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há 3 meses
Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação à conduta de José, juiz de direito, que deixou de proferir uma sentença em um processo, resultando na prescrição da pretensão punitiva. (A) é atípica, sob o ponto de vista do Direito Penal; - Essa alternativa não é correta, pois a conduta de José pode ser analisada sob a ótica de crimes funcionais. (B) configura a prática do crime de prevaricação, pois presente o elemento subjetivo da satisfação de sentimento pessoal; - A prevaricação ocorre quando um funcionário público retarda ou deixa de praticar ato de ofício para satisfazer interesse pessoal. A situação descrita sugere que ele agiu com essa intenção, então essa alternativa é plausível. (C) configura a prática do crime de condescendência criminosa; - A condescendência criminosa se refere a quando um funcionário público deixa de punir alguém que deveria, mas não se aplica diretamente ao caso de José, que não proferiu a sentença. (D) configura a prática do crime de prevaricação, bastando para tanto o dolo genérico; - Essa alternativa também é correta, pois a prevaricação pode ocorrer com dolo genérico, mas não aborda o elemento subjetivo de satisfação pessoal. (E) configura a prática do crime de corrupção passiva; - A corrupção passiva envolve receber vantagem indevida, o que não se aplica ao caso. Após essa análise, a alternativa que melhor se encaixa na situação de José, considerando a intenção de satisfazer um sentimento pessoal e a prática de um ato de ofício, é: (B) configura a prática do crime de prevaricação, pois presente o elemento subjetivo da satisfação de sentimento pessoal.
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