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66205970-artigo para o curso de psicomotricidade

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INSTITUTO EDUCACIONAL – FULLTIME 
CURSO DE PSICOMOTRICIDADE 
 
 
Ana Lúcia B.M. da Silva 
Cleideonice Souza dos Santos 
Cosmiranda Galdino Silva 
Elisete Flor de Lima Sousa 
Jessica Costa da Silva 
Lissandra Gromico Larruscahim 
Sandra Regina Machado 
 
RELATÓRIO DE AULA – MÊS AGOSTO 
 
Didática do Ensino Superior 
Fundamentos, Evolução e Desenvolvimento Psicomotor 
Neurofisiologia e Movimento 
Metodologia da Pesquisa Científica 
 
 
 
 
OSASCO 
2018 
Didática do Ensino Superior 
 
O aumento do ensino superior vem sendo imposto aos professores, além das 
orientações pedagógicas e da sala de aula, por isso a importância da didática no ensino-
aprendizagem e a prática didática do professor para cumprir uma demanda da sociedade 
presencial e contemporânea assegurando que o processo de ensino aprendizagem haja 
com qualidade. Assim, os professores atuam no ensino para responderem as obrigações 
curriculares e assumindo suas funções docentes. 
A didática tem origem grega didaktiké, traduzida por “técnica ou arte de 
ensinar”, tratando da pedagogia em parte que executa os métodos e técnicas de ensino, 
com o objetivo de colocar em pratica as diretrizes curriculares. Segundo Farias, 2011. 
A docência não se restringe ao domínio do conteúdo, incidindo de didática sobre o 
“para que” e “como fazer”. Na didática existem os conjuntos entre métodos e técnicas 
que orienta o trabalho do docente em base teórico que permite a aprendizagem de 
diversas metodologias educativas na sala de aula, baseando isso, a didática vem 
promover o dialogo entres todos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. 
Atualmente uma das diversas pratica docentes utilizadas do ensino superior 
são: exposição oral, estudo de texto entre livros e artigos, debates, semanários e 
pesquisas com embasamento aos conteúdos curriculares no aspecto legal. Assim, entre 
elas, permite o desenvolvimento do pensamento critico autônomo e participativo sobre a 
realidade discente. Na exposição oral é executada a partir na contextualização do tema e 
atenção com os objetivos e ordenação lógica da exposição oral, por isso, é importante 
atentar para o desenvolvimento dos alunos e a pratica do professor para assegurar a 
aprendizagem que vincula entre ambiente escolar e a sociedade. 
O estudo de textos é necessário que o professor escolha o texto, assim os 
alunos ao analisar na leitura textual com os recursos que o texto determina pelo 
escritor/autor transmitindo seu pensamento, fazendo assim por meio de um resumo, 
fichamento e resenha. O debate é baseado na linguagem oral, onde encontra conflitos 
que os alunos expõem seus pensamentos e ideias. Para uma aula em debates o professor 
terá que propor bibliografias, regras e a postura de mediador. 
A estratégia do semanário no ensino superior é a sua principal característica 
por sua forma de coletividade, assim estimula a pesquisa e analise sobre o assunto, 
garantir o fortalecimento da interação dos alunos com o ensino e o saber de interpretar o 
assunto. 
Para Farias, 2011. A pesquisa é um principio educativo, pois se constitui como 
atividade fundamental para aprender, devendo se fazer presente desde a primeira etapa 
da educação básica. É este entendimento que esta na base da pesquisa como estratégia 
de ensino, como processo sistemático que proporciona a formulação de conhecimento e 
contribui para o desenvolvimento da capacidade de questionar, levantar hipóteses, 
coletar e analisar dados, fundamentar decisões e elaborar proposta. 
Portanto, a didática é o acompanhamento por parte do professor em preparação 
a aula para uma pesquisa que favorece o desenvolvimento dos discentes a curiosidade e 
o pensamento contemporâneo que acompanha as mudanças políticas, econômicas e 
sociais, para isso, trabalhando as relações sociais com o respeito mutuo no 
relacionamento entre docente-discente, pois são sujeitos deste processo de 
aprendizagem. Ficando uma reflexão sobre o trabalho docente do ensino superior, em 
movimento da pratica pedagógica tendo a compreensão do seu próprio trabalho e ter um 
sempre um fruto para uma formação continuada, os bons docentes são professores 
capazes de desenvolver o exercício da cidadania e qualidade de ensino-aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
Farias, IMS et al. Didática e Docência - aprendendo a profissão. Brasília: 
Líber Livro, 2011. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fundamentos, Evolução e Desenvolvimento Psicomotor 
 
Aparece a partir em discurso médico, ao inicio do século XIX, nomearam as 
zonas do córtex cerebral situada mais além das regiões motoras, que justamente a 
necessidade de explica certos fenômenos clínicos que se nomeia “psicomotricidade”. A 
psicomotricidade foi norteada no Brasil pela escola francesa nas primeiras décadas do 
século XX, a figura Dupré, neuropsiquiatria é fundamental importância para o campo 
psicomotor, afirma a independência da debilidade motora. Assim como outros médicos 
estudaram este campo. Em 1925 Henry Wallon, medico psicólogo ocupa se do 
movimento humano. Em 1980 a SBP sociedade brasileira de psicomotricidade, em 
1982 o GAE – grupo de atividade especializado, e o ISPE- instituto superior de 
psicomotricidade e educação. No entanto, a psicomotricidade não é a soma da 
psicologia com a motricidade, ela tem valor em si. Para DeFontaine, 2001. “La 
Psychomotricité est Le désir de faire, du vouloir faire, lê savoir faire ET Le pouvoir 
faire” (“A Psicomotricidade é um caminho, é o desejo de fazer, de querer fazer; o saber 
fazer e o poder fazer”). 
Com o estudo da psicomotricidade permite compreender a forma como a 
criança promove a conquista do seu corpo e todas as possibilidades expressadas em seu 
corpo. Um dos aspectos no trabalho psicomotor que assume o período escolar é “de 
fazer” com a criança as etapas perspectiva a fase mental de um espaço orientado e no 
espaço como no tempo. Assim como estudamos o comportamento de uma criança 
notamos o desenvolvimento de suas reações, reflexos voluntários e espontâneos ou 
aprendidos. No processo de desenvolvimento físico, mental e emocional a criança 
evolui suas primeiras evidências de um desenvolvimento normal onde à manifestação 
motora, para que ocorra o desenvolvimento adequado é necessário um amadurecimento 
neural, ósseo, muscular e crescimento físico em conjunto com o aprendizado. 
Psicomotricidade como funções psicomotoras é o termo empregado sobre a 
concepção de movimentos e da expressão motora que tem uma organização para as 
necessidades do desenvolvimento do corpo com uma interpretação da elaboração de 
uma resposta em harmonia de movimentos um bom controle motor, onde a função das 
experiências vividas pelo sujeito. Assim, as funções psicomotoras é a ação resultante da 
ciência e da educação onde o movimento tem suas funções da inteligência associada à 
afetividade e a personalidade, porque o individuo utiliza o seu corpo demonstrando o 
sentimento. Quando falamos sobre função psicomotora auxilia a criança na 
comunicação com o mundo através da ação favorecendo o desenvolvimento integral 
enfocando com motricidade. As fundamentações das atividades motoras que movimenta 
todo o corpo, sensório-motoras é a percepção de diversas lições através da manipulação 
dos objetos e o percepto-motoras é uma analise profunda das funções intelectuais, 
motoras, como por exemplo, a analise perceptiva, a precessão de representação mental, 
determinado de pontos de referência destacando a percepção visual. 
Para as funções psicomotoras interpretar o significado dos seus movimentos e 
expressões
é classificado em esquema corporal, tônus da postura, coordenações globais, 
motricidade fina, organização espacial e temporal, ritmo, lateralidade, equilíbrio e 
relaxamento. Esquema corporal é a consciência do corpo que reconhece o conjunto de 
estruturas representativas, simbólicas e semióticas para praticar a ação, onde acontece à 
noção da imagem do corpo juntamente com a ação da memória, a formação do esquema 
corporal, isto é, a capacidade da criança de conhecer cada parte do seu corpo, sua 
habilidade na movimentação. Assim, o esquema corporal tem o papel fundamental na 
aprendizagem da leitura e escrita. O tônus da postura está ligado com funções do 
equilíbrio e regulações mais complexas do ato motor. O equilíbrio é condição 
indispensável para qualquer ação diferenciada, como a sensibilidade é muito importante 
para desenvolver o equilíbrio. As coordenações globais são chamadas de motricidade 
ampla que desempenha o corpo todo em harmonia e controle dos movimentos amplos. 
Já a motricidade fina pode afirma que resume se a movimentação de pequenos 
movimentos. A organização espacial é a capacidade a criança situa, orienta e 
movimenta em um espaço sempre tendo ela mesmo como referência. A característica 
temporal é do ato motor em uma ligação entre o ritmo e organização espacial e 
temporal. Lateralidade uma manifestação de um lado preferencial na ação, por fim, o 
relaxamento um fenômeno neuromuscular, sendo que o primeiro envolve todo o corpo 
vinculando a processos psicológicos. 
Atualmente, a evolução psicomotora vem sendo enfatizada nas instituições 
escolares, clinicas multidisciplinares, hospitais, lares para idosos, academias, empresas e 
projetos sociais em comunidades. Segundo LeBoulch (1983), a educação psicomotora 
pode ser entendida como uma metodologia de ensino que instrumentaliza o movimento 
humano enquanto meio pedagógico para favorecer o desenvolvimento da criança. 
Através das mudanças históricas que influenciaram as áreas do saber, a 
psicomotricidade e o processo de construção e aplicação das novas práticas de funções 
para o entendimento diferenciado sobre o desenvolvimento corporal do ser humano. 
Na origem deste novo campo de conhecimento, fundamentaram-se aspectos 
psicanalíticos da relação entre um adulto e criança, apoiando os estudos de alguns 
psicanalistas como: Winnicott, Dolto, Mahler e Klein. Nesse momento, existiu um 
evidente deslocamento do campo instrumental em direção ao campo de relacional. 
(Machado, Tavares, 2010, p.7). 
O ensino aprendizagem psicomotores e sua evolução é determinante para a 
escrita e leitura. Segundo Oliveira, 1996. Contribui para o processo de alfabetização à 
medida que procura proporcionar ao aluno as condições necessárias para um bom 
desempenho escolar, permitindo ao homem que se assume como realidade corporal e 
possibilitando-lhe a livre expressão. O desenvolvimento psicomotor não é único das 
dificuldades da aprendizagem, relacionada à escrita e o rendimento escolar. São 
crianças com dificuldades de escrita podem apresentar disfunção nas habilidades 
necessárias para aprendizagem, sabendo que a importância com que os alunos terem 
seus próprios movimentos, assim com o a escola é responsável pela educação que 
proporciona em sala de aulas atividades que levam condições de desenvolvimento 
psicomotor. 
Portanto, o psicomotricista promove a interação, permitindo corporalmente, ou 
seja, tocar-se o corpo e deixar-se tocar, além da participação e a relação em grupo 
levando os alunos alcançarem o equilíbrio no seu desenvolvimento, despertar o desejo 
de aprender, estimular a criatividade e a integração social. Destacamos que a evolução 
psicomotora em relação à compreensão do sujeito com suas funções e ações em todos os 
aspectos motores em que os movimentos promovam o desenvolvimento de cada um. 
Entendemos que o desenvolvimento integral tem pontos de princípios como o 
movimento, o afeto e o intelecto que direciona a psicomotricidade. Para cada função o 
sujeito em contato com seu corpo e com o ambiente para que o corpo desenvolva suas 
funções necessárias e o bom desenvolvimento psicomotor. O objetivo que psicomotor 
caminhe juntos com a educação e aprendizagem em um conceito o corpo e o movimento 
permitindo direcionar o desenvolvimento e as descobertas de novas potencialidades. 
 
 
Referências 
LE BOULCH, J. A Educação pelo Movimento, a psicogenética na idade 
escolar. Porto Alegre. Artes Medicas,1983. 
MACHADO, S. F. e Tavares, M. H. Psicomotricidade: da prática funcional 
a vivenciada, Uberlândia, 2010. Disponível em <www.seer.ufu.br> acessado em 
setembro de 2018. 
OLIVEIRA, Gislene de Campos. Contribuições da psicomotricidade para a 
superação das dificuldades de aprendizagem. In: SISTO, Fermino Fernandes...[et 
al.]. Atuação psicopedagógica e aprendizagem escolar. 6º Edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 
1996. 
https://pedagogiaseberi.wordpress.com/2014/09/15/a-importancia-da-
psiccomotricidade-para-o-desenvolvimento-da-crianca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neurofisiologia e Movimento 
 
O movimento humano é uma das maiores aquisições da nossa espécie, que 
evolui ao longo dos séculos, sendo à base do crescimento cognitivo. A neurofisiologia é 
o estudo dos movimentos através de uma membrana. Esses movimentos podem iniciar a 
transdução de sinal e a geração de potenciais de ação. O estudo da neurofisiologia e o 
movimento motor são bases fundamentais para aprendizagem motora, estão inscritas em 
algumas estruturas cerebrais anatômicas e funcionais fundamentais da neurofisiologia. 
No cotidiano praticamos diversos movimentos sem perceber e nem sabemos 
que somos capazes de realizar, estamos utilizado o sistema motor nos movimentos 
voluntários, rítmicos e reflexos para a movimentação do corpo. O movimento reflexo é 
a respostas motoras simples, a participação de poucos músculos e estereotipadas, ou 
seja, sempre iguais e involuntárias, ocorre reação em todo nosso corpo. O movimento 
reflexo envolve os circuitos neurais de forma inconsciente, provocando por estímulos 
sensoriais sendo estendido para respostas motoras viscerais como músculos liso, 
cardíaco e glândulas. Movimentos reflexos são simples, rápidos e formados Poe 
circuitos e neurônios curtos atingindo o neurônio eferente motor realizando a contração 
resposta. 
Os movimentos voluntários executam de uma forma consciente e organizada 
ao nível de córtex. O córtex motor organiza o movimento e envia para o nível central 
inferior, numa sequência: córtex pré-motor, controle motor, núcleos da base, tronco 
encefálico, medula, músculo e cerebelo. O cerebelo faz o ajuste fino e informa ao córtex 
pré-motor para corrigir os movimentos. O movimento voluntario é complexo, necessita 
de um contato primário com a ação, como o ato de dirigir, escrever, falar, cantar. Já os 
movimentos rítmicos é um movimento que se repete após um comando voluntario, isto 
é, precisamos pensar para agir e depois se torna reflexo de movimentos repetitivos, 
como andar, mastigar e correr. 
Nos núcleos bases são as estruturas controlam a atividade motora por meio de 
regulação de impulsos neuromotores que facilitam sua atividade auxiliando o 
planejamento e a execução de movimentos sequenciados. As funções mantém a 
prontidão de neurônios corticais, para organizar e liberar movimentos motores, para 
exerce a função relacionada à formulação do comportamento em que realiza adaptação. 
Outra função é a liberar e finalizar os movimentos motores que sejam adequados à 
execução e também a função de manter o movimento durante sua execução. São 
auxiliando o córtex motor no controle de ações em movimentos nas formas direta e 
indireta.
A direta é responsável pela iniciação do movimento e manutenção do 
movimento motor. A indireta é envolvida com a iniciação e finalização do movimento. 
É bastante importante à relação entre a neurofisiologia e movimento com 
habilidade motora na aprendizagem, o mesmo sujeito poderá ser capaz de realizar a 
tarefa, envolvendo uma transição da atividade de um determinado conjunto de circuitos 
neurais. Inicialmente em córtex pré-motor com estímulos externos absolutamente 
necessários durante o aprendizado de uma tarefa motora. Um sujeito depende das 
informações sensoriais podendo guiar seus movimentos relacionadas à ativação da área 
motora suplementar fazem parte de circuitos neurais mais amplos e distintos, 
envolvidos de forma de aprendizagem motora. O córtex, o cerebelo e os núcleos da base 
são essenciais para elaboração dos movimentos. No entanto, o processo de elaboração e 
execução de uma atividade motor e os circuitos é a estrutura importante na participação 
fisiológica na organização motora e nas implicações fisiopatológicas. 
Como a Neurofisiologia e o desenvolvimento da aprendizagem acontecem na 
infância. A criança desenvolve uma interação de aumento na aprendizagem, ou seja, 
começando determina característica adulta que formará ao longo da vida, suas primeiras 
experiências infantis são fundamentais e importantes para o desenvolvimento. Quando 
forma o raciocínio lógico e o predomínio do desenvolvimento das funções motoras é o 
momento de orientar o corpo no espaço para a formulação de fatos e objetos concretos. 
As funções simbólicas sobre as motoras são praticadas e desenvolvidas na adolescência, 
quando o sujeito é capaz de formular hipóteses. Assim, na vida adulta adquire 
habilidades e o desenvolvimento cerebral. 
Quando falamos dos comportamentos o desenvolvimento dos mecanismos 
neurais dependem do amadurecimento que acontece com os condutores de mensagens 
cerebrais são processos que acontece em tempo e modo diferente que permite das fases 
evolutivas na infância. Portanto, a aprendizagem transforma em impulsos nervosos que 
desenvolve órgãos de sentidos principalmente no cérebro, isto é, acontece a linguagem e 
a memória juntas que possibilita muitas aprendizagens através da audição, fala leitura e 
escrita. 
 
Segundo Andrade, et. al. A aprendizagem é a mudança de comportamento 
viabilizada pela plasticidade dos processos neurais cognitivos. Considerando que a 
aprendizagem motora é complexa e envolve praticamente todas as áreas corticais de 
associação, é necessário compreender o funcionamento neurofisiológico na maturação a 
fim de fornecer bases teóricas para a estruturação de um plano de tratamento que 
considere as fases de desenvolvimento neural da criança e de reestruturação neural em 
indivíduos que apresentam patologias neurológicas, maximizando assim o aprendizado 
e melhorando o bem estar e a qualidade de vida dos mesmos. 
 As vontades, desejos e comportamentos sociais são movimentos lentos com o 
desenvolvimento continuo e responsável pelo desenvolvimento humano. 
Para o desenvolvimento humano tem suas capacidades básicas para 
aprendizagem compreendem o desenvolvimento nas funções da motricidade; integração 
sensorial motora; habilidades; perpectivo-motora; linguagem; habilidades conceituais e 
habilidades sociais. Todas as características de fatos, conceitos e significados; 
coordenação viso motora e autivo-motora, discriminação e memorização visual, leitura, 
capacidades, emocional e social, físicos em relação aos sentidos e reprodução motora e 
movimentos. São processos de relação de aprendizagem e podemos entender 
neurofisiologicamente. Assim, a neurofisiologia ajuda a conhecer o cérebro em 
desenvolvimento e funcionamento para possibilitar o desempenho dos conteúdos na 
aprendizagem, partindo do conhecimento e do desenvolvimento é possível sentir- se 
seguro na pratica da motricidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
ANDRADE, C.E., URTIGA, C.D., LIMA, R.M.F., Controle Motor: Postura e 
Movimento. 
https://www.portaleducacao.com.br/arquivos/arquivos_sala/media/objeto_de_ 
aprendizagem_controle_motor_postura_movimento.pdf> acessado em 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Metodologia da Pesquisa Científica 
 
A Metodologia é a aplicação de procedimentos e técnicas que devem ser 
observados para construção do conhecimento, com o propósito de comprovar sua 
validade e utilidade nos diversos âmbitos da sociedade. Para entender as características 
da pesquisa científica e seus métodos, podemos defini-los como um conjunto de etapas 
e ferramentas pelo qual o pesquisador cientifico, em virtude da quantidade de definições 
de ciência encontrada para apresentar algumas consideradas relevantes para este estudo. 
O procedimento metodológico trabalha com dois horizontes interconectados: o 
da formalização lógica e o da prática. Dito de outra maneira, conhecimento científico 
precisa satisfazer a critérios de qualidade formal e política. Costumeiramente, segundo 
deve ser realizado na base das técnicas especificas operacionais interligadas ao método 
científico. Partindo desta concepção o procedimento é alcançar determinado fim, onde a 
finalidade da ciência é a busca do conhecimento, ou seja, o método científico é um 
conjunto de procedimentos que ordena como característica de atingir o conhecimento. 
De acordo com Trujillo Ferrari (1974), o método científico é um traço 
característico da ciência, constituindo-se em instrumento básico que ordena, 
inicialmente, o pensamento em sistemas e traça os procedimentos do cientista ao longo 
do caminho até atingir o objetivo científico preestabelecido. Assim, o caminho pelo 
qual se propõem a obter o conhecimento científico deve sempre ser direcionado por 
procedimentos técnicos e metodológicos bem definidos para ter respostas e argumentos 
de uma hipótese pesquisada. 
Os métodos de abordagem são: dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo, 
dialético e fenomenológico, cada método tem o caminho, forma, modo de pensamento, 
é a forma de abordagem em nível do estudo com um conjunto de processo mentais 
empregados na pesquisa. O método de abordagem emprega em cada um dele a uma 
corrente filosófica que se propõe a explicar o conhecimento da realidade. O método 
dedutivo relaciona-se ao racionalismo; o indutivo, ao empirismo; o hipotético- dedutivo, 
ao neopositivismo; o dialético, ao materialismo dialético e o fenomenológico, à 
fenomenologia. Na atualidade, percebemos que a combinação de métodos científicos 
depende do objeto de investigação e da pesquisa. A utilização de algum método 
depende de fatores como: da natureza do objeto de investigação ou da pesquisa, dos 
recursos, da metodologia filosófica, do nível da referência e estudo, e o pensamentos do 
pesquisador. Já os métodos de procedimentos às vezes em relação às técnicas são 
menos abstratos, etapas da investigação que é chamado de especifico ou discreto na 
relação do procedimento que o pesquisador que buscar. O(s) método(s) escolhido(s) 
determinará(ão) os procedimentos a serem utilizados, tanto na coleta de dados e 
informações quanto na análise. Assim esses métodos têm por objetivo proporcionar ao 
investigador os meios técnicos, para garantir a objetividade e a adquirir no estudo dos 
fatos sociais. Segundo Gil, 2008. “Visa que fornece a orientação da pesquisa social ao 
processamento e a validação dos dados até a problemática do objeto da investigação 
realizada”. Os métodos específicos mais adotados nas ciências sociais são: o histórico, o 
experimental, o observacional, o comparativo, o estatístico, o clínico e o monográfico. 
“Se houve um tempo em que muitos pesquisadores
acreditavam 
que sua firme determinação de fazer o bem, sua integridade de caráter e seu 
rigor científico eram suficientes para assegurar a eticidade de suas pesquisas, 
nos dias de hoje, essa concepção já não é mais objeto de consenso. O grande 
desenvolvimento e a crescente incorporação de novas tecnologias no campo 
da ciência em geral, a maior difusão do conhecimento científico, através dos 
meios de comunicação social tradicionais e, em particular, através da 
internet, assim como a ampliação dos movimentos sociais em defesa dos 
direitos individuais e coletivos, fizeram com que a discussão sobre a ética 
aplicada à pesquisa passasse a ter como interlocutores frequentes filósofos, 
teólogos, juristas, sociólogos e, sobretudo, os cidadãos, seja como usuários de 
sistemas sociais, de saúde etc., seja como sujeitos, objetos de pesquisas 
científicas”. 
(PALÁCIOS et al., 2002). 
A pesquisa cientifica é uma atividade humana, com o objetivo de conhecer e 
explicar os fenômenos, respostas significativas para a compreensão da natureza. O 
pesquisador utiliza o conhecimento de toda sua pesquisa, manipulando os diferentes 
métodos para um resultado, ou seja, a pesquisa é como uma atividade cientifica 
completa, pois, desde a formulação do problema até a apresentação dos resultados. Seja 
qual for à natureza de um trabalho científico, ele precisa preencher algumas 
características, para ser considerado como podemos observar abaixo. 
a) preparação da pesquisa: seleção, definição e delimitação do tópico ou 
problema a ser investigado; planejamento de aspectos logísticos para a realização da 
pesquisa; formulação de hipóteses e construção de variáveis; 
b) trabalho de campo (coleta de dados); 
c) processamento dos dados (sistematização e classificação dos dados); 
d) análise e interpretação dos dados; 
e) elaboração do relatório da pesquisa. 
Os trabalhos científicos ou acadêmicos resultam dos desenvolvimentos de 
pesquisa realizada em curso do ensino superior. Vários tipos de trabalhos acadêmico e 
diverso termos, por isso, o entendimento da ABNT por base a literatura sobre o assunto 
para a disciplina, conclusão, projeto, redação e artigo. Os alunos devem ser orientados a 
progredir com informação para autodescoberta do conhecimento e a criatividade. Dessa 
forma, os cursos do ensino superior, dos universitários, não somente pela sua 
instrumentalização, mas, principalmente, pela preocupação com a sua formação pessoal, 
científica e profissional. 
Entretanto, a originalidade, criatividade e profundidade em diversos níveis e 
tipos de pesquisa científica e acadêmica em todo ensino superior, a qualidade de 
método, organização, rigor, observação e respeito às normas técnicas. Por fim, a 
pesquisa científica é a maneira sintetizada a estruturação e pontos relevantes de um 
trabalho científico e a importância da metodologia em um nível aplicado, examina, 
descreve e avalia métodos e técnicas de pesquisa que possibilitam a coleta e o 
processamento de informações, visando ao encaminhamento e à resolução de problemas 
e/ou questões de investigação. 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 
2008. 
M.; BLOCK, C. K.; LUIZ, R. R.; WERNECK, G. L. (Org.). Epidemiologia. 
São Paulo: Atheneu, 2002. 
PALÁCIOS, M.; REGO, S.; SCHRAMM, F. R. A regulamentação brasileira 
em ética em pesquisa envolvendo seres humanos. In: MACHADO, R. M.; 
CARVALHO, D. 
PRODANOV,C.C., FREITAS, C.E., trabalho científico: Métodos e Técnicas 
da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. 2013. 2ª edição. Novo Hamburgo - Rio 
Grande do Sul – Brasil. 
TRUJILLO FERRARI, A. Metodologia da ciência. 3. ed. Rio de Janeiro: 
Kennedy, 1974.