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A educação na República velha e o movimento escola nova

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A Educação na República Velha (1889-1929)
e o Movimento da Escola Nova
Constituição Rep ublicana (1891)
Caráter liberal. Partia d o pressuposto que a educação deveria ser u ma demanda
dos indivíduo s, só nessa medida o estado deveria oferecê -la.
Não garantia a gratuidade da escola primária. Desc entralização do ensino,
ficando o pri mário e o secundário so b a responsabilidade do s Estados.
Não havia nenhu ma organicidade no sistema de ensino. Os estado s tomavam
para si o primário e ofereciam muito pouco o en s ino secundário.
Poucos estados proclamaram a gratuidad e da escola primária.
Os Regimentos e Estatutos d o Colégio Pedro II era o modelo a ser seguid o pelos
Liceus Estaduais q ue a ele quisessem a ele se equ ipar.
Características do ensino : propedêutico , laico, de caráter hu manista, av ersão ao
ensino prof issional.
Reformas educacionais
Destaque para a reforma educacional paulista, conduzida por Caetano de
Campos a partir de 1894 e a criação dos grupos escolares as cha madas escolas
graduadas , seriadas.
Prédios foram especialmente construídos para abrigá -los, adotando, uma
arquitetura monumental que colocava a escola p rimária à altura de suas
finalidades po líticas e sociais: propagar o regi me republicano, seus signos e ritos.
Os grupos escolares con solidaram n o país a representação do ideal da escola
pública elementar
1925/1926 revisão constitucional. O projeto previa instituir a g ratuidade e a
obrigatoriedade da escola pri mária em todo o território nacional. O projeto n ão
foi aprovado .
Início do Movi mento Escolanovista: d efesa da gratuidade e obrigatorieda de da
escola primária. Pr incipais signatários: An ísio Teixeira (AT ), Fernando Azevedo
(FA) e Lourenço Filho(LF).
Ideário dos libera is escolanovista s (os reformadores)
Defesa da gratuida de e obrigatorieda de da escola pri mária
Igualdade de opo rtunidades e democratização via es cola (AT);
Distribuição dos jo vens no mercado de trabalho por meio de uma
hierarquia de co mpetências (LF);
Escola lugar de formação es colar e educação social (LF).
Em sín tese: com b ase e m práticas e conceito s oriundos do terreno da Psico logia,
os defensores da educa ção reno vada enfati zaram o cará ter socia lizador da
escola, o que implicava tomar os indivíduos em su a p articularidade psicológica
para colocá-los em sintonia com a modern ização do país e com os desígnios
ditados pelo pro gresso do mundo ocidental (Cunha, 1995).
Metodologia escolanovista. Destaqu es.
Noções relativas à natureza do homem e o seu din amismo psicológico.
Aplicação da psicolog ia na educação;
Padrões de comporta mento, fase evolutiv a da criança;
Provas de rendimento qu anto à personalidade e técnicas de orientação
educacional e prof issional
Ideário católico (o pensamento conserv ador)
Indicava a busca do meio ter mo entre a pedagogia tradicional e a contribu ição
das ciências aplicad as (como a psicologia) a serviço da pedagogia
Ideário socialista : a escola dos trabalh adores
Princípios norteado res: ensino leigo, científico, intu itivo, disciplinar, aberto às
meninas, mas se m co -educação
Objetivo: educação p olitizada do trabalhad or
Defesa da educação pública, estatal, laica, gratuita e obrig atória
Criação de escolas no turnas e profissionalizantes
Criação de bibliote cas públicas populares
Utilização de verbas púb licas
Defendiam o fim de institu ições como Igreja, Estado e prop riedade privada
Rompem co m o modelo dualista de ensino (formação g eral e para o trabalho)
ARQUITETURA DO GRUPO ESCOLAR
Com a posse de Anísio Teixeira na Diretoria Geral de Instrução Pública, a Escola Normal
será transformada em Escola de Professores e, reunida às escolas primária e s ecundária e ao
jardim de infância, comporá o Instituto de Educação, a partir de 1932. O prédio, onde
funciona o atual ISERJ (Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro)
Arquitetura típica dos grupos escolares, as chamadas escola seriadas.
Escola Normal do Rio de Janeiro. Atual Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro
Escola Normal de Niterói. Foto de 1834. Localização Avenida Central (Amaral
Peixoto). Depois transformada (1847) em Liceu Provincial de Niterói. O 3º liceu a ser
criado na Província do Rio de Janeiro
Liceu de Angra dos Reis (1º Liceu da Província do Rio de Janeiro)
Liceu de Humanidades de Campos dos Goytacazes. 2º Liceu a ser
criado na Província do Rio de Janeiro.

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A Educação na República Velha (1889-1929)
e o Movimento da Escola Nova
Constituição Republicana (1891)
Caráter liberal. Partia do pressuposto que a educação deveria ser uma demanda dos indivíduos, só nessa medida o estado deveria oferecê-la. 
Não garantia a gratuidade da escola primária. Descentralização do ensino, ficando o primário e o secundário sob a responsabilidade dos Estados.
Não havia nenhuma organicidade no sistema de ensino. Os estados tomavam para si o primário e ofereciam muito pouco o ensino secundário.
Poucos estados proclamaram a gratuidade da escola primária.
Os Regimentos e Estatutos do Colégio Pedro II era o modelo a ser seguido pelos Liceus Estaduais que a ele quisessem a ele se equipar.
Características do ensino: propedêutico, laico, de caráter humanista, aversão ao ensino profissional.
Reformas educacionais
Destaque para a reforma educacional paulista, conduzida por Caetano de Campos a partir de 1894 e a criação dos grupos escolares as chamadas escolas graduadas, seriadas.
Prédios foram especialmente construídos para abrigá-los, adotando, uma arquitetura monumental que colocava a escola primária à altura de suas finalidades políticas e sociais: propagar o regime republicano, seus signos e ritos.
Os grupos escolares consolidaram no país a representação do ideal da escola pública elementar 
1925/1926 – revisão constitucional. O projeto previa instituir a gratuidade e a obrigatoriedade da escola primária em todo o território nacional. O projeto não foi aprovado.
Início do Movimento Escolanovista: defesa da gratuidade e obrigatoriedade da escola primária. Principais signatários: Anísio Teixeira (AT), Fernando Azevedo (FA) e Lourenço Filho(LF).
Ideário dos liberais escolanovistas (os reformadores)
Defesa da gratuidade e obrigatoriedade da escola primária
Igualdade de oportunidades e democratização via escola (AT);
Distribuição dos jovens no mercado de trabalho por meio de uma hierarquia de competências (LF);
Escola lugar de formação escolar e educação social (LF).
Em síntese: com base em práticas e conceitos oriundos do terreno da Psicologia, os defensores da educação renovada enfatizaram o caráter socializador da escola, o que implicava tomar os indivíduos em sua particularidade psicológica para colocá-los em sintonia com a modernização do país e com os desígnios ditados pelo progresso do mundo ocidental (Cunha, 1995).
Metodologia escolanovista. Destaques.
Noções relativas à natureza do homem e o seu dinamismo psicológico.
Aplicação da psicologia na educação;
Padrões de comportamento, fase evolutiva da criança;
Provas de rendimento quanto à personalidade e técnicas de orientação educacional e profissional
Ideário católico (o pensamento conservador)
Indicava a busca do meio termo entre a pedagogia tradicional e a contribuição das ciências aplicadas (como a psicologia) a serviço da pedagogia
Ideário socialista: a escola dos trabalhadores
Princípios norteadores: ensino leigo, científico, intuitivo, disciplinar, aberto às meninas, mas sem co-educação
Objetivo: educação politizada do trabalhador
Defesa da educação pública, estatal, laica, gratuita e obrigatória
Criação de escolas noturnas e profissionalizantes
Criação de bibliotecas públicas populares
Utilização de verbas públicas
Defendiam o fim de instituições como Igreja, Estado e propriedade privada
Rompem com o modelo dualista de ensino (formação geral e para o trabalho)
ARQUITETURA DO GRUPO ESCOLAR
Com a posse de Anísio Teixeira na Diretoria Geral de Instrução Pública, a Escola Normal será transformada em Escola de Professores e, reunida às escolas primária e secundária e ao jardim de infância, comporá o Instituto de Educação, a partir de 1932. O prédio, onde funciona o atual ISERJ (Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro)
Arquitetura típica dos grupos escolares, as chamadas escola seriadas.
Escola Normal de Niterói. Foto de 1834. Localização Avenida Central (Amaral Peixoto). Depois transformada (1847) em Liceu Provincial de Niterói. O 3º liceu a ser criado na Província do Rio de Janeiro
Liceu de Angra dos Reis (1º Liceu da Província do Rio de Janeiro)
Liceu de Humanidades de Campos dos Goytacazes. 2º Liceu a ser criado na Província do Rio de Janeiro.
Escola Normal do Rio de Janeiro. Atual Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro