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CCJ0001-03-Resumo de Aula-Fundamentos das Ciências Sociais (08-03-2012)

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	Plano de Aula: 3 - Cultura e Sociedade
FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
Título
3 - Cultura e Sociedade.
Número de Aulas por Semana
1
Número de Semana de Aula
3
Tema
A análise antropológica da cultura.
Objetivos
Explicar o conceito de cultura como objeto de estudo privilegiado da análise antropológica. Analisar a cultura como elemento condicionador da visão de mundo. Descrever as práticas antropológicas utilizadas para categorizar comportamentos culturais. Demonstrar a importância do principio de relativismo cultural, em contraposição ao etnocentrismo.
Estrutura do Conteúdo
1- O conceito de cultura O conceito de cultura é uma preocupação intensa atualmente em diversas áreas do pensamento humano, no entanto a Antropologia é a área por excelência de debate sobre esta questão. O primeiro antropólogo a sistematizar o conceito de cultura foi Edward Tylor que, em Primitive Culture, formulou a seguinte definição: “cultura é todo complexo que inclui conhecimento, crença, arte, moral, lei, costume e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem na condição de membro da sociedade.”. Desde sempre os homens se preocuparam em entender por que outros homens possuíam hábitos alimentares, formas de se vestir, de formarem famílias, de acessarem o sagrado de maneiras diferentes das suas. A essa multiplicidade de formas de vida dá-se o nome de diversidade cultural. Contudo, durante foi a partir da descoberta do “Novo Mundo”, nos séculos XV e XVI, que os europeus se depararam com modos de vida completamente distintos dos seus, e passaram a elaborar mais intensamente interpretações sobre esses povos e seus costumes. É fundamental lembrarmos que o impacto e a estranheza se deram dos dois lados. Os grupos não europeus se espantavam com o ser diferente que chegava até eles desembarcando em suas praias e tomando posse de seu território. Existem relatos de povos que após a morte de um europeu em combate, colocavam seu corpo dentro de um rio e esperavam sua decomposição para ver se eram pessoas como eles. A diferença é que não temos contato com esses relatos dos povos não europeus para conhecermos a visão que eles tinham dos brancos. 2- O olhar eurocêntrico sobre a cultura Mas de onde surge a preocupação com o tema da cultura? Vamos posicionar nosso olhar. Toda construção científica nasce na Europa. A reflexão teórico-científica sobre a humanidade se iniciou neste ambiente e nesta perspectiva. Logo, a noção de ser humano de referência para todas as Ciências Humanas e Sociais é a do homem europeu e da sociedade européia. No entanto, a partir dos esforços de conquista de outros continentes, os europeus “encontraram-se” com “seres” diferentes o suficiente para causarem estranhamento, mas “parecidos” o suficiente para produzirem o seguinte incômodo: serão estes seres “humanos”? A relação com agrupamentos humanos de localidades até então desconhecidas como as que hoje denominamos África, América, Austrália, fizeram com que os europeus se questionassem sobre as características peculiares ao humano e as razões de tanta diferença entre os componentes de uma mesma espécie. O movimento pré-científico, que domina o campo da diversidade cultural até o século XVIII, é aquele que oscilava entre conceber o “diferente” ora como humano ora como não humano, provido ou desprovido de alma, bom ou mal selvagem, etc. Na ótica do “mal selvagem”, estes “humanos” eram vistos como perigosos, mais próximos aos animais, brutos, imbuídos de uma sexualidade descontrolada, primitivos, com uma inteligência restrita, iludidos pela magia, enfim, seres limitados que precisavam ser “civilizados” pela cultura européia. Assim entramos no século XIX. Os antropólogos estudam culturas “exóticas” buscando descrever seus hábitos, costumes e sua forma de ver o mundo (cosmovisão). No entanto, eles não iam ao campo; não eram os antropólogos que experimentavam diretamente o dia a dia dos grupos “selvagens”. Eram enviados viajantes, pessoas comuns que eram deslocados para essas “tribos” e ali ficavam por um certo tempo, registrando tudo que viam e ouviam, a fim de entregar este material aos antropólogos que aí sim analisavam estes relatos, desenvolvendo suas teorias sobre as diferentes culturas. Esta é a denominada “antropologia de gabinete”. 3- A prática etnográfica Na segunda metade do século XIX esta “metodologia” é questionada, afinal, como falar sobre uma cultura que nunca se viu? Como descrever eventos que nunca se vivenciou? Assim cunha-se a prática etnográfica que é a metodologia característica da antropologia até os dias de hoje: o próprio antropólogo vai ao campo, entra no grupo, vivencia esta cultura diferente, deixa-se fazer parte deste dia a dia, registra esta vivência, retorna para sua própria cultura e finaliza seu trabalho de escrita que é o registro final desta experiência. Segundo François Laplantine, em Aprender Antropologia, a prática etnográfica consiste em “impregnar-se dos temas de uma sociedade, de seus ideais, de suas angústias. O etnógrafo é aquele que deve ser capaz de viver nele mesmo a tendência principal da cultura que estuda”. No entanto, não é nada fácil vivenciar uma outra cultura diferente da nossa. Por quê? Não sentimos nossa cultura como uma construção específica de hábitos e costumes: pensamos que nossos hábitos e nossa forma de ver o mundo devem ser os mesmos para todos! Naturalizamos nossos costumes e achamos o do outro “diferente”. Diferente de quê? Qual é o padrão “normal” segundo o qual analisamos o “diferente”? Geralmente estabelecemos a nossa cultura como o padrão, a norma. Assim, tudo que é diferente é concebido como estranho, e mesmo errado. Tal postura é o que denominamos etnocentrismo. 4- Etnocentrismo Segundo Everardo Rocha, em O que é Etnocentrismo, trata-se da “visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência. No plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade, etc. “. Esse autor nos alerta, ao analisar o etnocentrismo, para a questão do choque cultural. Como ele afirma, “de um lado conhecemos o "nosso" grupo, que come igual, veste igual, gosta de coisas parecidas, conhece problemas do mesmo tipo, acredita nos mesmos deuses, casa igual, mora no mesmo estilo, distribui o poder da mesma forma, empresta à vida significados em comum e procede, por muitas maneiras, semelhantemente. Aí então de repente, nos deparamos com um "outro", o grupo do "diferente" que, às vezes, nem sequer faz coisas como as nossas ou quando as faz é de forma tal que não reconhecemos como possíveis. E, mais grave ainda, este “outro" também sobrevive à sua maneira, gosta dela, também está no mundo e, ainda quediferente, também existe.”. Roberto da Matta, no texto “Você tem cultura?” demonstra que “essa é a experiência antropológica, buscar compreender a lógica da vida do outro. Antes de cogitar se “aceitamos” ou não esta outra forma de ver o mundo, a antropologia nos convida a compreendê-la, e verificar que ao seu jeito uma outra vida é vivida, segundo outros modelos de pensamento e de costumes. O fato de que o homem vê o mundo através de sua cultura tem como conseqüência a propensão em considerar o seu modo de vida como o mais correto e o mais natural”. O conceito de cultura, ou, a cultura como conceito, então, permite uma perspectiva mais consciente de nós mesmos. Precisamente diz que não há homens sem cultura e permite comparar culturas e configurações culturais como entidades iguais, deixando de estabelecer hierarquias em que inevitavelmente existiriam sociedades superiores e inferiores. Por isso, como nos ensina Roberto da Matta, no supracitado texto, deve-se analisar as práticas culturais no contexto em que são praticadas, permitindo-se, assim, “traduzir melhor a diferença entre nós e os outros e, assim fazendo, resgatar a nossa humanidade no outro e a do outro em nós mesmos”. 5- Relativismo cultural É a postura, privilegiada pela Antropologia contemporânea, de buscar compreender a lógica da vida do outro. Ainda segundo Roberto da Matta, “antes de cogitar se “aceitamos” ou não esta outra forma de ver o mundo, a antropologia nos convida a compreendê-la, e verificar que ao seu jeito outra vida é vivida, segundo outros modelos de pensamento e de costumes (...) pois cada sociedade humana conhecida é um espelho onde nossa própria existência se reflete”. A postura relativista pode ser sintetizada nas palavras de uma das mais notáveis antropólogas conhecidas, a americana Margaret Mead, que no prefácio de Sexo e Temperamento afirmou: “toda diferença é preciosa e precisa ser tratada com muito carinho”.
Aplicação Prática Teórica
Questão discursiva: Leia o texto abaixo e responda as perguntas apresentadas: Sobre meninos e meninas “Nos intervalos das aulas, durante o recreio, ou durante as aulas de Educação Física ou de iniciação desportiva, evidencia-se, igualmente, um modelo diferenciador de condutas: em geral, os meninos dispõem de toda a quadra esportiva só para eles. Ali podem correr, lutar, competir, em suma, preparar-se para a vida adulta; quanto a meninas, para elas basta um pequeno espaço, de preferência à sombra, onde são estimuladas a conversar, brincar de corda ou, no máximo, pular corda ou executar passos de dança rítmica” (TOSCANO, Moema. Igualdade na escola: preconceitos sexuais na educação. Rio de Janeiro: CEDIM, 1995. p. 33). 1 - Os meninos têm uma tendência natural para lutar? As meninas têm uma tendência natural para serem dançarinas? Justifique sua resposta. 2- “Socialização significa o processo pelo qual um indivíduo se torna um membro ativo da sociedade em que nasceu, isto é, comporta-se de acordo com determinados atributos pré-concebidos”. Seria, portanto, errado afirmar que a cultura estabelece os padrões dentro dos quais as aptidões e a personalidade de meninos e meninas se desenvolverão. Justifique sua resposta. Questão de múltipla escolha: Considere as afirmativas a seguir: I- O comportamento individual está subordinado a determinados códigos culturais que programam coletivamente a maneira de pensar, de sentir e de agir. II- Tudo o que for expressivo no corpo cumpre funções unicamente orgânicas e está fora da abordagem antropológica. III- O corpo é determinado exclusivamente por sua atividade fisiológica, sofrendo pouca interferência de práticas culturais. IV- É inegável que existem motivações orgânicas que conduzem os seres humanos, mas a cada uma dessas motivações biológicas a cultura modela e atribui um significado especial. Marque a letra a seguir que corresponda às afirmativas anteriores que podem ser consideradas corretas do ponto de vista antropológico: A) I e II B) I e III C) II e IV D) I e IV E) I, II e IV.
==XXX==
Resumo de Aula (Waldeck Lemos)
	
	3ª AULA – A Emergência do Pensamento Social em Bases Científicas
	ANÁLISE
	TEXTO: A Emergência do Pensamento Social em Bases Científicas (Capítulo IV) – Cristina Costa.
	A Emergência do Pensamento Social em Bases Científicas (Capítulo IV) – Cristina Costa
Tópicos:
Introdução.
O darwinismo social.
Uma visão crítica do darwinismo social – ontem e hoje.
Duas formas de avaliar as mudanças sociais.
Organicismo.
Evolucionismo e história da humanidade.
Da filosofia social à sociologia.
	O Texto se refere a Conceitos Científicos.
1-Teoria da Evolução (Charles Darwin) => Defende a Adaptação.
Australopithecus => Homo Erectus => Homo Habilis => Homo Sapiens.
2-Darwinismo Social => Raças. O Darwinismo Social deturpa a idéia de Darwin e cria o Conceito de Raças:
Branco > Asiático (Amarelo) > Indígena (Vermelho) > Negros > Mestiços (Degenerados).
Craniometria e Eugenia (Eugenismo).
O Eugenismo leva ao Determinismo Biológico.
	VER-001
	Teoria da Evolução.
	WIKIPÉDIA: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Introdu%C3%A7%C3%A3o_%C3%A0_evolu%C3%A7%C3%A3o):
A ideia de Darwin: evolução por selecção natural
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Charles Darwin por George Richmond (finais da década de 1830s)
Em 1859, Charles Darwin (1809–1882) publicou ‘’A Origem das Espécies’’, que enunciou a primeira teoria completa de evolução por selecção natural. Darwin viu a história da vida como uma árvore, com cada ramificação a representar um ancestria comum. As folhas representam espécies modernas e os ramos representam os ancestrais comuns partilhados pelas espécies. Para explicar estas relações, Darwin argumentou que todos os seres vivos estão relacionados e descendem de umas poucas formas ou mesmo só um único ancestral comum, num processo que ele descreveu de "descendência com modificação".
A perspectiva de Darwin foi controversa porque os seres humanos não receberam atenção especial na sua árvore evolutiva: são somente um dos muitos ramos. Apesar de Darwin não ter feito menção a isto explicitamente, o seu amigo e apoiante Thomas Henry Huxley rapidamente apresentou evidências que homens e macacos partilham um ancestral comum. A imprensa da altura interpretou de uma forma errada, dizendo que o homem descendeu de macacos.
A explicação de Darwin sobre os mecanismos de evolução baseavam-se na teoria da selecção natural, desenvolvida a partir das seguintes observações:
Se todos os indivíduos de uma espécie se reproduzissem com sucesso, a população dessa espécie iria aumentar exponencialmente.
Tirando flutuações sazonais, o tamanho das populações tendem a permanecer estáveis.
Os recursos ambientais são limitados.
As características encontradas numa população variam bastante. Numa dada espécie, nenhuns indivíduos são exactamente iguais.
Muitas das variações encontradas numa população podem ser passadas para a descendência.
A partir destas observações, Darwin deduziu que a produção de mais descendentes do que o ambiente pode suportar leva a uma luta pela sobrevivência, com apenas uma pequena percentagem de sobreviventes em cada geração. Ele notou que a probabilidade de sobrevivência nesta luta não é ao acaso, mas sim dependente da adaptação dos indivíduos ao seu ambiente. Indivíduos bem adaptados irão provavelmente deixar mais descendentes do que os seus competidores menos aptos. Darwin concluiu que a capacidade desigual dos indivíduos sobreviverem e se reproduzirem leva a mudanças graduais na população assim que as características que ajudam o organismo a sobreviver e reproduzir se acumulam ao longo de gerações e as que inibem a sua sborevivência e reprodução se perdem. Darwin usou o termo "selecção natural" para descrever este processo.
As variações numa população surgem por mutações aleatórias no DNA, mas a selecção natural não é produto do acaso: o ambiente determina a probabilidade de sucesso reprodutivo. O produto final da selecção natural são organismos que estão adaptados ao seu ambienteactual. No entanto, o ambiente está em permanente mudança, mudando as pressões selectivas.
A selecção natural não envolve progressão para um objectivo último. A evolução não progride necessariamente para formas de vida mais complexas, mais inteligentes ou mais sofisticadas. Por exemplo, pulgas (parasitas sem asas) descendem de um ancestral alado de mosca-escorpião, e cobras-cega são lagartos que já não precisam de membros. Os organismos são simplesmente o produto de variações que falham ou tem sucesso, dependendo das condições ambientais da altura. Na verdade, quando o ambiente muda, muitas espécies não se conseguem adaptar e extinguem-se.
	VER-002
	Conceito: Darwinismo Social.
	WIKIPÉDIA: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Darwinismo_social):
Darwinismo social - é a tentativa de se aplicar o darwinismo nas sociedades humanas. O termo foi popularizado em 1944 pelo historiador americano Richard Hofstadter e, geralmente, tem sido usado mais por críticos do que por defensores do que o termo supostamente representa.
Origens
O darwinismo social tem origem na teoria da seleção natural de Charles Darwin, que explica a diversidade de espécies de seres vivos através do processo evolução. O sucesso da teoria da evolução motivou o surgimento de correntes nas ciências sociais baseadas na tese da sobrevivência do mais adaptado, da importância de um controle sobre a demografia humana.
De acordo com esse pensamento existiriam características biológicas e sociais que determinariam que uma pessoa é superior à outra e que as pessoas que se enquadrassem nesses critérios seriam as mais aptas. Geralmente, alguns padrões determinados como indícios de superioridade em um ser humano seriam o maior poder aquisitivo e a habilidade nas ciências humanas e exatas em detrimento das outras ciências, como a arte, por exemplo, e a raça da qual ela faz parte.
Um conjunto de pensadores atribui a fonte do darwinismo social ao próprio Darwin, que na sua obra A Origem do Homem havia aplicado a sua teoria ao mundo social. Nesta obra, Darwin ocupa-se da evolução humana e, ao fazê-lo, aplica os mesmos critérios que utiliza em A Origem das Espécies. Entretanto, foi Herbert Spencer o autor que popularizou a idéia de que grupos e sociedades evoluem através do conflito e da competição. A teoria de Darwin diz também que no mundo sobrevive o mais adaptado, por isso há a evolução; que os seres vivos evoluem para continuarem vivos, e exemplo disso seria o homem.
Influência
O Darwinismo Social foi empregado para tentar explicar a pobreza pós-revolução industrial, sugerindo que os que estavam pobres eram os menos aptos (segundo interpretação da época da teoria de Darwin) e os mais ricos que evoluíram economicamente seriam os mais aptos a sobreviver por isso os mais evoluídos. Durante o século XIX as potências européias também usaram o Darwinismo Social como justificativa para o Imperialismo capitalista.
Críticas
Entretanto, outros autores também influenciados pelas idéias de Darwin se opuseram ao darwinismo social, dentre os quais Piotr Kropotkin. Na sua obra Ajuda Mútua: Um Fator de Evolução Kropotkin defende que a solidariedade entre indivíduos de um mesmo grupo ou espécie é tão importante para a sobrevivência quanto a competição entre grupos e espécies.
Mais recentemente, o estudo das sociedades a partir do ponto de vista biológico é chamado de sociobiologia, que com as inovações do campo da biologia e da sociologia, procura dar um parecer mais condizente com a realidade atual.
	VER-003
	Conceito: Craniometria.
	WIKIPÉDIA: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Craniometria):
Craniometria, também conhecida como craniologia, é a medida das características do crânio de modo a classificar as pessoas de acordo com raça, temperamento criminoso, inteligência, etc.
No século 19, os Britânicos usaram a craniometria para justificar as políticas racistas contra os irlandeses e os Africanos, que consideravam raças inferiores. Os crânios irlandeses teriam a forma dos dos homens de Cro-Magnon e eram aparentados dos macacos, prova da sua inferioridade, tal como dos Africanos.
No século 20, os Nazista usaram craniometria e antropometria para distinguir Ariano de não-Arianos.
	VER-004
	Conceito: Eugenia.
	WIKIPÉDIA: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Eugenia):
Eugenia - é um termo cunhado em 1883 por Francis Galton (1822-1911), significando "bem nascido".Galton definiu eugenia como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente. Em outras palavras, melhoramento genético. O tema é bastante controverso, particularmente após o surgimento da eugenia nazista, que veio a ser parte fundamental da ideologia de pureza racial, a qual culminou no Holocausto. Mesmo com a cada vez maior utilização de técnicas de melhoramento genético usadas atualmente em plantas e animais, ainda existem questionamentos éticos quanto a seu uso com seres humanos, chegando até o ponto de alguns cientistas declararem que é de fato impossível mudar a natureza humana.
Desde seu surgimento até os dias atuais, diversos filósofos e sociólogos declaram que existem diversos problemas éticos sérios na eugenia, como a discriminação de pessoas por categorias, pois ela acaba por rotular as pessoas como aptas ou não-aptas para a reprodução. Do ponto de vista do debate científico, a eugenia foi derrotada pelo argumento da genética mendeliana.
História
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Sir Francis Galton iniciou o desenvolvimento de ideias sobre eugenia a partir de estatísticas sociais.
Já na Grécia antiga, Platão descrevia, em A República, a sociedade humana se aperfeiçoando por processos seletivos (sem falar que em Esparta já se praticava a eugenia frente aos recém-nascidos, já que não existiam pré-natais, abortivos eficientes, eutanásia e afins), já conhecidos na época. Modernamente, uma das primeiras descrições sobre a eugenia foram feitas pelo cientista inglês Francis Galton.
Galton foi influenciado pela obra de seu primo Charles Darwin, A Origem das Espécies, onde aparece o conceito de seleção natural. Baseado nele Galton propôs a seleção artificial para o aprimoramento da população humana segundo os critérios considerados melhores à época.
Foi também Galton quem lançou as bases da genética humana e cunhou o termo eugenia, para designar a melhoria de uma determinada espécie através da seleção artificial, em sua obra Inquiries into Human Faculty and Its Development (Pesquisas sobre as Faculdades Humanas e seu Desenvolvimento), de 1883. Esta obra foi largamente elogiada em matéria da revista americana "Nature", em 1870.
Ao escrever seu livro Hereditary Genius (O gênio herdado) em 1869, Galton observou, compilou dados e sistematizou a inteligência em vários membros de várias famílias inglesas durante sucessivas gerações. Sua conclusão foi de que a inteligência acima da média nos indivíduos de uma determinada família se transmite hereditariamente. Bulmer argumenta que Galton estava tão tendencioso a explicação pela hereditariedade que nem sequer tomou o cuidado de analisar os meios neuro-sociais de forma imparcial, isenta e proporcional.
Por acreditar que a condição inata, e não o ambiente, determinava a inteligência, Galton propôs uma eugenia positiva através de casamentos seletivos.
Na época, a população inglesa crescia nas classes pobres e diminuía nas classes mais ricas e cultas, e se temia uma degeneração biológica. Portanto, a eugenia logo se transformou num movimento que angariou inúmeros adeptos entre a esmagadora maioria dos cientistas e principalmente entre a população em geral na sua época áurea (1870-1933). Trouxe, porém, em função do simplismo e arcaísmo de análise, o seu próprio declínio. No entanto, suas idéias sobrevivem, pois seus métodos estatísticos foram incorporados na teoria Darwiniana nos anos 30 e sintetizados com a genética Mendeliana.
Contrariamente a uma crença popular, a eugenia é inglesa (não alemã) em invenção e estadunidense (não alemã),em pioneirismo legislativo. Outra crença é que a eugenia fosse uma doutrina aplicada ou propagada pela direita política.
Alemanha Nazista
Em 1935 as Leis de Nuremberg proibiram o casamento ou contato sexual de alemães com judeus, pessoas com problemas mentais, doenças contagiosas ou hereditárias, mas em 1933 já era lei a esterilização de pessoas com problemas hereditários e a castração de delinqüentes sexuais, ou de pessoas que a cultura nazista assim classificasse, como era o caso dos homossexuais.
Segundo alguns historiadores a Alemanha Nazista levou as políticas eugênicas ao extremo, porém, segundo outras fontes, acredita-se que o que ocorreu com os judeus durante o Terceiro Reich foi genocídio, e não foi a aplicação de idéias eugênicas que causou o holocausto e sim o ódio racial entre dois grupos étnicos distintos.
O único consenso é que a eugenia foi praticada com alemães que possuiam deficiências físicas ou mentais, através do extermínio, e da esterilização. Entretanto, existem distinções entre as formas de eugenia, como eugenia positiva e eugenia negativa. A eugenia positiva, incentiva pessoas saudáveis a terem mais filhos enquanto que a eugenia negativa impede que pessoas com certas limitações se reproduzam. A eugenia positiva foi praticada também no Terceiro Reich, com a criação de centros de reprodução humana do programa Lebensborn.
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Capa do "livro azul" britânico (1918), cujo tema é o genocídio dos nativos do Sudoeste Africano Alemão (atual Namíbia).
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Wir stehen nicht allein: (nós não estamos sós). Cartaz de propaganda nazista de 1936. Exibe bandeiras de países que, naquele momento, adotavam leis de esterilização compulsiva (esquerda) e de países que consideravam criar legislações semelhantes (abaixo, direita).
Brasil
O Brasil foi o primeiro país da América do Sul a ter um movimento eugênico organizado. A Sociedade Eugênica de São Paulo foi criada em 1918. O movimento eugênico no Brasil foi bastante heterogêneo, trabalhando com a saúde pública e com a saúde psiquiátrica. Uma parte, que pode ser chamada de ingênua ou menos radical, do movimento eugenista se dedicou a áreas como saneamento e higiene, sendo esses esforços sempre aplicados em relação ao movimento racial.
Em 1931 foi criado o Comitê Central de Eugenismo, presidido por Renato Kehl e Belisário Penna. Propunha o fim da imigração de não-brancos, e "prestigiar e auxiliar as iniciativas científicas ou humanitárias de caráter eugenista que sejam dignas de consideração". Medidas que visavam impedir a miscigenação. Higienismo e eugenismo se confundem, no Brasil.
A Revista Brasileira de Enfermagem passa por três fases em relação à eugenia; conceituação (1931-1951), conflitos éticos, legais e morais (1954-1976), e eugenia como tema do começo do século XX (1993-2002). Expressa três categorias de conceitos:
1 - luta pelo aperfeiçoamento eugênico do povo brasileiro
2 - responsabilidade do enfermeiro em relação ao tema
3 - não há solução para os males sociais fora das leis da biologia.
	P/P/Aula
	LER: Capítulo V – A Sociologia de Durkheim – Cristina Costa.
	A Sociologia de Durkheim (Capítulo V) – Cristina Costa
Tópicos:
O que é fato social.
A objetividade do fato social.
Suicídio.
Sociedade: um organismo em adaptação.
A consciência coletiva.
Morfologia social: as espécies sociais.
Durkheim e a sociologia científica.
==XXX==
	FALTA FAZER
resumo de texto
	A Sociologia de Durkheim (Capítulo V) – Cristina Costa
	Tópico:
	Responsável:
	O que é fato social
	
	A objetividade do fato social
	
	Suicídio
	
	Sociedade: um organismo em adaptação
	
	A consciência coletiva
	
	Morfologia social: as espécies sociais
	
	Durkheim e a sociologia científica
	
	
	
==XXX==
MD/Direito/Estácio/Período-01/CCJ0001/Aula-003/WLAJ/DP
MD/Direito/Estácio/Período-01/CCJ0001/Aula-003/WLAJ/DP