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experimentos para aproximar a dieta de prisioneiros condenados a trabalho forçado público da dieta de trabalhadores agrícolas livres?’624 ”O trabalhador rural", afirma-se “poderia dizer: Eu tra- balho duro e não tenho o suficiente para comer. Quando estive na prisão não trabalhei tão duramente e tinha comida em abundância; por isso, para mim é melhor estar na prisão do que em liberdade”.625 A partir das tabelas anexadas ao primeiro volume do relatório, foi organizado um quadro comparativo. (Ver esta página e a seguinte.) O resultado geral da comissão de investigação médica de 1863 quanto às condições de nutrição das classes mais mal alimentadas do povo já é do conhecimento do leitor. Ele se recorda de que a dieta de grande parte das famílias de trabalhadores agrícolas está abaixo do mínimo necessário “para evitar as doenças decorrentes da fome”. Tal é o caso em todos os distritos puramente agrícolas de Cornwall, Devon Somerset, Wilts, Stafford, Oxford, Berks e Herts. “A alimentação que o trabalhador recebe”, diz o Dr. Smith, “é maior do que o indica o quantum médio, já que lhe cabe uma parte maior, indispensável para seu trabalho, (...) de alimento do que aos demais membros da família, nos distritos mais pobres quase toda a carne e bacon. (...) A quantidade de comida que cabe à mulher e também às crianças no período de crescimento rápido é, em muitos casos e em quase todos os condados, deficiente, principalmente em nitrogênio.”626 Os criados e criadas que moram com os arrendatários são bem alimentados. O número deles caiu de 288 277 em 1851 para 204 962 em 1861. “O trabalho de mulheres nos campos”, diz o Dr. Smith, “qual- quer que sejam as desvantagens que sempre o acompanham (...) é, sob as atuais circunstâncias, de grande vantagem para a fa- MARX 309 624 Loc. cit., v. II, Evidence. 625 Loc. cit., v. I, apêndice, p. 280. 626 Public Health, Sixth Report, 1863, pp. 238, 249, 262.