CCJ0002-WL-PP-Nivelamento-HDB-AV2

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FACULDADE ESTÁCIO DO RECIFE
CURSO DE DIREITO
HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO
NIVELAMENTO PARA AV2
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PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL:
Chegada da família real portuguesa ao Brasil em 1808: fuga das tropas napoleônicas e consolidação do débito lusitano com a coroa inglesa;
Abertura dos Portos às Nações Amigas (1810): quebra do pacto colonial ao retirar de Portugal a exclusividade na venda e compra de produtos coloniais e manufaturados. Estabelecendo taxas diferenciadas para cada.
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Interiorização da Metrópole: execução do aparelho estatal português. Estabelecimento da Casa de Suplicação no Rio de Janeiro transformando o Brasil e não mais Portugal na última instância jurídica;
Revolução do Porto (1822): exigência do retorno da família real e do aparelho de estado lusitano. Proclamação da Assembleia das Cortes que visava elaborar uma constituição e instaurar uma monarquia parlamentarista e retorno da condição do Brasil de colônia.
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Independência proclamada em 07 de setembro de 1822 com apoio das elites rurais do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo através do projeto dos irmãos Andrada e Silva que visava a manutenção da unidade territorial.
A primeira Assembleia Constituinte elaborou a denominada Constituição da Mandioca, porém, como ela delimitava o poder de Dom Pedro I foi invalidado pelo mesmo. Assim, em 1824 a primeira constituição brasileira foi Outorgada, ou seja, imposta.
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CONSTITUIÇÃO DE 1824
Art. 1. O IMPERIO do Brazil é a associação Politica de todos os Cidadãos Brazileiros. Elles formam uma Nação livre, e independente, que não admitte com qualquer outra laço algum de união, ou federação, que se opponha á sua Independencia.
Art. 2. O seu territorio é dividido em Provincias na fórma em que actualmente se acha, as quaes poderão ser subdivididas, como pedir o bem do Estado.
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Art. 3. O seu Governo é Monarchico Hereditario, Constitucional, e Representativo.
Art. 4. A Dynastia Imperante é a do Senhor Dom Pedro I actual Imperador, e Defensor Perpetuo do Brazil.
Art. 5. A Religião Catholica Apostolica Romana continuará a ser a Religião do Imperio. Todas as outras Religiões serão permitidas com seu culto domestico, ou particular em casas para isso destinadas, sem fórma alguma exterior do Templo.
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Art. 9. A Divisão, e harmonia dos Poderes Politicos é o principio conservador dos Direitos dos Cidadãos, e o mais seguro meio de fazer effectivas as garantias, que a Constituição offerece.
Art. 10. Os Poderes Politicos reconhecidos pela Constituição do Imperio do Brazil são quatro: o Poder Legislativo, o Poder Moderador, o Poder Executivo, e o Poder Judicial.
Art. 11. Os Representantes da Nação Brazileira são o Imperador, e a Assembléa Geral.
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Em 1831, Dom Pedro I voltou à Portugal para retomar o trono usurpado por seu irmão D. Miguel, deixando em seu lugar D. Pedro II, então com cinco anos. O Brasil entre 1831 e 1840 viveu intensas revoltas sociais, o que gerou grande instabilidade política e econômica. 
Antecipação da maioridade de D. Pedro II em 1840 visando a estabilidade da recém nação. Governo estável, mas no fim do século XIX, com a popularidade questionada pelas elites é deposto com a Proclamação da República em 1889.
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Constituição de 1891
Províncias transformam-se em Estados
Fim do Voto Censitário
Voto masculino, direto, aberto (não-secreto), maiores de 21 anos (exceto mendigos, analfabetos, soldados e padres) para eleger presidente da República, presidentes estaduais e membros do Congresso Nacional (deputados e senadores).
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Federalismo (estados com autonomia): os Estados teriam autonomia para contrair empréstimos externos, decretar impostos sobre a exportação e organizar justiças próprias e forças militares estaduais.
Prerrogativas da União: impostos sobre a importação, política bancária emissionista, organização de forças armadas nacionais e intervenção em Estados insurretos.
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Separação Igreja / Estado (casamento civil, etc.): processo de laicização do Estado.
O primeiro presidente do Brasil não seria eleito pelo voto universal, mas sim pela Assembleia Constituinte, a qual escolheu o Marechal Deodoro da Fonseca.
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O poder judiciário 
Sistema dual: 
Poder Judiciário Federal:
o guardião da ordem constitucional
(Supremo Tribunal Federal)
(Juízes Federais nos estados)
Poder Judiciário Estadual
(Tribunais de Justiça)
(Juízes de Direito e Juízes Municipais)
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A República Oligárquica (1894 – 1930)
POLÍTICA dos GOVERNADORES: descentralização política e apoios mútuos entre o local e o nacional
CORONELISMO: 
	práticas políticas dos latifundiários, os coronéis, em caráter local, regional ou federal. Autoritários, exerciam o domínio econômico e social, garantindo a legitimidade eleitoral para os aliados políticos regionais ou nacionais
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POLÍTICA DOS GOVERNADORES
A “Comissão Verificadora” de poderes encontrava sempre um jeito de “degolar” a oposição
A fraude eleitoral era usada para garantir que apenas deputados e senadores “fiéis” ao Presidente se elegessem 
Inexistência da justiça eleitoral: deputados locais “legitimavam”/manipulavam o processo eleitoral
Nem as cédulas eram oficiais!
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A República Oligárquica (1894 - 1930
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Revolução de 1930
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Revolução de 1930
MG e SP → “política do café com leite”
Pacto rompido → indicação de Júlio prestes 
Aliança liberal → MG, RS e PB.
 ↓
 Getúlio Vargas e João Pessoa
 
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CONSTITUIÇÃO DE 1934
Organização política:
Regime federativo e representativo
Presidencialismo
Autonomia entre os 3 poderes
Imunidade parlamentar
Voto secreto, feminino, 18 anos
Liberdade de associação política
Direitos sociais:
universalização do ensino
Regulação econômica
Nacionalização/estatização de setores estratégicos
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Reconhecimento e confirmação dos direitos trabalhistas fundamentais
salário mínimo
jornada de trabalho não superior a 8 horas diárias
proibição do trabalho de menores de 14 anos, 
férias anuais remuneradas
indenização na demissão sem justa causa
Obrigação de assistência à saúde do trabalhador e da gestante
Descanso semanal
Reconhecimento das convenções coletivas
Aposentadoria
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Proteção das riquezas naturais do país, como jazidas minerais e quedas-d'água capazes de gerar energia.
Qual o significado das leis trabalhistas? Conquista dos trabalhadores ou concessão do governo?
Inexistência de reforma agrária e não extensão das leis aos trabalhadores rurais.