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ativaRio, 07 de fevereiro de 2012. Prof. Juliana Monteiro – prof.juliana.monteiro@gmail.com – facebook: juliana monteiro Bibliografia: Direito do Trabalho – Editora Impetus – Autora Volia Bomfim Direito do Trabalho – Editora LTR – Alice Monteiro de Barros Direito do Trabalho – Renato Saraiva Direito de Trabalho – Jonberto Quadros Site interessante: www.tvexamedeordem.com.br História do Direito do Trabalho Revolução Industrial Antiguidade Idade Média Revolução Francesa Escravidão Servidão Coorp. de Ofício Liberalismo Igreja Escravo = coisa servo = pessoa Mestres x Aprendizes Católlica Rerun Novarum Continuação... 1915 – 1917 Weimair 1ª Guerra Mundial Const. Alemanhã - 1919 1ª Constituição Tratado de Versailles Condições de Trabalho Criação O.I.T 1917 – México Dir. Trabalho – 1919 Ciência Direito do Trabalho – no Brasil Movimento ascendente = o movimento que fez surgir o Dir. Trabalho no mundo. Movimento descendente = Percebeu-se que no mndo o movimento já existia e em 1º de maio de 1943 a CLT é editado no Brasil. O Brasil não conseguiu manter uma estrutura sindical forte. Brasil – art. 7º da CRFB-88 e CLT-43 – Normas: obrigatórias, irrenunciáveis(regra). Há exceção para a irrenunciabilidade – é a flexibilização Art. 7º - VI, XIII, XIV (por Acordo ou Convenção Coletiva) Flexibilização X Desregulamentação Aplicação do Direito do Trabalho No espaço: em todo território nacional. Trabalhadores que vão pra outros países, Lei 7.064 – Para trabalho no exterior em serviços de engenharia. Art. 3º - aplica-se a legislação mais benéfica. Em 2009 o art. 3º desta lei passou a ser extendida para todos os trabalhadores que vão para o exterior. Rio, 14 de fevereiro de 2012. Histórico Aplicação Direito do Trabalho Flexibilização Aplicação do Direito do Trabalho - No tempo - No espaço Fontes do Direito do Trabalho As fontes podem ser: Materiais- Me remete ao fato social. Formais- Tem um conteúdo obrigatório e ainda se subdivide em: - Autônomas: As partes que vão ter que sofrer a incidência da norma participaram da elaboração dela. Ex. contratos, acordos coletivos e convenções coletivas. Acordo coletivo ocorre entre sindicato de empregados e uma ou mais empresas e a Convenção coletiva ocorre ente dois Sindicatos de empregadores e dos empregados. -Heterônomas: Vem de fonte diferente das partes que vão sofrer os efeitos dela, normalmente o Estado. Ex. Leis. Hierarquia das Fontes Formais Sempre prevalecerá a norma mais favorável ao empregado. Um exemplo disso é o art. 8º da CLT. Princípios do Direito do Trabalho - Principio da Proteção: existe um hipossuficiente que é o empregado, é ele que necessita de proteção. A legislação é protetiva, pois o empregado é a parte mais fraca da relação. Há muitos anos o autor Américo Plá Rodrigues sugeriu a divisão do princípio da proteção em: Principio do IN DUBIO PRO MISERO/OPERARIO- na dúvida eu vou a favor do empregado. Está ligado a interpretação das normas. Deu duvida na interpretação a INTERPRETAÇÃO que vai prevalecer é a mais benéfica ao empregado. O Principio da proteção deve ser observado na hora da interpretação. Princípio da Condição mais Favorável - Quando eu comparo duas condições de trabalho a mais benéfica para o empregado. Essa condição tem que ser habitual (se torna um hábito por algum tempo) e incondicional (Não tem uma condição implementada ao fato). Princípio da norma mais benéfica- Conflito de normas. Sempre que duas normas versarem sobre a mesma matéria a norma mais benéfica ao empregado será aplicada. Principio da Primazia da Realidade - Prevalece a realidade. Os fatos prevalecem sobre aquilo que foi formalmente pactuado. O que acontece sempre vai se sobrepor ao contrato. Principio da Continuidade da Relação de Emprego Princípio da Irrenunciabilidade dos Direitos Trabalhista - Há uma exceção, é a flexibilização Princípio da Irredutibilidade, da Impenhorabilidade e da Intangibilidade Salarial - Art. 7º da CRFB-88. – O salário não pode ser objeto de penhora, mas há algumas exceções, p.ex. pensão alimentícia. A iintangibilidade trata da impossibilidade de descontos pelo empregador, rt. 462 da CLT. Cabe exceções, IR, Adiantamentos, Prev., etc. Pode ainda no Contrato Coletivo de Trabalho (acordo ou convenção coletivo). Princípio da Inalterabilidade Contratual - Trazendo condições mais benéficas sempre pode. Deve ser bilateral, ou seja, mútuo consentimeto; não pode causar prejuízos ao empregado, art. 468. Relações de Emprego e Relações de Trabalho 1 das espécies Gênero Relação de Emprego – art 3º CLT - Empregado urbano Requisitos (todos devem estar presentes ao mesmo tempo, faltando um dos requisitos não há relação de emprego, mas pode haver relação de trabalho) Tem de ser pessoa física Pessoalidade Habitualidade – a lei não estabelece um prazo mínimo, não quer dizer que seja todo dia. Subordinação jurídica – “sob a dependência” Onerosidade – “mediante salário” Se tem vínculo tem de ter CTPS, art. 29CLT. Relação de Trabalho Se não há onerosidade, é trabalhador voluntário. (Lei 9608-98) Se não há subordinação, o trabalhador tem autonomia, é trabalhador autônomo. Se não há habitualidade, trabalhador avulso ou trabalhador eventual (são diferentes). Eventual pode ser contratado de forma direta, , pessoas que vivem de bicos, encanador, eletricistas. Avulso – quando tem pico de demanda no cais tem de contratar estivadores. Essa mão de obra tem de ser intermediada, não pode haver contratação direta. É feito pelo sindicato ou pelo O.G.M.O (Órgão gestor de mão de obra). Art. 7º, XXXIV da CRFB (a intrumentalização é difícil) Rio, 28 de fevereiro de 2012 Continua... Cooperativado – Relação de Trabalho e Relação de Emprego Autônomos; Eventuais Avulsos Voluntário Cooperativados – trabalham mas não tem relação de emprego, não tem vínculo empregatício, art. 442 § único da CLT. Os cooperativados não têm salário, não recebem valores fixos. Tem de haver convocação para assembléia. Não há subordinação dos cooperativados com a direção. Estagiários – não tem relação de emprego. Têm lei própria 11.788/08. O art. 1º determina que o estagiário tem de estar vinculado a uma instituição de ensino. O estágio é uma complementação do ensino. Art. 3º - Termo de Compromisso. Art. 10 e seguntes: direitos do estagiário. Estagiários ( Aprendiz (é empregado pois tem relação de emprego Relação de Emprego – Empregado Rural, tem lei própria – 5.889-73. Art. 7º da CRFB-88. Para ser rural tem de: ser pessoa física; pessoalidade, habitualidade; (a lei não estabelece um prazo mínimo, não quer dizer que seja todo dia), subordinação jurídica – “sob a dependência” e onerosidade – “mediante salário”. O art. 2ª define quem é empregado rural. O art. 3º define quem ér empregador rural. O empregaodor rural é aquele que exerce uma atividade agroeconômica (ligada a agricultura, pecuária com intuito de lucro). Art. 5º fala que o intervalo intrajornada tem de ser de acorso com usos e costumes da região. Intervalos interjornados tem de ser no mínimo de 11 h. consecutivas. Para o urbano o art. 71 fala sobre intervalo : Até 4h. – não ter intervalo intrajornada de 4 até 6h. – tem intervalo de 15 minutos Acima de 6h. – mínimo 1 hora e máximo de 2 horas. Se precisar de intervalo maior pode fazer um acordo coletivo. Intervalo interjornada é igual ao rural – mínimo 11 horas consecutivas Para intervalo interjornada é possível, mas tem exigências. Art. 71 ª 3º. No § 4º fala das consequências em não cumprir essas regras, ou seja a empresa terá de pagar horas extras. TRABALHO NOTURNO URBANO RURAL – Lei 5.889-73 Art. 73 CLT - de 22 a 5h. Adicional Noturno – 20% 1 hora = 52 min e 30 segs. Art. 7º - Separa o rural que trabalha na: pecuária = de 20 a 4h. agricultura. = de 21 a 5h. Adicional para ambos = 25% 1 hora = 60 min. Não tem hora reduzida AVISO PREVIO Art. 488 da CLT – 7 dias corridos, o empregado escolhe Art. 5ª – trabalha – 1 dia por semana GERAL Art. 14 e 14-A – Contrato por Safra - prazo determminado Empregado Doméstico – Lei 5.859-72, Art. 7, § único da CRFB-88 (9 direitos para os trabalhadores domésticos. Conceito no art. 1º. (quase igual ao urbano – pessoa física, pessoalidade, subordinação, onerosidade) faltou habitualidade, a lei diz que precisa ter continuidade que é diferente de habitualidade. Tem de ser executado com uma finalidade não lucrativa (do empregadlor); para uma pessoa ou pela família (um grupo de pessoas sem laços de familias). Tem de ser no âmbito residencial (não é somente em casa, pode ser motorista, residencial traduz que não há intuito lucrativo, não é empresa). Rio, 06 de março de 2012 Empregador Urbano Art. 2º Considera-se empregador a empresa individual ou coletiva que, assumindo os riscos da atividade econômica , admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. Dirige – comanda (subordinação) - Poder Diretivo do empregador – dá ideia de comando, direção (contratar, dar ordens, fiscalizar, poder regulamentar, poder normativo ( as nomenclaturas são variáveis) Equiparados ao empregados – art. 2º, §1º (são tão empregadores como no caput). Grupo Econômico - art. 2º, §2º - Há solidariedade passiva. Todas respondem por tudo. O que pagou faz a regressiva contra os outros. - Ler Súmula 129 TST . (grupo economico que troca de empregados entre si). Mesmo que não troquem de empregados entre si há solidariedade passiva. A solidariedade além de passiva pode ser ativa. (caso de participação de lucros e o empregado trabalho só em uma empresa do grupo econômico). Teoria do Empregador Único - Rio, 13 de março de 2012 Sucessão Trabalhista (art. 10 e 448 CLT) Personagens: Sucedido (quem passou a empresa) e Sucessor (quem recebeu a empresa) Requisitos: transferência de titularidade da empresa Quem é o responsável pela atividade trabalhista? Corrente Majoritária diz que em regra é o successor. Hoje há uma certidão de débitos trabalhistas. Ler OJ 261 SDI TST – Bancos – Sucessão Trabahista. Terceirizaçção REGULAR OU LÍCITA IRREGULAR OU ILÍCITA Não pode haver terceirização na atividade fim, somente na atividade meio. Não pode haver pessoalidade+subordinação direta com o Tomador (auqele que usufrui do serviço, que contrata o interminediador) dos serviços. Ter pessoalidade+subordinação direta com o tomador torna a terceirização ilícita ou irregular. Vínculo de emprego+responsabilidade direta = direitos trabalhistas (é do intermediador) Há responsabilidade subsidiária Terceirização Irregular ou Ilícita Ter pessoalidade+subordinação direta com o tomador torna a terceirização ilícita ou irregular. Consequencia: o contrato como Tomador. É declarada a nulidade do contrato entre o intermediador e o empregado e o vínculo de emprego e a responsabilidade direta é com o Tomador. A empresa intermediária é responsabilizada também. Há controvérsia se é responsabilidade é subsidiária ou solidária. Próxima aula: Correção dos cadernos 4 e 7. Súmula 331 – A contratação Vigilância – Lei 7102/83 Administração Pública Trabalhador Temporário – Lei 6019/74. O entedimento atual é que não é terceirização. Na leitura do art; 2º autoriza para: substituiçção de pessoal ou por acréscimo extraordinário de serviço. Há uma crítica de que há pessoalidade e subordinação direta e portanto não é terceirização. Hipótese de terceirização que não está na súmula, mas no art. 455CLT (subempreitada) Caracteristícas da Empreitada (contrato civil) Dono da obra = A (quer construir um casa) Empreiteiro = B – (vai construir a casa de A) Empregados de B = C (empregados do empreiteiro que constroem efetivamente a casa) Não é uma relação de terceirização, é de empreitada. “A” não tem responsabilidade nem solidária nem subsidiária, conforme OJ 191 SD1TST. Salvo se for uma construtora ou incorporadora. Caracteristícas da Subempreitada ( contrato civil) Há uma contratação de empresa especializada para fazer uma tarefa específica. O vínculo demeemprego e a responsabilidade direta é do subempreiteiro. Mas o empreiteiro responde pelo subempreiteiro. Há uma controvérsia se é subsidiária ou solidária. A majoritária é de que deve ser solidária. Terceirização no Âmbito da Administração Pública Administração Pública - Tomador Características da Terceirização Regular ou Lícita ADIN em 2010 sobre Licitação Licitação, Lei 8666/93, art. 71, §1º. – Isenta de responsabilidade a Adm. Pública se contratou legalmente seguindo todos os requisitos. Houve uma ADC 16 em face deste artigo e julgou este art. legal. O inc. V foi criado na Súmula 331. TST concorda que é isenta, mas não só na contratação como na execução. Se houver negligência “CULPA” a Administração Pública responderá subsidiariamente. Características da Terceirização Irregular ou Ilícita Art. 37, II e §2º da CFFB/88 fala que deve haver concurso público. Não pode dar o vínculo de emprego com o Tomador porque não houve concurso público. Rio, 20 de março de 2012 Próxima aula: Correção dos cadernos 5 e 6. Contrato de Trabalho Art. 442 – conceito de contrato de trabalho Art. 442A – Experiência Prévia – o empregador só pode exigir no máximo 6 meses de experiência. Art. 443 – Não tem forma explícita. Poder ser indeterminado ou determinado. A regra é que seja indeterminado. (Princípio da continuidade da relação de emprego). O determinado tem o conceito no §1º do art. 443, também é conhecido como contrato de trabalho a termo. No §3º mostra as possibiloidades da contratação por prazo determinado. A alínea C traz o contato de experiência. Existem outros contratos (art. 428, Lei 9601/98, coontrato de safra que é típico do meio rural tratado na lei 5.889/73. Art. 445 – em regra pode durar 2 anos, e o de experiência é de 90 dias e somente poderá ser renovado por uma vez. Rio, 27 de março de 2012 AV1 – até semana 7 Fechar matéria: contrato de trabalho Art. 442 e seguintes da CLT. Contrato em regra é indeterminado, mas pode haver prazo determinado (é uma exceção). O contrato de experiência tem de ser expresso. Art. 428 – Aprendiz ( estagiário Art. 451 – Se é de prazo determinado pode ser prorrogado 1 única vez. Ver Súmula 188. Art. 452 - Internstício de 6 meses entre um e outro contrato determinado. Requisitos de Validade do Contrato de Trabalho Art. 104 CC Agente Capaz – art. 7º, XXXIII , CRFB/88 Objeto Lícito – objeto ilícito (crime ou contravenção) o contrato é nulo Forma Prescrita – pode ser verbal, escrito, determinado, indeterminado. Nulidade do Contrato de Trabalho Regra Quando o contrato é nulo o trabalhador recebe os dias trabalhados (em regra). Exceção Contrato nulo por ausência de concurso publico. Súm 363 TST, art. 19-A – Lei 8036/90 Trabalho Ilícito X Trabalho Proibido Relacionado a Crime Art. 7º, XXXIII, CRFB/88 e Contravenção O CONTRATO PRODUZ EFEITOS O CONTRATO NÃO PRODUZ EFEITOS É NULO No caso de menor uma parte da doutrina tem reconhecido que Produza efeitos por proteção ao menor. Rio, 17 de abril de 2012 Depois da AV1 Senha wireless da Estácio MC - unesa123 Salário e Remuneração Previsão constitucional - Art. 7º, IV ao XI, CRFB/88 Previsão infraconstitucional – art. 457 ao 467 da CLT Remuneração = salário + gorjetas (art. 457 CLT) gorjetas – a fonte pagadora não é o empregados, é um terceiro. É gorjeta também aquela cobrada pela empresa ao cliente, bem como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada a distribuição aos empregados. Art. 457, §3º. A distribuição entre os empregados pode ser porcionada entre os empregados (garçom, cozinheiro, churrasqueiro, etc., esse procedimento não é vedado pela lei e é aceita pela jurisprudência. Súmula 354 = as gorjetas não entram na base de cálculo do: aviso prévio; adicional noturno; horas extras e repouso semana remunerado. Salário art. 457, §1º - integram o salário – além da importância fixa (salário base) estipulada, as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador. obs.: natureza salarial = repercurte no cálculo dos outros direitos do trabalhistas art. 457, §2º - não integram – diárias de viagem inferior a 50% do salário percebido pelo empregado, ajudas de custo. Art. 82, § Único - Não precisa ser todo pago em dinheiro pelo empregados. Não pode ser inferior a 30%. O restante (70%) chamamos de “utilidades”. Identificar a “utilidade” quanto a ter natureza salarial ou não. Se tem natureza de salário temos o “salário utilidade” ou “salário in natura”. art. 458 - requisitos para ser “salário utilidade” ou salário in natura”: não constar do 458, parte final – bebidas alcoólicas e drogas nocivas; não constar do art. 458, §2º, I, II e III verificar a finalidade, pois para ter natureza salarial a utilidade tem de ser fornecida pelos serviços prestados e não para prestar o serviço, para executá-lo. - Ver súmula 367 Alimentação é salário utilidade, exceto se a empresa for filiada ao PAT – Programa de Alimentaçaõ ao trabalhador. art. 461 – Equiparação Salarial (princípio da Isonomia) – Na ação a apresentação do paradigma pu modelo é obrigatória, sob pena da ação ser julgada inepta. Ao estudo desse artigo tenho de associar a Súmula 6. Requisitos da equiparação A função deve ser idêntica Trabalho de igual valor – a diferença entre você e o paradigma não ppode ser maior de 2 anos. mesmo empregador mesma localidade – Súmula 6, X Contemporaneidade ≠ concomitante Não existir quadro de carreira na empresa – art. 461, §2º e 3º da CLT. O quadro tem de ser homologado pelo MTE. Se pertende à Adm. Pública (se regido pela CLT) o quadro pode ser válido. Obs.: Enquadramento é diferente de reenquadramento Art. 462 – Descontos no salário – Princípio da Intangibilidade Salarial a regra é Vedado ao empregador efetuar descontos no salário do empregado. Exceção – salvo adiantamentos, o que a lei autorizar (IR, INSS, VT, etc,) e Acordo Coletivo ou Convenção Coletiva (p. ex. autoriza descontar uma parte das refeições oferecidas pela empresa ou um plano de saúde). Súmula 342 autoriza outros descontos. por dano – com dolo pode descontar, se culposo pode acontecer o desconto somente se contar cláusula expressa no contrato de trabalho prevendo a possibilidade do desconto. Próxima aula trazer semana 8, 9 e 10 Rio, 24 de abril de 2012 Continuando com Salário e Remuneração – do art. 457 ao art. 467 da CLT Forma de pagamento – art. 463 Para analfabeto o pagamento deve ser em dinheiro, essa é a recomendação jurisprudencial, mas pode ser feito através de depósito em conta corrente. Salário Complessivo – alguns autores chamam de salário completivo, Súmula 91, TST veda o salário complessivo que é o pagamento de valores sem discriminação. “Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador.” Se houver pagamento sem discriminação das verbas saláriais a justiça considerará verbas não pagas. Salário fixo + variável (comissões) – O salário pode ser totalmente variável Adiconal de Insalubridade Adiconal de Periculosidade Art. 192 – é insalubre aos olhos da lei Art. 193 – é perigoso os olhos da lei É definida a NR (norma regulamentar) emitida pelo MTE que determina quais são as atividades insalubres. nesse caso é a NR15. A justiça pede além da NR15 uma perícia de profissional especializado. O próprio art. 193 determina quais são as atividades perigosas, quais sejam: inflamáveis, explosivo e eletricidade. Tambpém é necessário perícia. Percentuais são variáveis = 10%, 20% e 40%, depende do grau de exposição ao risco. Percentual sempre de 30% O percentual incide sob o salário mínimo conforme art. 192 da CLT mas, a Súmula Vinculate nº 4 do STF determina que o salário mínimo não pode ser usado como base de cálculo. Por haver divergência entre o art. e a súmula, o TST decidiu que enquanto o Legislativo não cria a lei ele manterá a aplicação do art. 192, ou seja será pago o percentual sob o salário mínimo. É 30% sob o salário base percebido pelo empregado. A súmula 361 e a Lei 7.369/85 trata de periculosidade por causa do trabalho com eletricidade. A súmula 191 trata da base de cálculo maior em caso de trabalho com eletricidade. O salário base é considerado com todas as verbas de natureza salárial. É vedado o pagamento de adicional de insalubridade e periculosidade cumulativamente, o empregado deverá optar pelo que quer receber. Art. 193, §2ª A súmula 364 do TST fala do tipo de contato com o “perigo”. Se o contato é permanente, ou intermitente o empregado fará jus ao adicional de periculosidade. Não tem direito ao adicional se o empregado tem contato for eventual, definindo eventual como “considerado fortuito ou o que sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. Deverá ser avaliado por perícia. EPI – se elimina o contato não haverá o adiconal. Ainda que tenha EPI – não elimina o contato. Há adicional. Participação nios Lucros Art. 7º, XI da CF – há previsão de participação de lucros. Também há lei 10.101/2000. XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei; (CRFB/88) Embora tenha a lei ela não é obrigatória, depende de pactuação. A pactuação se dá individualmente ou através dos sindicatos. É desvinculado da remuneração. Não tem natureza salarial. Não reflete no cálculo de outros direitos. 13º Salário ou Gratificação Natalina Tem previsão constitucional no Art. 7º, VIII. Aplica-se aos trabalhadores urbano, rural e doméstico. É instrumentalizado por lei própria. Lei 4090/92 e 4749/65. Inicialmente era uma fonte material. Era um fato social por que os empregadores davam um “agrado” aos seus empregados. Rescisão por justa causa não recebe a gratificação natalina. Na justa causa o que é proporcional o empregado perde. Para próxima aula, semana 10, 11 e 12. Rio, 08 de maio de 2012 AULA 10 - ALTERAÇÃO DO CONTRATO O empregador detém o poder de comando da relação de trabalho a lei traz a proteção do empregador art. 468 ao 470 da CLT. caput 468 - Regra mútuo consentimento – pelo empregador com consentimento do empregado. A a alteração é bilateral. Não pode gerar prejuízos ao empregado Exceções - Contrato de Trabalho sem consentimento - com prejuízo Art. 468 parágrafo único CLT Cargo de confiança – pode a qualquer momento ser revertido para o cargo efetivo. A pessoa perde a gratificação de chefia. Súmula 372 só TST. Possibilidade de continuar ganhar a gratificação apesar de perder o cargo. Se ficou 10 ou mais anos sem justo motivo perde o cargo mas continua ganhando a gratificação. Transferência – art. 469 da CLT. Em regra o empregado tem que concordar. Não pode trazer prejuízo. Caput – para ser transferência tem que gerar mudança de localidade (município). Se mudar de bairro dentro do mesmo município não é transferência. Tem que gerar mudança de domicílio (residência) art. 469 § 1º traz duas exceções não concorde com prejuízo quem ocupa cargo de confiança + real necessidade dos serviços aqueles que no contrato de trabalho cláusula de transferência + real necessidade art. 469 § 2º CLT sem consentimento com prejuízo extinção do estabelecimento em que trabalha o empregado. JUS VARIANDI - deriva do poder diretivo do empregador devera alterar o contrato dentro das regras quando o empregador abusa do direito nasce para o empregado JUS RESISTENTIAE – direito de resistência do empregado a transferência pode ser definitiva ou provisória não é o tempo de duração é a intenção na hora de transferir na extinção do estabelecimento a transferência é definitiva o empregado vai para ficar transferência para treinamento – provisória art. 496 § 3º CLT – adicional de transferência acréscimo do 25% sobre o salário enquanto durar a situação – para transferência provisória. Art. 470 CLT todas as despesas de transferência ficam a cargo do empregador. Semana 11 Rio, 15 de maio de 2012. Interrupção e Suspenção CONTRATO DE TRABALHO Interrupção Suspensão Não há trabalho Não há trabalho Há salário Não há salário O contrato produz todos os efeitos O contrato não produz efeitos Dica: tudo não “nsão” Ex: férias + 1/3 – feriados – repouso s. remunerado – ausências legais, art. 473 – inc. III corrigido por ADCT, 5 dias licença paternidade – afastamento por doença ou acidente até 15º dia. Ex: afastamento a partir do 16º dia (benefício previdenciário) – Suspensão disciplinar, máximo 30 dias, art. 474 CLT – aposentadoria por invalidez, art. 475 – Súmula 269 TST – cargo de direção – Greve, Lei 7783, art. 7º - Duração do Trabalho Art. 7º, XIII ao XVI, CRFB/88 Art. 57 e seguintes CLT Jornada de Trabalho – Regra geral na CRFB/88 = 8 h/d e 44 h./sem Jornadas especiais – art. 224 e seguintes da CLT (ler antes da prova). Bancpario 6h./d e 30h./s. Se for bancário e exercer cargo de confiança e cumular percepção de gratificação com pelo menos 1/3 do salário, então poderá trabalhar 8h./dia. Se for gerente geral da agência e cumular gratificação de pelo menos 40% do salário, estará enquadrado no art. 62, II da CLT. Estará excluído de todo o capítulo de Duração da Jornada de Trabalho. Ferroviários – Sobreaviso x Prontidão FERROVIÁRIOS Sobreaviso Prontidão Fica em casa Fica na empresa 24 h. 12h. 1/3 do salário 2/3 salário Súmula 428 TST Jornado Especial – Art. 58A , CLT – Contrato de Trabalho por Tempo Parcial, trabalha até 25 h./sem. Art. 59, §4º, CLT diz que nessa modalidade de duração de trabalho não pode fazer horas extras. Turnos Ininterruptos de Revezamento Art, 7º, XIV, CRFB/88 – 6h. mas pode, por acordo ou convenção, ser 8h. Turno ininterrupto quer dizer que não tem turnos fixos. Art. 66 trata de horário interjonada. Art. 4º, CLT, tempo à disposição do empregador. Ver súmula 429 TST. Horas in itinere – remete a ideia de itinerário. Art. 58, §2º final, CLT. O tempo gasto para chegar ao trabalho não faz parte da jornada, salvo quando a empresa ficar em local de difícil acesso, não tiver transporte público regular e o empregador fornecer transporte. Súmula 90 e 320 do TST. Lei do Vale Transporte – 7.418/85. Permite desconto. Fazer semana 13, 14 e 15 Rio, 22 de maio de 2012. Prorrogação da Jornada A consequência para quem prorroga a jornada é Hora Extra + adicional de pelo menos 50% (art. 7º, XVI da CRFB/88 e art.59, caput e § 1º CLT. Qualquer adicional que esteja na CLT menor que 50% devemos abstrair e considerar 50% como o mínimo que determina a CRFB/88. Para ter hora extra precisa estar anteriormente pactuado. No máximo 2 horas por dia. Não têm direito a horas extras – art. 62, II, CLT: se ocupa cargo de confiança e ganha pelo menos 40% de gratificação, então não tem jornada e nem hora extra. se exerce atividade externa incompatível com fixação do horário (não controla o horário) Súmula 291 supressão total ou parcial de horas extras. Mesmo habitualmente (pelo menos 1 ano) prestadas não integram o salário, no ato da supressão o empregado recebe uma indenização. Compensação da Jornada Art. 7, XIII, CRFB/88 Art. 59, §2º e §3º, CLT Tem de ser por escrito. No máximo 10 hs./dia. Semanal – não trabalha sábado e aumenta alguns minutos durante a semana. Mensal - Anual – limite máximo. Se tem saldo e contrato é rescindido recebe em hora extra. Súmula 85 TST – acordo individual, acordo coletivo ou convenção coletiva (no acordo indivudial não envolve sindicato, nos demais tem a sua participação. Anualmente (banco de horas) deve ser pactuado pela negociação coletiva ou seja somente acordo coletivo ou convenção coletiva. não pode ser por acordo individual. JORNADA - TRABALHO NOTURNO URBANO RURAL – Lei 5.889-73 Art. 73 CLT - de 22 a 5h. Adicional Noturno – 20% 1 hora = 52 min e 30 segs. Art. 7º - Separa o rural que trabalha na: pecuária = de 20 a 4h. agricultura. = de 21 a 5h. Adicional para ambos = 25% 1 hora = 60 min. Não tem hora reduzida AVISO PREVIO Art. 488 da CLT – 7 dias corridos, o empregado escolhe Art. 5ª – trabalha – 1 dia por semana GERAL Art. 14 e 14-A – Contrato por Safra - prazo determminado Para o urbano o art. 71 fala sobre intervalo : Até 4h. – não ter intervalo intrajornada de 4 até 6h. – tem intervalo de 15 minutos Acima de 6h. – mínimo 1 hora e máximo de 2 horas. (Menor de 1 h. , não pode por acordo ou convenção, tem de ter autorização do MTE Se precisar de intervalo maior pode fazer um acordo ou conveção coletivos. Intervalo interjornada é igual ao rural – mínimo 11 horas consecutivas Para intervalo interjornada é possível, mas tem exigências. Art. 71 ª 3º. No § 4º fala das consequências em não cumprir essas regras, ou seja a empresa terá de pagar horas extras. Relação de Emprego – Empregado Rural, tem lei própria – 5.889-73. Art. 7º da CRFB-88. Para ser rural tem de: ser pessoa física; pessoalidade, habitualidade; (a lei não estabelece um prazo mínimo, não quer dizer que seja todo dia), subordinação jurídica – “sob a dependência” e onerosidade – “mediante salário”. O art. 2ª define quem é empregado rural. O art. 3º define quem ér empregador rural. O empregaodor rural é aquele que exerce uma atividade agroeconômica (ligada a agricultura, pecuária com intuito de lucro). Art. 5º fala que o intervalo intrajornada tem de ser de acorso com usos e costumes da região. Intervalos interjornados tem de ser no mínimo de 11 h. consecutivas. Turnos ininterruptos de revezamento – art. 7º, XIV, CRFB/88 Repouso Semanal Remunerado Art. 7º, XV, CRFB/88. O repouso deve ser preferencialmente no domingo, ou seja pode ser outro dia. A OJ. 410 SDI1 TST. determina que deve ser nas semana, se não cumprir o dia será devido em dobro.