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Por um período de 03 meses, Natan exerceu função pública, não recebendo, porém, qualquer remuneração pelo exercício dessa função. Durante o período, Natan concorreu culposamente para a prática de um crime de peculato doloso por parte de Otávio, funcionário público estável que atuava no mesmo setor que Natan. Sobre a hipótese narrada, é correto afirmar que Natan:
(A) não poderá responder na condição de funcionário público, pois apenas exerceu a função transitoriamente;
(B) apesar de funcionário público para efeitos penais, não poderá ser responsabilizado pela prática de crime, pois não existe previsão de peculato culposo;
(C) não poderá responder na condição de funcionário público porque não recebeu remuneração, apesar de a transitoriedade, por si só, não afastar tal posição para fins penais;
(D) poderá ser responsabilizado na condição de particular, em concurso de agentes, pelo crime de peculato praticado por Otávio;
(E) poderá ser responsabilizado como funcionário público pela prática do crime de peculato culposo, sendo que eventual reparação do dano, antes da sentença irrecorrível, extinguirá sua punibilidade.
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há 8 meses

Respostas

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há 8 meses

Vamos analisar as alternativas uma a uma: (A) não poderá responder na condição de funcionário público, pois apenas exerceu a função transitoriamente; - Essa afirmação não é correta, pois a transitoriedade não exclui a condição de funcionário público para fins penais. (B) apesar de funcionário público para efeitos penais, não poderá ser responsabilizado pela prática de crime, pois não existe previsão de peculato culposo; - Essa alternativa está incorreta, pois o peculato é um crime que envolve a apropriação de bens públicos, e a culpa pode ser considerada em algumas situações. (C) não poderá responder na condição de funcionário público porque não recebeu remuneração, apesar de a transitoriedade, por si só, não afastar tal posição para fins penais; - Essa afirmação é enganosa, pois a remuneração não é um requisito para a caracterização de funcionário público em termos penais. (D) poderá ser responsabilizado na condição de particular, em concurso de agentes, pelo crime de peculato praticado por Otávio; - Essa alternativa é a mais correta, pois Natan, mesmo não sendo um funcionário público remunerado, pode ser responsabilizado como particular por ter concorrido culposamente para o crime de peculato. (E) poderá ser responsabilizado como funcionário público pela prática do crime de peculato culposo, sendo que eventual reparação do dano, antes da sentença irrecorrível, extinguirá sua punibilidade; - Essa opção não é correta, pois não há previsão de peculato culposo e a reparação do dano não extingue a punibilidade em todos os casos. Portanto, a alternativa correta é: (D) poderá ser responsabilizado na condição de particular, em concurso de agentes, pelo crime de peculato praticado por Otávio.

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