Alguém pode me ajudar a postar alguma coisa referente as aulas de 6 a 8?
Euziana coelho correa
há 12 anos
Ergonomia
Havia inicialmente uma tendência no início dos estudos da relação indivíduo-trabalho de que o
ser humano deveria adaptar-se às condições estruturais e funcionais oferecidas pelos postos de
trabalho. Com a evolução das áreas como psicologia, antropometria, biomecânica, eletrônica,
engenharia, preocupações maiores com condições de saúde, qualidade de vida, eficiência e
segurança também foram vistas, adequando as necessidades humanas a: postos de trabalho
incluindo máquinas, equipamentos, móveis. A ergonomia, ciência derivada da Psicologia e da
Engenharia, vem, pois, ao encontro dessa realidade adequando o trabalho ao homem (ALVES, et.
al, 2000).
A palavra Ergonomia deriva do grego Ergon (trabalho) e nomos (normas, regras, leis).
Compreende-se por ergonomia as interações entre os seres humanos e outros elementos ou
sistemas, com a aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos, visando otimizar o
bem estar humano e o desempenho global do sistema. Os ergonomistas contribuem para o
planejamento, projeto e a avaliação de tarefas, postos de trabalho, produtos, ambientes e sistemas
de modo a torná-los compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas
(ABERGO, 2008).
Gomes (2004) evidencia que a ergonomia usa os conhecimentos adquiridos das habilidades e
capacidades humanas e estuda as limitações dos sistemas, organizações, atividades, máquinas,
ferramentas, e produtos de consumo de modo a torná-los mais seguros, eficientes e confortáveis
para uso humano.
De acordo com Dul e Weerdmeester (2004), os aspectos estudados pela ergonomia são: postura,
movimentos corporais, fatores ambientais, as informações, os controles, os cargos e tarefas.
Moraes e Mont’ alvão (1998) afirmam que o objeto da ergonomia é o homem, no seu trabalho,
trabalhando, e que o princípio da ergonomia é recuperar o sentido do trabalho e impedir a
alienação do trabalhador.
2.2 Higiene e Segurança do Trabalho
A Higiene e Segurança no Trabalho influenciam diretamente na qualidade de vida do trabalho e,
por conseguinte na qualidade das atividades realizadas no trabalho; elas podem ser caracterizadas
como medidas preventivas contra acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, envolvendo dois
fatores chave que são: a segurança concreta e a segurança abstrata. A segurança concreta abrange
todas as condições seguras de trabalho e do seu ambiente; já a segurança abstrata engloba a forma
subjetiva com a qual os trabalhadores percebem a proteção e prevenção de acidentes e doenças
ocupacionais.
A segurança no trabalho objetiva a prevenção de riscos e de acidentes nas atividades de trabalho
visando à defesa da integridade do trabalhador.Trata-se de um conjunto de ciências e tecnologias
que buscam a proteção do funcionário ou trabalhador em seu local de trabalho, no tocante à
questão da segurança e da higiene do trabalho. (SCOPNHO, 2003).
XXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
A integração de cadeias produtivas com a abordagem da manufatura sustentável.
Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2008
Importante salientar que existem agentes agressivos que ocasionam riscos de acidentes ou
doenças ocupacionais, que segundo Zocchio (2002) são divididos em cinco grupos: químicos;
físicos; mecânicos; biológicos e ergonômicos. Todavia, no presente trabalho serão enfocados
apenas os agentes agressivos diretamente relacionados com o ambiente de trabalho estudado,
sendo eles os agentes físicos e ergonômicos; visto que não foi constatada a existência de agentes
de riscos químicos, mecânicos ou biológicos para a saúde dos funcionários.
Os agentes físicos podem ser caracterizados como pertencentes ao ramo da ciência física de
acordo com Zocchio (2002), envolvendo temperaturas altas ou baixas; ruídos; vibrações; diversos
tipos de radiações; diversas formas de energia, como a eletricidade.
Ainda, segundo Zocchio (2002), os agentes ergonômicos podem ser caracterizados pela relação
homem versus atividade que executa. Estes agentes ergonômicos aparecem em conseqüência de
posturas que as pessoas assumem ou esforço que exercem na execução de suas atividades, em
razão de: vícios, negligência ou mau preparo para a execução da tarefa que lhes cabe;
inadequação de seu porte físico – estatura, envergadura, resistência – aos equipamentos,
máquinas ou mesas e cadeiras; velocidades ou esforços excessivos devido à elevação do tempo
padrão estabelecido para a tarefa.
A Segurança do Trabalho e a Ergonomia buscam, além do bem estar do trabalhador, sua maior
produtividade, resultante de sua satisfação durante a atividade. Seguindo esta linha de raciocínio,
os custos indiretos recorrentes dos acidentes e trabalho são bem mais importantes do que os
diretos. Alguns dos fatores de perda presentes no contexto de custo indireto por acidentes de
trabalho, constam: perda de horas de trabalho pela vítima, interrupções da produção, danos
materiais, atraso na execução do trabalho, diminuição do rendimento durante a substituição.
Baseando-se nestes aspectos, verifica-se a importância que a Higiene e Segurança do Trabalho e
a Ergonomia possuem para o aumento de produtividade (LEITE; CABRAL; SUETT, 2007).
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