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Departamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia Industrial ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ---- Distribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição Física Professor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério Lopes Página: 1 Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes6 – Logística e Comércio � Comércio: Origens, Tipos e Papel do Intermediário � Logística e Comércio � Logística e Marketing � Canais de Distribuição � Distribuição Reversa Tópicos Estudados Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes A Origem do Comércio Moderno (Ref. EUA) Escambo – troca de mercadorias, moedas sem credibilidade, ouro usado como moeda. Comercialização por Catálogos – Início em 1872 com Montgomery Ward e em 1886 com a Sears. Viabilizado pelos correios com subsídios para entregas no interior. A centralização dos estoques em alguns pontos permitiu: aumento da variedade dos produtos, eliminação de intermediários, aumento da rapidez da distribuição aos clientes. Logística reversa. Armazéns Gerais – situados em entroncamentos na rede de transporte, abastecidos por caixeiros viajantes, escassez de oferta, extensa lista de produtos oferecidos, falta de variedade, comercialização com uso de dinheiro. Fase colonial Final do século XIX Novaes, 2007 – Cap. 1 Especialização do Varejo – lojas especializadas em centros urbanos. Final do século XIX Lojas de Departamentos – Especialização + Economia de escala, grande impacto na logística: na armazenagem e distribuição. Grande sucesso. Início do século XX Continua 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Surgimento dos Supermercados – o auto-serviço implicou em redução de custos / preços. Aumento do itens oferecidos e surgimento dos hipermercados. Abertura de lojas nos subúrbios. Shopping Centers – reunião de lojas especializadas com oferta de serviços. Cadeias Varejistas – supermercados, lojas de departamentos. Sofisticação da gestão. Surgimento do conceito das franquias. Novaes, 2007 – Cap. 1 Vending Machines – cigarros, refrigerantes, etc. Operadas pelos clientes / sem atendentes. Requer moeda estável. Previsto crescimento no Brasil. Século XX Anos 30 / 40 / 50 Lojas de Desconto – extensão do conceito do supermercado a outros tipos de produto. Outlets – comercialização de produtos a baixo custo. Operados pelos fabricantes. Varejo sem Loja – iniciado com as vendas por catálogo. Hoje, apoiado na Internet, Comércio Eletrônico. 6 – Logística e Comércio A Origem do Comércio Moderno (Ref. EUA) Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Tipos de Comércio Novaes, 2007– Cap. 1 Varejista Vende em pequenas quantidades, a miúdo. Atacadista Vende em grandes quantidades, a atacado. Varejo com Loja Estabelecimentos que dispõem de uma instalação predial específica para expor produtos, receber os clientes e realizar as vendas. Varejo sem Loja Estabelece contato com o cliente de diversas maneiras sem dispor de prédios ou de salas para a exposição das mercadorias e atendimento ao cliente. Muito embora pequenas firmas e organizações possam comprar diretamente nas lojas de varejo, a tendência é das empresas, por disporem de setores de compras, crédito e pessoal especializado, adquirirem produtos através de atacadistas, ou diretamente a partir dos fabricantes. Tendência de Expansão 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia Industrial ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ---- Distribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição Física Professor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério Lopes Página: 2 Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Tipos de Comércio – Varejo com Loja Supermercado Auto-serviços com uma linha completa de itens alimentícios e de primeira necessidade (material de limpeza, utensílios domésticos, etc.). Hipermercado Grandes lojas de auto-serviço voltadas à comercialização de extensa variedade de produtos alimentícios e de bebidas, mas também grandes áreas para a venda de roupas, artigos esportivos, utilidades para o lar, acessórios de automóveis, além de outros itens. Mini-mercados Auto-serviços de pequeno porte, de atendimento local (bairros). Lojas de conveniência Comercialização de produtos consumidos no dia, atendem basicamente a situações de emergência. Em geral abertas 24 horas por dia. Restaurantes, fast food e bares Estabelecimento comercial onde são preparadas e servidas refeições e bebidas. Lojas de departamentos Estabelecimentos que congregam, num único prédio, diversos setores, especializados na venda de vários produtos, como eletrodomésticos, móveis, roupas, calçados, brinquedos, etc. Outlet Operados diretamente pelos fabricantes dos produtos, que por sua vez têm contato direto com o consumidor final. Exemplos Novaes, 2007 – Cap. 1 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Tipos de Comércio – Varejo sem Loja Novaes, 2007 – Cap. 1 Mala-direta O cliente recebe o material promocional pelo correio e faz sua encomenda por telefone, fax ou Internet. Telemarketing Semelhante à mala-direta, mas com propaganda na TV, ou através de contato por telefone. Catálogo O cliente compra o produto baseado numa lista de produtos do vendedor (catálogo), com suas características. A entrega é normalmente feita pelo correio ou por um operador logístico. Compras via Internet Vendedor expõem e vende o seu produto na Internet. A entrega é normalmente feita por um operador logístico. Venda porta a porta Vendedor vai de porta a porta na busca de cliente para os seus produtos. Vendas por máquinas Máquinas que não exigem atendentes e vendem em geral cigarros, refrigerantes, sanduíches, guloseimas, etc. Dependem de locais seguros sem vandalismo e de moeda estável. Exemplos 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Intermediários no Processo de Comercialização de Produtos (I) Novaes, 2007 – Cap. 4 Porque existem intermediários? Necessidade de oferecer uma grande variedade de produtos ao cliente final nos pontos de venda. Impossibilidade de um fabricante (ex: eletrodomésticos) se incumbir de todas as funções do canal de distribuição. O fabricante opta por lojas pequenas oferecendo apenas o seu produto. Normalmente não é economicamente viável nem atende os interesses dos consumidores. O fabricante é forçado a comercializar produtos de seus concorrentes. Gera conflitos de interesses. Pontos de Vendas Exceções: “feiras” de fábrica (canais provisórios), comércio eletrônico e “outlets”. 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Novaes, 2007 – Cap. 4 No caso dos varejistas, esses teriam que produzir uma gama imensa de produtos o que requereria aportes financeiros imensos. Existem formas intermediárias, como varejista encomendarem a fabricação de produtos com marcas e especificações próprias. Marks & Spencer -> St. Michael C&A -> Clock House Feijão com marca do supermercado Por trás da especialização na distribuição e venda, está o ganho de eficiência que a empresa pode obter através da concentração no seu “core competence”. Filosofia do SCM Vantagens da integração vertical com as vantagens do “outsourcing”. Porque existem intermediários? 6 – Logística e Comércio Intermediários no Processo de Comercialização de Produtos (II) Departamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia Industrial ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ---- Distribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição Física Professor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério Lopes Página: 3 Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Comércio Eletrônico - Definições: 1. Qualquer forma de transação de negócio na qual as partes interagem eletronicamente, ao invés de compras físicas ou contato físico direto. (Colm Ryan) 2. É a produção, promoção, venda, e distribuição de produtos por meio de redes de telecomunicação. (OMC) 3. Refere-se ao comércio, que ocorre atualmente na Internet, onde um consumidor (PF ou PJ) acessa um site de vendas e faz compras. �E-Business: processo de transformação digital, ou seja, das relações (processos, fluxos, etc.), relacionamentos com agentes (parceiros, clientes, fornecedores, colaboradores, etc.) e trocas (informações, conhecimento, recursos, etc.) a partir de meios digitais, entre empresas e/ou pessoas. �E-Commerce: subconjunto do E-Business. Ações de comércio por meio digital, seja entre pessoas, empresas, governo e demais agentes. Quaisquer dessas transações é E-Commerce, seja nas aquisições (E-Procurement), ou nas vendas (E-Sales). 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes6 – Logística e Comércio Fonte: http://www.internetworldstats.com WORLD INTERNET USAGE AND POPULATION STATISTICS March 31, 2011 World Regions Population( 2011 Est.) Internet Users Dec. 31, 2000 Internet Users Latest Data Penetration (% Population) Growth 2000-2011 Users % of Table Africa 1,037,524,058 4,514,400 118,609,620 11.4 % 2,527.4 % 5.7 % Asia 3,879,740,877 114,304,000 922,329,554 23.8 % 706.9 % 44.0 % Europe 816,426,346 105,096,093 476,213,935 58.3 % 353.1 % 22.7 % Middle East 216,258,843 3,284,800 68,553,666 31.7 % 1,987.0 % 3.3 % North America 347,394,870 108,096,800 272,066,000 78.3 % 151.7 % 13.0 % Latin America / Carib. 597,283,165 18,068,919 215,939,400 36.2 % 1,037.4 % 10.3 % Oceania / Australia 35,426,995 7,620,480 21,293,830 60.1 % 179.4 % 1.0 % WORLD TOTAL 6,930,055,154 360,985,492 2,095,006,005 30.2 % 480.4 % 100.0 % Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Fonte: http://www.internetworldstats.com Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Fonte: http://www.internetworldstats.com Departamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia Industrial ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ---- Distribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição Física Professor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério Lopes Página: 4 Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Internet Usage and Population Statistics for South America SOUTH AMERICA Population ( 2011 Est. ) % Pop. S. A. Internet Usage, Latest Data % Population (Penetration) Growth (2000- 2011) % Users S. A. Argentina 41,769,726 10.4 % 27,568,000 66.0 % 1,002.7 % 16.9 % Bolivia 10,118,683 2.5 % 1,102,500 10.9 % 818.8 % 0.7 % Brazil 203,429,773 50.8 % 75,982,000 37.4 % 1,419.6 % 46.7 % Chile 16,888,760 4.2 % 9,254,423 54.8 % 426.6 % 5.7 % Colombia 44,725,543 11.2 % 22,538,000 50.4 % 2,467.0 % 13.8 % Ecuador 15,007,343 3.8 % 3,352,000 22.3 % 1,762.2 % 2.1 % French Guiana 235,690 0.1 % 58,000 24.6 % 2,800.0 % 0.0 % Guyana 744,768 0.2 % 220,000 29.5 % 7,233.3 % 0.1 % Paraguay 6,459,058 1.6 % 1,104,700 17.1 % 5,423.5 % 0.7 % Peru 29,248,943 7.3 % 9,157,800 31.3 % 266.3 % 5.6 % Suriname 491,989 0.1 % 163,000 33.1 % 1,293.2 % 0.1 % Uruguay 3,308,535 0.8 % 1,855,000 56.1 % 401.4 % 1.1 % Venezuela 27,635,743 6.9 % 10,421,557 37.7 % 997.0 % 6.4 % TOTAL SOUTH AM. 400,067,694 100.0 % 162,779,880 40.7 % 1,039.0 % 100.0 % Fonte: http://www.internetworldstats.com Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes # País ou Região Usuários Adoção da Internet % de usuários População (2008) Crescimento dos Usuários (2000 - 2008) 1 China 253,000,000 19.0 % 17.3 % 1,330,044,605 1,024.4 % 2 Estados Unidos 220,141,969 72.5 % 15.0 % 303,824,646 130.9 % 3 Japão 94,000,000 73.8 % 6.4 % 127,288,419 99.7 % 4 Índia 60,000,000 5.2 % 4.1 % 1,147,995,898 1,100.0 % 5 Alemanha 52,533,914 63.8 % 3.6 % 82,369,548 118.9 % 6 Brasil 50,000,000 26.1 % 3.4 % 191,908,598 900.0 % 7 Reino Unido 41,817,847 68.6 % 2.9 % 60,943,912 171.5 % 8 França 36,153,327 58.1 % 2.5 % 62,177,676 325.3 % 9 Korea do Sul 34,820,000 70.7 % 2.4 % 49,232,844 82.9 % 10 Itália 34,708,144 59.7 % 2.4 % 58,145,321 162.9 % 11 Rússia 32,700,000 23.2 % 2.2 % 140,702,094 954.8 % 12 Canadá 28,000,000 84.3 % 1.9 % 33,212,696 120.5 % 13 Turkia 26,500,000 36.9 % 1.8 % 71,892,807 1,225.0 % 14 Espanha 25,623,329 63.3 % 1.8 % 40,491,051 375.6 % 15 Indonésia 25,000,000 10.5 % 1.7 % 237,512,355 1,150.0 % 16 México 23,700,000 21.6 % 1.6 % 109,955,400 773.8 % 17 Irã 23,000,000 34.9 % 1.6 % 65,875,223 9,100.0 % 18 Vietnã 20,159,615 23.4 % 1.4 % 86,116,559 9,979.8 % 19 Paquistão 17,500,000 10.4 % 1.2 % 167,762,040 12,969.5 % 20 Austrália 16,355,388 79.4 % 1.1 % 20,600,856 147.8 % Os 20 Mais 1,115,713,572 25.4 % 76.2 % 4,388,052,548 284.5 % Resto do Mundo 347,918,789 15.2 % 23.8 % 2,288,067,740 391.2 % Total - Usuários Mundo 1,463,632,361 21.9 % 100.0 % 6,676,120,288 305.5 % Fonte: http://www.internetworldstats.com e institutos diversos Os 20 países com maior número de usuários da Internet Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes EVOLUÇÃO VAREJO ON-LINE INTERNET no Brasil 6 – Logística e Comércio Crescimento anual no período maior do que 40 % Não considera as vendas de automóveis, passagens aéreas e leilões on-line. Fonte: www.e-commerce.org.br YEAR Population Internet Users % Penetration 2000 169,544,443 5,000,000 2.9 % 2005 184,284,898 25,900,000 14.1 % 2006 186,771,161 32,130,000 17.2 % 2007 186,771,161 42,600,000 22.8 % 2008 191,908,598 67,510,400 35.2 % Evolução do Uso Fonte: http://www.internetworldstats.com Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Matriz do Comércio Eletrônico C2C: Relação direta entre consumidores. Os leilões virtuais são um bom exemplo, apesar de também terem relacionamento tipo B2C. Meracadolivre, Ebay e iBazar C2B: Ainda pequeno, tira vantagem do poder da Internet para conduzir negociações ao inverso. Neste caso, são os consumidores que negociam suas passagens aéreas, por exemplo, cabendo às companhias aéreas decidirem quando aceitar a oferta ou não. Ex: priceline.com Consumer B2C: Envolve a atividade de venda a varejo na Internet (relação entre a empresa e o consumidor) - Amazon.com, dell.com; Submarino.com.br. Americanas.com.br B2B: Refere-se a relação de compra e venda entre empresas, isto é, a relação entre empresas e seus fornecedores e clientes (PJ). Muitas companhias têm transferido quase todas as suas compras (e também grande parte de suas vendas) para a Web. Ex: Petrobras; Newtron.net Business ConsumerBusiness B2G - empresas e governo (subconjunto de B2B). 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia Industrial ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ---- Distribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição Física Professor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério Lopes Página: 5 Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Características do Comércio Eletrônico (I) O que distingue o comércio eletrônico do tradicional? Comunicação – serviços de comunicação dão suporte às trocas de informação entre compradores e vendedores. Existe a tendência de convergência para protocolo que viabilize linguagem digital comum. Dados – manutenção de bases de dados sobre os clientes, através de informações obtidas pela navegação feita nos site. Segurança – mecanismos de segurança para autenticar a fonte de informação, visam garantir a integridade e a privacidade na troca de informações. Novaes, 2004 – Cap. 3 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Características do Comércio Eletrônico (II) Principais vantagens do comércio eletrônico: Inserção instantânea no mercado – exposição imediata de produtos e serviços ao mercado nacional e internacional. Relações mais ágeis entre consumidores e vendedores Redução da assimetria informacional – possibilidade dos clientes tomarem conhecimento das alternativas de produto e de suas características de forma rápida, abrangente e sem grande esforço. Cria-se outra assimetria em relação aos que não têm acesso a esse tipo de comércio. Redução da burocracia – reduzem-se os papéis, ganha-se tempo, diminuem os erros e os custos operacionais e administrativos. Análise mercadológica facilitada – pelo registro de informações dos clientes e de suas transações. Novaes, 2004 – Cap. 3 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Características do Comércio Eletrônico (III) Problemas do ambiente de comércio eletrônico Fraude – uso fraudulento de informações. Criptografia reduz essa possibilidade. Impostos – operações entre paises ou estados dificultam a definição e o controle da cobrança de impostos entre fronteiras. Propriedade Intelectual – a grande facilidade de acesso a informações facilita a cópia ilegal de produtos, serviços, marcas, material escrito. Confidencialidade – violação das informações trocadas entre empresas e / ou pessoas, por terceiros. Confiança – a natureza volátil tanto do comprador quanto do vendedor (falta de base física) para que a outra parte se dirija em caso de problema na transação. Novaes, 2004 – Cap. 3 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Tipos de Informação nas Transações Comerciais Informações Técnicas – aspectos técnicos relativos aos produtos e serviços. Informações Comerciais – sobre o produto (preços, prazos de entrega, condições de pagamento), sobre o cliente (hábitos, preferências, tipos de reclamação) – “quem”. Informações Administrativas – sobre a transação comercial: nota fiscal, fatura, andamento do processo – “quanto, onde e quando”. Informações Projetivas – necessárias para o planejamento das necessidades futuras – “e depois?”. Ex: fornecedor ter acesso a informações de planejamento, vendas e estoque do cliente. Novaes, 2004 – Cap. 3 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia Industrial ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ---- Distribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição Física Professor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério Lopes Página: 6 Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Fornecedores Instituição Financeira Centro Logístico 1 Envia o Pedido 2 Confirma Crédito 3 Encaminha Pedido 4 Confirma Recebimento Pedido 5 Entregas 7 Consolida Entregas 8 Entrega Final 3 Notifica Pedidos 6 Confirma Recebimento Mercadorias WEB Processo Logístico do Comércio Eletrônico Comprador 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Pequenos volumes e valores Grandes volumes e valoresTamanho Médio do Pedido DispersosConcentradosDestino do Pedido Dificuldade para separar diferentes tipos de mercadorias referentes a um pedido Facilidade para separar mercadorias perecíveis (verduras, carne, sorvete) das não perecíveis (produtos de limpeza) Entrega dos Pedidos Outros (caminhões) Fab- CD - ClienteFab-CD-Varejo-ClienteFluxo Distribuição Física PuxadaEmpurradaEstilo da Demanda DesconhecidoConhecidoClientes Pequenos pacotes – SKU (manuseio + complicado) PaletizadoTipo de Carregamento B2CTradicional Logística: Tradicional X E-commerce SKU – stock unit 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Desafios Logísticos do Comércio Eletrônico B2B • Manuseio de itens soltos nos armazéns exigem maiores cuidados. Ex: produtos perecíveis no “picking” para entregas de um supermercado. • Redução dos prazos de entrega. Entrega “imediata”. Janelas de tempo para entrega muito estreitas. • Dificuldade de previsão dos níveis de demanda, obrigam a compatibilizar contornos dos serviços logísticos com objetivos mercadológicos. • Qualidade dos sistemas de informação. Novaes, 2004 – Cap. 3 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Novaes, 2004 – Cap. 3 Serviços Logísticos no Comércio Eletrônico Embora algumas empresas de grande porte possam preferir a adoção de um sistema próprio de entregas para as compras realizadas através do comércio eletrônico, a grande maioria tende a utilizar serviços de terceiros. Normalmente representados por empresas de entrega rápida, couriers e transportadoras de carga fracionada. Correios 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia Industrial ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ---- Distribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição Física Professor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério Lopes Página: 7 Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes A carga é toda destinada a um centro único de operações - hub, onde são feitas a triagem e o redespacho da mercadoria para vários destinos, ao longo de rotas radiais – spokes. Novaes, 2004 – Cap. 3 Federal Express => Hub-and-spoke Memphis Memphis Utilizados nos EUA, especificamente no transporte de carga aérea 1) Os agentes da FedEx apanham as encomendas nos diversos pontos do território norte- americano, trazendo-as para as unidades locais. 2) A carga é concentrada em centros regionais e, dali, transportada por via aérea até o hub (Memphis). 3) Ao chegar no hub, os pacotes são descarregados, separados por destino e reembarcados nos aviões para serem levados aos seus destinos. 4) Na manhã seguinte os pacotes são levados a seus destinatários por meio de uma frota de veículos de entrega. 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes O Papel da Logística no Comércio �Entrega do produto certo (cor, especificações técnicas,...) �Entrega do produto completo (sem ter partes faltando, o Pedido completo,...) �Entrega na qualidade certa (dentro da validade do produto, não deteriorado, ...) �Entrega na quantidade certa �Entrega no tempo certo (data acordada com o cliente, necessidade do mercado, ...) �Entrega no local certo (endereço, portão da fábrica, ...) �Entrega com o custo certo (preço competitivo para o mercado e no custo planejado pela empresa) �Entrega com os documentos certos e válidos ..., armazenar, manusear, embalar, ... � Dimensionamento e otimização estoque � Localização de instalações da rede logística � Capacidade das instalações da rede logística � Roteamento de veículos � Dimensionamento do número e da capacidade dos veículos 6 – Logística e Comércio Para Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Definições Do Conceito De Logística O abastecimento de produtos deve ser feito para preencher o vazio entre a oferta e a demanda, de forma que os consumidores possam ter os produtos e serviços quando eles desejarem, onde eles desejarem, e nas condições que eles desejarem. Este é o problema da logística.”. “Logística é o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo e armazenamento eficientes e efetivos de mercadorias, serviços e informações relacionadas do ponto de origem para o ponto de consumo com o objetivo de atender às necessidades do cliente”. CLM - COUNCIL OF LOGISTICS MANAGEMENT BALLOU, 1978 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Logística & Marketing (II) Definição de embalagem (uso de código de barras, formato, etc.). Nível de serviço compatível ao desejo do cliente (pedido perfeito). Design for logistics (levar em consideração ao longo do projeto do produto aspectos logísticos) Promoção de aniversário de um hipermercado => alta demanda temporal de certos produtos. Localização de pontos de vendas e de pontos de apoio, definição de rotas para entregas de mercadorias, uso ou não de B2C, etc. Redução dos custos logísticos (variâncias - atrasos nas entregas, mercadorias entregues com avarias ou em local errado; estoques; consolidação da movimentação da carga, etc) Aumento do valor agregado do produto (maior nível de serviço). P R O D U T O P R E Ç O PRAÇA P R O M O Ç Ã O 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia Industrial ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ---- Distribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição Física Professor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério Lopes Página: 8 Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes P R O D U T O P R E Ç O PRAÇA P R O M O Ç Ã O Logística & Marketing (I) Quais produtos serão vendidos? Qual o mix de produtos a ser colocado em cada região de vendas? Quais políticas de promoção e descontos serão dadas para cada produto em cada região? Como será feita a distribuição do produto? Quais locais serão atendidos? Qual o nível de exigência mínima para atendimento? Qual a periodicidade de atendimento? Qual o nível de serviço, em termos de disponibilidade de produto, que será praticado para cada região/tipo de cliente? Qual nível de preço será praticado para cada produto em cada região de vendas? 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Canais de Distribuição: • Constituem conjuntos de organizações interdependentes envolvidas no processo de tornar um produto ou serviço disponível para consumo (Stern et al 1996). • Sequência de organizações ou empresas que vão transferindo a posse de um produto desde o fabricante até o consumidor final (Rolnicki, 1998) Distribuição Física: Processos operacionais e de controle que permitem transferir os produtos desde o ponto de fabricação até o ponto de consumo. Novaes, 2007 – Cap. 4 Distribuição Física X Canal de Distribuição Fabricante Atacadista Varejista Depósito da Fábrica Depósito CD Depósito Varejista Transporte Transporte Consumidor Final 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes (produto volumoso, compra pela TV, telefone ou internet) Canal de Distribuição ou de Marketing ou de Vendas A estrutura de unidades organizacionais dentro da empresa, e agentes e firmas comerciais fora da empresa, atacado e varejo, através dos quais uma mercadoria, produto ou serviço é comercializado. American Marketing Association Matérias Primas Bowersox & Closs, 1996 Consumidor Varejistas Atacadistas Fabricantes e usuários industriais Logística Distribuição Entregas a domicílios Alimentos 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Funções dos Canais de Distribuição Novaes, 2007 – Cap. 4 � Indução da demanda – as empresas precisam gerar demanda para os seus produtos / serviços. �Satisfação da demanda – Em seguida, precisam comercializar esses produtos / serviços, satisfazendo a demanda. �Serviços de pós-venda – precisam ser estabelecidos e funcionarem. �Troca de informações – possibilita o feedback entre os participantes do canal fabricante – varejista - cliente em ambos os sentidos. 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia Industrial ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ---- Distribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição Física Professor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério Lopes Página: 9 Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Objetivos dos Canais de Distribuição Novaes, 2007 – Cap. 4 Depende da empresa, de como compete no mercado e de como se estrutura a cadeia de suprimento. Entretanto, existem fatores gerais: � Garantir a rápida disponibilidade do produto nos segmentos de mercado identificados como prioritários. O produto deve estar disponível para venda nos estabelecimentos varejistas do tipo certo. Deve-se garantir que o sistema de distribuição seja o mais apropriado para atingir esse objetivo. � Intensificar ao máximo o potencial de vendas do produto em questão. Parcerias entre fabricantes e varejistas que permitam a exposição mais adequada do produto na loja. Possibilidade de arranjo do produto na loja, promoções especiais, demonstrações in loco. � Buscar a cooperação entre os participantes da cadeia de suprimento no que se refere a fatores ligados a distribuição. Ex: definir lotes mínimos de pedido; definição de embalagem (paletização ou não, tipos especiais); condições de descarga (tempo de espera, tamanho veículo, equipamentos). � Garantir um nível de serviço preestabelecido pelos parceiros da cadeia de suprimentos. � Garantir um fluxo de informações rápido e preciso entre os elementos participantes. � Buscar, de forma integrada e permanente, a redução de custos atuando não isoladamente, mas em uníssono, analisando a cadeia de valor como um todo. 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Típicos Canais de Distribuição Novaes, 2007 – Cap. 4 � O fabricante abastece diretamente as lojas de varejo. � O fabricante abastece seus próprios depósitos ou centros de distribuição e, a partir desses pontos, abastece as lojas de varejo. � O fabricante abastece os centros de distribuição do varejista que, por sua vez, abastece as lojas. �O fabricante abastece os depósitos do atacadista ou distribuidor que, por sua vez, abastece as lojas. � O fabricante distribui seus produtos para o centro de distribuição de um operador logístico, que posteriormente faz as entregas às lojas de varejo ou ao consumidor final. � O fabricante entrega o produto diretamente no domicílio do consumidor final, utilizando o correio ou serviço de courier (vendas pela Internet, telefone, fax, catálogo, etc.). 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Tipos de Canal de Distribuição Canal Vertical Forma mais tradicional de estruturar os canais de distribuição. A responsabilidade vai passando de um segmento para outro na cadeia como um bastão na corrida de revezamento. Produto é enviado do fabricante para o armazém do atacadista, que vende o produto a diversos varejistas. Este estoca nas lojas e vende ao consumidor final. Pós-venda feita pelo varejista. Canal Híbrido Parte das funções ao longo do canal é executada, em paralelo, por dois ou mais elementos da cadeia. Ex: Venda realizada pelo fabricante, entrega pelo atacadista e pós-venda pelo fabricante. Sua utilização traz problemas de compensação financeira aos elementos da cadeia. Canal Múltiplo Utilização de mais de um canal de distribuição. Ocorre em função da diversidade de tipos de consumidor. Ex: venda de um produto pela Internet e através de uma loja de varejo. Podem ocorrer conflitos de um canal “penetrar” em outro prejudicando o conjunto. Novaes, 2007 – Cap. 4 Formas adotadas pelas empresas para estruturar os canais de distribuição. 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Novaes, 2007– Cap. 4 Propriedades dos Canais de Distribuição (I) Consumidor Varejistas Fabricantes Extensão de um canal: quantidade de níveis intermediários da cadeia de distribuição, desde a manufatura até o consumidor final. Canal de Nível Zero Empresas com vendedoras próprias (Avon) Empresas que vendem por catálogos Empresas que vendem via Internet (Dell) Sem níveis intermediários ConsumidorFabricantesCanal de um Nível Canal de Dois Níveis VarejistasAtacadistas ConsumidorFabricantes Grandes supermercados Martins mini-mercado Pereiras Tendência: Encurtamento dos canais de distribuição pela redução dos intermediários. 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia Industrial ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ---- Distribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição Física Professor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério Lopes Página: 10 Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Novaes, 2007 – Cap. 4 Varejista A Amplitude / Largura do Canal: é definida para cada segmento intermediário da cadeia, é representado pelo número de empresas que nela atuam. Distribuição Exclusiva Fabricantes Amplitude unitáriaProdutos especiais (jóias) Varejista BDistribuição Seletiva Fabricantes Amplitude múltipla, mas controladaProdutos que envolvem pesquisa antes da compra (móveis) Varejista BDistribuição Intensiva Fabricantes Amplitude múltipla, aberta Produtos de consumo freqüente Varejista A Varejista A Varejista n 6 – Logística e Comércio Propriedades dos Canais de Distribuição (II) Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Exemplo no Mercado Brasileiro (I) Canais de Distribuição na Coca Cola Fábrica Coca Cola concentrados Fábrica (41) Engarrafadores Varejistas Rota Distribuidores Varejistas Clientes Chave Varejistas Cliente Final • Grandes Redes de Supermercado (Wall Mart,Carrefour...) • Redes de Fast Food (Mc Donald’s, Bob’s, ...) • Companias Áereas (TAM) • Bares • Padarias • Restaurantes • Lanchonetes • ... + de 400 SKUs 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Exemplo no Mercado Brasileiro (II) Canais de Distribuição na Petrobras Distribuidora Refinarias Petrobras Distribuidora Grandes Clientes Aviação Automotivo Cliente Final • Transportadoras • Empresas de Ônibus 66 Bases Distribuição • TAM; GOL; etc. • Air France; etc. • Aviação Executiva Asfaltos • Governos • Empreiteiras 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Modelo Conceitual de Logística Integrada Fleury, 2000 Decisões sobre a praça dizem respeito ao estabelecimento de uma política de canais de distribuição que implica na formalização de padrões de serviços (disponibilidade de produtos, prazos de entrega, consistência dos prazos, flexibilidade do serviço, etc) para cada um dos canais utilizados. Uma vez estabelecidos os canais e seus respectivos padrões de serviço, cabe a logística a missão de garantir seu cumprimento. Praça Serviço ao cliente Transporte Armazenagem Compras ou vendas Estoques Processamento dos pedidos Produto Preço PromoçãoComposto mercadológico Conceito de sistema logístico A logística deve atender aos níveis de serviço ao cliente estabelecidos pela estratégia de marketing ao menor custo total de seus componentes, ou seja, o somatório dos custos de transporte, armazenagem, estoque, compras e vendas e processamento de pedidos. 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia Industrial ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ---- Distribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição Física Professor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério Lopes Página: 11 Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Definições e Conceitos �Operações relacionadas com a reutilização de produtos e materiais. Refere-se, assim, a todas as atividades logísticas de coletar, desmontar e processar produtos e/ou materiais e peças usados a fim de assegurar uma recuperação sustentável (amigável ao meio ambiente). � Como procedimento logístico, diz respeito ao fluxo de materiais que voltam à empresa por algum motivo (devoluções de clientes, retorno de embalagens, retorno de produtos e/ou materiais para atender à legislação). Distribuição Reversa Cecílio Elias Daher, C E; Silva E P; Fonseca, A P 6 – Logística e Comércio DEMANDA PRODUTOS SuprimentosFornecedor Produção Distribuição Varejo Cliente Final (PRODUTOR)(CONSUMIDOR) “Passivo” Precisa Estímulo Perceber Vantagem Dinâmica Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Logística reversa cresce, soma US$ 20 bi e prevê crescer 10% Fonte: DCI 16/2/2011 São Paulo - As empresas que atuam no segmento de logística reversa - ou seja, no transporte de bens, embalagens e de outros materiais dos consumidores às empresas ou do pós- consumo às empresas - movimentaram no ano passado cerca de US$ 20 bilhões. A atividade já atinge a cerca de 10% de tudo que é vendido no País, e a projeção para este ano é que ela cresça de 10 a 12%. Para empresários do setor, o mercado ainda é embrionário e demonstra potencial em áreas como da indústria do plástico, o segmento de combustíveis, setor editorial, além das telecomunicações - especialmente promissoras para a logística reversa, principalmente com o aumento da preocupação das empresas com sustentabilidade. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Logística (Aslog) Rodrigo Vilaça, o mercado nacional deste segmento tem muito a crescer. "Nos EUA, por exemplo, a Reverse Logistics Association, que representa o setor naquele país, calcula que a logística reversa movimente mais de US$ 750 bilhões em gastos ao ano", afirmou ele. No Brasil, as empresas de diversos setores chegam a ter de 5% a 10% dos produtos que colocam no mercado devolvidos por algum motivo - e isto se faz com a logística reversa. Só no caso específico do pós-venda, a área movimenta no País R$ 16 bilhões/ano e há atividades, como o mercado editorial, em que até 50% de tudo que é colocado no mercado é de alguma forma devolvido às companhias. O custo do pós-venda no Brasil equivale a cerca de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, indicam estimativas do setor. 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Uma rede de distribuição reversa depende dos mesmos fatores que uma rede de distribuição “tradicional”. Produtos indo dos produtores aos consumidores finais. � Demanda, pelo usuário final; � Produção, que vai atender à demanda; � Canais de distribuição, adequados e de custo viável; � Processamento do material, de forma a agregar valor ao longo da cadeia; � Rentabilidade, para o produtor. Distribuição Reversa Fatores Críticos de Sucesso 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Reaproveitamento e remoção de refugo - tradicionalmente, os fabricantes não se sentem responsáveis por seus produtos após o consumo. A maioria dos produtos usados são descartados ou incinerados com consideráveis danos ao meio ambiente. Atualmente, legislações mais severas e a maior consciência do consumidor e do empresário sobre danos ao meio ambiente estão levando as empresas a repensarem sua responsabilidade sobre seus produtos após o uso. (ROGERS & TIBBEN-LEMBKE, 1999). Administração de devoluções - retorno dos produtos à empresa vendedora por motivo de defeito, excesso, recebimento de itens incorretos ou outras razões. Distribuição Reversa Atividades Não existem dados precisos sobre o valor dos custos com Logística Reversa na economia brasileira. Extrapolando para o Brasil os dados da economia americana, estes custos representam aproximadamente 4% dos custos totais de Logística, que de acordo com a Associação Brasileira de Movimentação e Logística foi de US$ 153 bilhões em 1998. Cecílio Elias Daher, C E; Silva E P; Fonseca, A P Canais de Distribuição Reversos • Pós-Consumo • Pós-Venda 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia IndustrialDepartamento de Engenharia Industrial ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ENG 1529 ---- Distribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição FísicaDistribuição Física Professor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério LopesProfessor: Rogério Lopes Página: 12 Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Motivações a) Legislação Ambiental, que força as empresas a retornarem seus produtos e cuidar do tratamento necessário; b) Benefícios econômicos do uso de produtos que retornam ao processo de produção, ao invés dos altos custos do correto descarte do lixo; c) A crescente conscientização ambiental dos consumidores. Motivos estratégicos, tais como: a) Razões competitivas – Diferenciação por serviço; b) Limpeza do canal de distribuição; c) Proteção de Margem de Lucro; d) Recaptura de valor e recuperação de ativos. Distribuição Reversa Rogers & Tibben-Lembke (1999) 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Ao longo dos anos percebe-se que o desenvolvimento de canais para a Distribuição Reversa têm sido impedidos pelos altos custos e baixas perspectivas de lucro. Podemos então imaginar que uma das maneiras de viabilizar este processo é através do aumento de escala, de forma a que os custos se paguem e o processo passe a ser viável economicamente. � Volume suficiente para que os custos se paguem ao longo da cadeia; � Comprometimento da sociedade com as necessidades de preservação do meio ambiente; � Aumento dos custos para as empresas devido às questões ambientais; � Comprometimento e incentivo legal do governo; � Avanços tecnológicos para viabilizar a reciclagem; � Redução das distâncias na cadeia. Distribuição Reversa Condições para Funcionamento 6 – Logística e Comércio Departamento de Engenharia Industrial IND 1607 - Distribuição Física Prof: Rogério Lopes Departamento de Engenharia Industrial ENG 1529- Distribuição Física Prof: Rogério Lopes O sucesso da Latasa se deve a uma série de ações bem estruturadas e focadas nos pontos chaves para que a LR fosse viabilizada. Fatores Críticos Comunicação Pontos de Ação Novas Tecnologias Remuneração Justa Palestras nas escolas, mídia, etc. g “É preciso fazer” para o bem de todos. g Idéia: Lixo Reutilizável - evita desprezo ao produto Estabelecimentos que movimentam maiores volumes g Escolas, supermercados, outros estabelecimentos comerciais g Garantia de economia de escala Amassadores de lata (no início, importados) g Otimiza transporte devido à consolidação de carga Garantia do estímulo para participar continuamente do processo Envolvendo sucateiros, empresas, etc. Ações Forma e Justificativa *Fonte: José Roberto Glosa - “Da lata do lixo ao lucro da lata” - Junho/1997 Distribuição Reversa Caso de Sucesso: LATASA 7 – Logística e Comércio