penal

No caso em tela, só existira o crime de furto simples, e falsificação de documento, para existir a falsidade ideologica deveria existir a conduta de tentar enganar. No caso o sujeito só esta a portar o documento falso.

Segundo entendimento da Quinta Turma do STJ o ato de portar o documento falso não constitui crime algum, para a caracterização do crime é necessário provar que o documento tenha sido utilizado com o fim de prejudicar o direito.

Tem-se por crime continuado uma continuidade de crimes no qual por não poder imputar dupla condenação a pessoa do réu, imputa-se a pena do mais grave ou o último crime ocorrido, impondo uma agravante de pena de 1/6 a 1/2 da pena maxima de acordo com os artigos que regulam o concurso de pessoas. Nesse caso não se tem consunsão, consunção somente se aplica quando um crime engloba o outro, ex: Furto engloba porte ilegal de arma, estelionato engloba falsidade ideologica.

Tem-se portanto que ele só responda por crime de furto, desconsidera-se no caso a imputabilidade da falsidade ideologica.