Vamos analisar as alternativas uma a uma para identificar a correta: (A) Procedente, porque a revogação da cessão é ato administrativo discricionário e, por tal razão, o Poder Judiciário, em regra, pode controlar o seu mérito e concluir, pelo princípio da proporcionalidade, que a contribuição do servidor cedido à Câmara é mais importante que a alegação de necessidade de pessoal no executivo. - Essa alternativa confunde a natureza do ato administrativo discricionário, que não é controlado pelo mérito. (B) Procedente, porque a revogação da cessão é ato administrativo vinculado e, por tal razão, o Poder Judiciário pode controlar o seu mérito e concluir que deve ser respeitado o direito subjetivo do servidor de permanecer cedido até o prazo final previsto na portaria. - A revogação de ato vinculado não permite controle de mérito, apenas de legalidade. (C) Procedente, porque a revogação da cessão é ato administrativo discricionário e, por tal razão, o Poder Judiciário, em regra, pode controlar o seu mérito e concluir que deve ser respeitado o direito subjetivo do servidor. - Novamente, confunde a natureza do ato discricionário. (D) Improcedente, porque a revogação da cessão é ato administrativo discricionário e, por tal razão, o Poder Judiciário, em regra, deve controlar apenas a sua legalidade e o Prefeito pode revogar a cessão antes do prazo final, por motivos de oportunidade e conveniência. - Esta alternativa está correta, pois reconhece que o ato é discricionário e que o controle do Judiciário se limita à legalidade. (E) Improcedente, eis que, apesar de a revogação da cessão ser um ato administrativo vinculado, tanto a Administração quanto o Poder Judiciário podem analisar o seu mérito. - A revogação de ato vinculado não permite controle de mérito, apenas de legalidade. Portanto, a alternativa correta é: (D) improcedente, porque a revogação da cessão é ato administrativo discricionário e, por tal razão, o Poder Judiciário, em regra, deve controlar apenas a sua legalidade.