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Prof.Dr. Rodrigo P. Lemos Ondas Campos Radiantes 1 Prof.Dr. Rodrigo P. Lemos Campos Radiantes • Uma dada distribuição de cargas e correntes variantes no tempo pode produzir e irradiar ondas eletromagnéticas; • Tipicamente, a distribuição de corrente localiza-se em um ponto do espaço como uma antena. • Uma fonte de corrente produz campos eletromagnéticos que podem se propagar até pontos muito distantes da posição da fonte. Campo estático Campo variante! Prof.Dr. Rodrigo P. Lemos Campos Radiantes • Pode-se descrever o fenômeno da radiação eletromagnética, a partir das equações de Maxwell e do vetor potencial magnético . • Primeiramente, considere-se um fio de raio a em que circula uma corrente elétrica variante harmonicamente no tempo: • A densidade de corrente varia tanto no tempo como no espaço, ao longo do condutor: • onde: 3 ! A !r ,t( ) I !t( ) = I0e j" !t ! J !!r , !t( ) = ! J !!r( ) I0 "a2 e j# !t ! !r = x!ax + y !ay + z !azJ !ay !az 0 a !ax dV ! !r Prof.Dr. Rodrigo P. Lemos Campos Radiantes • O vetor potencial magnético no ponto P distante R da fonte, é dado por: • enquanto o campo magnético em torno do fio relaciona-se ao potencial magnético através de: • Pela lei de Ampère, o campo magnético variante no tempo gera um campo elétrico: • Ambos campos propagam-se no espaço, em direção ortogonal ao plano dos vetores E e H. Nesse caso, é radial, na direção do versor a . 4 ! A !r ,t( ) ! A !r ,t( ) = µ04! ! J "!r , "t( ) !r # "!r dVV$$$ = µ0 4! ! J "!r , "t( ) R dVV$$$ !ax !ay !az ay ay 0 dV ! H !r ,t( ) = 1 µ0 ! ! " ! A !r ,t( ) ! E !r ,t( ) = 1j!"0 ! # $ ! H !r ,t( ) ! H ! E !ar !ar a J ! H ! E ! !r R = !r ! "!r P !r Prof.Dr. Rodrigo P. Lemos Campos Radiantes • A radiação eletromagnética do fio é tal que o vetor potencial magnético no ponto P, no instante t, resulta da corrente no fio no instante t’: • Considerando que a onda se propaga na velocidade da luz, tem-se: • logo, • o que define o potencial retardado: 5 ! A !r ,t( ) = µ04! ! J "!r , "t( ) R dVV### ! !r R = !r ! "!r !ay !az ay ay 0 t ! "t = Rc # "t = t ! R c !ar ! J !!r , !t( ) = ! J !!r( ) I0 "a2 e j# t$ Rc % &' ( )* = ! J !!r( ) I0 "a2 e j# te$ j # c R = ! J !!r ,t( )e$ j # c R = ! J !!r ,t( )e$ jkR ! A !r ,t( ) = µ04! ! J "!r ,t( )e# jkR R dVV$$$ a J !ax P ! E ! H dV !r Prof.Dr. Rodrigo P. Lemos Dipolo Hertziano 6 ay ay ∼ • Um dipolo é uma antena ou radiador constituído de duas hastes metálicas distribuídas num mesmo eixo e separadas por uma distância muito pequena. • O dipolo é dito infinitesimal quando o seu comprimento l é menor ou igual a !/50. • A alimentação é feita no centro do par de hastes. Prof.Dr. Rodrigo P. Lemos • Ao alcançar a extremidade do dipolo (fig. j),, a mesma condição inicial do processo é novamente atingida. • As cargas elétricas continuam seu movimento em direção às extremidades do dipolo, formando uma nova linha de força (fig. i). • Ao atingirem o centro, as linhas do campo elétrico se fecham, formando uma segunda "bolha", cujas linhas de força tem sentido contrário ao da primeira (fig. h). • Ao atingirem a extremidade do dipolo, as cargas elétricas, em posições invertidas, são novamente refletidas de volta, movendo-se para o centro do dipolo (fig. f e fig. g). • Movendo-se novamente em d i reção a extremidade do dipolo as cargas elétricas positivas e negativas, agora em posições invertidas em relação ao movimento anterior, formam uma nova linha de força de sentido contrário (fig.e). • No perfeito casamento de impedâncias, os pulsos são absorvidos pelo gerador e as linhas do campo elétrico fecham-se quando as cargas elétricas atingem o centro do dipolo, formando uma espécie de "bolha" que se propaga para fora do dipolo na velocidade da luz. Observar que quando a corrente é máxima a tensão é zero e vice-versa. • As cargas elétricas ao atingirem a extremidade do dipolo são refletidas de volta movendo-se para o centro dodipolo. (fig. c) 3 – PARÂMETROS FUNDAMENTAIS DAS ANTENAS 35 Versão 1.4 - fev/2011 Prof. Uvermar Sidney Nince – Eng. Elétrica - UFG - 0 T 2 T 4 T 8 T 8 3 T 8 5 T 8 7 TT 4 3 t + - v = max l0 t = 0 +v = max I = 0 l = /2 !0 t = 0 1 3 2 (a) (b) (d) G - (c) + - I I +I I t =T/8 G I I + I I t =T/4 G -I=max v=0 (e) I I + I I t =3T/8 G - (g) I I + I I t =5T/8 G - (i) I I +I I t =7T/8 G - (j) + t =T G - (h) I I + I I t =3T/4 G - (f) + t =T/2 G - I = 0 v=max v=max I=max v=0 I = 0 !/2 Fig. 3.2 Ao atingirem o centro as linhas do campo elétrico se fecham formando uma segunda "bolha" cujas linhas de força tem sentido contrário aos da primeira (fig. 3.2h). As cargas elétricas, continuando o seu movimento em direção a extremidade do dipolo, formam uma nova linha de força interligando as cargas elétricas positivas e negativas (fig. 1.2i). Ao alcançar a extremidade do dipolo (fig. 3.2j), a mesma condição inicial do processo é novamente atingida, e daí para frente tudo se repete de forma contínua onde novas "bolhas" são criadas e enviadas para fora do dipolo na velocidade da luz. A figura 3.3 apresenta de forma mais completa as "bolhas" formadas por mais de uma linha de força do campo elétrico. O período de tempo "T" entre os pulsos 1 e 3 é o tempo requerido para as cargas percorrerem o caminho de ida e volta ao gerador. Este é o mesmo tempo gasto para as cargas percorrerem o comprimento "l" do dipolo duas vezes, na velocidade da luz, portanto: ! " #$% & " '( $ " )#& (l em metros, f em Hz e c em m/s) $ " '*+& (l em metros e f em MHz) [3.1] Desta forma, o comprimento do dipolo determina o espaçamento entre os pulsos T, enquanto o pulso de duração """"t determina o comprimento de onda mais curto do pulso radiado. Observar que os pontos P, P', P"..... movem com a velocidade da luz (v=c) para pontos distantes do dipolo. Isto pode ser confirmado pela medição das distâncias entre os sucessivos pontos. A intensidade de campo elétrico é proporcional a intensidade das linhas de campo elétrico. 3 – PARÂMETROS FUNDAMENTAIS DAS ANTENAS 35 Versão 1.4 - fev/2011 Prof. Uvermar Sidney Nince – Eng. Elétrica - UFG - 0 T 2 T 4 T 8 T 8 3 T 8 5 T 8 7 TT 4 3 t + - v = max l0 t = 0 +v = max I = 0 l = /2 !0 t = 0 1 3 2 (a) (b) (d) G - (c) + - I I +I I t =T/8 G I I + I I t =T/4 G -I=max v=0 (e) I I + I I t =3T/8 G - (g) I I + I I t =5T/8 G - (i) I I +I I t =7T/8 G - (j) + t =T G - (h) I I + I I t =3T/4 G - (f) + t =T/2 G - I = 0 v=max v=max I=max v=0 I = 0 !/2 Fig. 3.2 Ao atingirem o centro as linhas do campo elétrico se fecham formando uma segunda "bolha" cujas linhas de força tem sentido contrário aos da primeira (fig. 3.2h). As cargas elétricas, continuando o seu movimento em direção a extremidade do dipolo, formam uma nova linha de força interligando as cargas elétricas positivas e negativas (fig. 1.2i). Ao alcançar a extremidade do dipolo (fig. 3.2j), a mesma condição inicial do processo é novamente atingida, e daí para frente tudo se repete de forma contínua onde novas "bolhas" são criadas e enviadas para fora do dipolo na velocidade da luz. A figura 3.3 apresenta de forma mais completa as "bolhas" formadas por mais de uma linha de força do campo elétrico. O período de tempo "T" entre os pulsos 1 e 3 é o tempo requerido para as cargas percorrerem o caminho de ida e volta ao gerador. Este é o mesmo tempo gasto para as cargas percorrerem o comprimento "l" do dipolo duas vezes, na velocidade da luz, portanto: ! " #$% & " '( $ " )#& (l em metros, f em Hz e c em m/s) $ " '*+& (l em metros e f em MHz) [3.1] Desta forma, o comprimento do dipolo determina o espaçamento entre os pulsos T, enquanto o pulso de duração """"t determina o comprimento de onda mais curto do pulso radiado. Observar que os pontos P, P', P"..... movem com a velocidade da luz (v=c) para pontos distantes do dipolo. Isto pode ser confirmado pela medição das distâncias entre os sucessivos pontos. A intensidade de campo elétrico é proporcional a intensidade das linhas de campo elétrico. 3 – PARÂMETROS FUNDAMENTAIS DAS ANTENAS 35 Versão 1.4 - fev/2011 Prof. Uvermar Sidney Nince – Eng. Elétrica - UFG - 0 T 2 T 4 T 8 T 8 3 T 8 5 T 8 7 TT 4 3 t + - v = max l0 t = 0 +v = max I = 0 l = /2 !0 t = 0 1 3 2 (a) (b) (d) G - (c) + - I I +I I t =T/8 G I I + I I t =T/4 G -I=max v=0 (e) I I + I I t =3T/8 G - (g) I I + I I t =5T/8 G - (i) I I +I I t =7T/8 G - (j) + t =T G - (h) I I + I I t =3T/4 G - (f) + t =T/2 G - I = 0 v=max v=max I=max v=0 I = 0 !/2 Fig. 3.2 Ao atingirem o centro as linhas do campo elétrico se fecham formando uma segunda "bolha" cujas linhas de força tem sentido contrário aos da primeira (fig. 3.2h). As cargas elétricas, continuando o seu movimento em direção a extremidade do dipolo, formam uma nova linha de força interligando as cargas elétricas positivas e negativas (fig. 1.2i). Ao alcançar a extremidade do dipolo (fig. 3.2j), a mesma condição inicial do processo é novamente atingida, e daí para frente tudo se repete de forma contínua onde novas "bolhas" são criadas e enviadas para fora do dipolo na velocidade da luz. A figura 3.3 apresenta de forma mais completa as "bolhas" formadas por mais de uma linha de força do campo elétrico. O período de tempo "T" entre os pulsos 1 e 3 é o tempo requerido para as cargas percorrerem o caminho de ida e volta ao gerador. Este é o mesmo tempo gasto para as cargas percorrerem o comprimento "l" do dipolo duas vezes, na velocidade da luz, portanto: ! " #$% & " '( $ " )#& (l em metros, f em Hz e c em m/s) $ " '*+& (l em metros e f em MHz) [3.1] Desta forma, o comprimento do dipolo determina o espaçamento entre os pulsos T, enquanto o pulso de duração """"t determina o comprimento de onda mais curto do pulso radiado. Observar que os pontos P, P', P"..... movem com a velocidade da luz (v=c) para pontos distantes do dipolo. Isto pode ser confirmado pela medição das distâncias entre os sucessivos pontos. A intensidade de campo elétrico é proporcional a intensidade das linhas de campo elétrico. 3 – PARÂMETROS FUNDAMENTAIS DAS ANTENAS 35 Versão 1.4 - fev/2011 Prof. Uvermar Sidney Nince – Eng. Elétrica - UFG - 0 T 2 T 4 T 8 T 8 3 T 8 5 T 8 7 TT 4 3 t + - v = max l0 t = 0 +v = max I = 0 l = /2 !0 t = 0 1 3 2 (a) (b) (d) G - (c) + - I I +I I t =T/8 G I I + I I t =T/4 G -I=max v=0 (e) I I + I I t =3T/8 G - (g) I I + I I t =5T/8 G - (i) I I +I I t =7T/8 G - (j) + t =T G - (h) I I + I I t =3T/4 G - (f) + t =T/2 G - I = 0 v=max v=max I=max v=0 I = 0 !/2 Fig. 3.2 Ao atingirem o centro as linhas do campo elétrico se fecham formando uma segunda "bolha" cujas linhas de força tem sentido contrário aos da primeira (fig. 3.2h). As cargas elétricas, continuando o seu movimento em direção a extremidade do dipolo, formam uma nova linha de força interligando as cargas elétricas positivas e negativas (fig. 1.2i). Ao alcançar a extremidade do dipolo (fig. 3.2j), a mesma condição inicial do processo é novamente atingida, e daí para frente tudo se repete de forma contínua onde novas "bolhas" são criadas e enviadas para fora do dipolo na velocidade da luz. A figura 3.3 apresenta de forma mais completa as "bolhas" formadas por mais de uma linha de força do campo elétrico. O período de tempo "T" entre os pulsos 1 e 3 é o tempo requerido para as cargas percorrerem o caminho de ida e volta ao gerador. Este é o mesmo tempo gasto para as cargas percorrerem o comprimento "l" do dipolo duas vezes, na velocidade da luz, portanto: ! " #$% & " '( $ " )#& (l em metros, f em Hz e c em m/s) $ " '*+& (l em metros e f em MHz) [3.1] Desta forma, o comprimento do dipolo determina o espaçamento entre os pulsos T, enquanto o pulso de duração """"t determina o comprimento de onda mais curto do pulso radiado. Observar que os pontos P, P', P"..... movem com a velocidade da luz (v=c) para pontos distantes do dipolo. Isto pode ser confirmado pela medição das distâncias entre os sucessivos pontos. A intensidade de campo elétrico é proporcional a intensidade das linhas de campo elétrico. 3 – PARÂMETROS FUNDAMENTAIS DAS ANTENAS 35 Versão 1.4 - fev/2011 Prof. Uvermar Sidney Nince – Eng. Elétrica - UFG - 0 T 2 T 4 T 8 T 8 3 T 8 5 T 8 7 TT 4 3 t + - v = max l0 t = 0 +v = max I = 0 l = /2 !0 t = 0 1 3 2 (a) (b) (d) G - (c) + - I I +I I t =T/8 G I I + I I t =T/4 G -I=max v=0 (e) I I + I I t =3T/8 G - (g) I I + I I t =5T/8 G - (i) I I +I I t =7T/8 G - (j) + t =T G - (h) I I + I I t =3T/4 G - (f) + t =T/2 G - I = 0 v=max v=max I=max v=0 I = 0 !/2 Fig. 3.2 Ao atingirem o centro as linhas do campo elétrico se fecham formando uma segunda "bolha" cujas linhas de força tem sentido contrário aos da primeira (fig. 3.2h). As cargas elétricas, continuando o seu movimento em direção a extremidade do dipolo, formam uma nova linha de força interligando as cargas elétricas positivas e negativas (fig. 1.2i). Ao alcançar a extremidade do dipolo (fig. 3.2j), a mesma condição inicial do processo é novamente atingida, e daí para frente tudo se repete de forma contínua onde novas "bolhas" são criadas e enviadas para fora do dipolo na velocidade da luz. A figura 3.3 apresenta de forma mais completa as "bolhas" formadas por mais de uma linha de força do campo elétrico. O período de tempo "T" entre os pulsos 1 e 3 é o tempo requerido para as cargas percorrerem o caminho de ida e volta ao gerador. Este é o mesmo tempo gasto para as cargas percorrerem o comprimento "l" do dipolo duas vezes, na velocidade da luz, portanto: ! " #$% & " '( $ " )#& (l em metros, f em Hz e c em m/s) $ " '*+& (l em metros e f em MHz) [3.1] Desta forma, o comprimento do dipolo determina o espaçamento entre os pulsos T, enquanto o pulso de duração """"t determina o comprimento de onda mais curto do pulso radiado. Observar que os pontos P, P', P"..... movem com a velocidade da luz (v=c) para pontos distantes do dipolo. Isto pode ser confirmado pela medição das distâncias entre os sucessivos pontos. A intensidade de campo elétrico é proporcional a intensidade das linhas de campo elétrico. 3 – PARÂMETROS FUNDAMENTAIS DAS ANTENAS 35 Versão 1.4 - fev/2011 Prof. Uvermar Sidney Nince – Eng. Elétrica - UFG - 0 T 2 T 4 T 8 T 8 3 T 8 5 T 8 7 TT 4 3 t + - v = max l0 t = 0 +v = max I = 0 l = /2 !0 t = 0 1 3 2 (a) (b) (d) G - (c) + - I I +I I t =T/8 G I I + I I t =T/4 G -I=max v=0 (e) I I + I I t =3T/8 G - (g) I I + I I t =5T/8 G - (i) I I +I I t =7T/8 G - (j) + t =T G - (h) I I + I I t =3T/4 G - (f) + t =T/2 G - I = 0 v=max v=max I=max v=0 I = 0 !/2 Fig. 3.2 Ao atingirem o centro as linhas do campo elétrico se fecham formando uma segunda "bolha" cujas linhas de força tem sentido contrário aos da primeira (fig. 3.2h). As cargas elétricas, continuando o seu movimento em direção a extremidade do dipolo, formam uma nova linha de força interligando as cargas elétricas positivas e negativas (fig. 1.2i). Ao alcançar a extremidade do dipolo (fig. 3.2j), a mesma condição inicial do processo é novamente atingida, e daí para frente tudo se repete de forma contínua onde novas "bolhas" são criadas e enviadas para fora do dipolo na velocidade da luz. A figura 3.3 apresenta de forma mais completa as "bolhas" formadas por mais de uma linha de força do campo elétrico. O período de tempo "T" entre os pulsos 1 e 3 é o tempo requerido para as cargas percorrerem o caminho de ida e volta ao gerador. Este é o mesmo tempo gasto para as cargas percorrerem o comprimento "l" do dipolo duas vezes, na velocidade da luz, portanto: ! " #$% & " '( $ " )#& (l em metros, f em Hz e c em m/s) $ " '*+& (l em metros e f em MHz) [3.1] Desta forma, o comprimento do dipolo determina o espaçamento entre os pulsos T, enquanto o pulso de duração """"t determina o comprimento de onda mais curto do pulso radiado. Observar que os pontos P, P', P"..... movem com a velocidade da luz (v=c) para pontos distantes do dipolo. Isto pode ser confirmado pela medição das distâncias entre os sucessivos pontos. A intensidade de campo elétrico é proporcional a intensidade das linhas de campo elétrico. 3 – PARÂMETROS FUNDAMENTAIS DAS ANTENAS 35 Versão 1.4 - fev/2011 Prof. Uvermar Sidney Nince – Eng. Elétrica - UFG - 0 T 2 T 4 T 8 T 8 3 T 8 5 T 8 7 TT 4 3 t + - v = max l0 t = 0 +v = max I = 0 l = /2 !0 t = 0 1 3 2 (a) (b) (d) G - (c) + - I I +I I t =T/8 G I I + I I t =T/4 G -I=max v=0 (e) I I + I I t =3T/8 G - (g) I I + I I t =5T/8 G - (i) I I +I I t =7T/8 G - (j) + t =T G - (h) I I + I I t =3T/4 G - (f) + t =T/2 G - I = 0 v=max v=max I=max v=0 I = 0 !/2 Fig. 3.2 Ao atingirem o centro as linhas do campo elétrico se fecham formando uma segunda "bolha" cujas linhas de força tem sentido contrário aos da primeira (fig. 3.2h). As cargas elétricas, continuando o seu movimento em direção a extremidade do dipolo, formam uma nova linha de força interligando as cargas elétricas positivas e negativas (fig. 1.2i). Ao alcançar a extremidade do dipolo (fig. 3.2j), a mesma condição inicial do processo é novamente atingida, e daí para frente tudo se repete de forma contínua onde novas "bolhas" são criadas e enviadas para fora do dipolo na velocidade da luz. A figura 3.3 apresenta de forma mais completa as "bolhas" formadas por mais de uma linha de força do campo elétrico. O período de tempo "T" entre os pulsos 1 e 3 é o tempo requerido para as cargas percorrerem o caminho de ida e volta ao gerador. Este é o mesmo tempo gasto para as cargas percorrerem o comprimento "l" do dipolo duas vezes, na velocidade da luz, portanto: ! " #$% & " '( $ " )#& (l em metros, f em Hz e c em m/s) $ " '*+& (l em metros e f em MHz) [3.1] Desta forma, o comprimento do dipolo determina o espaçamento entre os pulsos T, enquanto o pulso de duração """"t determina o comprimento de onda mais curto do pulso radiado. Observar que os pontos P, P', P"..... movem com a velocidade da luz (v=c) para pontos distantes do dipolo. Isto pode ser confirmado pela medição das distâncias entre os sucessivos pontos. A intensidade de campo elétrico é proporcional a intensidade das linhas de campo elétrico. 3 – PARÂMETROS FUNDAMENTAIS DAS ANTENAS 35 Versão 1.4 - fev/2011 Prof. Uvermar Sidney Nince – Eng. Elétrica - UFG - 0 T 2 T 4 T 8 T 8 3 T 8 5 T 8 7 TT 4 3 t + - v = max l0 t = 0 +v = max I = 0 l = /2 !0 t = 0 1 3 2 (a) (b) (d) G - (c) + - I I +I I t =T/8 G I I + I I t =T/4 G -I=max v=0 (e) I I + I I t =3T/8 G - (g) I I + I I t =5T/8 G - (i) I I +I I t =7T/8 G - (j) + t =T G - (h) I I + I I t =3T/4 G - (f) + t =T/2 G - I = 0 v=max v=max I=max v=0 I = 0 !/2 Fig. 3.2 Ao atingirem o centro as linhas do campo elétrico se fecham formando uma segunda "bolha" cujas linhas de força tem sentido contrário aos da primeira (fig. 3.2h). As cargas elétricas, continuando o seu movimento em direção a extremidade do dipolo, formam uma nova linha de força interligando as cargas elétricas positivas e negativas (fig. 1.2i). Ao alcançar a extremidade do dipolo (fig. 3.2j), a mesma condição inicial do processo é novamente atingida, e daí para frente tudo se repete de forma contínua onde novas "bolhas" são criadas e enviadas para fora do dipolo na velocidade da luz. A figura 3.3 apresenta de forma mais completa as "bolhas" formadas por mais de uma linha de força do campo elétrico. O período de tempo "T" entre os pulsos 1 e 3 é o tempo requerido para as cargas percorrerem o caminho de ida e volta ao gerador. Este é o mesmo tempo gasto para as cargas percorrerem o comprimento "l" do dipolo duas vezes, na velocidade da luz, portanto: ! " #$% & " '( $ " )#& (l em metros, f em Hz e c em m/s) $ " '*+& (l em metros e f em MHz) [3.1] Desta forma, o comprimento do dipolo determina o espaçamento entre os pulsos T, enquanto o pulso de duração """"t determina o comprimento de onda mais curto do pulso radiado. Observar que os pontos P, P', P"..... movem com a velocidade da luz (v=c) para pontos distantes do dipolo. Isto pode ser confirmado pela medição das distâncias entre os sucessivos pontos. A intensidade de campo elétrico é proporcional a intensidade das linhas de campo elétrico. • Pode-se usar uma antena dipolo para explicar o processo de conversão de energia elétrica em energia eletromagnética em cinco fases, mostradas na figura ao lado, como resultado da aplicação de um pulso de curta duração nos terminais centrais da antena. 3 – PARÂMETROS FUNDAMENTAIS DAS ANTENAS 35 Versão 1.4 - fev/2011 Prof. Uvermar Sidney Nince – Eng. Elétrica - UFG - 0 T 2 T 4 T 8 T 8 3 T 8 5 T 8 7 TT 4 3 t + - v = max l0 t = 0 +v = max I = 0 l = /2 !0 t = 0 1 3 2 (a) (b) (d) G - (c) + - I I +I I t =T/8 G I I + I I t =T/4 G -I=max v=0 (e) I I + I I t =3T/8 G - (g) I I + I I t =5T/8 G - (i) I I +I I t =7T/8 G - (j) + t =T G - (h) I I + I I t =3T/4 G - (f) + t =T/2 G - I = 0 v=max v=max I=max v=0 I = 0 !/2 Fig. 3.2 Ao atingirem o centro as linhas do campo elétrico se fecham formando uma segunda "bolha" cujas linhas de força tem sentido contrário aos da primeira (fig. 3.2h). As cargas elétricas, continuando o seu movimento em direção a extremidade do dipolo, formam uma nova linha de força interligando as cargas elétricas positivas e negativas (fig. 1.2i). Ao alcançar a extremidade do dipolo (fig. 3.2j), a mesma condição inicial do processo é novamente atingida, e daí para frente tudo se repete de forma contínua onde novas "bolhas" são criadas e enviadas para fora do dipolo na velocidade da luz. A figura 3.3 apresenta de forma mais completa as "bolhas" formadas por mais de uma linha de força do campo elétrico. O período de tempo "T" entre os pulsos 1 e 3 é o tempo requerido para as cargas percorrerem o caminho de ida e volta ao gerador. Este é o mesmo tempo gasto para as cargas percorrerem o comprimento "l" do dipolo duas vezes, na velocidade da luz, portanto: ! " #$% & " '( $ " )#& (l em metros, f em Hz e c em m/s) $ " '*+& (l em metros e f em MHz) [3.1] Desta forma, o comprimento do dipolo determina o espaçamento entre os pulsos T, enquanto o pulso de duração """"t determina o comprimento de onda mais curto do pulso radiado. Observar que os pontos P, P', P"..... movem com a velocidade da luz (v=c) para pontos distantes do dipolo. Isto pode ser confirmado pela medição das distâncias entre os sucessivos pontos. A intensidade de campo elétrico é proporcional a intensidade das linhas de campo elétrico. Dipolo Hertziano 7 ay ay 3 – PARÂMETROS FUNDAMENTAIS DAS ANTENAS 35 Versão 1.4 - fev/2011 Prof. Uvermar Sidney Nince – Eng. Elétrica - UFG - 0 T 2 T 4 T 8 T 8 3 T 8 5 T 8 7 TT 4 3 t + - v = max l0 t = 0 +v = max I = 0 l = /2 !0 t = 0 1 3 2 (a) (b) (d) G - (c) + - I I +I I t =T/8 G I I + I I t =T/4 G -I=max v=0 (e) I I + I I t =3T/8 G - (g) I I + I I t =5T/8 G - (i) I I +I I t =7T/8 G - (j) + t =T G - (h) I I + I I t =3T/4 G - (f) + t =T/2 G - I = 0 v=max v=max I=max v=0 I = 0 !/2 Fig. 3.2 Ao atingirem o centro as linhas do campo elétrico se fecham formando uma segunda "bolha" cujas linhas de força tem sentido contrário aos da primeira (fig. 3.2h). As cargas elétricas, continuando o seu movimento em direção a extremidade do dipolo, formam uma nova linha de força interligando as cargas elétricas positivas e negativas (fig. 1.2i). Ao alcançar a extremidade do dipolo (fig. 3.2j), a mesma condição inicial do processo é novamente atingida, e daí para frente tudo se repete de forma contínua onde novas "bolhas" são criadas e enviadas para fora do dipolo na velocidade da luz. A figura 3.3 apresenta de forma mais completa as "bolhas" formadas por mais de uma linha de força do campo elétrico. O período de tempo "T" entre os pulsos 1 e 3 é o tempo requerido para as cargas percorrerem o caminho de ida e volta ao gerador. Este é o mesmo tempo gasto para as cargas percorrerem o comprimento "l" do dipolo duas vezes, na velocidade da luz, portanto: ! " #$% & " '( $ " )#& (l em metros, f em Hz e c em m/s) $ " '*+& (l em metros e f em MHz) [3.1] Desta forma, o comprimento do dipolo determina o espaçamento entre os pulsos T, enquanto o pulso de duração """"t determina o comprimento de onda mais curto do pulso radiado. Observar que os pontos P, P', P"..... movem com a velocidade da luz (v=c) para pontos distantes do dipolo. Isto pode ser confirmado pela medição das distâncias entre os sucessivos pontos. A intensidade de campo elétrico é proporcional a intensidade das linhas de campo elétrico. • No inicio do processo (t=0), um pulso é aplicado nos terminais da antena de tal forma que as cargas elétricas se movam para a extremidade do dipolo (fig. b). As linhas do campo elétrico são formadas interligando as cargas elétricas positivas e negativas. Prof.Dr. Rodrigo P. Lemos Dipolo Hertziano • No dipolo infinitesimal, a densidade de corrente não varia para diferentes pontos do condutor, sendo função apenas do tempo, ou seja: • Para o dipolo de comprimento l, tem-se: • Considerando l ≪ R, tem-se R ! r: 8 ! P J0 !ax !ay !az ay ay 0 l 2 !r J0 ! l 2 ! J t( ) = J0e j! t !az = I0 "a2 e j! t !az ! A !r ,t( ) = µ0I0e j! t 4" 2a2 e# jkR R $r d $r d% dz0 a & 0 2" & # l 2 l 2 & !az ! A !r ,t( ) = µ0I0e j! t 4" 2a2 e# jkR R $r d $r d% dz0 a & 0 2" & # l 2 l 2 & !az = µ0I0l 4"r e j ! t# kr( )!az = Az r,t( ) !az ! Prof.Dr. Rodrigo P. Lemos Dipolo Hertziano • O campo magnético irradiado pela antena dipolo pode ser obtido a partir de: • que, em coordenadas esféricas é dado por: • Porém, o potencial deve ser convertido de coordenadas cilíndricas para esféricas: 9 ! P !ax !ay !az ay ay 0 l 2 !r ! l 2 ! ! H !r ,t( ) = 1 µ0 ! ! " ! A !r ,t( ) ! H !r ,t( ) = 1 µ0r2 sen! det !ar r !a! r sen! !a" # #r # #! # #" Ar rA! r sen!A" $ % & & & & & ' ( ) ) ) ) ) 145 7.2. Dipolo Infinitesimal ou Hertziano Se o dipolo tiver comprimento total igual a l, enta˜o A(r, t) = µoIo e jω t 4pi2a2 l 2∫ −l 2 2pi∫ 0 ro∫ 0 e − jkR R r!d r!dϕ dz az (7.15) Considerando-se l! R, tem-se A(r, t) = µoIo e jω t 4pi2a2 e − jkR R l 2∫ −l 2 2pi∫ 0 ro∫ 0 r!d r!dϕ dz az (7.16) ou A(r, t) = Az (r, t) az = µoIo l 4pir e j(ω t− k r) az (7.17) uma vez que l e´ pequeno, enta˜o, r " R. O campo magne´tico radiado pela antena e´ obtido da equac¸a˜o (7.5), isto e´, H(r, t) = 1 µor 2sen θ det ar r aθ r sen θ aϕ∂ ∂r ∂ ∂θ ∂ ∂ϕ Ar rAθ r sen θAϕ (7.18) pois a representac¸a˜o dos campos radiados e´ geralmente feita em coordenadas esfe´ricas. Portanto, para resolver a equac¸a˜o acima, e´ necessa´rio converter a representac¸a˜o do potencial vetor A de coordenadas cil´ındricas para esfe´ricas. Estes sistemas esta˜o relacionados de acordo com a expressa˜o a seguir: ArAθ Aϕ = sen θ 0 cos θcos θ 0 −sen θ 0 1 0 AρAϕ Az (7.19) Sendo assim, teˆm-se Ar = Az cos θ (7.20) Aθ = −Azsen θ (7.21) e Aϕ = 0 (7.22) J0 J0 Prof.Dr. Rodrigo P. Lemos Dipolo Hertziano • Portanto, como o potencial só tem componente na direção a , têm-se: • daí: • Da Lei de Ampère, o campo elétrico fica: 10 ! P !ax !ay !az ay ay 0 l 2 !r ! l 2 ! !az 145 7.2. Dipolo Infinitesimal ou Hertziano Se o dipolo tiver comprimento total igual a l, enta˜o A(r, t) = µoIo e jω t 4pi2a2 l 2∫ −l 2 2pi∫ 0 ro∫ 0 e − jkR R r!d r!dϕ dz az (7.15) Considerando-se l! R, tem-se A(r, t) = µoIo e jω t 4pi2a2 e − jkR R l 2∫ −l 2 2pi∫ 0 ro∫ 0 r!d r!dϕ dz az (7.16) ou A(r, t) = Az (r, t) az = µoIo l 4pir e j(ω t− k r) az (7.17) uma vez que l e´ pequeno, enta˜o, r " R. O campo magne´tico radiado pela antena e´ obtido da equac¸a˜o (7.5), isto e´, H(r, t) = 1 µor 2sen θ det ar r aθ r sen θ aϕ∂ ∂r ∂ ∂θ ∂ ∂ϕ Ar rAθ r sen θAϕ (7.18) pois a representac¸a˜o dos campos radiados e´ geralmente feita em coordenadas esfe´ricas. Portanto, para resolver a equac¸a˜o acima, e´ necessa´rio converter a representac¸a˜o do potencial vetor A de coordenadas cil´ındricas para esfe´ricas. Estes sistemas esta˜o relacionados de acordo com a expressa˜o a seguir: ArAθ Aϕ = sen θ 0 cos θcos θ 0 −sen θ 0 1 0 AρAϕ Az (7.19) Sendo assim, teˆm-se Ar = Az cos θ (7.20) Aθ = −Azsen θ (7.21) e Aϕ = 0 (7.22) 145 7.2. Dipolo Infinitesimal ou Hertziano Se o dipolo tiver comprimento total igual a l, enta˜o A(r, t) = µoIo e jω t 4pi2a2 l 2∫ −l 2 2pi∫ 0 ro∫ 0 e − jkR R r!d r!dϕ dz az (7.15) Considerando-se l! R, tem-se A(r, t) = µoIo e jω t 4pi2a2 e − jkR R l 2∫ −l 2 2pi∫ 0 ro∫ 0 r!d r!dϕ dz az (7.16) ou A(r, t) = Az (r, t) az = µoIo l 4pir e j(ω t− k r) az (7.17) uma vez que l e´ pequeno, enta˜o, r " R. O campo magne´tico radiado pela antena e´ obtido da equac¸a˜o (7.5), isto e´, H(r, t) = 1 µor 2sen θ det ar r aθ r sen θ aϕ∂ ∂r ∂ ∂θ ∂ ∂ϕ Ar rAθ r sen θAϕ (7.18) pois a representac¸a˜o dos campos radiados e´ geralmente feita em coordenadas esfe´ricas. Portanto, para resolver a equac¸a˜o acima, e´ necessa´rio converter a representac¸a˜o do potencial vetor A de coordenadas cil´ındricas para esfe´ricas. Estes sistemas esta˜o relacionados de acordo com a expressa˜o a seguir: ArAθ Aϕ = sen θ 0 cos θcos θ 0 −sen θ 0 1 0 AρAϕ Az (7.19) Sendo assim, teˆm-se Ar = Az cos θ (7.20) Aθ = −Azsen θ (7.21) e Aϕ = 0 (7.22) 145 7.2. Dipolo Infinitesimal ou Hertziano Se o dipolo tiver comprimento total igual a l, enta˜o A(r, t) = µoIo e jω t 4pi2a2 l 2∫ −l 2 2pi∫ 0 ro∫ 0 e − jkR R r!d r!dϕ dz az (7.15) Considerando-se l! R, tem-se A(r, t) = µoIo e jω t 4pi2a2 e − jkR R l 2∫ −l 2 2pi∫ 0 ro∫ 0 r!d r!dϕ dz az (7.16) ou A(r, t) = Az (r, t) az = µoIo l 4pir e j(ω t− k r) az (7.17) uma vez que l e´ pequeno, enta˜o, r " R. O campo magne´tico radiado pela antena e´ obtido da equac¸a˜o (7.5), isto e´, H(r, t) = 1 µor 2sen θ det ar r aθ r sen θ aϕ∂ ∂r ∂ ∂θ ∂ ∂ϕ Ar rAθ r sen θAϕ (7.18) pois a representac¸a˜o dos campos radiados e´ geralmente feita em coordenadas esfe´ricas. Portanto, para resolver a equac¸a˜o acima, e´ necessa´rio converter a representac¸a˜o do potencial vetor A de coordenadas cil´ındricas para esfe´ricas. Estes sistemas esta˜o relacionados de acordo com a expressa˜o a seguir: ArAθ Aϕ = sen θ 0 cos θcos θ 0 −sen θ 0 1 0 AρAϕ Az (7.19) Sendo assim, teˆm-se Ar = Az cos θ (7.20) Aθ = −Azsen θ (7.21) e Aϕ = 0 (7.22) CAP´ıTULO 7. Processo de Radiac¸a˜o 146 uma vez que, em coordenadas cil´ındricas, so´ Az e´ diferente de zero. Desta forma, pode-se obter as expresso˜es do campo magne´tico utilizando-se (7.18), ou seja, Hr = Hθ = 0 (7.23) e Hϕ = jkIo l sen θ 4pir ( 1 + 1 jkr ) e j(ω t− k r) (7.24) Ja´ as expresso˜es referentes a`s componentes de campo ele´trico sa˜o obtidas a partir da equac¸a˜o (7.7), Er = ηIo l cos θ 2pir2 ( 1 + 1 jkr ) e j(ω t− k r) (7.25) Eθ = jηkIo l sen θ 4pir ( 1 + 1 jkr − 1 (kr)2 ) e j(ω t− k r) (7.26) e Eϕ = 0 (7.27) sendo η = 120pi Ω, impedaˆncia intr´ınseca do va´cuo. 7.3 Regio˜es de Campo 7.3.1 Campo Pro´ximo Reativo Pode-se observar nas equac¸o˜es dos campos eletromagne´ticos que estes sa˜o grandezas complexas. Nas proximidades de uma antena, as partes imagina´rias dos campos sa˜o predominantes. Nesta regia˜o, chamada de regia˜o de campos pro´ximos reativos, a energia transferida pela antena para o espac¸o fica armazenada na forma de campos evanescentes, que na˜o se propagam e decaem exponencialmente com a distaˆncia. Para esta regia˜o, onde e´ r " λ e kr " 1, os campos pro´ximos radiados por um dipolo hertziano sa˜o fornecidos por: Eϕ = Hr = Hθ = 0 (7.28) Hϕ # Io l sen θ 4pir2 e j(ω t− k r) (7.29) CAP´ıTULO 7. Processo de Radiac¸a˜o 146 uma vez que, em coordenadas cil´ındricas, so´ Az e´ diferente de zero. Desta forma, pode-se obter as expresso˜es do campo magne´tico utilizando-se (7.18), ou seja, Hr = Hθ = 0 (7.23) e Hϕ = jkIo l sen θ 4pir ( 1 + 1 jkr ) e j(ω t− k r) (7.24) Ja´ as expresso˜es referentes a`s componentes de campo ele´trico sa˜o obtidas a partir da equac¸a˜o (7.7), Er = ηIo l cos θ 2pir2 ( 1 + 1 jkr ) e j(ω t− k r) (7.25) Eθ = jηkIo l sen θ 4pir ( 1 + 1 jkr − 1 (kr)2 ) e j(ω t− k r) (7.26) e Eϕ = 0 (7.27) sendo η = 120pi Ω, impedaˆncia intr´ınseca do va´cuo. 7.3 Regio˜es de Campo 7.3.1 Campo Pro´ximo Reativo Pode-se observar nas equac¸o˜es dos campos eletromagne´ticos que estes sa˜o grandezas complexas. Nas proximidades de uma antena, as partes imagina´rias dos campos sa˜o predominantes. Nesta regia˜o, chamada de regia˜o de campos pro´ximos reativos, a energia transferida pela antena para o espac¸o fica armazenada na forma de campos evanescentes, que na˜o se propagam e decaem exponencialmente com a distaˆncia. Para esta regia˜o, onde e´ r " λ e kr " 1, os campos pro´ximos radiados por um dipolo hertziano sa˜o fornecidos por: Eϕ = Hr = Hθ = 0 (7.28) Hϕ # Io l sen θ 4pir2 e j(ω t− k r) (7.29) CAP´ıTULO 7. Processo de Radiac¸a˜o 146 uma vez que, em coordenadas cil´ındricas, so´ Az e´ diferente de zero. Desta forma, pode-se obter as expresso˜es do campo magne´tico utilizando-se (7.18), ou seja, Hr = Hθ = 0 (7.23) e Hϕ = jkIo l sen θ 4pir ( 1 + 1 jkr ) e j(ω t− k r) (7.24) Ja´ as expresso˜es referentes a`s componentes de campo ele´trico sa˜o obtidas a partir da equac¸a˜o (7.7), Er = ηIo l cos θ 2pir2 ( 1 + 1 jkr ) e j(ω t− k r) (7.25) Eθ = jηkIo l sen θ 4pir ( 1 + 1 jkr − 1 (kr)2 ) e j(ω t− k r) (7.26) e Eϕ = 0 (7.27) sendo η = 120pi Ω, impedaˆncia intr´ınseca do va´cuo. 7.3 Regio˜es de Campo 7.3.1 Campo Pro´ximo Reativo Pode-se observar nas equac¸o˜es dos campos eletromagne´ticos que estes sa˜o grandezas complexas. Nas proximidades de uma antena, as partes imagina´rias dos campos sa˜o predominantes. Nesta regia˜o, chamada de regia˜o de campos pro´ximos reativos, a energia transferida pela antena para o espac¸o fica armazenada na forma de campos evanescentes, que na˜o se propagam e decaem exponencialmente com a distaˆncia. Para esta regia˜o, onde e´ r " λ e kr " 1, os campos pro´ximos radiados por um dipolo hertziano sa˜o fornecidos por: Eϕ = Hr = Hθ = 0 (7.28) Hϕ # Io l sen θ 4pir2 e j(ω t− k r) (7.29) CAP´ıTULO 7. Processo de Radiac¸a˜o 146 uma vez que, em coordenadas cil´ındricas, so´ Az e´ diferente de zero. Desta forma, pode-se obter as expresso˜es do campo magne´tico utilizando-se (7.18), ou seja, Hr = Hθ = 0 (7.23) e Hϕ = jkIo l sen θ 4pir ( 1 + 1 jkr ) e j(ω t− k r) (7.24) Ja´ as expresso˜es referentes a`s componentes de campo ele´trico sa˜o obtidas a partir da equac¸a˜o (7.7), Er = ηIo l cos θ 2pir2 ( 1 + 1 jkr ) e j(ω t− k r) (7.25) Eθ = jηkIo l sen θ 4pir ( 1 + 1 jkr − 1 (kr)2 ) e j(ω t− k r) (7.26) e Eϕ = 0 (7.27) sendo η = 120pi Ω, impedaˆncia intr´ınseca do va´cuo. 7.3 Regio˜es de Campo 7.3.1 Campo Pro´ximo Reativo Pode-se observar nas equac¸o˜es dos campos eletromagne´ticos que estes sa˜o grandezas complexas. Nas proximidades de uma antena, as partes imagina´rias dos campos sa˜o predominantes. Nesta regia˜o, chamada de regia˜o de campos pro´ximos reativos, a energia transferida pela antena para o espac¸o fica armazenada na forma de campos evanescentes, que na˜o se propagam e decaem exponencialmente com a distaˆncia. Para esta regia˜o, onde e´ r " λ e kr " 1, os campos pro´ximos radiados por um dipolo hertziano sa˜o fornecidos por: Eϕ = Hr = Hθ = 0 (7.28) Hϕ # Io l sen θ 4pir2 e j(ω t− k r) (7.29) CAP´ıTULO 7. Processo de Radiac¸a˜o 146 uma vez que, em coordenadas cil´ındricas, so´ Az e´ diferente de zero. Desta forma, pode-se obter as expresso˜es do campo magne´tico utilizando-se (7.18), ou seja, Hr = Hθ = 0 (7.23) e Hϕ = jkIo l sen θ 4pir ( 1 + 1 jkr ) e j(ω t− k r) (7.24) Ja´ as expresso˜es referentes a`s componentes de campo ele´trico sa˜o obtidas a partir da equac¸a˜o (7.7), Er = ηIo l cos θ 2pir2 ( 1 + 1 jkr ) e j(ω t− k r) (7.25) Eθ = jηkIo l sen θ 4pir ( 1 + 1 jkr − 1 (kr)2 ) e j(ω t− k r) (7.26) e Eϕ = 0 (7.27) sendo η = 120pi Ω, impedaˆncia intr´ınseca do va´cuo. 7.3 Regio˜es de Campo 7.3.1 Campo Pro´ximo Reativo Pode-se observar nas equac¸o˜es dos campos eletromagne´ticos que estes sa˜o grandezas complexas. Nas proximidades de uma antena, as partes imagina´rias dos campos sa˜o predominantes. Nesta regia˜o, chamada de regia˜o de campos pro´ximos reativos, a energia transferida pela antena para o espac¸o fica armazenada na forma de campos evanescentes, que na˜o se propagam e decaem exponencialmente com a distaˆncia. Para esta regia˜o, onde e´ r " λ e kr " 1, os campos pro´ximos radiados por um dipolo hertziano sa˜o fornecidos por: Eϕ = Hr = Hθ = 0 (7.28) Hϕ # Io l sen θ 4pir2 e j(ω t− k r) (7.29) J0 J0 Prof.Dr. Rodrigo P. Lemos Campo Próximo Reativo • Nas proximidades de uma antena, as partes imaginárias dos campos são predominantes. • Esta é a regiã!o de campos próximos reativos, onde a energia fica armazenada em campos que não se propagam e decaem exponencialmente com a distância. • Como r ≪ ! e kr ≪ 1, os campos próximos radiados por um dipolo hertziano são: • A densidade média de potência é nula nessa região, que é delimitada na prática pelo raio: 11 CAP´ıTULO 7. Processo de Radiac¸a˜o 146 uma vez que, em coordenadas cil´ındricas, so´ Az e´ diferente de zero. Desta forma, pode-se obter as expresso˜es do campo magne´tico utilizando-se (7.18), ou seja, Hr = Hθ = 0 (7.23) e Hϕ = jkIo l sen θ 4pir ( 1 + 1 jkr ) e j(ω t− k r) (7.24) Ja´ as expresso˜es referentes a`s componentes de campo ele´trico sa˜o obtidas a partir da equac¸a˜o (7.7), Er = ηIo l cos θ 2pir2 ( 1 + 1 jkr ) e j(ω t− k r) (7.25) Eθ = jηkIo l sen θ 4pir ( 1 + 1 jkr − 1 (kr)2 ) e j(ω t− k r) (7.26) e Eϕ = 0 (7.27) sendo η = 120pi Ω, impedaˆncia intr´ınseca do va´cuo. 7.3 Regio˜es de Campo 7.3.1 Campo Pro´ximo Reativo Pode-se observar nas equac¸o˜es dos campos eletromagne´ticos que estes sa˜o grandezas complexas. Nas proximidades de uma antena, as partes imagina´rias dos campos sa˜o predominantes. Nesta regia˜o, chamada de regia˜o de campos pro´ximos reativos, a energia transferida pela antena para o espac¸o fica armazenada na forma de campos evanescentes, que na˜o se propagam e decaem exponencialmente com a distaˆncia. Para esta regia˜o, onde e´ r " λ e kr " 1, os campos pro´ximos radiados por um dipolo hertziano sa˜o fornecidos por: Eϕ = Hr = Hθ = 0 (7.28) Hϕ # Io l sen θ 4pir2 e j(ω t− k r) (7.29) 147 7.3. Regio˜es de Campo Er ! − jηIo l cos θ 2pikr3 e j(ω t− k r) (7.30) e Eθ ! − jηIo l sen θ 4pik r3 e j(ω t− k r) (7.31) A densidade de poteˆncia me´dia nesta regia˜o e´ igual a zero, uma vez que os campos ele´trico e magne´tico esta˜o em quadratura (defasado de 90◦). Assim, utilizando-se as equac¸o˜es (7.29) e (7.31), pode-se concluir que Wm = 1 2 Re {E×H∗} = 0 (7.32) na˜o havendo propagac¸a˜o de onda. Na pra´tica, a regia˜o de campo pro´ximo e´ delimitada pelo raio [2] Rcp = 0, 62 √ D3 λ (7.33) onde D e´ a maior dimensa˜o da antena. 7.3.2 Campo Pro´ximo Irradiante (Regia˜o de Fresnel) Nesta regia˜o ja´ comec¸a a existir campos que se propagam no espac¸o, isto e´, ondas eletromagne´ticas. As equac¸o˜es dos campos produzidos por um dipolo hertziano podem ser aproximadas como segue: Eϕ = Hr = Hθ = 0 (7.34) Hϕ ! jkIo l sen θ 4pir e j(ω t− k r) (7.35) Er ! ηIo l cos θ 2pir2 e j(ω t− k r) (7.36) e Eθ ! jηkIo l sen θ 4pir e j(ω t− k r) (7.37) pois, neste caso, kr > 1. Na pra´tica, a regia˜o de campo pro´ximo irradiante e´ delimitada pelos raios Rcp e Rcd, isto e´, Rcp = 0,62 l 3 ! Prof.Dr. Rodrigo P. Lemos Campo Próximo Irradiante Nesta região, também conhecida como região de Fresnel, kr > 1 e já se pricipiam as ondas eletro- magnéticas, descritas pelos campos: Na prática, a região de Fresnel é delimitada pelos raios: onde 12 147 7.3. Regio˜es de Campo Er ! − jηIo l cos θ 2pikr3 e j(ω t− k r) (7.30) e Eθ ! − jηIo l sen θ 4pik r3 e j(ω t− k r) (7.31) A densidade de poteˆncia me´dia nesta regia˜o e´ igual a zero, uma vez que os campos ele´trico e magne´tico esta˜o em quadratura (defasado de 90◦). Assim, utilizando-se as equac¸o˜es (7.29) e (7.31), pode-se concluir que Wm = 1 2 Re {E×H∗} = 0 (7.32) na˜o havendo propagac¸a˜o de onda. Na pra´tica, a regia˜o de campo pro´ximo e´ delimitada pelo raio [2] Rcp = 0, 62 √ D3 λ (7.33) onde D e´ a maior dimensa˜o da antena. 7.3.2 Campo Pro´ximo Irradiante (Regia˜o de Fresnel) Nesta regia˜o ja´ comec¸a a existir campos que se propagam no espac¸o, isto e´, ondas eletromagne´ticas. As equac¸o˜es dos campos produzidos por um dipolo hertziano podem ser aproximadas como segue: Eϕ = Hr = Hθ = 0 (7.34) Hϕ ! jkIo l sen θ 4pir e j(ω t− k r) (7.35) Er ! ηIo l cos θ 2pir2 e j(ω t− k r) (7.36) e Eθ ! jηkIo l sen θ 4pir e j(ω t− k r) (7.37) pois, neste caso, kr > 1. Na pra´tica, a regia˜o de campo pro´ximo irradiante e´ delimitada pelos raios Rcp e Rcd, isto e´, 147 7.3. Regio˜es de Campo Er ! − jηIo l cos θ 2pikr3 e j(ω t− k r) (7.30) e Eθ ! − jηIo l sen θ 4pik r3 e j(ω t− k r) (7.31) A densidade de poteˆncia me´dia nesta regia˜o e´ igual a zero, uma vez que os campos ele´trico e magne´tico esta˜o em quadratura (defasado de 90◦). Assim, utilizando-se as equac¸o˜es (7.29) e (7.31), pode-se concluir que Wm = 1 2 Re {E×H∗} = 0 (7.32) na˜o havendo propagac¸a˜o de onda. Na pra´tica, a regia˜o de campo pro´ximo e´ delimitada pelo raio [2] Rcp = 0, 62 √ D3 λ (7.33) onde D e´ a maior dimensa˜o da antena. 7.3.2 Campo Pro´ximo Irradiante (Regia˜o de Fresnel) Nesta regia˜o ja´ comec¸a a existir campos que se propagam no espac¸o, isto e´, ondas eletromagne´ticas. As equac¸o˜es dos campos produzidos por um dipolo hertziano podem ser aproximadas como segue: Eϕ = Hr = Hθ = 0 (7.34) Hϕ ! jkIo l sen θ 4pir e j(ω t− k r) (7.35) Er ! ηIo l cos θ 2pir2 e j(ω t− k r) (7.36) e Eθ ! jηkIo l sen θ 4pir e j(ω t− k r) (7.37) pois, neste caso, kr > 1. Na pra´tica, a regia˜o de campo pro´ximo irradiante e´ delimitada pelos raios Rcp e Rcd, isto e´, CAP´ıTULO 7. Processo de Radiac¸a˜o 148 Rcp < r < Rcd (7.38) sendo [2] Rcd = 2D2 λ (7.39) 7.3.3 Campo Distante (Regia˜o de Fraunhofer) Nesta regia˜o, onde r > Rcd, os campos sa˜o predominantemente irradiantes e a densidade de poteˆncia me´dia e´ obtida a partir dos campos Eθ e Hϕ, isto e´, Wm = 1 2 Re {E×H∗} = 1 2 Re { EθH ∗ ϕ } ar = 1 2 |Eθ|2 η ar (7.40) Os campos para um dipolo infinitesimal sa˜o Eϕ = Hr = Hθ = Er = 0 (7.41) Hϕ " jkIo l sen θ 4pir e j(ω t− k r) (7.42) e Eθ = ηHϕ (7.43) A Figura 7.3 mostra as regio˜es de campos. Exemplo 7.1 Qual deve ser a mı´nima distaˆncia para se medir o campo distante radiado por um dipolo de meio comprimento de onda operando em 30MHz? Soluc¸a˜o: A medida tem que ser feita na regia˜o de Fraunhofer, logo, a distaˆncia mı´nima e´ dada por Rcd = 2D2 λ = λ 2 = 5m pois a maior dimensa˜o, D, e´ nesse caso o comprimento do dipolo l = λ/2 = 5m. Rcd = 2l2 ! Rcp Fresnel Prof.Dr. Rodrigo P. Lemos Campo Distante • Nesta região, também conhecida como região de Fraunhofer, r > Rcd, os campos são predominan- temente irradiantes, descritos pelas equações: • A densidade média de potência nessa região é obtida a partir dos campos elétrico e magnético: que indica o fluxo de potência na direção radial, afastando-se da antena. 13 CAP´ıTULO 7. Processo de Radiac¸a˜o 148 Rcp < r < Rcd (7.38) sendo [2] Rcd = 2D2 λ (7.39) 7.3.3 Campo Distante (Regia˜o de Fraunhofer) Nesta regia˜o, onde r > Rcd, os campos sa˜o predominantemente irradiantes e a densidade de poteˆncia me´dia e´ obtida a partir dos campos Eθ e Hϕ, isto e´, Wm = 1 2 Re {E×H∗} = 1 2 Re { EθH ∗ ϕ } ar = 1 2 |Eθ|2 η ar (7.40) Os campos para um dipolo infinitesimal sa˜o Eϕ = Hr = Hθ = Er = 0 (7.41) Hϕ " jkIo l sen θ 4pir e j(ω t− k r) (7.42) e Eθ = ηHϕ (7.43) A Figura 7.3 mostra as regio˜es de campos. Exemplo 7.1 Qual deve ser a mı´nima distaˆncia para se medir o campo distante radiado por um dipolo de meio comprimento de onda operando em 30MHz? Soluc¸a˜o: A medida tem que ser feita na regia˜o de Fraunhofer, logo, a distaˆncia mı´nima e´ dada por Rcd = 2D2 λ = λ 2 = 5m pois a maior dimensa˜o, D, e´ nesse caso o comprimento do dipolo l = λ/2 = 5m. CAP´ıTULO 7. Processo de Radiac¸a˜o 148 Rcp < r < Rcd (7.38) sendo [2] Rcd = 2D2 λ (7.39) 7.3.3 Campo Distante (Regia˜o de Fraunhofer) Nesta regia˜o, onde r > Rcd, os campos sa˜o predominantemente irradiantes e a densidade de poteˆncia me´dia e´ obtida a partir dos campos Eθ e Hϕ, isto e´, Wm = 1 2 Re {E×H∗} = 1 2 Re { EθH ∗ ϕ } ar = 1 2 |Eθ|2 η ar (7.40) Os campos para um dipolo infinitesimal sa˜o Eϕ = Hr = Hθ = Er = 0 (7.41) Hϕ " jkIo l sen θ 4pir e j(ω t− k r) (7.42) e Eθ = ηHϕ (7.43) A Figura 7.3 mostra as regio˜es de campos. Exemplo 7.1 Qual deve ser a mı´nima distaˆncia para se medir o campo distante radiado por um dipolo de meio comprimento de onda operando em 30MHz? Soluc¸a˜o: A medida tem que ser feita na regia˜o de Fraunhofer, logo, a distaˆncia mı´nima e´ dada por Rcd = 2D2 λ = λ 2 = 5m pois a maior dimensa˜o, D, e´ nesse caso o comprimento do dipolo l = λ/2 = 5m. CAP´ıTULO 7. Processo de Radiac¸a˜o 148 Rcp < r < Rcd (7.38) sendo [2] Rcd = 2D2 λ (7.39) 7.3.3 Campo Distante (Regia˜o de Fraunhofer) Nesta regia˜o, onde r > Rcd, os campos sa˜o predominantemente irradiantes e a densidade de poteˆncia me´dia e´ obtida a partir dos campos Eθ e Hϕ, isto e´, Wm = 1 2 Re {E×H∗} = 1 2 Re { EθH ∗ ϕ } ar = 1 2 |Eθ|2 η ar (7.40) Os campos para um dipolo infinitesimal sa˜o Eϕ = Hr = Hθ = Er = 0 (7.41) Hϕ " jkIo l sen θ 4pir e j(ω t− k r) (7.42) e Eθ = ηHϕ (7.43) A Figura 7.3 mostra as regio˜es de campos. Exemplo 7.1 Qual deve ser a mı´nima distaˆncia para se medir o campo distante radiado por um dipolo de meio comprimento de onda operando em 30MHz? Soluc¸a˜o: A medida tem que ser feita na regia˜o de Fraunhofer, logo, a distaˆncia mı´nima e´ dada por Rcd = 2D2 λ = λ 2 = 5m pois a maior dimensa˜o, D, e´ nesse caso o comprimento do dipolo l = λ/2 = 5m. Rcp Rcd ! Sm = 1 2 Re ! E ! ! H *{ } = 12 Re E"H# *{ } !ar = 12 E" 2 $0 !ar Fresnel Fraunhofer Prof.Dr. Rodrigo P. Lemos Dipolo de Meio Comprimento de Onda • Enquanto no dipolo infinitesimal, a densidade de corrente não varia ao longo do condutor, em um dipolo de meio comprimento de onda a corrente distribui-se na forma de onda estacionária, como ocorre em uma linha de transmissão aberta. • Para l = !/2, a corrente ao longo do dipolo é dada por: • Assim, o campo produzido num ponto P da região de Fraunhofer, distante r do dipolo, pode ser calculado pela superposição dos campos elementares provenientes dos infinitos dipolos infinitesimais de comprimento dz : ay ay E! = j"kI z( )sen! 4#r e j $ t% kr( ) d z % & 4 & 4 ' I z( ) = I0 cos kz( ),! " 4 # z # " 4 Prof.Dr. Rodrigo P. Lemos • Desenvolvendo a expressão do campo elétrico do dipolo de meio comprimento de onda, obtém-se: • enquanto que o campo magnético pode ser calculado a partir de: ay ay E! = j"kI z( )sen! 4#r e j $ t% kr( ) d z % & 4 & 4 ' = j"I0 cos kz( )sen! 2&r e % jk r%$k t ( )* + ,- d z % & 4 & 4 ' = j"I0 sen! 2&r cos kz( )e % jk r% z cos!( ) d z % & 4 & 4 ' = j"I0 2# cos #2 cos! ( )* + ,- sen! e % jkr = jE0 cos #2 cos! ( )* + ,- sen! e % jkr H! = E" # == jI0 2$ cos $2 cos" % &' ( )* sen" e + jkr = j E0 # cos $2 cos" % &' ( )* sen" e + jkr Dipolo de Meio Comprimento de Onda Prof.Dr. Rodrigo P. Lemos Exercício • Qual deve ser a mínima distância para se medir o campo distante radiado por um dipolo de meio comprimento de onda operando em 30MHz? A medida tem que ser feita na região de Fraunhofer, logo, a distância mínima é dada por Portanto, nesse caso, a partir de 5m da antena, já se considera que as ondas são planas. 16 Rcd = 2l2 ! = 2 ! 2( ) 2 ! = 2 !2 4 ! = ! 2 = 3"108 2 # 30 "106 = 5m Prof.Dr. Rodrigo P. Lemos Antena Isotrópica 17 • Uma antena isotrópica é aquela que irradia campos eletromagnéticos de mesma intensidade, independentemente da direção. • A densidade média de potência originada por uma fonte isotrópica é dada por: Não existe, na prática, radiador totalmente isotró"pico. Este é utilizado apenas como referência para outras antenas. ! S0 = Ptrans 4!r2 !ar Área = 4!r2 Decai com r2 S distância Prof.Dr. Rodrigo P. Lemos Exercício • Sabendo-se que a radiação solar (energia térmica) na superfície da terra equivale a 150 mW/cm2, e considerando o sol como uma fonte isotrópica, qual a potência total radiada pelo sol? (Distância da terra ao sol = 149 x 106 km). Sabe-se que a densidade de potência de uma onda propagando-se no ar é: Substituindo-se em: tem-se: 18 1 2 E02 !0 = Ptrans 4"r2 # E0 = 2!0 Ptrans 4"r2 = 1 r 377 Ptrans 2" ! 0,0077V m ! Sm = 1 2 E02 !0 !ar ! S0 = Ptrans 4!r2 !ar ! Obrigado! 19