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há 7 meses
Para responder a essa questão, vamos analisar cada uma das alternativas em relação à condição de Natan como funcionário público e as implicações legais. (A) não poderá responder na condição de funcionário público, pois apenas exerceu a função transitoriamente; - A transitoriedade não exclui a condição de funcionário público para fins penais. (B) apesar de funcionário público para efeitos penais, não poderá ser responsabilizado pela prática de crime, pois não existe previsão de peculato culposo; - O peculato é um crime que pode ser praticado por funcionário público, e a afirmação de que não existe previsão de peculato culposo não é correta. (C) não poderá responder na condição de funcionário público porque não recebeu remuneração, apesar de a transitoriedade, por si só, não afastar tal posição para fins penais; - A falta de remuneração pode ser um fator relevante, mas a transitoriedade não exclui a condição de funcionário público. (D) poderá ser responsabilizado na condição de particular, em concurso de agentes, pelo crime de peculato praticado por Otávio; - Essa alternativa sugere que Natan poderia ser responsabilizado como particular, o que não é correto, pois ele estava exercendo uma função pública. (E) poderá ser responsabilizado como funcionário público pela prática do crime de peculato culposo, sendo que eventual reparação do dano, antes da sentença irrecorrível, extinguirá sua punibilidade. - Esta alternativa está correta, pois o peculato culposo é um crime que pode ser imputado a um funcionário público, e a reparação do dano pode extinguir a punibilidade. Portanto, a alternativa correta é: (E) poderá ser responsabilizado como funcionário público pela prática do crime de peculato culposo, sendo que eventual reparação do dano, antes da sentença irrecorrível, extinguirá sua punibilidade.
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