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há 3 meses
Para responder a essa questão, precisamos considerar as disposições da Lei nº 8.666/93, que regula as licitações e contratos da Administração Pública no Brasil. A lei prevê a possibilidade de rescisão unilateral do contrato pela Administração Pública em casos de inexecução contratual. Analisando as alternativas: (A) unilateral, com a assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração - Esta alternativa está correta, pois a Administração pode rescindir unilateralmente o contrato e assumir o objeto. (B) unilateral, com o decreto da indisponibilidade de bens da contratada (e, se preciso, de seus sócios), até o limite do prejuízo causado à Administração - Embora a Administração possa tomar medidas para garantir o ressarcimento, essa alternativa não é a mais adequada para a rescisão. (C) bilateral, com a proibição de contratar com o poder público pelo prazo de 8 (oito) anos e o integral ressarcimento dos danos ao erário - A rescisão pode ser bilateral, mas a proibição de contratar por 8 anos não é uma consequência direta da rescisão. (D) bilateral, com o integral ressarcimento dos danos ao erário e a suspensão dos direitos políticos dos sócios administradores da sociedade empresária - A suspensão dos direitos políticos não é uma consequência prevista na lei para a rescisão de contratos administrativos. (E) bilateral, com a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de 8 (oito) anos - Essa alternativa também não é a mais adequada, pois a proibição de contratar não é uma consequência direta da rescisão unilateral. Diante da análise, a alternativa correta é a: (A) unilateral, com a assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração.
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