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Prof. Severino Rodrigues de Farias Neto Unidade Acadêmica de Engenharia Química Operações Unitárias II Trocadores de calor 01/07/2016 Trocadores de Calor 2Prof. Severino R. de Farias Neto • Duplo-Tubo Trocadores de Calor 3Prof. Severino R. de Farias Neto Características gerais: • Consiste de um tubo montado internamente e concêntrico a um tubo de maior diâmetro. Acoplamentos hidráulicos (flanges etc. ) servem para guiar os fluidos para o diâmetro. Acoplamentos hidráulicos (flanges etc.) servem para guiar os fluidos para o interior do trocador e de uma seção para outra. Trocadores de Calor 4Prof. Severino R. de Farias Neto Características gerais: • O tubo interno geralmente possui aletas longitudinais soldadas internamente ou externamente para aumentar a área de troca térmica para o fluido de menor capacidade de troca de calor. • Em alguns casos há um feixe tubular interno ao invés de um tubo. Trocadores de Calor 5Prof. Severino R. de Farias Neto Características gerais: • Usado na maioria das vezes para transferência de calor sensível (aquecimento ou resfriamento) em situações onde áreas de troca pequenas (até 50 m2) são necessárias. Condensação e ebulição em pequenas quantidades também podem ser acomodadas. • Alguns modelos são “itens de catálogo”. Trocadores de Calor Prof. Severino R. de Farias Neto 6 Trocadores de Calor 7Prof. Severino R. de Farias Neto O trocador casco-tubo Trocadores de Calor Prof. Severino R. de Farias Neto 8 Trocadores de Calor Prof. Severino R. de Farias Neto 9 Trocadores de Calor Prof. Severino R. de Farias Neto 10 Trocadores de Calor Prof. Severino R. de Farias Neto 11 Trocadores de Calor Prof. Severino R. de Farias Neto 12 Trocadores de Calor Prof. Severino R. de Farias Neto 13 Trocadores de Calor 14Prof. Severino R. de Farias Neto O trocador de calor de placas Trocadores de Calor 15Prof. Severino R. de Farias Neto O trocador de calor de placas Trocadores de Calor 16Prof. Severino R. de Farias Neto O trocador de calor a placas convencional consiste numa série de placas corrugadas, gaxetadas ou soldadas entre si, dependendo dos fluidos e da necessidade de abertura do equipamento. Trocadores de Calor 17Prof. Severino R. de Farias Neto As placas são depois comprimidas por uma estrutura rígida para criar um arranjo de canais de fluxos paralelos. Um fluído circula pelos canais ímpares e o outro pelos pares trocando calor. condensador a placas Trocadores de Calor 18Prof. Severino R. de Farias Neto Trocadores de Calor 19Prof. Severino R. de Farias Neto Trocadores de Calor 20Prof. Severino R. de Farias Neto Trocador de calor 4.avi Trocador de calor 4.avi Trocadores de Calor 21Prof. Severino R. de Farias Neto • Balanço de energia para sistemas abertos c pE Q W H E E Energia Total Calor transferido Trabalho mecânico ou elétrico Entalpia Energia cinética Energia potencial Energia Final – Energia inicial Energia Transferida Acumulo de Energia Balanço de energia 22Prof. Severino R. de Farias Neto Na maioria dos equipamentos de troca de calor opera em estado estacionário; c pE Q W H E E • Não há acumulo de energia; • Não há trabalho sendo realizado; • Os termos referentes a energia cinética e potencial são desprezíveis quando comparados com outros termos do balanço de energia. 0 Balanço de energia 23Prof. Severino R. de Farias Neto Na maioria dos equipamentos de troca de calor opera em estado estacionário; 0 Q H • Não há acumulo de energia; • Não há trabalho sendo realizado; • Os termos referentes a energia cinética e potencial são desprezíveis quando comparados com outros termos do balanço de energia. 2 1q h h Ou, Vazão mássica da corrente Entalpias por unidade de massa da corrente nas condições de entrada e saída Balanço de energia • No trocador de calor pode ocorrer troca de calor com o ambiente, entretanto, a quantidade é pequena ou reduzida por isolamento térmico, podendo-se assim desprezá-la quando comparada com a quantidade trocada entre os fluidos. Prof. Severino R. de Farias Neto 24 Assim, pode-se concluir que: • o calor cedido por um fluido passa a ser igual ao calor recebido pelo outro fluido no equipamento. 2 1q q q qq h h f f f2 f1q h h Balanço de energia Prof. Severino R. de Farias Neto 25 Escrevendo para cada um dos fluidos, temos: 2 1q h h • Para o fluido quente: • Para o fluido frio: Balanço de energia Prof. Severino R. de Farias Neto 26 O fluido frio recebe calor do fluido quente (qq > 0), enquanto o fluido quente cede calor (qf < 0) f qq q f f f q q qs e s eh h h h q Não havendo mudança de fase em nenhum dos fluidos, apenas calor sensível será trocadocalor sensível Calor sensível: provoca apenas a variação da temperatura do corpo. A quantidade de calor sensível (Q) que um corpo de massa m recebe é diretamente proporcional ao seu aumento de temperatura. Logo, é possível calcular a quantidade de calor sensível usando a seguinte fórmula: Q = m.c.T Balanço de energia Prof. Severino R. de Farias Neto 27 Sabe-se que: pC c m Logo, f f 2 1 q q 2 1p pc t t c T T Capacidade térmica Massa Se houver envolvimento de calor latentecalor latente Calor latente: provoca algum tipo de alteração na estrutura física do corpo. É a quantidade de calor que a substância troca por grama de massa durante a mudança de estado físico. É representado pela letra l. É medido em caloria por grama (cal/g) e pode ser determinado por: Q = m.l Balanço de energia Prof. Severino R. de Farias Neto 28 Assim, f f 2 1 qpc t t l Obs: No caso do vapor entrar superaquecido e sair como líquido com temperatura abaixo da saturação, os termos referentes ao resfriamento do vapor até a saturação e o resfriamento do líquido, da saturação até a temperatura de saída, deverão ser adicionados ao calor latente. Calor latente de vaporização Balanço de energia Prof. Severino R. de Farias Neto 29 Se T1 for a temperatura de entrada de vapor superaquecido Ts a temperatura de saturação na pressão de operação e T2 a temperatura de saída do líquido resfriado, então pode-se escrever: f f 2 1 q 1 2p pv s pq sc t t c T T c T T l Calor específico do líquido Calor específico do vapor superaquecido Calor latente de vaporização na tempertarura Ts Prof. Severino R. de Farias Neto 30 Área média logaritma Prof. Severino R. de Farias Neto 31 Lembrando que: ln 1 1 1 i i o o U r h A kA h A 2 dT dT q kA k rl dr dr 2e e i i r T r T dr k l dT r q 2 ln e e i i r k l T T r q 2 2 2 ln e e i i l l r k l T T r q Área média logaritma Prof. Severino R. de Farias Neto 32 Sabendo que: 2 2 2 ln e e i i l l r k l T T r q 2 ln e e i i A k l T T A q Ak q T L 2 ln ,e e i e i i A k l T T com L R R AkA T L Então, Área média logaritma Prof. Severino R. de Farias Neto 33 22 ln ln e ie e i i e i l R RA Al AA A A R R ln 2 ln ln i e e i i i e e l R R A A A A A A A A Área média logaritma Prof. Severino R. de Farias Neto 34 ln 2 ln e i e i l R R A A A 2 ln e i e i k l q T T A A Combinando estas equações: Chega-se a: ln ln , e i e i k e i k T TkA r q T T com R R R R kA