Um resumo sobre esses artigos
Guilherme Burzynski Dienes
há 12 anos
Para cada ato processual, há um prazo máximo prescrito em lei para que ele seja consumado.
Entre o art. 193-199 há a discussão sobre a tarefa do serventuário de mover o processo, deixando concluso ao juízo, conforme os prazos dispostos no art. 190, e sobre a restituição dos autos à Justiça, afirmando que o advogado deve restituí-lo no prazo legal, bem como qualquer interessado pode requisitar tal restituição (algo comum em processos de inventário), devendo o juiz intimar o advogado para devolver os autos sob pena de multa (metade do salário mínimo), devendo igualmente o juízo comunicar à OAB tal falta, pois isso representa falta disciplinar de acordo com o código de ética da OAB. Tais disposições (art. 195/196, CPC) são aplicáveis à defensoria e à fazenda pública.
Afirma-se igualmente que é possível ao MP e qualquer uma das partes realizar a representação perante o Presidente do Tribunal de Justiça contra determinado juiz que excedeu os prazos previstos em lei, instaurando-se procedimento para apuração de responsabilidade, podendo o relator deste procedimento avocar os autos e designar outro juiz para realizar o deslinde da causa (art. 198, CPC).
O disposto no art. 198, CPC também é aplicável aos tribunais superiores, conforme seu regimento interno.
Alguns dispositivos são anacrônicos haja vista a morosidade processual, mas a questão de vista dos autos e restituição dos autos é algo corriqueiro na Justiça Estadual ou Federal.
George Phillipe
há 12 anos
Muito obrigado!
dev-test-answer2@mail.com
há 7 meses
jS1q7dxldQgZUc7FXqoWYZeLjNcm1xWjGckXq14kev44iZDKCgYn7oLlZVxVWr