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Dispositivos Semicondutores de Potência Atualmente, os semicondutores são compostos essencialmente por silício. Podem ser classificados da seguinte forma: i) Não controláveis – Mudam de estado de acordo com as características do circuito, ou seja, não é possível controlar as mudanças de estado. ii) Parcialmente controláveis - Possibilidade em controlar apenas uma mudança de estado, se o semicondutor estiver diretamente polarizado. iii) Totalmente Controláveis – Possibilidade em controlar as mudanças de estado, independente do semicondutor estar ou não diretamente polarizado. Classificação dos Semicondutores 1 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Diodos Dispositivos Semicondutores de Potência Os diodos correspondem a dispositivos não controláveis, com estrututa PN, que dentro dos seus limites de tensão e corrente permite a passagem de corrente num único sentido. 0 vF (i) Região de bloqueio reverso Curva característica i-v 0 Símbolo: a k iD + - vak iD i vak iD vak Característica Ideal O diodo entra em condução quando a tensão aplicada sobre o anodo – catodo (vak) for maior do que a tensão de polarização ( 0.7v), representada por vF (i). 2 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Dispositivos Semicondutores de Potência Diodos – Tempo de Recuperação Reversa (trr) Quando ocorre a transição do estado ON para o estado OFF, a corrente no diodo (iD) fica “temporariamente” negativa, durante o intervalo de tempo denominado por trr . Esta corrente de recuperação reversa resulta da recombinação entre elétrons e lacunas até que o diodo restaure a barreira de potencial. t0 IRM trr turn - off iD 3 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro -Diodo Schottky - São diodos projetados de modo a reduzir a queda de tensão quando estão em condução (em torno dos 0,3 V), de modo a reduzir as perdas no mesmo. Contudo estes diodos são para aplicações de tensões baixas, da ordem de 50 V a 100 V. -Diodos Fast-Recovery - São diodos que apresentam um tempo de recuperação reversa muito pequeno, da ordem de 30 a 50 ns. São utilizados em conjunto com dispositivos controláveis de elevada freqüência, onde um tempo de recuperação reversa é necessário. -Diodos de Alta Potência -São diodos capazes de suportar tensões reversas de bloqueio da ordem de 4 a 5 kV e conduzindo correntes variando entre 4 a 5 kA. Dispositivos Semicondutores de Potência Alguns tipos de diodos 4 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Dispositivos Semicondutores de Potência Tiristores Os tiristores são dispositivos semicondutores parcialmente controláveis (controle somente da mudança de estado OFF para o estado ON). O tiristor deixa de conduzir a partir do instante em que não se encontra mais diretamente polarizado. Símbolo: a k iA + - vak G vAK iA 0 Região de bloqueio reverso On Off Transição OFF - ON Curva característica i-v Tensão Reversa de bloqueio Tensão em avanço de bloqueio 5 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Dispositivos Semicondutores de Potência Disparo e Corte no Tiristor Para o tiristor entrar em condução, se faz uso de um circuito auxiliar entre a gate e o catodo de modo a circuilar uma corrente de excitação. Uma vez que o tiristor esteja em condução, o circuito poder removido que o mesmo permanece em condução. vAK iA trr tq t t t~ iG R vS 0 T/2 T iA vAKvAK iAvS Durante o intervalo tq o tiristor precisa ser mantido inversamente polarizado, para reestabelecer a barreira de polarização. Do contrário, se uma tensão positiva for aplicada ao seus terminais , o tiristor entra em condução !!! 6 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Dispositivos Semicondutores de Potência Circuito SNUBBER - Tiristor 7 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro O objetivo deste circuito é evitar problemas devidos a valores elevados tanto de dv/dt quanto de di/dt, durante os transitórios de mudança de estado. Para limitar o crescimento da corrente pode-se utilizar um reator saturável em série com o tiristor. Para limitar o crescimento da tensão, podem ser utilizados circuitos auxiliares conforme mostrados abaixo. R C R1 C R2 R1 C L Dispositivos Semicondutores de Potência Acionamento - Tiristor 8 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Abaixo é mostrado um circuito exemplo para comandar o tiristor. Uma vez que esteja diretamente polarizado, o tiristor entra em condução mediante a um trem de pulsos de tensão controlados. Uma vez que o tiristor esteja conduzindo, o circuito auxiliar pode ser desligado. Rg Vg A K G i vS Circuito de Disparo Ch carga Dispositivos Semicondutores de Potência Leitura Complementar Material para Estudo Complementar: - Notas de aula do Prof. José Antenor Pomílio (UNICAMP) Referências: [1] - Tanabe, S.; Irokawa, S.; “Recent Technical advancement of Thyristor valve for HVDC Transmission System,” International Conference on Energy Management and Power Delivery – EMPD’95, vol.1, pp. 394 – 398. [2] - Yamamoto, M.; Satoh, K.; Nakagawa, T.; Kawakami, A.; “GCT (gate commutated turn- off) Thyristor and gate drive circuit,” 29th Annual IEEE Power Electronics Specialists Conference (PESC - 1998), vol. 2, pp. 1711 – 1715. [3] - Abbott, K. M.; Wheeler, J. D.; “Simulation and Control of Thyristor Drives,” IEEE Transactions on Industrial Electronics and Control Instrumentation, Issue:2, Maio 1978, pp. 130 – 137. 9 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Dispositivos Semicondutores de Potência Semicondutores Totalmente Controláveis 10 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Vd Id vt it t f(t) Vd Id tri vt(t) it(t) tfv trv tfi Comportamento de uma chave ideal durante as mudanças de estado. Análise da energia dissipada durante as mudanças e em condução. GTO – Gate Turn-Off Thyristor Dispositivos Semicondutores de Potência Assim como o tiristor, o GTO é acionado a partir de uma corrente na gate. Uma vez em condução, o circuito que alimenta a corrente na gate iG pode ser removido. A mudança de estado de condução para o estado de bloqueio ocorre a partir da tensão gate-catodo negativa, resultando numa corrente iG negativa. Esta corrente negativa deve ter um valor elevado (na ordem de 1/3 da corrente iA ). a k iA + - vak G vAK iA 0 0 Off-state Off On Turn-on Turn-off Símbolo Curva característica i-v vAK iA Característica Ideal 11 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Dispositivos Semicondutores de Potência Transitório ON-OFF iA vAK RGate drive circuit GTO C K G A Circuito Snubber t 0 O GTO não suporta elevada variação de tensão (dv/dt) durante o transitório em que muda do estado ON para o estado OFF. Com isso, há a necessidade em utilizar circuitos SNUBBER para atenuar a variação de tensão. Mudança de Estado ON - OFF 12 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Fonte de Referência: B.K.Bose – Modern Power Electronics and AC drives 2002, Prentice Hall – Inc. Transitórios OFF-ON e ON-OFF Dispositivos Semicondutores de Potência ts -> Tempo necessário para que a corrente iA comece a decair; tf -> Tempo em que iA decai com maior di/dt; td -> Tempo mínimo necessário que a corrente iG deve ser mantida para que o GTO não entre em condução. 13 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Dispositivos Semicondutores de Potência Demais Características - Durante o transitório do estado OFF para o estado ON, o GTO apresenta um intervalo de tempo (ton) entre 1 a 2 micro segundos. - Durante o transitório do estado ON para o estado OFF, o GTO apresenta um intervalo de tempo (toff) entre 5 a 10 micro segundos. - Ainda é utilizado em potências elevadas podendo suportar tensões de bloqueio da ordem de 6kV e conduzir correntes de até 6 kA. Desse modo, este dispositivo ainda é utilizado em inversores de ordem elevada (na ordem dos MW). 14 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Dispositivos Semicondutores de Potência Leitura Complementar 15 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro [1] - Sumi, H.; Kobayashi, S.; Morimoto, M.; Sugimoto, S.; Ise, T.; “Detailed Circuit Simulation During Switching Transient of GTO Circuit,” 6th Workshop on Computers in Power Electronics, 1998, pp. 11 – 16. [2] - Honbu, M.; Matsuda, Y.; Miyazaki, K.; Jifuku, Y.; “Parallel Operation Techniques of GTO Inverter Sets for Large AC Motor Drives,” IEEE Transactions on Industry Applications, Issue:2, pp. 198 – 205, Março de 1983. [3] - Ronsisvalle, C.; Enea, V.; Abbate, C.; Busatto, G.; Sanseverino, A.; “Perspective Performances of MOS-Gated GTO in High-Power Applications,” IEEE Transactions on Electron Devices, Issue:9, vol.57, pp. 2339 – 2343, Setembro de 2010. Dispositivos Semicondutores de Potência Transistores Bipolar de Junção (TBJ) Os transistores bipolar de junção são dispositivos totalmente controláveis, com capacidade de operar com resposta em freqüência média entre 20 a 50 kHz, desde que sejam submetidos a aplicações que envolvam centenas de Watts. Em aplicações para dezenas de kW, a freqüência média de chaveamento decai para 2 a 5 kHz. B C E Símbolo Transistor NPN iC iB iE B C E Símbolo Transistor PNP iE iB iC 16 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro O controle de Vbe determina a corrente de base, Ib, que, por sua vez, se relaciona com Ic pelo ganho de corrente do dispositivo. Dispositivos Semicondutores de Potência Regiões de Operação do TBJ Região de Corte -TBJ não conduz corrente. Junção base-emissor e base-coletor reversamente polarizadas. Região Ativa -TBJ conduz corrente mediante a corrente imposta na base. Junção base-coletor reversamente polarizada e a junção base-emissor diretamente polarizada. Região de Saturação -Junção base-coletor e base-emissor diretamente polarizadas. Tensão vCE reduz para aproximadamente 0,2 V (transistor NPN), limitando a corrente conduzida pelo TBJ. Região Ativa Reversa - Junção base-coletor está reversamente polarizada e a junção base-emissor diretamente polarizada. Corrente do emissor muito baixa com a corrente do coletor praticamente igual corrente da base. 17 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Característica Emissor-Comum: Dispositivos Semicondutores de Potência Curvas Características Emissor-Comum (TBJ) iB1 iB2 iB3 iB4 iB5 0 i iC vCE Região de saturação (vCE ≈ 0,2v) 0 iC vCE Característica Ideal: Off On Região ativa 18 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Com o transistor conduzindo (Ib>0) e operando na região ativa, o limite de tensão Vce é Vces. Se atingido, ocorre um fenômeno chamado de primeira ruptura. Dispositivos Semicondutores de Potência Curvas Características Base-Comum (TBJ) iE1 iE2 iE3 iE4 iE5 0 i iC vCB Região de saturação (vCE ≈ -0,4v) Região ativa 19 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro 0 iC vCB Característica Ideal: Off On Característica Base - Comum: Dispositivos Semicondutores de Potência Configuração Darlington (TBJ) A configuração darlington é utilizada para aumentar o ganho de corrente como também prover aumento da capacidade do transistor em suportar ternsões de bloqueio maiores e conduzir correntes de maior magnitude. iC B C E vCE vBE iCib B C E vCE vBE Ganho de Corrente: 20 ~ 100 Exemplo: 1400V / 600A ib 20 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Dispositivos Semicondutores de Potência Transistores de Efeito de Campo MOSFET Assim como o Transistor Bipolar de Junção, o Transistor de Efeito de Campo também é um dispositivo totalmente controlável, a partir do controle da tensão aplicada entre a gate e a source (vGS). Em eletrônica de potência é mais comum a utilização do FET com tecnologia MOS (Metal Oxide Semicondutor). Símbolo MOSFET Canal N NMOS Símbolo MOSFET Canal P PMOS G S D iD iSvGS G S D iS iD vGS iG iG 21 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Dispositivos Semicondutores de Potência Características Básicas NMOS 5V vGS=7V 0 6V 4V OniD vDSOff 0 iD Off On vDS Característica Ideal: iG 1A 1A 0.5 A iD = 25 A 22 Universidade do Estado do Rio de Janeiro Faculdade de Engenharia - Departamento de Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações Prof. Luís Fernando Monteiro Dispositivos Semicondutores de Potência Demais Características MOSFET Capacidade de operar com freqüências de chaveamento de até algumas centenas de kHz (ton=100ns e toff=200ns); Capacidade de operar com freqüências de 50 kHz submetido a potências de até 10 kW; Correntes de gate muito baixas (exemplo, para uma corrente id de 25 A é necessário uma corrente de gate com valor máximo de 1A); Perdas elevadas durante a condução. 23 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Dispositivos Semicondutores de Potência IGBT – Insulated Gate Bipolar Transistor - O IGBT é um dispositivo semicondutor relativamente moderno, utilizado em quase todos os segmentos envolvendo a eletrônica de potência. - Similar ao MOSFET, o IGBT apresenta uma impedância interna elevada, o que requer somente uma “pequena” quantidade de energia para ser acionado. - Similar ao TBJ, o IGBT apresenta uma pequena tensão VCE quando está em condução, com capacidade de suportar tensões de valor elevado (Von de 2 a 3 volts com capacidade de bloqueio de até 1000V, por exemplo). iC iG G C E Símbolo 24 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Dispositivos Semicondutores de Potência Exemplo de Curva Característica (iC x vCE) Carcaterísticas do IGBT: POWEREX IPM CM150 TU – 12 H -600 V / 150 A 25 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Dispositivos Semicondutores de Potência Características de Chaveamento - Durante o transitório do estado OFF para o estado ON, o IGBT apresenta um intervalo de tempo (ton) na ordem de 1 us. - Durante o transitório do estado ON para o estado OFF, o IGBT apresenta um intervalo de tempo (toff) na ordem de 2 us. 26 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro (a) (b) 1,2 kV / 2 kA (200 V/div, 500 A/div, 200 ns/div (a) 25ºC (b) 125º Tensão Tensão Corrente Corrente 300 ns Características de Chaveamento - exemplo Dispositivos Semicondutores de Potência 27 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Leitura Complementar Dispositivos Semicondutores de Potência 28 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Referências: [1] - Takahashi, Y.; Yoshikawa, K.; Soutome, M.; Fujii, T.; Kirihata, H.; Seki, Y.; “2.5kV – 1kA power pack IGBT (high power flat-packaged NPT type RC - IGBT),” IEEE Transactions on Electron Devices, Issue:1, vol.46, pp. 245- 250, Janeiro de 1999. [2] - Mihalic, F.; Jezernik, K.; Krischan, K.; Rentmeister, M; “IGBT SPICE Model,” IEEE Transactions on Industrial Electronics, Issue:1, vol.42, pp. 98 – 105, Fevereiro de 1995. [3] - Zorngiebel, V.; Hecquard, M.; Spahn, E.; Welleman, A.; Scharnholz, S.; “Modular 50-kV IGBT Switch for Pulsed-Power Applications,” IEEE Transactions on Plasma Science, Issue:1, vol. 39, pp. 364 – 367, Janeiro 2011. Dispositivos Semicondutores de Potência IGCT – Integrated Gate-Commutated Thyristor a k iA + - vak G Símbolo O IGCT é um tipo de GTO onde o circuito de gatilho é integrado à chave permitindo assim uma maior velocidade de chaveamento, com um menor intervalo de tempo durante o transitório em que o IGCT é desligado. 29 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Dispositivos Semicondutores de Potência PrincipalPrincipal CaraterísticaCaraterística:: Integração do circuito de comando junto ao dispositivo de potência!!! ConseqüênciaConseqüência:: Tempo de desligamento na ordem de 1 us); Eliminação dos problemas de dv/dt observados no GTO. AspectoAspecto NegativoNegativo:: É desligado a partir de uma corrente reversa na gate com a mesma amplitude da corrente no anodo. 4,5 kV IGCT Com Circuito de Gate 30 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Dispositivos Semicondutores de Potência IGCT – Exemplo Controllable turn-off current (snubber capacitor) Características 3kA (0F) 4kA (3F) Storage time 2,5 s at 3 kA Turn-on di/dt 1000 A/s On voltage 3,8 V at 3 kA Gate trigger current 4 A at 25ºC Thermal Resistence (Junction / sink) 0,11ºC/W Gate off-current = Anode current 31 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Dispositivos Semicondutores de Potência 32 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro Referências: [1] – Steimer, P.K. et al.; “IGCT-a new emerging technology for high power, low cost inverters,” IEEE Industry Applications Magazine, vol. 5, Issue: 4, pp.12 – 18, Julho / Agosto de 1999. [2] – Yongsug, S.; Steimer, P.K.; “Application of IGCT in High – Power Rectifiers,” IEEE Transactions on Industry Applications, Issue:5, vol.45, pp. 1628 – 1636, Setembro / Outubro de 2009. [3] - Hermann, R.; Bernet, S.; Yongsug Suh; Steimer, P.K.; “Parallel Connection of Integrated Gate Commutated Thyristors (IGCTs) and Diodes, ” IEEE Transactions on Power Electronics, Issue: 9, vol.24, Setembro de 2009. Leitura Complementar POTÊNCIA X FREQUÊNCIA SCR GTO e IGCT IGBT MOSFET Potência (W) Frequência (Hz) 10M 1M 100k 10k 1k 100 60 1k 10k 100 k 1M Dispositivos Semicondutores de Potência 33 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Centro Técnico Científico - Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica de Potência (ENG 1452) Prof. Luís Fernando Monteiro