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1 Shipping na Indústria de Petróleo e Gás Prof.: Ricardo Bruno Borges A logística � Logística é uma operação integrada para cuidar de suprimento e distribuição de produtos de forma racionalizada, visando ‘a redução de custos e ao aumento da competitividade da empresa. � Engloba planejar, coordenar e executar todo o processo. Estratégia da logística na empresa. Distribuição Física Funções reguladoras do ciclo logístico Suprimento O composto logístico. Composto logístico Compras Planejamento de estoques Movimen tação e armazena mento Transporte Composição do custo logístico. Movimentação e armazenagem Estoques Transporte Custo Logística Desafios da administração de materiais. Marketing Financeiro Produção Administração Materiais 2 Visão Geral do Conteúdo � A Logística vem, nos últimos anos, apresentando uma evolução constante e é hoje um dos elementos-chave na estratégia competitiva das empresas. � Era, no início, confundida com o transporte e a armazenagem de produtos. � Hoje, é o ponto nevrálgico da cadeia produtiva integrada, atuando em estreita consonância com o moderno Gerenciamento da Cadeia de Suprimento (SCM – Supply Chain Management). � Revisão de conceitos e das principais características do comércio, assim como a apresentação da evolução da Logística e do Gerenciamento (aulas 1 e 2). � Desafios impostos pelo comércio eletrônico à Logística (aula 3). � Definição e análise dos hoje complexos canais de distribuição e conceitos básicos e as características do processo de distribuição física (aulas 4 e 5). � Análise econômica da cadeia de suprimento utilizando o moderno conceito da Cadeia de Valor (aulas 6 e 7). � Apresentação do Método de Custeio ABC (Activity Based Costing) (aula 8). � Exemplo de utilização do Método de Custeio ABC para a correta identificação dos custos nas operações logísticas. � Análise do processo de roteirização de veículos na distribuição física. Identificação dos softwares disponíveis no mercado nacional e internacional. � A terceirização de serviços (outsourcing) e os Operadores Logísticos . � Flexibilização do esquema produtivo. � Análise da produtividade, da eficiência e o benchmarking de serviços logísticos. O Comércio e a Logística Inicialmente é analisada, de forma geral, a evolução do comércio, desde a época dos armazéns gerais, até o comércio eletrônico dos dias de hoje. São discutidos aspectos ligados ao tratamento logístico dessas formas diversas de comercialização. São mostrados, a seguir, alguns dados sobre a participação das atividades comerciais nas Economias norte-americana e brasileira. Outro aspecto abordado refere-se às necessidades e preferências do consumidor, e suas implicações logísticas. Logo a seguir, são abordados os aspectos ligados à transação comercial propriamente dita e ao papel do comerciante nesse processo. Posteriormente, é analisada a evolução do perfil da oferta e da demanda de produtos após a Segunda Guerra Mundial e suas implicações logísticas. Finalmente são discutidas as tendências de evolução do Comércio nos anos futuros. O Comércio e a Logística 1. As Origens do Comércio Moderno 2. Tipos de Comércio 3. Importância do Varejo na Economia 4. A Logística e as Necessidades do Consumidor 5. A Transação Comercial 6. Evolução do Perfil da Oferta e da Demanda 7. Comércio e Manufatura na Cadeia de Distribuição 8. Tendências de Evolução do Comércio 9. Varejo 2005 1. As Origens do Comércio Moderno 1. Armazéns Gerais 2. Comercialização por Catálogos 3. Especialização do Varejo 4. O Surgimento do Supermercado 5. Os Shopping Centers e as Lojas de Descontos 6. Varejo sem Loja e Vending Machines 3 O Comércio e a Logística 1. As Origens do Comércio Moderno � O comércio envolve a troca de bens e serviço por dinheiro. � Ao longo de toda a cadeia produtiva o objetivo final e supremo do processo é o atendimento do consumidor. � O canal de comercialização de produtos liga: fabricantes e seus fornecedores, atacadistas e varejistas, e os consumidores finais. � Essa estrutura está sendo confrontada hoje com novos tipos de comércio (e-commerce), impactando a Logística, especialmente na distribuição de produtos. MB-750 Logística O Comércio e a Logística 1. As Origens do Comércio Moderno 1. Armazéns Gerais � Remontam a fase colonial no Oeste norte-americano (General Stores) � Comercialização basicamente a dinheiro. � Extensiva oferta de mercadorias. � Comerciante encomendava itens que considerava de interesse de seus clientes. � Mercadoria permanecia na prateleira até ser vendida. � Não havia variedade de produtos. O Comércio e a Logística 1. As Origens do Comércio Moderno 1. Armazéns Gerais � Localizados em pontos estratégicos da rede de transportes (muitos transformaram-se em vilas e cidades). � Suporte logístico (caixeiro-viajante). � Longo ciclo do pedido e grande oscilação no tempo de distribuição elevavam os custos de comercialização. � Falta de competitividade possibilitava a absorção desses custos pelos consumidores. O Comércio e a Logística 1. As Origens do Comércio Moderno 2. Comercialização por Catálogos � Exaustão do modelo de armazéns gerais. � Consumidor demandando maior variedade e estilo mais sofisticado. � Fatores técnicos (sistema postal norte-americano) permitiu novas oportunidades de negócio: o sistema de comercialização de produtos por catálogos e encomendas postais. � 1872 é criada a Montgomery Ward, primeira empresa a comercializar produtos por meio de catálogos. � 1886 Richard Sears entrou nesse nicho de negócio. O Comércio e a Logística 1. As Origens do Comércio Moderno 2. Comercialização por Catálogos � Em termos logísticos: � Centralização de estoques. � Maior rapidez na distribuição dos produtos aos consumidores finais. � Maior variedade de tipos, marcas, cores e tamanhos. � Eliminação de intermediários (caixeiro-viajante, lojistas). � Possibilidade de redução de preço e conseqüente absorção de maior fatia de mercado. O Comércio e a Logística 1. As Origens do Comércio Moderno 3. Especialização do Varejo � A compra por catálogo não substitui plenamente a compra pessoal (uso de mecanismos de devolução para casos de não atendimento de expectativas, dano ou perda de partes etc). � Necessidade de contato direto com o produto. � Em paralelo às vendas por catálogo surge o varejo especializado: � Limited line stores � Drugstore � Lojas de departamentos (Department stores) no início do século XX 4 O Comércio e a Logística 1. As Origens do Comércio Moderno 4. O Surgimento do Supermercado � Surgiu nos Estados Unidos na década de 1930, durante o período da depressão. � Operação ligada ao conceito de auto-serviço. � Até 1940/1950 as vendas ou empórios, os açougues e as padarias eram os típicos estabelecimentos de varejo para produtos alimentícios de primeira necessidade. � hábitos domésticos tradicionais � compras fiadas � uso restrito da geladeira � Com a motorização acentuada da população, iniciada no Brasil em fins da década de 50, criam-se condições para o estabelecimento dos supermercados. O Comércio e a Logística 1. As Origens do Comércio Moderno 4. O Surgimento do Supermercado � A inovação trazia conceitos comerciais e logísticos totalmente novos, acirrando a competição. � Os primeiros supermercados eram centrais, mas a expansão das cidades e o uso do automóvel permitiu a instalação nas áreas suburbanas. � A prática de expansão das instalações foi substituída pela criação de cadeia de lojas varejistas. � A gestão tornou-se mais complexa, exigindo administração central mais sofisticada. � Mais recentemente surgiram as franquias. O Comércio e a Logística 1. As Origens do Comércio Moderno 5. Os Shopping Centers e as Lojas de Descontos � Reúne sob o mesmo teto lojas especializadas, agregando facilidades de estacionamento, restaurantes, cinemas, bares, em ambiente agradável, climatizado e seguro, potencializando o aumento dos índices de venda por metro quadrado de loja. � Conceito estendido para lojas de descontos (Discount houses) e, mais recentemente, para estabelecimentos varejistas que comercializam produtos de baixo custo, os Outlets (normalmente operados diretamente pelo fabricante). O Comércio e a Logística 1. As Origens do Comércio Moderno 6. Varejo sem Loja e Vending Machines � Originalmente centrado na venda por catálogo e distribuição via correio. � Hoje fortemente apoiado na Internet, mas também nas vendas por telefone e fax, com distribuição através de empresas tipo courier (Federal Express, UPS e outras). � Varejo por máquinas (vending machines): cigarros, refrigerantes, jornais e revistas, sanduiches, etc, comuns nos Estados Unidos, na Europa e Japão (exige moeda estável e elevado nível de segurança). O Comércio e a Logística 3. Importância do Varejo na Economia � Em 1995, as atividades varejistas representaram 28% PIB norte-americano, cerca de U$ 2,3 trilhões . � Crescendo a uma taxa média de 5,5% ao ano (1986-1995). � No Brasil, em 1999, a ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados, contabilizou para o setor supermercadista um faturamento de R$ 60,1 bilhões, cerca de 6% do PIB brasileiro. O Comércio e a Logística 4. A Logística e as Necessidades do Consumidor 1. O Consumidor Final 2. O Papel da Logística 5 MB-750 Logística O Comércio e a Logística 4. A Logística e as Necessidades do Consumidor 1. O Consumidor Final � Empresas compram de atacadistas ou diretamente dos fabricantes. � Foco principal do comércio é o consumidor pessoa física (processo de decisão com base no domicílio). � Seis elementos de decisão de compra: – Informação – Produto – Momento desejado – Gratificação ou prazer – Confiança e parceria – Continuidade MB-750 Logística O Comércio e a Logística 4. A Logística e as Necessidades do Consumidor 2. O Papel da Logística � Oferece condições práticas de realização das metas definidas pelo Marketing (informação). � Ligada ao produto através do processo que vai da matéria-prima até o consumidor final (postponement). � Garante condições reais de posse do produto no momento desejado. � Permite a gratificação do consumo sem falhas (de entrega, instalação, perda etc). � Permite a manutenção da confiança e parceria. � Garante na fase de pós-venda a continuidade. MB-750 Logística O Comércio e a Logística 5. A Transação Comercial 1. O Ato Físico da Compra 2. A Visão do Comerciante O Comércio e a Logística 5. A Transação Comercial 1. O Ato Físico da Compra � O consumidor despende: – Dinheiro – Tempo – Tensão e energia – Esforço de transporte (claramente ligado a Logística) MB-750 Logística O Comércio e a Logística 5. A Transação Comercial 2. A Visão do Comerciante � Atuação condicionada por: – Obtenção de margem – Oferta de um mix de produtos – Obtenção de vantagens diferenciais sobre os competidores – Localização e dimensionamento – Tamanho do mercado – Incorporação de avanços tecnológicos – Conhecimento das necessidades dos consumidores – Restrições governamentais e institucionais O Comércio e a Logística 6. Evolução do Perfil da Oferta e da Demanda � Decisões de compra no mercado varejista focada no domicílio � Evolução da família clássica: – Pai e mãe com 2 filhos em idade escolar (EUA, década de 1940) � produtos padrões, uniformes � volume de produção elevado � mobilização maciça – Ao término da guerra � grandes lacunas de demanda � marketing aproveitando a mobilização de guerra � aproveitamento da capacidade instalada � marketing centrado na família padrão � produtos padronizados 6 O Comércio e a Logística 6. Evolução do Perfil da Oferta e da Demanda � Mudança no perfil etário, de hábitos e de renda da população: – Mulheres trabalhando fora – Maior quantitativo de idosos – Maior número de pessoas morando sozinhas, jovens e idosos – Geração yuppie � Alteração do perfil do consumidor: – Aumento das compras à noite – Funcionamento nos fins de semana – Compras via Internet � Impactos na Logística do varejo. O Comércio e a Logística 7. Comércio e Manufatura na Cadeia de Distribuição � Tradicionalmente é a indústria que, para ser economicamente rentável, dita as regras na cadeia de suprimentos. � métodos de racionalização e de otimização � estudos de tempos e métodos � seqüenciamento ótimo dos processos e fluxos de produção � lote padrão otimizado para redução de set up de máquina � Hoje, o elemento primordial é a necessidade absoluta de atendimento às exigências do consumidor final. � O varejista é o agente mais capacitado para avaliá-las e atendê-las de forma satisfatória � Processo de transferência do poder da indústria para as grandes cadeias varejistas (exemplos: Wal-Mart e Procter & Gamble) O Comércio e a Logística 8. Tendências de Evolução do Comércio � A arte de Previsão de tendências é de prática difícil, especialmente em um ambiente de grandes transformações tecnológicas. � Eliminação do check-out no setor supermercadista (utilização de scanner) – redução do custo de mão de obra (salários e encargos) – acompanhamento dos hábitos de consumo dos clientes – integração do computador e televisão – chip com medidas antropométricas e estéticas do cliente � Utilização mais intensiva de postponement (postergação) � Estratégias de redução de estoque com utilização de sistema de fabricação “puxado” � Futuro intimamente ligado a Logística (conceitual e praticamente). Prof.: Ricardo Bruno Borges � Tel.: 9999-2514 � rbbb@ig.com.br ��������������������������������������������������������������������������� ��������������������������������������������������������������������������������� �����������������������������������������������������