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Processo Civil IV - Execução - Aula dia 20/08/2012 
Professora Maria Carolina - e-mail : mariacarolinaprof@gmail.com
EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE PAGAR BASEADA EM TITULO EXECUTIVO JUDICIAL – ART 475-J CPC
→ Cumprimento de sentença, como regra geral é uma mera fase do processo de conhecimento.
Requerimento do credor 	→ 	Determinação e expedição do mandado de penhora ( on line) e avaliação ( oficial de justiça avaliador) 		→ 
realização da penhora e avaliação → intimação do advogado do executado ( art 475-J CPC) → apresentação de impugnação → fim da execução ou
Início da etapa expropriatória.
1) Título Executivo → 	Judicial → art 475-N CPC
			Extrajudicial → art 585 CPC
2) Natureza Obrigação 		→ Pagar
				→ Fazer
				→ Não fazer
				→ Entregar coisa
3) Envolvidos 			→ particular
				→ Fazenda Pública
Apesar de não ser execução automática, o juiz tem que fixar o valor dos honorários advocatícios sobre a execução, independentemente dos honorários advocatícios cobrados do autor.
Penhora → medida processual de caráter coercitivo para reservar o bem para pagamento da dívida.
Antigamente era o devedor quem indicava os bens a penhora, agora após a reforma caberá ao credor estipular os bens que serão penhorados.
A impugnação por ser um incidente processual, tem um motivo justo para não discutir a matéria, já que a impugnação de execução é na fase do processo de conhecimento, então rudo que foi discutido sobre a matéria já foi verificado antes da sentença. Art 475-L CPC
Art. 475-L. A impugnação somente poderá versar sobre: 
I – falta ou nulidade da citação, se o processo correu à revelia;
II – inexigibilidade do título;
III – penhora incorreta ou avaliação errônea;
IV – ilegitimidade das partes;
V – excesso de execução;
VI – qualquer causa impeditiva, modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que superveniente à sentença.
§ 1º Para efeito do disposto no inciso II do caput deste artigo, considera-se também inexigível o título judicial fundado em lei ou ato normativo declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou ato normativo tidas pelo Supremo Tribunal Federal como incompatíveis com a Constituição Federal.
§ 2º Quando o executado alegar que o exeqüente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante da sentença, cumprir-lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto, sob pena de rejeição liminar dessa impugnação.
 
O executado remiu a execução → quer dizer que o executado pagou a sentença.
FASE EXPROPRIATÓRIA 	→ Adjudicação ( art 685-A CPC)
				→ Alienação por iniciativa privada ( art 685 C CPC)
				→ Alienação por hasta pública ( leilão ou praça) ( art 686 CPC)
Adjudicação ( art 685-A CPC)
Ocorre quando o credor ficar com o bem. Atendendo ao princípio do Menor Prejuízo do Executado, a lei permite que um ascendente, descente ou cônjuge, pode pagar a dívida do devedor ao credor e fica com o bem na família que era do devedor. 
Na nomeação à autoria prevista nos arts. 62 a 69 do CPC, o nomeado não está obrigado a aceitar a nomeação. Todavia, se a aceitar (expressa ou tacitamente), o processo passará a correr contra o terceiro nomeado e o primitivo demandado será excluído da relação processual. Essa exclusão é o que a doutrina chama de extromissão da parte . Art. 62 CPC - Aquele que detiver a coisa em nome alheio, sendo-lhe demandada em nome próprio, deverá nomear à autoria o proprietário ou o possuidor.
Alienação por Iniciativa Particular ( Art 685-C CPC)
Só se justifica se a alienação for de grande valor ou se o devedor tiver muito dinheiro, porque tudo (despesas, custas,etc.) vai correr a cargo do credor.
Alienação por hasta pública ( art 686 CPC)
Pode ser feita de 2 formas: por leilão ( para bem móvel) e praça ( para bem imóvel), esta última deverá ocorrer no átrio do fórum.
O termo leilão é empregado juridicamente para bens imóveis é a forma como a praça é realizada.
O termo praça é empregado juridicamente para bens imóveis.
Art 649 CPC → bens absolutamente impenhoráveis, por conta do carater alimentar.
Art. 649 - São absolutamente impenhoráveis:
I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução;
II - os móveis, pertences e utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida; 
III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor; 
IV - os vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de aposentadoria, pensões, pecúlios e montepios; as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, observado o disposto no § 3º deste artigo;
V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício de qualquer profissão;
VI - o seguro de vida;
VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas;
VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família;
IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social; 
X - até o limite de 40 (quarenta) salários mínimos, a quantia depositada em caderneta de poupança. 
XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos, nos termos da lei, por partido político. 
§ 1º A impenhorabilidade não é oponível à cobrança do crédito concedido para a aquisição do próprio bem.
§ 2º O disposto no inciso IV do caput deste artigo não se aplica no caso de penhora para pagamento de prestação alimentícia.