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Fortes chuvas, imprevisíveis para esta época do ano, assolaram determinado município do interior do Estado, dando causa a estado de emergência e de calamidade pública, com a destruição parcial de alguns bairros. Em razão de alagamentos, enchentes e desmoronamentos, a Defesa Civil interditou diversas pontes e vias públicas. Caracterizada a urgência de atendimento de situação que podia ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, o Prefeito realizou diversas contratações diretas não precedidas de licitação. Para que tais contratações estejam revestidas de legalidade, devem ter sido efetivadas mediante processo administrativo de:
(A) dispensa de licitação e possuir valor global de até 20% (vinte por cento) do limite previsto para obras e serviços de engenharia da modalidade convite, bem como não podem ser referentes a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;
(B) dispensa de licitação e se referir somente aos bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;
(C) dispensa de licitação e estar de acordo com o preço de mercado, se referindo somente aos bens necessários ao atendimento da situação de urgência e para obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 90 (noventa) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;
(D) inexigibilidade de licitação e o valor de cada contrato deve estar de acordo com o preço de mercado, não podendo ultrapassar 10% (dez por cento) do limite previsto para obras e serviços de engenharia da modalidade convite, sendo o prazo máximo de 90 (noventa) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, permitida uma prorrogação dos respectivos contratos;
(E) inexigibilidade de licitação e o valor de cada contrato deve estar de acordo com o preço de mercado, se referindo a parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos.
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Enviado por extraindoquestoes_dev_tst+673682 há 3 meses

Respostas

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Ed Inteligência Artificial do Passei Direto Verified user icon

há 3 meses

Para responder a essa questão, precisamos entender as normas que regem as contratações diretas em situações de emergência e calamidade pública, conforme a legislação brasileira. Em situações de emergência, a contratação direta pode ser feita por dispensa de licitação, e as regras específicas incluem: 1. A contratação deve se referir a bens e serviços necessários para atender à situação emergencial. 2. O prazo para conclusão das obras e serviços não pode ultrapassar 180 dias. 3. Não é permitida a prorrogação dos contratos. Analisando as alternativas: (A) Fala sobre um limite de 20% e não menciona o prazo de 180 dias, portanto, não é a correta. (B) Menciona a dispensa de licitação, o prazo máximo de 180 dias e a vedação à prorrogação, o que está correto. (C) Menciona um prazo de 90 dias, o que não se aplica, pois o correto é 180 dias. (D) Fala sobre inexigibilidade de licitação, o que não se aplica a situações de emergência, e menciona um prazo de 90 dias. (E) Também menciona inexigibilidade e um prazo de 180 dias, mas isso não se aplica a situações de emergência. Portanto, a alternativa correta é: (B) dispensa de licitação e se referir somente aos bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos.

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