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Resumo de anatomia - Casos clínicos CASO 1A – OSTEOMIELITE AGUDA 1)Osso: Úmero - osso longo por ter comprimento maior que largura que é semelhante à espessura. 2)Desenvolvimento da osteomielite: Na diáfise, as artérias nutricionais são retas e calibrosas. Na metáfise, tornam-se curvilíneas e trajeto em forma de arco e com menor calibre. Isso acaba fazendo com que o sangue perda velocidade e o fluxo sanguíneo diminui no local. Esse fato dificulta a chegada das células de defesa do organismo, facilitando a adesão de bactérias nas paredes dos vasos. Até os 18 meses, há uma ligação entre vasos epifisários e metafisários, o que contribui para destruição da infecção. 3)Complicações: -diferença de tamanho entre os membros e as deformidades. -como ate os 18 meses os vasos se ligam, ainda haja possibilidade de passagem de bactérias da metáfise para a epífise, podendo lesar a articulação =>Artrite infecciosa ou artrose. Após os 18 meses, a ligação dos vasos acaba e o tratamento fica difícil pela dificuldade de chegada do antibiótico ao local infectado. CASO 1B - IDADE ÓSSEA 1)Ossos da mão: -CARPO: *escafóide *piramidal *trapézio *semilunar *pisiforme *trapezóide *captato *hamato -METACARPO: Entre os carpais e as falanges, com corpo e 2 extremidades. -FALANGES: Cada dedo tem 3 falanges, exceto o primeiro. 2)Acidentes palpáveis: *cabeças dos metacarpais *trapézio (tubérculo) *tubérculo do escafóide *hâmulo do hamato *processo estilóide do terceiro metacarpal 3)Crescimento ósseo: 2 tipos-intramembranácea e intracartilagínea Células mesenquimais se condensam e se diferenciam em condroblastos que formarão o modelo ósseo cartilaginoso. Na parte media desse modelo, a cartilagem se calcifica e capilares do periósteo crescem dentro da cartilagem calcificada. Esses capilares mais as células osteogênicas formam o botão periostal. Os capilares originam o centro primário de ossificação que é responsável pelo crescimento em espessura do osso. Ocorre na diáfise. Na epífise ocorre o centro secundário de ossificação que é responsável pelo crescimento do comprimento do osso. Laminas epifisárias cartilaginosas se interpõem entre a diáfise e as epífises. Depois será substituída por osso e o crescimento acaba. 4)Idade óssea: Na mão, os ossos do carpo se ossificam em épocas diferentes que pode ser acompanhado por raios X. Os ossos não aparecem na radiografia antes de estarem ossificados. O disco de crescimento só acaba nos 18 anos. CASO 1C – FRATURA DA DIÁFISE DISTAL DO RÁDIO 1)Como ocorre: Dorsiflexão forçada da mão para atenuar uma queda. O processo estilóide da ulna é fragmentado e a parte distal do radio também. Há deslocamento anterior da porção proximal do radio 2)Como não ocorre aumento de fraturas com o passar dos anos? Nas áreas da metáfise, os ossos esponjosos vão perdendo densidade e elas sofrem um processo de aumento da cavidade interna. O osso é reabsorvido da superfície mais interna (endósteo) e adicionado à superfície mais externa (periósteo). Essa redistribuição aumenta a resistência da diáfise a forças de inclinação e compensa a diminuição da resistência no osso cortical. As fraturas de diáfise não apresentam correlação com o aumento da idade, mas os de metáfise, sim. CASO 1D – FRATURA INTERTROCANTÉRICA 1)Fêmur Na extremidade superior, tem a cabeça, colo e trocanteres. O ângulo entre a cabeça e o corpo permite maior mobilidade e impõe grande tensão sobre o colo do fêmur. Trocanteres: 2 elevações onde o colo se une ao corpo. Linha intertrocantérica: Colo se une ao corpo. É uma crista que vai do trocanter maior ao menor. 2)Organização interna do fêmur: Trabéculas de compressão – vão da cabeça ate o cortical lateral e sustenta a compressão do corpo de fêmur. Trabéculas de tração – vão do trocanter maior até o cortical mediano. 3)O que favorece? Com o passar dos ossos, as trabéculas afinam e desaparecem, tornando mais fácil à ocorrência de fraturas. A osteoporose, causada pela osteopenia leva a fragilização óssea, pela perda de massa do osso. 4)Inervação: -Nervos sensitivos estão no periósteo, dando sensibilidade ao osso. Por isso, que tumores ósseos não são percebidos no inicio, pois crescem do interior para o exterior. Só quando chega no periósteo, sente dor. -Nervos vasomotores regulam o fluxo sanguíneo através da medula óssea . A dor, no caso, é sentida pela má aplicação da anestesia. O paciente sente dor quando o fio atravessa a primeira cortical, próxima ao periósteo (local de inervações sensitivas). CASO 1E – FRATURA DIAFISÁRIA DO FÊMUR 1)Organização interna: Fêmur tem envoltório com osso compacto e possui canal medular (medula óssea amarela). Nas extremidades possui osso esponjoso (medula óssea vermelha). 2)Haste intramedular Apesar da diáfise ser arqueada anteriormente, não haverá influencia na colocação da haste, porque o canal medular não é arqueado. A parte anterior do fêmur teve maior desenvolvimento dos osteoblastos. A haste serve para diminuir as lesões na partes moles. 3)Vascularização: Esse procedimento destrói vasos do endósteo, logo a vascularização do osso é prejudicada porque normalmente ela é feita de forma centrifuga (do endósteo para o periósteo), mas nesse caso, ate a reorganização dos vasos internos, a vascularização do periósteo será a principal (centrípeta). .