Logo Passei Direto
Buscar

Terapia Cognitiva e Comportamental

User badge image

Enviado por Douglas Rolim em

páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

TERAPIA COGNITIVA E TERAPIA 
COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
Profa: Ms. Simone Cordeiro
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS 
CURSO DE PSICOLOGIA
“O que perturba o ser humano não são os fatos, 
mas a interpretação que ele faz dos fatos” 
(Epitectus, século I)
Pressupostos teóricos 
A terapia cognitiva (TC) baseia-se na premissa da inter-relação 
entre cognição, emoção e comportamento;
 A estrutura “biopsicossocial”;
 Funcionamento normal e da psicopatologia dos seres humanos: 
ênfase nos aspectos cognitivos.
(RANGÉ & SOUSA, 2008)
Pressupostos teóricos 
COMPORTAMENTO
Atribuem significado a 
acontecimentos, pessoas, 
sentimentos e demais 
aspectos de sua vida
Constroem diferentes 
hipóteses sobre o futuro 
e sobre sua própria 
identidade
(RANGÉ & SOUSA, 2008)
Pressupostos teóricos 
 Objetivo da TC:
 A natureza e a função dos aspectos cognitivos;
 O processamento de informação que é o ato de atribuir
significado a algo;
 Descrever a natureza de conceitos envolvidos em
determinada psicopatologia;
 Fornecer estratégias capazes de corrigir estes conceitos
idiossincráticos;
(KNAPP, 2004)
Pressupostos teóricos 
 Psicoterapia: Processo de testagem empírica que ocorre a partir
da aplicação de técnicas e conceitos desenvolvidos na teoria
cognitiva;
A Terapia Cognitiva é baseada no Racionalismo Crítico de Karl
Popper e no Construtivismo;
 O sujeito é ativo na construção de hipóteses e teorias sobre o
mundo e as coisas.
 Cognição:
“Função que envolve deduções sobre nossas experiências e sobre a
ocorrência e o controle de eventos futuros” ou ainda “... o processo de
identificar e prever relações complexas entre eventos, de modo a
facilitar a adaptação a ambientes passíveis de mudança”;
 O modelo cognitivo de psicopatologia proposto por Beck enfatiza o
papel central do pensamento na evocação e manutenção da
depressão, ansiedade e raiva;
 Vulnerabilidade cognitiva - predisposição a fazerem construções
cognitivas falhas;
Terapia cognitiva Beckiana
(BECK, 1998)
Terapia cognitiva Beckiana
(CHIAPETTI ET AL., 2013)
 Modelo cognitivo;
 O modelo cognitivo de Beck reconhece os modos de
processamento de informação e três níveis de avaliação
cognitiva;
 As crenças centrais, as crenças intermediarias e os
pensamentos automáticos;
 Os modos são definidos como redes cognitivo-afetivo-
comportamentais integradas;
 Consciente e inconsciente.
Terapia cognitiva Beckiana
(CHIAPETTI ET AL., 2013)
Terapia cognitiva Beckiana
(KNAPP, 2004)
Terapia cognitiva Beckiana
Esquemas
 Estruturas cognitivas;
 Armazenam aspectos genéricos ou prototípicos de estímulos,
ideias ou experiências;
 Organizam novas informações para que tenham significado;
 Importância da infância na formação;
 Esquemas tem: Carga (valência afetiva); Tamanho e flexibilidade
ou rigidez;
 A noção de esquemas é fundamental para o entendimento do
que é patológico dentro da teoria cognitiva.
(KNAPP, 2004)
Crenças centrais
As crenças são os conteúdos dos esquemas;
 Nível mais profundo do funcionamento cognitivo;
 Conteúdos cognitivos rígidos e profundos, ideias centrais que a 
pessoa tem de si mesma, dos outros e do mundo;
 São geralmente formadas em idade precoce e em pares, tais
como “eu sou forte” e “ eu sou fraco”;
 Apenas um dos pares dessas crenças centrais é ativado a cada
vez;
 Algumas pessoas possuem crenças centrais fortemente
desenvolvidas que não são equilibradas por uma crença central
alternativa.
(KNAPP, 2004)
Crenças centrais
 Judith Beck (2007) propôs que as crenças centrais disfuncionais
podem ser agrupadas de três formas:
 Crença de desamparo: Ser frágil, vulnerável, desamparado;
 Crença de desamor: ser incapaz de ser gostado; ser
indesejável;
 Crença de desvalor: Incompetente, inadequado;
 Os indivíduos também têm crenças disfuncionais sobre os
outros: As pessoas são más, só querem se aproveitar...
 Sobre o mundo: O mundo é injusto, ameaçador...
(KNAPP, 2004)
Crenças intermediarias 
 Crenças de nível intermediário que mantém as crenças centrais;
 As crenças intermediárias constituem uma forma de reduzir o
sofrimento provocado pelas crenças centrais;
 Regras e suposições como “eu devo”, “eu tenho que”, “se...então”;
 Regras utilizadas para lidar com as crenças;
 Relação direta com as crenças disfuncionais, sendo expressão
delas e ao mesmo tempo reforçando-as.
(KNAPP, 2004)
Pensamentos automáticos
 No nível mais imediato, estão os pensamentos automáticos (PAs);
Pensamentos espontâneos, rápidos, coexistindo com os fluxos de
pensamentos mais manifestos;
 Podem ser verdadeiros ou falsos;
Associados a comportamentos problemáticos ou emoções
perturbadoras;
 São ativados a partir de situações corriqueiras do nosso dia-a-dia
e podem surgir em forma de sentenças ou de imagens.
(KNAPP, 2004)
Pensamentos automáticos
Exemplos:
Você está prestando atenção nesta aula e poderá ter o seguinte
pensamento automático: “Eu não entendo isso”.
Você precisa falar em publico e poderá surgir o seguinte pensamento
automático: “Ninguém entende o que falo”.
Tipos de Pensamentos Automáticos:
Distorcido: “Eu sou um idiota, não entendo o que todos estão dizendo”.
Conclusão errada: “Eu não fiz o que prometei (a um amigo), portanto sou
uma pessoa ruim”.
Disfuncional: “Vou levar horas para terminar isso”.