Vamos analisar cada alternativa para identificar qual delas não se refere à gramática normativa: a) “A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo.” (LINHAS 12 – 13) - Aqui, Veríssimo sugere que a sintaxe é mais sobre uso do que regras fixas, o que pode ser uma crítica à gramática normativa. b) “... minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em Português.” (LINHAS 23 – 24) - Nesta frase, ele menciona sua dificuldade com a gramática, o que se relaciona à gramática normativa. c) “Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel.” (LINHAS 34 – 35) - Aqui, ele critica a rigidez da gramática normativa, sugerindo que seguir suas regras pode ser ineficiente. d) “Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com suas afrontas às leis da língua.” (LINHAS 5 – 6) - Nesta frase, ele menciona "as leis da língua", que se refere à gramática normativa. e) “... a intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria.” (LINHAS 25 - 26) - Aqui, ele afirma que a intimidade com a gramática é dispensável, o que critica a importância da gramática normativa. Analisando as opções, a alternativa que não se refere à gramática normativa é a d), pois menciona "as leis da língua" de forma neutra, sem crítica à gramática normativa. Portanto, a resposta correta é: d) “Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com suas afrontas às leis da língua.” (LINHAS 5 – 6)