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www.romulopassos.com.br 2 Curso Completo de Enfermagem para Concursos Sumário HISTÓRIA DO BRASIL 1. Simulado de História 2023 (NOVO)...........................................................................................................3 2. História do Brasil - Brasil Colônia.............................................................................................................14 3. Brasil Monárquico...................................................................................................................................22 4. Brasil República.......................................................................................................................................30 5. Prova de Enfermeiro do Exército 2020 (VUNESP)....................................................................................45 6. Prova de Enfermeiro do Exército 2021 (VUNESP)...................................................................................49 7. Prova Comentada do Exército 2022 (VUNESP)........................................................................................52 GEOGRAFIA DO BRASIL 1. Simulado de Geografia 2023 (NOVO)......................................................................................................55 2. A Organização do Espaço Brasileiro.........................................................................................................63 3. A Questão Regional do Brasil...................................................................................................................70 4. O Espaço Natural Brasileiro.....................................................................................................................74 5. Prova de Enfermeiro do Exército 2020 (VUNESP)....................................................................................81 6. Prova de Enfermeiro do Exército 2021 (VUNESP)....................................................................................83 7. Prova de Enfermeiro do Exército 2022 (VUNESP)....................................................................................85 GABARITOS.................................................................................................................................................87 www.romulopassos.com.br 3 Curso Completo de Enfermagem para Concursos HISTÓRIA DO BRASIL 1. Simulado de História 2023 1 (Prefeitura de Bertioga-SP/VUNESP/2021) Hans Staden veio ao Brasil em busca de riquezas. Fez duas viagens entre 1548 e 1549, durante a colonização portuguesa. Na segunda viagem depois de acidentes de percurso na costa brasileira, o alemão, nascido em Homberg, chegou a Bertioga e, convidado pelos portugueses, trabalhou como artilheiro no Forte de São Filipe. Ele foi capturado pelos Tupinambás quando caçava e viveu como prisioneiro desses índios por nove meses. Durante esse período, ele registrou suas experiências que se transformaram em um livro, que foi lançado em 1557 no seu país natal. Esse livro tem, originalmente, um extenso título, que, na edição brasileira, ficou reduzido para a) “Duas viagens ao Brasil”. b) “Um novo recomeço”. c) “O Karaiba”. d) “Contos indígenas brasileiros”. e) “A terra dos mil povos”. 2 (ESFCEX/2020) O projeto empreendido pelos portugueses de colonização do território que viria a se chamar Brasil se deu, primeiramente, pela implementação das conhecidas capitanias hereditárias, a partir de 1532. Segundo Boris Fausto: “O Brasil foi dividido em quinze quinhões, por uma série de linhas paralelas ao Equador que iam do litoral até o meridiano de Tordesilhas, sendo os quinhões entregues aos chamados capitães donatários. Eles constituíam um grupo diversificado onde havia gente da pequena nobreza, burocratas e comerciantes, tendo em comum suas ligações com a coroa portuguesa”. (Boris Fausto. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo/Fundação para o Desenvolvimento da Educação, 2000) É consenso na historiografia brasileira que o fracasso das capitanias hereditárias se deveu a diversos fatores conjugados, tendo destaque a) a monopolização da coroa sobre as terras recém- -descobertas, a intervenção da administração real no modo como os colonos empreenderam a colonização e a falta de apoio da igreja católica na catequização dos indígenas, considerados indignos da catequese. b) a ausência de mão de obra disponível no litoral para os trabalhos referentes à colonização, a dificuldade de escoamento dos produtos coloniais no mercado de consumo europeu e o desinteresse dos portugueses nas terras recém- conquistadas. c) a miscigenação dos colonos portugueses com as populações ameríndias, que os tornara, em pouco tempo, lascivos e ociosos do trabalho da empreitada colonial, e a intervenção constante dos jesuítas nos negócios dos colonos, arregimentando populações nativas aos trabalhos de cunho religioso, em detrimento do trabalho braçal. d) a falta de recursos dos donatários para investir na colonização do território, a inexperiência no processo de colonização das regiões situadas na América, além dos ataques constantes dos nativos indígenas aos aldeamentos coloniais. e) o clima e o solo pouco propícios para a produção de artigos e produtos agrícolas que eram valorizados no mercado europeu e a dificuldade de adaptação dos portugueses às novas terras, haja vista que esta era a primeira experiência de colonização de territórios distantes de Portugal. 3 (ESFCEX/2020) A escravidão moderna caracterizou-se por trazer à tona uma realidade nova ao já secular comércio de escravos ocorrido no continente africano. (Lilia Schwarcz e Heloísa Starling. Brasil: uma biografia. 1. ed. São Paulo: Cia das Letras, 2015) De acordo com as autoras, na obra Brasil: uma biografia, a referida nova realidade consiste www.romulopassos.com.br 4 Curso Completo de Enfermagem para Concursos a) no esvaziamento do comércio de escravos na costa atlântica em detrimento de uma intensificação das rotas de comércio de escravos estabelecidas entre os reinos africanos e o mundo muçulmano, configurando-se este último na maior expressão do escravismo moderno. b) na conquista rápida e efetiva dos reinos tribais africanos pelas forças expedicionárias lusitanas, a fim de monopolizar o comércio de escravos para a América, interrompendo, assim, o fluxo de tráfico escravista para o oriente médio e tornando os portugueses os maiores comerciantes de gente do período. c) no modo como os reinos africanos constituídos se fortaleceram em alianças internas, após a influência europeia pressioná-los a aderir às alianças de benefício unilateral, que exaltavam a presença europeia no continente africano. d) no fim das hostilidades entre europeus e africanos, com relação à religiosidade e à adoção do cristianismo por parte de alguns reinos, na lucratividade e na monopolização do trabalho escravizado, bem como do comércio que o sustentava, gerando assim cisões irreversíveis na diplomacia entre os continentes. e) na mudança de escala do comércio de africanos escravizados, tanto no que se refere ao volume de cativos, quanto no emprego crescente da violência. Isso alterou a dinâmica de guerras e das redes de relacionamento internas dos estados africanos. 4 (Prefeitura de São José dos Campos- SP/VUNESP/2019) Documentos do século XVI algumas vezes se referem aos habitantes indígenas como “os brasis”, ou “gente Brasília” e, ocasionalmente no século XVII, o termo “brasileiro” era a eles aplicado [...] os termos “negros da terra” e “índios” eram utilizados com mais frequência do que qualquer outro para designar os indígenas enquanto verdadeiros habitantes da terra. [Stuart B. Schwartz, “Gente da terra braziliense danasção”. Pensando o Brasil: a construção de um povo. Em Carlos Guilherme Mota (org). A experiência brasileira. Formação: histórias, 2000] O uso dos termos “negros da terra” e “índios” para a designação dos indígenas, segundo Stuart Schwartz, tem relação com a) a capacidade produtiva de determinado grupo indígena. b) o status econômico e jurídico dos nativos da América portuguesa. c) o nível de conhecimento que os índios tinham da língua portuguesa. d) a medida de conhecimento que os indígenas tinham da legislação lusa. e) o grau de adaptação das aldeias indígenas com o trabalho produtivo. 5 (Prefeitura de São José dos Campos- SP/VUNESP/2019) Pode-se afirmar que as características geográficas de várias regiões, com especial incidência no sudeste, dificultaram significativamente a penetração portuguesa no sertão, condicionando a forma de ocupação do território brasílico nos séculos XVI e XVII. [...] Além dos condicionamentos de ordem geográfica, fatores de natureza socioeconômica e geopolítica encontram-se na origem da “colonização pontual”, ou seja, a ocupação apenas dos pontos estratégicos da orla costeira. [Jorge Couto, A gênese do Brasil. Em: Carlos Guilherme Mota (org). A experiência brasileira. Formação: histórias, 2000] Em relação aos “fatores de natureza socioeconômica e geopolítica”, é correto considerar a) a frágil tradição portuguesa, com negócios mercantis e as restrições presentes no Tratado de Madrid para interiorizar a colonização. b) a ausência de uma nobreza representativa em Portugal e os frequentes ataques militares dos ingleses nas costas da América portuguesa. c) o desinteresse da elite portuguesa pela agroindústria e a aliança entre tupiniquins e franceses, que impedia o avanço para o interior. d) a ausência de capitais em Portugal e as restrições da Coroa portuguesa para a exploração do interior dos seus domínios americanos. www.romulopassos.com.br 5 Curso Completo de Enfermagem para Concursos e) a pequena população em Portugal e a necessidade da produção açucareira se concentrar nas proximidades da faixa marítima. 6 (ESFCEX/2020) Assim, a explicação de que é a “ideia” da Independência que constitui a força propulsora da renovação que se operava no seio da colônia parece pelo menos arriscada. (Caio Prado Jr. A formação do Brasil contemporâneo. 23. edição. São Paulo: Brasiliense, 1994) Considerando a obra e o fragmento do texto, podemos afirmar que a Independência a) conteve a organização revolucionária de povos e trabalhadores, que, unidos em confederações e grupos sindicais, conseguiram participar ativamente das negociações em torno da transição para o modelo Imperial do século XIX. b) foi um processo no qual várias concepções de separação coexistiram, uma vez que não existia um projeto de unidade em torno da Independência do país, diante de interesses e disputas conflitantes no período. c) foi um processo de construção em massa que unificou os diversos setores da sociedade nacional, sobretudo, a partir da aliança entre os defensores do modelo escravista e os movimentos abolicionistas do período. d) consolidou um longo período de acordos entre as elites vinculadas aos portugueses e a nova burguesia industrial vinculada às cidades e às ideias progressistas que permitiram incluir os diferentes grupos neste projeto nacional. e) foi a continuidade de um projeto de inclusão e transformação da sociedade brasileira, com especial destaque à incorporação de direitos e à cidadania estendida a mulheres, negros e indígenas, entre outros grupos, neste processo. 7 (ESFCEX/2020) As ideias separatistas nasciam do profundo desequilíbrio entre o poder político e o poder econômico que se observava nos fins do Império, oriundo do empobrecimento das áreas de onde provinham tradicionalmente os elementos que manipulavam o poder e concomitantemente do desenvolvimento de outras áreas que não possuíam a devida representação no governo. As transformações econômicas e sociais que se processam durante a segunda metade do século XIX acarretam o aparecimento de uma série de aspirações novas provocando numerosos conflitos. [...] (Emília Viotti da Costa. Da Monarquia à República: momentos decisivos. Fund. Ed. Unesp, 1999) Para Emília Viotti da Costa, o tal “desequilíbrio entre o poder político e o poder econômico” refere-se a) à perda da importância política das províncias do Centro-Sul em virtude da Reforma Eleitoral de 1883 e, ao mesmo tempo, a uma reorganização econômica das províncias do Norte, a partir da produção de açúcar e algodão, e com o uso da mão de obra oriunda da imigração subsidiada. b) à bancada do Partido Liberal das províncias decadentes economicamente desde 1850, caso de Minas Gerais e Bahia, que defendiam a manutenção da escravatura, em contraponto ao vigoroso apoio do Partido Conservador aos projetos que encaminhassem o fim da escravidão. c) à fragilização econômica dos barões do café do Vale do Paraíba, que, ainda assim, detinham um forte poder político, e ao Oeste Paulista, que se tornou, a partir de 1880, a região mais dinâmica do país, embora com uma participação política relativamente pequena. d) ao novo patamar econômico atingido pelas províncias de São Paulo e de Minas Gerais que, desde 1870, produziam café essencialmente com a mão de obra livre do imigrante europeu, em contraposição às províncias do Norte, que reforçavam a escravidão com a compra de escravos do Sul. e) à província de Minas Gerais, produtora agropastoril com a mão de obra cativa e forte opositora às políticas do Império, condição diversa de São Paulo que, com o avanço da produção cafeeira, usou a sua grande bancada de parlamentares para defender a transformação do escravo em trabalhador livre. 8 (Prefeitura de Peruíbe-SP/VUNESP/2019) Após a independência política, os portugueses sofreriam, rapidamente, a rejeição explícita dos www.romulopassos.com.br 6 Curso Completo de Enfermagem para Concursos nacionais. Contribuía fortemente para isso o fato de o Partido Português experimentar ascensão política no primeiro reinado, em detrimento do Partido Brasileiro, ao mesmo tempo em que Dom Pedro I, nascido em Portugal e herdeiro do trono luso, sofria o crescimento de sua impopularidade. A rejeição e agressividade brasileiras direcionadas aos portugueses aumentariam sensivelmente com o passar dos anos no século XIX. Os lusos, na historiografia, eram tomados como sinônimos do passado colonial, de dependência e submissão brasileiras. [Eduardo França Paiva, De português a mestiço: o imaginário brasileiro sobre a colonização e sobre o Brasil. Em: Lana M. de C. Simam e Thais N. de L. Fonseca (orgs.). Inaugurando a História e construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História. Adaptado] A partir do excerto, é correto considerar que a) a importância da colonização portuguesa foi reconhecida durante o processo de formação do Estado nacional brasileiro. b) as primeiras obras sobre a história nacional publicadas até a metade do século XIX exaltavam os africanos pela resistência ao colonizador. c) a produção historiográfica do século XIX recebeu importante influência da lusofobia presente entre os brasileiros. d) a produção historiográfica no Primeiro Reinado era simpática a Dom Pedro I e reconhecia os ganhos civilizatórios do Brasil por causa de Portugal. e) a forte aversão aos portugueses na primeira metade do século XIX fez a historiografia nacional valorizar a presença de africanos no Brasil. 9 (ESFCEX/2020) Com o objetivo de promover pouco a pouco a substituição do braço escravo na lavoura de café, recorreu-se, nos meados do século XIX, à colonização estrangeira, sob sistema de parceria. Pretendia-se, dessa maneira, conciliar fórmulasusadas nos núcleos coloniais de povoamento com as necessidades do latifúndio cafeeiro. Contava-se com a experiência dos núcleos coloniais de povoamento cuja criação desde a vinda da Corte de D. João VI para o Brasil tinha sido estimulada. A partir de então, havia se rompido definitivamente com as tradicionais restrições à fixação de estrangeiros na colônia. Estimulava-se a vinda de imigrantes. (Emília Viotti da Costa. Da monarquia à república: momentos decisivos. 6. ed. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999) O trecho acima aponta um primeiro motivo para o incentivo à imigração: a substituição do trabalho escravo. Outros motivos pertinentes para se estimular a migração foram: a) a chegada da família real com sua corte, o que trouxe a necessidade de mão de obra excedente, e a dificuldade de se controlar a população escrava. b) a crise do modelo agrário brasileiro, com a expulsão dos proprietários de suas terras tradicionais, e a falta de trabalhadores no vasto território do Império. c) a questão demográfica, reconhecendo-se a necessidade de povoamento do país, e o branqueamento da população que, à época, era composta majoritariamente por negros e indígenas. d) a pluralização de povos, que estava nos planos imperiais de miscigenação da população, e a alta mortalidade da escravaria do campo. e) os problemas econômicos do Império, que já não possuía mais recursos para a compra de escravos africanos, cada vez mais caros, e o aumento da população de escravos e indígenas, que ameaçava os domínios de Pedro II. 10 (Prefeitura de São José dos Campos- SP/VUNESP/2019) A Constituição Federal, aprovada pela Assembleia Constituinte, em 24 de fevereiro de 1891, cumpriu a promessa de descentralizar uma das palavras de ordem do manifesto republicano de 1870 – “Centralização, desmembramento; descentralização, unidade”. [Joseph Love, A república brasileira: federalismo e regionalismo (1889- 1937). Em: Carlos Guilherme Mota (org). A experiência brasileira. A grande transação, 2000] Trata-se de exemplo de descentralização, presente na Carta de 1891, a) a proibição que as mercadorias produzidas por um estado fossem comercializadas para outras unidades da federação. www.romulopassos.com.br 7 Curso Completo de Enfermagem para Concursos b) a permissão que um estado, depois da concordância da maioria dos outros estados, deixasse de fazer parte do país. c) a condição de que cada estado tinha a sua própria política cambial, com direito a desvalorizar ou valorizar o mil-réis. d) a autoridade que os estados tinham sobre as jazidas minerais que estivessem dentro das suas fronteiras. e) a possibilidade de os estados ficarem com todas as rendas tributárias, inclusive com o imposto de importação. 11 (ESFCEX/2020) Em 1844, no Brasil, foi criada uma nova tarifa alfandegária sobre produtos importados, que, variando entre 30% e 60%, favoreceu a criação de indústrias, bancos, ferrovias, mineradoras etc. Ela ficou conhecida pelo nome de seu criador, que era, então, o Ministro da Fazenda: a) Rui Barbosa. d) Eusébio de Queirós. b) Alves Branco. e) Barão de Tefé. c) Barão de Mauá. 12 (Prefeitura de Peruíbe-SP/VUNESP/2019) Café era sinônimo de São Paulo, e os políticos paulistas visavam avidamente beneficiar a economia exportadora de seu estado. Suas lideranças mostravam interesse em cooperar com os representantes de outros estados e do governo federal quando detectavam interesses comuns; por sua vez, entre as elites estaduais, os paulistas defendiam políticas intervencionistas com habilidade inusitada, enquanto o governo federal se mostrava reticente em fazê-lo. A mais famosa instância de cooperação com os outros estados, cooperação com o governo federal e demonstração de autoconfiança foi o episódio da valorização do café em todos os diversos estágios de seu desenvolvimento. [Joseph L. Love, A república brasileira: federalismo e regionalismo (1889- 1937). Em Carlos Guilherme Mota (org). Viagem incompleta. A experiência brasileira (1500-2000): a grande transação] A Política de Valorização do Café, pensada no Convênio de Taubaté (1906), a) foi implementa pela primeira vez em 1908 em São Paulo que, neste ano, arcou sozinho com o custo desse programa, condição possível porque os paulistas respondiam pela metade da produção anual mundial de café. b) esteve associada a uma política de contenção de plantio de novos cafeeiros, condição que provocou, após a Primeira Guerra, uma diminuição da presença brasileira no mercado mundial de café. c) recebeu imediato apoio da maior parte dos estados brasileiros, mais a adesão irrestrita do governo federal, porque o aumento das exportações paulistas trazia benefícios diretos para todos os outros estados. d) aumentou o fluxo de café no mercado internacional, principalmente na Grã-Bretanha, e produziu melhora importante nas finanças do governo federal, por este ser o arrecadador do imposto de exportação. e) foi bem-sucedida até o início da Primeira Guerra, momento no qual as dívidas com os banqueiros europeus foram cobradas e não houve mais recurso para a reaplicação desse mecanismo de apoio ao café. 13 (ESFCEX/2020) Durante a Primeira República, o domínio dos “coronéis” no campo era quase absoluto. Contudo, mostrou-se insuficiente para impedir que muitos trabalhadores rurais seguissem líderes messiânicos, que acenavam com a promessa de uma sociedade justa e fraterna. Vale a pena destacar o seguinte líder religioso desse período: a) Padre Cícero. b) Padre Diogo de Feijó. c) Padre João Ribeiro. d) Frei Caneca. e) Raimundo Gomes, o “Cara Preta”. 14 (ESFCEX/2020) Há uma história do tenentismo antes e depois de 1930. Os dois períodos dividem-se por uma diferença essencial. (Boris Fausto. História do Brasil. São Paulo. Editora da Universidade de São Paulo/Fundação para o Desenvolvimento da Educação, 2000)