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Guilherme Burzynski Dienes
há 12 anos
"Art. 4º - A execução fiscal poderá ser promovida contra:V - o responsável, nos termos da lei, por dívidas, tributárias ou não, de pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado" Lei 6.830.
Na prática, é utilizado este mero artigo para ilidir a disposição do art. 50, CC, que exige que para a desconsideração da personalidade jurídica e consequente execução dos sócios deve haver confusão patrimonial ou desvio de finalidade na pessoa jurídica. Trata-se de uma interpretação absurda do instituto da desconsideração da personalidade jurídica, e na prática se traduz em dizer que não há razão alguma para se fazer uma, para separar um patrimônio específico para uma e integralizá-lo, seja sociedade limitada cotista ou sociedade anônima.
As decisões recentes do STJ dizem que:
1. A Primeira Seção do STJ, no julgamento do REsp 1.101.728/SP, na sistemática do art. 543-C do CPC, firmou a orientação de ser indispensável, para responsabilização subsidiária dos sócios, estes terem agido com excesso de poderes ou infração a lei, contrato social ou estatuto da empresa.
AgRg no AREsp 367971 / AL
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL
2013/0217727-6
Relator(a) |
Ministro HERMAN BENJAMIN (1132) |
Órgão Julgador |
T2 - SEGUNDA TURMA |
Data do Julgamento |
03/10/2013 |
Data da Publicação/Fonte |
DJe 11/10/2013 |