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BIOQUÍMICA Fisiologia – M2 Lipoproteínas Plasmáticas e Aterosclerose Prof. Fred Medeiros, MsC fredmed@ioc.fiocruz.br LIPOPROTEÍNAS E ATEROSCLEROSE Bioquímica Diagnóstico e Complicações Principais lípideos: Ácidos graxos (AG) Triglicérides (TG) Fosfolípides (PL) Colesterol (Col) Lipoproteínas (Lipoptn) Colesterol Livre: componente estrutural e funcional Esterificado: estocado no interior de células e de lipoproteínas Local de esterificação (ligação de AG) Polar Biossíntese do colesterol Acetil-CoA 3-Hidroxi-3-metilglutaril-CoA (HMG-CoA) Mevalonato HMG-CoA redutase Esqualeno Colesterol Colesterol esterificado LCAT “Estatinas” inibem esta enzima Síntese do colesterol Regulação da síntese e captação de colesterol Apoproteínas - Componentes estruturais das lipoproteínas (solubilidade) - Sítios de reconhecimentos para receptores de membranas Apo A: A-I e A-II (HDL) Apo B: - B-100: Fígado (LDL) - B-48: Intestino (QM remanescente) Apo C: C-I C-II Cofatores de enzimas - LPLipase C-III (VLDL e QM) Apo E: Ligante de receptores (VLDL e QM) Tipos de ApoProteínas Lipoproteínas plasmáticas QM, QMr, VLDL, IDL, LDL, Lp(a), HDL São classificadas de acordo com: * Composição química * Tamanho * Densidade QM < VLDL IDL LDL HDL > < Densidade: >Teor de lipídeos < Teor de proteínas >Diâmetro (possibilidade de entrar no vaso) QM < VLDL< IDL< LDL< HDL Apolipoproteínas nas LPs (a), B-100 Lp(a) A (AI e AII) HDL B-100 (captação do LDL) LDL B-100, E IDL B-100 (interna), C, E VLDL B-48, C, E Quilomicron Apolipoproteina(s) Lipoproteína Lipase lipoproteica Ácidos graxos livres Tecido adiposo, músculo Via exógena ApoE B-100 IDL HDL ApoA-I A-II Colesterol ingerido Colesterol endógeno Via endógena LDL VLDL ApoE, C B-100 ApoE B-48 Lipase lipoproteica Ácidos graxos livres Tecido adiposo, músculo Remanecentes Quilomicrons ApoB -100 Tecido extra- hepático LDL-R Fígado Gordura da dieta Receptor Acidos biliares ApoE, C-II B-48 Intestino Regulação da síntese e da captação do colesterol Membrana Plasmática Receptor de LDL Ésteres de Colesteril Apolipoproteína B-100 LDL [2] Vesícula Revestida Endossomo LISOSSOMA Aminoácidos Ácidos Graxos Retículo Endoplasmático [4] [3] [5] [1]Clatrina Colesterol RIBOSSOMOReceptor Síntese de Receptores de LDL Complexo de Golgi HMG CoA Redutase Proteína Receptora ACAT RNAm Síntese de Colesterol Cavidade Revestida Armazenamento de Ésteres de Colesterol Membrana Celular Hormônios Esteróides e Ácidos Biliares DNA Suprimento Excessivo de Colesterol Membrana Plasmática Receptor de LDL Ésteres de Colesteril Apolipoproteína B-100 LDL [2] Vesícula Revestida Endossomo LISOSSOMA Aminoácidos Ácidos Graxos Retículo Endoplasmático [4] [3] [5] [1]Clatrina Colesterol RIBOSSOMOReceptor Síntese de Receptores de LDL Complexo de Golgi HMG CoA Redutase Proteína Receptora ACAT RNAm Síntese de Colesterol Cavidade Revestida Armazenamento de Ésteres de Colesterol Membrana Celular Hormônios Esteróides e Ácidos Biliares DNA Suprimento Excessivo de Colesterol Membrana Plasmática Receptor de LDL Ésteres de Colesteril Apolipoproteína B-100 LDL [2] Vesícula Revestida Endossomo LISOSSOMA Aminoácidos Ácidos Graxos Retículo Endoplasmático [4] [3] [5] [1]Clatrina Colesterol RIBOSSOMOReceptor Síntese de Receptores de LDL Complexo de Golgi HMG CoA Redutase Proteína Receptora ACAT RNAm Síntese de Colesterol Cavidade Revestida Armazenamento de Ésteres de Colesterol Membrana Celular Hormônios Esteróides e Ácidos Biliares DNA Suprimento Excessivo de Colesterol Endocitose - Receptor de LDL LDL x Colesterol ruim? Endotélio Luz do vaso LDL LDL entra na parede arterial onde pode ser modificada LDL Intima LDL modificada (LDLox) LDL modificada é Pró-inflamatória Outras modificações oxidativas Oxidação de lípides e da ApoB Glicação (DM) - Lipidograma - Importância Clínica Valores de Referência - Lípideos (indivíduos > de 16 anos) CT : <200 ótimo 200-239 limítrofe >240 alto LDL - C : < 100 ótimo 100- 129 desejável 130- 159 limítrofe 160- 189 alto >190 muito alto HDL - C : <40 baixo >70 alto TG : <150 ótimo 150- 200 limítrofe 200- 499 alto >500 muito alto Questões rápidas Como as Lipoptn são classificadas? Quais testes são feitos no lipidograma? Caracteriza uma LDL. Dislipidemias e Aterosclerose Dislipidemia Alterações metabólicas decorrentes de distúrbios em qualquer fase do metabolismo lipídico, relacionados aos níveis séricos das lipoproteinas . Primárias: origem genética . Secundárias: causadas por fatores de risco Hipercolesterolemia Familiar C,TG B VLDL T e c i d o P e r i f é r i o L P L C,TG B IDL LDL C C B Receptores para B-100 LDL HDL TG , Colesterol Obesidade RISCO CARDIOVASCULAR GRAVÍSSIMO ATEROSCLEROSE E AVALIAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR Prevenção primária e secundária da aterosclerose Abordagem da dislipidemia Uso de antiagregantes plaquetários no idoso DOENÇA INFLAMATÓRIA CRÔNICA, SISTÊMICA, PROGRESSIVA, ACOMETENDO AS ARTÉRIAS DE GRANDE E MÉDIO CALIBRE. REMODELAMENTO progressivo da parede arterial (PLACA ATEROSCLERÓTICA), causando OBSTRUÇÃO (isquemia) e/ou DILATAÇÃO (aneurisma/ruptura), calcificação, hemorragia intra-placa, embolização distal e trombose intraluminal. ATEROSCLEROSE ATEROSCLEROSE NÃO É SIMPLESMENTE UMA CONSEQÜÊNCIA INEVITÁVEL DO ENVELHECIMENTO, E SIM, UMA RESPOSTA GENERALIZADA ÀS INJÚRIAS. FATORES DE RISCO Aterosclerose: Uma doença multifatorial HEREDITARIEDADE Susceptibilidade genética: 50% IDADE Homens com 45 anos Mulheres com 55 anos AMBIENTE Fatores de risco modificáveis Hipertensão arterial Tabagismo Dislipidemia e DM O processo aterogênico inicia-se com a injúria vascular Associado ao depósito de lipoproteínas circulantes e outros fatores de risco Relação log-linear: Homens: aumento de 10 mg/dL no LDL-colesterol aumenta o risco de ACV em 10% Principais causas de mortalidade (Brasil, 2000) 260.555 120.493 118.367 47.278 44.496 Doenças Cardiovasculares Causas externas Neoplasias Infecciosas Endócrinas Total de mortes 946.392 DATASUS 2000 Mecanismos da Aterosclerose Passagem do LDL-colesterol para região sub-intimal OXIDAÇÃO DO LDL Anti-oxidantes????? LDL oxidado Fatores quimiotáxicos RECRUTAMENTO DE Monócitos - Linfócitos - Plaquetas Aumento da permeabilidade endotelial DISFUNÇÃO ENDOTELIAL Os monócitos-macrófagos transformam-se em “macrófagos espumosos “ ou foam cels Esta fase é caracterizada pela presença de “ESTRIASGORDUROSAS” , usualmente presentes na aorta (primeira década de vida), nas coronárias (segunda década de vida) e artérias cerebrais (terceira ou quarta décadas de vida). As “estrias gordurosas” são clinicamente silenciosas, mas precursoras de lesões mais avançadas caracterizadas pelo acúmulo de debris necróticos resultantes da apoptose dos macrófagos gordurosos, matrix extracelular e células musculares lisas (placas fibrosas). O PROCESSO INFLAMATÓRIO resultante do acúmulo de LDL-oxidada e macrófagos gordurosos volumosos, contribui mais ainda para o RECRUTAMENTO de CÉLULAS MUSCULARES LISAS, monócitos, linfócitos e plaquetas gerando um ciclo vicioso. ATEROSCLERITE •Proteína C-Reativa de alta sensibilidade < 1: Baixo risco Entre 1 e 3: Médio risco > 3: Alto risco DIMINUIÇÃO DO FLUXO SANGÜÍNEO RUPTURA DA PLACA A ruptura da placa expõe extenso material pró-coagulante subintimal, ativando a cascata de coagulação, proporcionando a oclusão total da artéria por trombo. TROMBOSE INTRALUMINAL SÍNDROME CORONARIANA AGUDA: Angina Instável Infarto Agudo do Miocárdio Principal causa de MORTALIDADE INSUFICIÊNCIA VASCULAR CEREBRAL AGUDA: Ataque Isquêmico Transitório Acidente Vascular Cerebral Principal causa de INCAPACIDADE RUPTURA DA PLACA ATEROSCLERÓTICA ISQUEMIA PROLONGADA INFARTO Aterosclerose: Uma doença multifatorial Outros Fatores de Risco para Doença Cardiovascular PROTEINA C REATIVA (High-sensivity C - reativeprotein–hs- CRP) Proteína inflamatória de fase aguda; Sintetizada pelo fígado Liberação estimulada pela Interleucina-6 (IL-6) e outras citocinas pró- inflamatórias Preditor biológico de doença ateroclerótica; Aterosclerite Instabilidade da placa; Problemas: baixa especificidade (artrite reumatóide, infecção, etc); Estatinas e AAS podem reduzir os níveis de PCR; Níveis de corte: 1mg/L, entre 1 e 3 mg/L e 3mg/L; LIPOPROTEÍNA - Lp(a) Partícula LDL-like; Função biológica não definida; Proteína inflamatória de fase aguda; Liberação estimulada pela Interleucina-6 (IL-6) e outras citocinas pró- inflamatórias Lp(a) liga-se avidamente às células endoteliais, macrófagos, fibroblastos e plaquetas, promovendo a proliferação das céls. Musculares lisas e quimiotaxia para monócitos circulantes; Inibição da fibrinólise; Dosagem ainda não estandartizada, FIBRINOGÊNIO Glicoproteína circulante envolvida na coagulação (trombose); Proteína inflamatória de fase aguda; Envolvida na regulação da adesão celular, quimiotaxia e proliferação, vasoconstricção nos sítios de injúria vascular, estimulação da agregação plaquetária e na determinação da viscosidade sangüínea; Níveis de fibrinogênio tendem a ser maiores em hipertensos, diabéticos, obesos, sedentários e fumantes; HOMOCISTEÍNA Envolvido no metabolismo da metionina, através de enzimas do complexo B ( ácido fólico, B12 e piridoxina); Homocisteína pode induzir a dano vascular através da ativação plaquetária, stress oxidativo, disfunção endotelial, hipercoagulabilidade, proliferação de células musculares lisas vasculares, etc; Papel a ser melhor definido Como reduzir formação da placa Intervenção - fatores de risco Aprendeu?! Tem certeza?! Então... Até a próxima!