ouriço  do  mar,  mas…	
Regulação:   Capacidade   do   embrião   de   desenvolver-­‐‑se   normalmente,  
mesmo  que  algumas  partes  sejam  removidas	
Organizador	
1924  –  Hans  Spemann  e  Hilde  Mangold  faziam  experimentos  de  transplante  entre  
	
        embriões  de  anfíbios	
Spemann e Mangold, 1924 
Teste:  Transplante  do  lábio  dorsal  do  blastóporo	
Resultado:  Desenvolvimento  de  dois  eixos  embrionários	
Organizador	
Lábio  dorsal  do  blastóporo  =  Organizador  de  Spemann	
Possui  capacidade  indutiva	
Indução:  Uma  célula  ou  tecido  influencia  o  desenvolvimento  de  outra  
célula  ou  tecido  vizinho	
Genética	
-­‐‑  Durante  grande  parte  do  séc.  XX  havia  pouca  conexão  entre  genética  e  Biologia  
do  Desenvolvimento	
-­‐‑  1900  –  Redescoberta  das  leis  de  Mendel  –  grande  interesse  pelos  mecanismos  de  
herança	
-­‐‑  1909  –  Wilhelm  fez  a  primeira  distinção  entre  genótipo  e  fenótipo	
Processo  de  Desenvolvimento  =  como  a  informação  genética  é  expressa  
	
 	
 	
 	
 	
 	
 	
 	
durante  o  desenvolvimento	
-­‐‑1940  –  Os  genes  codificam  proteínas	
-­‐‑1960  –  Os  genes  codificam  proteínas  que  regulam  outros  genes	
Xenopus Laevis Mus musculus 
Gallus gallus 
Danio rerio 
ORGANISMOS	
  MODELO	
  -­‐	
  vertebrados	
  
ORGANISMOS	
  MODELO	
  -­‐	
  invertebrados	
  
Drosophila melanogaster 
Caenorhabditis elegans 
Como  identificar  genes  que  afetam  o  desenvolvimento?	
Inicialmente  estudaram-­‐‑se  mutações  naturais  	
Mutações   dominantes:   Mais   fáceis   de   se   identificar,   desde   que   não   sejam  
incompatíveis  com  a  vida  nos  estágios  iniciais  do  desenvolvimento	
Mutações  recessivas:  São  necessários  cruzamentos  cuidadosos  para  a  obtenção  de  
homozigotos	
Como  identificar  genes  que  afetam  o  desenvolvimento?	
Conceitos  Importantes:	
-­‐‑São  5  processos  que  muitas  vezes  se  sobrepõe  e  se  complementam  	
1)  Clivagem:  Divisão  do  ovo  fecundado  em  uma  grande  quantidade  de  células  sem  
ocorrer  o  crescimento  celular	
Conceitos  Importantes:	
2)  Formação  de  Padrão:  Diferentes  estratégias,  em  diferentes  organismos,  que  levam  
ao  desenvolvimento  de  uma  estrutura	
Estabelecimento  do  plano  corporal	
Eixo  antero-­‐‑posterior	
Eixo  dorso-­‐‑ventral	
Formação  dos  folhetos  germinativos	
Conceitos  Importantes:	
3)  Morfogênese:  Mudança  na  forma  tridimensional  do  embrião	
Conceitos  Importantes:	
4)  Diferenciação  Celular:  Em  humanos  o  ovo  fecundado  origina  pelo  menos  250  tipos  
celulares  distinguíveis	
Conceitos  Importantes:	
5)  Crescimento:  Multiplicação  celular,  produção  de  matriz  extracelular.	
No  desenvolvimento  o  padrão  é  estabelecido  muito  cedo,  nos  estágios  iniciais	
Genes  controlam  o  comportamento  Celular	
Muito  do  que  uma  célula  é  capaz  de  fazer  depende  das  
proteínas  que  ela  possui	
-­‐‑  Proteínas  contráteis	
-­‐‑  Proteínas  transportadoras	
Muitos  
pontos  de  
Regulação	
-­‐‑  Processamento  pós  traducional	
-­‐‑  Splicing  alternativo	
-­‐‑  Micro  RNAs	
Genes  envolvidos  exclusivamente  no  desenvolvimento	
Drosophila  –  60	
C.  elegans  -­‐‑  50	
Ao  menos  1722  genes  estão  envolvidos  no  desenvolvimento  de  C.  elegans	
Determinação  x  Especificação	
Indução	
Sinais  provenientes  de  um  grupo  de  células  pode  influenciar  um  grupo  de  
células  adjacentes	
Existem  3  modos  principais  
como  um  sinal  pode  passar  
de  célula  a  célula	
Indução	
Indução  Permissiva:  A  célula  responde  apenas  quando  um  determinado  nível  de  
	
 	
 	
 	
 	
    sinal  é  alcançado	
Indução  Instrutiva:  A  célula  responde  de  forma  diferenciada  a  diferentes  
	
 	
 	
 	
 	
níveis  de  sinal	
Células  Competentes:  Células  capazes  de  responder  a  um  estímulo	
Morfógenos	
Inibição  Lateral	
Biologia  do  Desenvolvimento	
Gametogênese	
Prof.  Pedro  Vale  de  Azevedo  Brito	
Meiose	
Importância...	
Resumo	
!
"#$%! &#'%&(%)! *+,! *)%! &(%+! -%.*)*&%,! /+&#! ,/00%)%+&! "%11-2! 3%+"%4! &(%! 0/)-&! $%/#&/"! ,/5/-/#+!
-%.*)*&%-!(#$#1#'#6-!"()#$#-#$%-!/+&#!&7#!,*6'(&%)!"%11-!-6"(!&(*&!%*"(!"%11!(*-!#+18!#+%!"#.8!
#0! %*"(! "()#$#-#$%2! 96&! %*"(! #0! &(%! "()#$#-#$%-! (*-! *1)%*,8! )%.1/"*&%,! :/2%24! %*"(! (*-! &7#!
"()#$*&/,-;2! <(%! -%"#+,! $%/#&/"! ,/5/-/#+! &(%+! -%.*)*&%-! &(%! &7#! -/-&%)! "()#$*&/,-! 0)#$! %*"(!
#&(%)2!=#+-%>6%+&184! %*"(!#0! &(%! 0#6)!"%11-!.)#,6"%,!?8!$%/#-/-!(*-!*! -/+'1%! :(*.1#/,;! "#.8!#0!
%*"(!"()#$#-#$%2!
<(%! 0/)-&! $%/#&/"! ,/5/-/#+! ?%'/+-! 7/&(! *! 1#+'! .)#.(*-%4! 7(/"(! /-! -6?,/5/,%,! /+&#! 0/5%!
-&*'%-2! @6)/+'! &(%! leptotene! :A)%%B4! C&(/+! &()%*,C;! -&*'%4! &(%! "()#$*&/+! #0! &(%! "()#$*&/,-! /-!
-&)%&"(%,! #6&! 5%)8! &(/+184! *+,! /&! /-! +#&! .#--/?1%! &#! /,%+&/08! /+,/5/,6*1! "()#$#-#$%-2! @DE!
)%.1/"*&/#+! (*-! *1)%*,8! #""6))%,4! (#7%5%)4! *+,! %*"(! "()#$#-#$%! "#+-/-&-! #0! &7#! .*)*11%1!
"()#$*&/,-2!E&!&(%!zygotene!:A)%%B4!C8#B%,!&()%*,-C;!-&*'%4!(#$#1#'#6-!"()#$#-#$%-!.*/)!-/,%!
?8!-/,%2!<(/-!.*/)/+'!/-!"*11%,!synapsis4!*+,!/&!/-!"(*)*"&%)/-&/"!#0!$%/#-/-2!F6"(!.*/)/+'!,#%-!+#&!
#""6)!,6)/+'!$/&#&/"!,/5/-/#+-2!E1&(#6'(! &(%!$%"(*+/-$!7(%)%?8!%*"(!"()#$#-#$%!)%"#'+/G%-!
/&-!(#$#1#'6%!/-!+#&!B+#7+4!-8+*.-/-!-%%$-!&#!)%>6/)%!&(%!.)%-%+"%!#0!&(%!+6"1%*)!$%$?)*+%!*+,!
&(%! 0#)$*&/#+! #0! *! .)#&%/+*"%#6-! )/??#+! "*11%,! &(%! synaptonemal complex2! <(/-! "#$.1%H! /-! *!
1*,,%)1/B%! -&)6"&6)%!7/&(!*!"%+&)*1!%1%$%+&!*+,! &7#! 1*&%)*1!?*)-! :5#+!I%&&-&%/+!JKLMN!F"($%B%1!
*+,! @*+%(#1&! JKKO;2! <(%! "()#$*&/+! ?%"#$%-! *--#"/*&%,! 7/&(! &(%! &7#! 1*&%)*1! ?*)-4! *+,! &(%!
"()#$#-#$%-!*)%! &(6-! P#/+%,! &#'%&(%)! :Q/'6)%!JK2JR;2!SH*$/+*&/#+-!#0!$%/#&/"!"%11!+6"1%/!7/&(!
&(%!%1%"&)#+!$/")#-"#.%!:T#-%-!JKULN!T#%+-!JKUK;!-6''%-&!&(*&!.*/)%,!"()#$#-#$%-!*)%!?#6+,!
&#! &(%! +6"1%*)! $%$?)*+%4! *+,! =#$/+'-! :JKUL;! (*-! -6''%-&%,! &(*&! &(%! +6"1%*)! %+5%1#.%! (%1.-!
?)/+'!&#'%&(%)! &(%!(#$#1#'#6-!"()#$#-#$%-2!<(%!"#+0/'6)*&/#+!0#)$%,!?8!&(%!0#6)!"()#$*&/,-!
*+,!&(%!-8+*.&#+%$*1!"#$.1%H!/-!)%0%))%,!&#!*-!*!tetrad!#)!*!bivalent2!!
!
@6)/+'!&(%!+%H&!-&*'%!#0!$%/#&/"!.)#.(*-%4!
&(%! "()#$*&/,-! &(/"B%+! *+,! -(#)&%+2! <(/-! -&*'%! (*-!
&(%)%0#)%! ?%%+! "*11%,! &(%! pachytene! :A)%%B4! C&(/"B!
&()%*,C;! -&*'%2! V+,/5/,6*1! "()#$*&/,-! "*+! +#7! ?%!
,/-&/+'6/-(%,! 6+,%)! &(%! 1/'(&! $/")#-"#.%4! *+,! ")#--/+'W#5%)!
$*8!#""6)2!=)#--/+'W#5%)!)%.)%-%+&-!%H"(*+'%-!#0!'%+%&/"!$*&%)/*1!
7(%)%?8!'%+%-! 0)#$!#+%! "()#$*&/,! *)%! %H"(*+'%,!7/&(! (#$#1#'#6-! '%+%-! 0)#$!
*+#&(%)!"()#$*&/,2!=)#--/+'W#5%)!$*8!"#+&/+6%!/+&#!&(%!+%H&!-&*'%4!&(%!diplotene!:A)%%B4!C,#6?1%!
&()%*,-C;! -&*'%2! 3%)%4! &(%! -8+*.&#+%$*1! "#$.1%H! ?)%*B-! ,#7+4! *+,! &(%! &7#! (#$#1#'#6-!
"()#$#-#$%-!-&*)&! &#!-%.*)*&%2!X-6*1184!(#7%5%)4! &(%8! )%$*/+!*&&*"(%,!*&!5*)/#6-!.1*"%-!"*11%,!
chiasmata4! 7(/"(! *)%! &(#6'(&! &#! )%.)%-%+&! )%'/#+-! 7(%)%! ")#--/+'W#5%)! /-! #""6))/+'! :Q/'6)%!
JK2JM;2!<(%!,/.1#&%+%!-&*'%!/-!"(*)*"&%)/G%,!?8!*!(/'(!1%5%1!#0!'%+%!&)*+-")/.&/#+2!V+!-#$%!-.%"/%-4!
&(%! "()#$#-#$%-! #0! ?#&(! $*1%! *+,! 0%$*1%! '%)$! "%11-! &*B%! #+! &(%! C1*$.?)6-(C! *..%*)*+"%!
"(*)*"&%)/-&/"!#0!"()#$#-#$%-!&(*&!*)%!*"&/5%18!$*B/+'!YDE!:-%%!?%1#7;2!@6)/+'!&(%!+%H&!-&*'%4!
diakinesis! :A)%%B4! C$#5/+'! *.*)&C;4! &(%! "%+&)#$%)%-! $#5%! *7*8! 0)#$! %*"(! #&(%)4! *+,! &(%!
!
"#$%! &#'%&(%)! *+,! *)%! &(%+! -%.*)*&%,! /+&#! ,/00%)%+&! "%11-2! 3%+"%4! &(%! 0/)-&! $%/#&/"! ,/5/-/#+!
-%.*)*&%-!(#$#1#'#6-!"()#$#-#$%-!/+&#!&7#!,*6'(&%)!"%11-!-6"(!&(*&!%*"(!"%11!(*-!#+18!#+%!"#.8!
#0! %*"(! "()#$#-#$%2! 96&! %*"(! #0! &(%! "()#$#-#$%-! (*-! *1)%*,8! )%.1/"*&%,! :/2%24! %*"(! (*-! &7#!
"()#$*&/,-;2! <(%! -%"#+,! $%/#&/"! ,/5/-/#+! &(%+! -%.*)*&%-! &(%! &7#! -/-&%)! "()#$*&/,-! 0)#$! %*"(!
#&(%)2!=#+-%>6%+&184! %*"(!#0! &(%! 0#6)!"%11-!.)#,6"%,!?8!$%/#-/-!(*-!*! -/+'1%! :(*.1#/,;! "#.8!#0!
%*"(!"()#$#-#$%2!
<(%! 0/)-&! $%/#&/"! ,/5/-/#+! ?%'/+-! 7/&(! *! 1#+'! .)#.(*-%4! 7(/"(! /-! -6?,/5/,%,! /+&#! 0/5%!
-&*'%-2! @6)/+'! &(%! leptotene! :A)%%B4! C&(/+! &()%*,C;! -&*'%4! &(%! "()#$*&/+! #0! &(%! "()#$*&/,-! /-!
-&)%&"(%,! #6&! 5%)8! &(/+184! *+,! /&! /-! +#&! .#--/?1%! &#! /,%+&/08! /+,/5/,6*1! "()#$#-#$%-2! @DE!
)%.1/"*&/#+! (*-! *1)%*,8! #""6))%,4! (#7%5%)4! *+,! %*"(! "()#$#-#$%! "#+-/-&-! #0! &7#! .*)*11%1!
"()#$*&/,-2!E&!&(%!zygotene!:A)%%B4!C8#B%,!&()%*,-C;!-&*'%4!(#$#1#'#6-!"()#$#-#$%-!.*/)!-/,%!
?8!-/,%2!<(/-!.*/)/+'!/-!"*11%,!synapsis4!*+,!/&!/-!"(*)*"&%)/-&/"!#0!$%/#-/-2!F6"(!.*/)/+'!,#%-!+#&!
#""6)!,6)/+'!$/&#&/"!,/5/-/#+-2!E1&(#6'(! &(%!$%"(*+/-$!7(%)%?8!%*"(!"()#$#-#$%!)%"#'+/G%-!
/&-!(#$#1#'6%!/-!+#&!B+#7+4!-8+*.-/-!-%%$-!&#!)%>6/)%!&(%!.)%-%+"%!#0!&(%!+6"1%*)!$%$?)*+%!*+,!
&(%! 0#)$*&/#+! #0! *! .)#&%/+*"%#6-! )/??#+! "*11%,! &(%! synaptonemal complex2! <(/-! "#$.1%H! /-! *!
1*,,%)1/B%! -&)6"&6)%!7/&(!*!"%+&)*1!%1%$%+&!*+,! &7#! 1*&%)*1!?*)-! :5#+!I%&&-&%/+!JKLMN!F"($%B%1!
*+,! @*+%(#1&! JKKO;2! <(%! "()#$*&/+! ?%"#$%-! *--#"/*&%,! 7/&(! &(%! &7#! 1*&%)*1! ?*)-4! *+,! &(%!
"()#$#-#$%-!*)%! &(6-! P#/+%,! &#'%&(%)! :Q/'6)%!JK2JR;2!SH*$/+*&/#+-!#0!$%/#&/"!"%11!+6"1%/!7/&(!
&(%!%1%"&)#+!$/")#-"#.%!:T#-%-!JKULN!T#%+-!JKUK;!-6''%-&!&(*&!.*/)%,!"()#$#-#$%-!*)%!?#6+,!
&#! &(%! +6"1%*)! $%$?)*+%4! *+,! =#$/+'-! :JKUL;! (*-! -6''%-&%,! &(*&! &(%! +6"1%*)! %+5%1#.%! (%1.-!
?)/+'!&#'%&(%)! &(%!(#$#1#'#6-!"()#$#-#$%-2!<(%!"#+0/'6)*&/#+!0#)$%,!?8!&(%!0#6)!"()#$*&/,-!
*+,!&(%!-8+*.&#+%$*1!"#$.1%H!/-!)%0%))%,!&#!*-!*!tetrad!#)!*!bivalent2!!
!
@6)/+'!&(%!+%H&!-&*'%!#0!$%/#&/"!.)#.(*-%4!
&(%! "()#$*&/,-! &(/"B%+! *+,! -(#)&%+2! <(/-! -&*'%! (*-!
&(%)%0#)%! ?%%+! "*11%,! &(%! pachytene! :A)%%B4! C&(/"B!
&()%*,C;! -&*'%2! V+,/5/,6*1! "()#$*&/,-! "*+! +#7! ?%!
,/-&/+'6/-(%,! 6+,%)! &(%! 1/'(&! $/")#-"#.%4! *+,! ")#--/+'W#5%)!
$*8!#""6)2!=)#--/+'W#5%)!)%.)%-%+&-!%H"(*+'%-!#0!'%+%&/"!$*&%)/*1!
7(%)%?8!'%+%-! 0)#$!#+%! "()#$*&/,! *)%! %H"(*+'%,!7/&(! (#$#1#'#6-! '%+%-! 0)#$!
*+#&(%)!"()#$*&/,2!=)#--/+'W#5%)!$*8!"#+&/+6%!/+&#!&(%!+%H&!-&*'%4!&(%!diplotene!:A)%%B4!C,#6?1%!
&()%*,-C;! -&*'%2! 3%)%4! &(%! -8+*.&#+%$*1! "#$.1%H! ?)%*B-! ,#7+4! *+,! &(%! &7#! (#$#1#'#6-!
"()#$#-#$%-!-&*)&! &#!-%.*)*&%2!X-6*1184!(#7%5%)4! &(%8! )%$*/+!*&&*"(%,!*&!5*)/#6-!.1*"%-!"*11%,!
chiasmata4! 7(/"(! *)%! &(#6'(&! &#! )%.)%-%+&! )%'/#+-! 7(%)%! ")#--/+'W#5%)! /-! #""6))/+'! :Q/'6)%!
JK2JM;2!<(%!,/.1#&%+%!-&*'%!/-!"(*)*"&%)/G%,!?8!*!(/'(!1%5%1!#0!'%+%!&)*+-")/.&/#+2!V+!-#$%!-.%"/%-4!
&(%! "()#$#-#$%-! #0! ?#&(! $*1%! *+,! 0%$*1%! '%)$! "%11-! &*B%! #+! &(%! C1*$.?)6-(C! *..%*)*+"%!
"(*)*"&%)/-&/"!#0!"()#$#-#$%-!&(*&!*)%!*"&/5%18!$*B/+'!YDE!:-%%!?%1#7;2!@6)/+'!&(%!+%H&!-&*'%4!
diakinesis! :A)%%B4! C$#5/+'! *.*)&C;4! &(%! "%+&)#$%)%-! $#5%! *7*8! 0)#$! %*"(! #&(%)4! *+,! &(%!
Complexo  Sinaptonêmico	
Meiose	
Presença  de  Coesina  na  Meiose	
Quiasma	
Meiose	
Modificações	
Espécies  partenogenéticas  –  Apenas  fêmeas	
-­‐‑  Fusão  do  corpúsculo  polar  com  o  ovo;	
-­‐‑  Duplicação  do  DNA  antes  da  meiose;	
-­‐‑  Duas  mitoses  no  lugar  de  uma  meiose	
Machos  haplóides  -­‐‑  Hymenoptera	
Primeira  divisão  meiótica  sem  separação  de  cromossomos	
Gametogênese	
A  gametogênese  é  mais  do  que  simplesmente  a  realização  de  uma  meiose	
-­‐‑  Diferenciação  entre  espermatozoide  e  ovo;	
-­‐‑  Estoque  de  nutrientes;	
-­‐‑  Desenvolvimento  de  estruturas  especializadas	
Espermatozoides	
Diferentes  configurações  de  espermatozoides	
Roedor	
Miroculis  sp.	
Drosophila	
Espermatozoides	
Plano  Básico  de  um  Espermatozoide	
Espermatogênese	
Em  humanos  a  espermatogênese  dura  65  dias	
Em  ratos  dura  34,5  dias	
!
!
"#$!%$&'(!)*!+#,-#!(.$/%!&/$!./0.$11$2!3&/*!&--0/2,'4!50!#0+!5#$!(.$-,$(!#&(!&2&.5$2!
50! $'3,/0'%$'5&1! -0'2,5,0'(6! 7'! (0%$! (.$-,$(! 8(9-#! &(! 5#$! .&/&(,5,-! /09'2+0/%! Ascaris:;! 5#$!
(.$/%!5/&3$1!)*!5#$!&%0$)0,2!%05,0'!0<!1&%$11,.02,&1!$=5$'(,0'(!0<!5#$!-$11!%$%)/&'$6!7'!%0(5!
(.$-,$(;!#0+$3$/;!$&-#!(.$/%!,(!&)1$!50!5/&3$1!10'4!2,(5&'-$(!)*!+#,..,'4!,5(!flagellum.!>1&4$11&!
&/$! -0%.1$=! (5/9-59/$(6! "#$!%&?0/!%050/!
.0/5,0'! 0<! 5#$! <1&4$119%! ,(! -&11$2! 5#$!axoneme6! 75! ,(!
<0/%$2!)*!%,-/059)91$(!$%&'&5,'4!</0%!5#$!-$'5/,01$!&5! 5#$!)&($!0<!5#$!(.$/%!'9-1$9(!8>,49/$(!
@6A!&'2!@6B:6!"#$!-0/$!0<!5#$!&=0'$%$!-0'(,(5(!0<!5+0!-$'5/&1!%,-/059)91$(!(9//09'2$2!)*!&!/0+!
0<!','$!209)1$5!%,-/059)91$(6!C-59&11*;!0'1*!0'$!%,-/059)91$!0<!$&-#!209)1$5!,(!-0%.1$5$;!#&3,'4!
DB!./050<,1&%$'5(E!5#$!05#$/!,(!FG(#&.$2!&'2!#&(!0'1*!DD!./050<,1&%$'5(!8>,49/$!@6BH:6!C!5#/$$G
2,%$'(,0'&1!%02$1!0<!&!-0%.1$5$!%,-/059)91$!,(!(#0+'!,'!>,49/$!@6BF6!I$/$!+$!-&'!($$!5#$!DB!
,'5$/-0''$-5$2!./050<,1&%$'5(;!+#,-#!&/$!%&2$!$=-19(,3$1*!0<!5#$!2,%$/,-!./05$,'!59)91,'6!!
C15#094#!59)91,'!,(!5#$!)&(,(!<0/!5#$!(5/9-59/$!0<!5#$!<1&4$119%;!05#$/!./05$,'(!&/$!&1(0!-/,5,-&1!<0/!
<1&4$11&/! <9'-5,0'6! "#$! <0/-$! <0/! (.$/%! ./0.91(,0'! ,(! ./03,2$2! )*! dynein;! &! ./05$,'! 5#&5! ,(!
&55&-#$2!50!5#$!%,-/059)91$(!8>,49/$!@6BH:6!J*'$,'!#*2/01*K$(!%01$-91$(!0<!C"L!&'2!-&'!-0'3$/5!
5#$!/$1$&($2!-#$%,-&1!$'$/4*!,'50!5#$!%$-#&',-&1!$'$/4*!5#&5!./0.$1(!5#$!(.$/%6! ! ! !
"#,(!$'$/4*!&110+(!5#$!&-5,3$!(1,2,'4!0<!5#$!095$/!209)1$5!%,-/059)91$(;!-&9(,'4!5#$!<1&4$119%!50!
)$'2! 8M4&+&! $5! &16! DN@@E! O#,'*0?,! $5! &16! DNNP:6! "#$! ,%.0/5&'-$! 0<! 2*'$,'! -&'! )$! ($$'! ,'!
,'2,3,29&1(!+,5#!5#$!4$'$5,-!(*'2/0%$!-&11$2!5#$!Q&/5&4$'$/!5/,&26!!!"#$($!,'2,3,29&1(!1&-R!2*'$,'!
0'!&11!5#$,/!-,1,&5$2!&'2!<1&4$11&5$2!-$11(;!/$'2$/,'4!5#$($!(5/9-59/$(!,%%05,1$6!
Espermiogênese	
Ovogênese	
A  ovogênese  pode  variar  muito  de  espécie  para  espécie	
	
Tipos  de  Ovos	
	
Estratégias  Reprodutivas	
...	
Transcrição  em  Oócitos  de  anfíbios	
Cromossomos  Plumosos	
Diplóteno	
Oogênese  Meroística  em  Drosophila	
Oogênese  em  
Humanos	
Oogênese  em  
Humanos	
Taxa  de  Aneuploidia