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RESUMO DE NEUROANATOMIA - SEGUNDA PROVA Córtex Os neurônios do córtex podem ser principais ( projeção) ou interneurônios. Os principais constituem metade de todos os neurônios corticais e proporcionam eferências corticocorticais e corticossubcorticais, enquanto os interneurônios estão relacionados com o processamento de de informações locais. Principais – Glutamato como neurotransmissor excitatório Piramidais -> SÃO ENCONTRADOS EM TODAS AS LÂMINAS CORTICAIS, EXCETO NA LÂMINA 1. Cada um tem 1 dendrito apical ( voltado para a superfície ) e vários basais dispostos horizontalmente. O axônio delgado origina-se da base do neurônio e vai para os neurônios do hemisférios ipsi ou contralateral, também indo para regiões subcorticais. O axônio gera um colateral recorrente ( CAR) que projeta-se p/ lâminas superficiais e um colateral horizontal ( CAH), que faz contato sináptico com neurônios próximos. Fusiformes -> ENCONTRADOS NAS LÂMINAS CORTICAIS MAIS PROFUNDAS. Longo eixo perpendicular à superfície cortical. Dendrito curto no pólo inferior do pericário com ramificações. Dendrito longo no pólo superior que vai até as camadas superficiais do córtex. Interneurônios - > Todos com efeito inibitório por GABA, exceto os estrelados. Estrelados ( Granulares ) - > Pequenos, dendritos e axônios curtos, espinhosos,muitas ramificações. MAIS NUMEROSOS NA LÂMINA IV. ÚNICO TIPO DE INTERNEURÔNIO EXCITATÓRIO DO CÓRTEX. Glutamato é o neuro transmissor. Células Horizontais -> Pequenos, fusiformes, com longo eixo, dendritos e axônios paralelos à superfície cortical. ENCONTRADAS APENAS NA LÂMINA I. Raras após o período neonatal. Células de Martinotti –> Axônios se estendem em direção a superfície cortical, emitindo colaterais horizontais durante seu trajeto Tipos de Córtex Neocórtex ( Isocórtex ou Homogenético) Desenvolvimento recente, contendo 6 lâminas. 90% do córtex cerebral humando Homotípico quando as 6 lâminas são bem definindas. Heterotípico quando são indefinidas. Alocórtex ( Paleocórtex, Arquicórtex ou Heterogenético) Possui 3 lâminas e é filogeneticamente mais antigo. Subdividido em paleocórtex e arquicórtex Mesocórtex ( Perialocórtex, Periarquicórtex) Está presente em grande parte do giro do cíngulo, córtices enrorrinal, para-hipocampal e orbital. Natureza transicional de Neocórtex para Alocórtex. Lâminas do Neocórtex Lâmina I - Molecular Função associativa. É uma área, principalmente, sináptica com densa rede de processos neuronais, com interneurônios dispersos ( horizontais) e neuroglia Lâmina II - Granular externa Função receptora. Muitos Interneurônios e piramidais misturados com axônios de outras lâminas de hemisférios ipsi e contralateral ( Fibras de associação comissurais). Axônios de lâminas profundas passam por essa camada. Os axônios dessa camada vão para camadas profundas e os dendritos para a camada 1. Lâmina III - Piramidal externa Função motora. Dendritos estendem-se à lâmina I e axônios se projetam para outras lâminas dos 2 hemisférios ( fibras de associação ou comissurais) ou deixam o hemisfério como fibras de projeção para sitos extracorticais mais distantes. ( Contém a estria de Kaes- Bechterew) Lâmina IV - Granular interna Função receptora. Contém muitas células estreladas. A densidade de grupamentos celulares é a maior de todas as lâminas. É especialmente desenvolvida nas áreas corticais sensitivas primárias. É atravessada por densa faixa de fibras talamocorticais ( horizontalmente) conhecida como ESTRIA OCCIPITAL, NO CÓRTEX VISUAL 1a. Maior área receptora de fibras talamocorticais provenientes de núcleos relés sensitivos modalmente específicos ( radiação óptica, acústica e talâmica central). Lâmina V - Piramidal interna Função motora. Céls piramidais grandes e médias. Céls estreladas e de Martinotti. Possui a menor densidade de grupamentos celulares. Dendritos para as lâminas superficiais e axônios projetam-se principalmente para sítios subcorticais ( fibras de projeção), com exceção do tálamo. Também é atravessada por feixe denso de fibras horizontalmente, A ESTRIA DA LÂMINA PIRAMIDAL INTERNA. As fibras de núcleos talâmicos sensitivos contribuem para a formação de estrias, que são evidentes nas áreas sensitivas primárias. Lâmina VI - Multiforme A saída de fibras é predominante. Os axônios projetam-se para outras camadas corticais e subcorticais e os dendritos ramificam-se localmente ou em lâminas adjacentes. Observações: Lâminas 1, 5, 6 – Em todo tipo de córtex. Lâminas 2, 3, 4 - Apenas no Néocórtex ( desenvolvimento recente) Lâminas 1 e 4 - Aferentes, em geral Lâminas 2 e 3 - É onde a maioria dos corpos estabelecem conexões intracorticais Lâminas 5 e 6 - Eferentes Neurônios da 5 dão origem a fibras corticofugais para áreas subcorticais ( Tronco e medula) Neurônios da 6 dão origem a fibras corticofugais para o tálamo. Aferências para o Córtex As aferências possuem 4 origens : - Tálamo - Córtex ipsilateral ( fibras de associação) - Áreas extratalâmicas modulatórias - Córtex contralateral ( fibras comissurais) Talamocorticais Essas aferências podem seguir pelo sistema talamocortical modalmente específico ou não específico. No caso do específico, as fibras vão dos núcleos ( ventral anterior, ventral lateral, etc) para as áreas corticais como córtex motor primário pela cápsula interna, sendo que a maioria das fibras vai para camada 4 e algumas para 3 e 6. No caso do não-específico, a origem é em núcleos talâmicos não-específicos ( intralaminares, medianos e reticulares). As fibras projetam-se difusamente entre as lâminas. Sistema intimamente envolvido com o sistema reticular, resposta de alerta e vigília. Extratalâmicas modulatórias Monoaminérgicas Serotoninérgica ( Esse tipo de aferência origina-se nos núcleos da rafe ( mesencéfalo) e porção rostral da ponte, estende-se pelo fascículo medial do telencéfalo e termina nas lâminas III, IV, VI, que são as mesmas que recebem as aferências talamocorticais. A função da via sertoninérgica não é completamente compreendida, mas sabe-se que o córtex visual recebe uma invervação serotoninérgica rica. Relação com sono, dor e emoção. Dopaminérgica ( Origina-se nos neurônios da área tegmental ventral e parte da substância negra ( mesencéfalo), terminando em todas as áreas do córtex, especialmente em áreas motora, pré-frontal e de associação temporal. PODE estar associado com o comportamento. O padrão laminar e regional de terminação desse sistema pode influencias a regulação do controle motor. Uma disfunção no sistema pode causar sintomas observados na doença de Parkinson. Noradrenérgica ( Origina-se do lócus ceruleus, na parte rostral da ponte, projetando-se amplamente pelo córtex e terminam nas lâminas que dão origem a fibras corticofugais. A aferência noradrenérgica está implicada no processamento de informação de ordem superior e no estado de alerta. Possível relação não comprovada com o vigor de respostas corticais a estímulos sensitivos ou a outros influxos sinápticos. Histaminérgica ( Origina-se no núcleo tuberomamilar no hipotálamo póstero-lateral Colinérgica ( Origina-se no núcleo basal de Meynert e termina em todas as áreas do córtex. Mais importante sistema para vigilância cortical e motivação. Implicada na origem do déficit de memória da doença de Alzheimer. GABAérgicas Origina-se no septo e na estria diagonal ( de Broca). Termina principalmente no hipocampo. Fibras de associação Originam-se em regiões próximas e distantes do mesmo hemisfério, projetando-se difusamente em todas as lâminas ( Principalmente de I a III ) Fibras longas : Cíngulo, fascículo longitudinal superior, arqueado, longitudinal inferior, occipitofrontal, uncinado. Cíngulo conecta substância perfurada anterior com giro para-hipocampal. Fascículo longitudinal superior [FLS] ( superior à ínsula, lateral do hemisfério) conecta porções do lobo frontal com os lobos parietal, occipital e temporal Fascículo arqueado é a parte do FLS que contorna a ínsula para interconectar as áreas da linguagem situadas no giro frontal inferior ( Broca) e temporal superior ( Wernicke) Fascículo longitudinal inferior [FLI] é o feixe delgado que se estende superficialmente sob as faces lateral e inferior dos lobos temporal e occipital. Feixe de difícil demonstração e questionado nos humanos. Radiação óptica é o único feixe de fibras longas comum aos lobos occipital e temporal ( em humanos). Fascículo occipitofrontal superior fica profundamente no hemisfério, dorsolateralmente ao ventrículo lateral, entre o corpo caloso e cápsula interna e o n. caudado. Fascículo occipitofrontal inferior fica lateralmente ao corno temporal do ventrículo lateral e ventralmente ao córtex insular e núcleo lentiforme Fascículo uncinado é componente do FLI . Profundidade do suco lateral, conectando o giro frontal inferior com a parte anterior do lobo temporal Fibras comissurais Originam-se de regiões do hemisfério contralateral, estendendo-se pelo corpo caloso até se projetarem para neurônios de todas as lâminas ( principalmente de I a III) O joelho do caloso interconecta os córtices pré-frontais A parte rostral do caloso conecta os córtices pré-motores e motores suplementares. A parte média conecta as áreas motoras primárias e sensitivas primárias e secundárias. Parte caudal conecta os córtices parietais posteriores Esplênio conecta os córtices temporais e occipitais. Comissura anterior interconecta os 2 lobos temporais Comissura do fórnice ( do hipocampo) interconecta os 2 hipocampos Eferências do Córtex Via corticospinal Via corticorreticular – Origina-se de grande parte do córtex cerebral, principalmente motor, pré-motor e somatossensitivo. Acompanha fibras corticospinais, abandonando o sistema em diferentes níveis do SNC para projetar-se aos neurônios retiruclares do tronco. As fibras projetam-se para os núcleos dos nervos cranianos do tronco, formando a VIA CORTICORRETICULONUCLEAR. Via corticonuclear – Origem na área da face do córtex motor. Vão para os núcleos motores do trigêmeo, facial, glossofaríngeo, vago, acessório e hipoglosso. As fibras diretas vão para os núcleos sem sinapses intermediárias ( V, VII, XII). Trajeto - Córtex( Joelho da Cápsula interna ( Pedúnculo cerebral ( Basilar da ponte Via corticopontina – Fibras saem de todas as partes do córtex ( principalmente frontal, parietal e occipital), mas a maioria sai do C. motor e sensitivo 1a . As fibras descem pela cápsula interna, pedúnculo cerebral, e parte basilar da ponte. Dali as fibras vão para os núcleos da ponte. Constituem o maior sistema de fibras cortivofugais. Vão conectar o córtex com o cerebelo e Server para coordenação e regulação do movimento. Via corticotalâmica – Origina-se de áreas corticais que recebem projeções talâmicas e, portanto, constitui um mecanismo de retroalimentação pelo qual o córtex influência na atividade do tálamo. As conexões são recíprocas, exceto a aferência corticotalâmica para o núcleo reticular do tálamo. Núcleo medial dorsal ( Córtex pré-frontal Núcleo anterior ( Córtex do cíngulo Núcleo ventral lateral ( Córtex motor Núcleo ventral posterior ( Giro pós-central Núcleo geniculado medial ( Córtex acústico Núcleo geniculado lateral ( Córtex visual. Obs: O núcleo reticular recebe colaterais de todas as projeções talamocorticais e corticotalâmicas, sendo informado das atividades que passam em ambos os sentidos entre o tálamo e o córtex cerebral Áreas corticais sensitivas Área Somostésica ( Sensitiva Geral) Primária ( SI) Corresponde ao giro pós-central. Está relacionada com a sensibilidade mas pode-se obter resposta motora pela sua estimulação. Recebe fibras dos núcleos ventrais póstero-lateral e póstero-medial, que conduzem a sensibilidade geral ( dor, tato, temperatura) e propioceptiva ( vibração, posição e discriminação entre 2 pontos) Recebe fibras comissurais do mesmo córtex contralateral pelo corpo caloso. Também recebe fibras curtas do córtex motor primário adjacente. Eferências do córtex somostésico vão para o córtex motor, somestésico primário contralateral e somatossensitivo de associação A metade contralateral do corpo é representada de modo preciso, porém desproporcional ( homúnculo) no córtex somestésico primário de um dos lados do telencéfalo. A estimulação desse córtex produz sensações de dormência e formigamento, bem como eletricidade e movimento sem o próprio movimento acontecer. As sensações são referidas na metade contralateral do corpo, exceto quando a área da face é estimulada, pois face e língua são representadas bilateralmente. Efeitos de lesões no giro pós-central causam perda de tato discriminativo e propiocepção, percepção grosseira de for, temperatura e tato leve. Área Somostésica Secundária ( SII) Região inferior do giro pós-central e nos lábios e profundidade do sulco lateral. Representação do corpo, nessa área, é bilateral. Lesões dessa área e da ínsula produzem ASSIMBOLIA para dor, sugerindo que essa área seja importante na percepção consciente de estímulos nocivos. As áreas somestésicas ( primária e secundária) são interconectadas reciprocamente.] A SII apresenta conexões recíprocas com os núcleos ventral póstero-medial e central lateral do tálamo. Lesões que interrompem as conexões entre SII, córtex parietal posterior e núcleos póstero-medial e central lateral foram associadas à síndrome dolorosa PSEUDOTALÂMICA. A dor é espontânea, caracterizada por sensação de queimação e associada à diminuição da percepção de dor e temperatura. Área Somostésica Suplementar ( ASS) Não possui designação numérica de Brodmann, mas circunda a área 5 medial e provavelmente a parte anterior da área 7 medial. Áreas Somatossensitivas (Somostésicas) de Associação Unimodais Circundam as áreas 5 e 7 no lóbulo parietal superior. Percepção de forma, tamanho, textura. Identificação pelo tato (estereognosia). Projetam-se para as áreas de associação multimodais (39 e 40) no lóbulo parietal inferior, que recebem aferências de mais de uma modalidade sensitiva e atuam na integração modal de percepções multisensoriais. Lesões bilaterais nas áreas somatossensitivas de associação unimodais são associadas à incapacidade de mover a mão em direção a um objeto indentificado visualmente ( ataxia óptica) Lesões unilaterais nessas áreas, produzem negligência da metade contralateral do corpo e espaço visual. Córtex Visual Primário( V1 ) Lábios do sulco calcarino, na face medial dos lobos occipitais, pegando parte do giro lingual ventralmente e do cúneo dorsalmente. Recebe fibras do n. geniculado lateral que chegam no córtex pela radiação óptica. A representação da mácula no córtex visual é desproporcionalmente grande em relação a seu tamanho na retina. Isso reflete A importante função como área retiniana de acuidade visual Lesões que destroem o córtex visual de um hemisfério resultam em perda da visão na metade contralateral do campo visual. Em oclusões da artéria cerebral posterior, a visão central ( macular) no campo visual afetado é preservada. A eferência do córtex visual primário segue 2 vias : uma via dorsal para o córtex occipitoparietal ( via do “ onde “) e uma via ventral para o córtex occipitotemporal ( via do “qual”). Lesões bilaterais na via do “onde” causam incapacidade de direcionar os olhos para o ponto certo no campo visual, apesar dos movimentos oculares íntegros. ( Síndrome de Balint-Holmes) Lesões bilaterais na via do “que”, em pacientes com percepção visual normal, resultam em incapacidade de compreender o significado de estímulos visuais não verbais. ( Agnosia visual) Áreas visuais unimodais de associação Adjacentes à área visual primária. Incluem área 18 e 19 nas faces medial e súpero-lateral do hemisfério cerebral. Aferências para essas áreas provêm, principalmente, de V1, mas incluem projeções talâmicas diretas dos núcleos geniculado lateral e pulvinar A área visual primária projeta-se bilateralmente e reciprocamente para as áreas 18 e 19. Eferências da área 18 e 19 projetam-se para o córtex parietal posterior ( Área 7 – Relacionado com Estereiopsia, que é percepção de profundidade), para o córtex temporal inferior ( Análise de forma e cor). Córtex acústico primário Corresponde aos giros temporais transversos ( 41 e 42) Recebe fibras da radiação acústica, que vêm do núcleo geniculado medial. O córtex recebe fibras oriundas de ambos os órgãos espirais, mas principalmente do órgão contralateral Lesões no córtex resultam em deficiência na localização do som e no espaço e na diminuição bilateral da audição, principalmente contralateral. Importante no padrão temporal de estímulos auditivos. A discriminação de freqüência é função de estruturas acústicas subcorticais. Córtex acústico de associação unimodal Área 22, adjacente ao córtex acústico primário. Área do giro temporal superior adjacente aos giros temporais tranversos. No dominante, a área 22 é conhecida como Área de Wernicke. Lesões dessa área são associadas com afasia ( deterioração da função da linguagem) de recepção. Nesse distúrbio o paciente é incapaz de compreender as palavras faladas. O córtex acústico do hemisfério não dominante ( direito) é especializado para informação auditiva não falada. Córtex olfatório primário Na extremidade do lobo temporal ( córtex piriforme e área periamigdalóidea) Recebe fibras da estria olfatória lateral. Forma parte do sistema límbico. Área 28 é o córtex entorrinal, de associação ou secundária. Lesões nessa região originam alucinações olfatórias desagradáveis, geralmente. Podem preceder o ataque epilético. Estria olfatória medial ( Trocam informações entre os bulbos, área septal, relação com Límbico. Atua na modulação entre um bulbo e outro) Estria olfatória lateral ( Axônios do bulbo olfatório. Diferenciação de odores. É a principal estria, que leva a informação para o córtex. Vai para o paleocórtex) Estria olfatória intermédia ( Substância perfurada anterior; tubérculo olfatório , que se comunica com o tálamo e o límbico). É a comunicação olfativa que passa pelo tálamo. Obs: Falta o final do resumo! Fazer!! Núcleos da Base Grupo de núcleos interconectados e envolvidos em funções motoras e não-motoras. São eles: Caudado, Putamen, Globo Pálido, Corpo Amidalóide e Claustro. Funcionalmente, a substância negra e o núcleo subtalâmico estão incluídos nos núcleos. Corpo estriado Neostriado Estriado dorsal Estriado Ventral Pálido, paleoestriado Núcleo Lentiforme Caudado + + + _ _ Putame + + + _ + Globo Pálido + _ _ + + Acumbens _ _ + _ _ Tubérculo Olfatório _ _ + _ _ Neostriado O putame fica lateralmente ao globo pálido e medialmente à cápsula externa. É separado do caudado pela cápsula interna. Os axônios do córtex cerebral terminam em espinhos distais dos neurônios de projeção. Os axônios da substância negra, tálamo e sítios intra-estriatais ( interneurônios e outros n. espinhosos) terminam sobre o tronco dendrítico e copo celular do neurônio de projeção, permitindo que a aferência cortical seja modulada por outras aferências para os neurônios de projeção Globo Pálido Massa nuclear localizada entre putame e cápsula interna Lâmina medular lateral o separa do putame Lâmina medular medial divide globo pálido em lateral ( maior) e medial ( menor) A maioria dos neurônios do globo pálido e da parte reticular da substância negra é composta de grandes neurônios multipolares de projeção. Todos neurônios palidais e nigrais tem o GABA como NT inibitório. 90% das aferências dos neurônios palidais e nigrais vêm do estriado. Núcleo Subtalâmico Glutamato como neurotransmissor Os neurônios são intermediários aos neurônios palidais e estriatais Aferências para o Neostriado (Projeções Corticostriadas Projeções diretas do córtex para o estriado chegam através da cápsula interna e externa e do fascículo occipitofrontal superior ( subcaloso). Projeções indiretas incluem a via corticotalamoestriada, colaterais da via corticolivar e colaterais da via corticopontoina. Quase todas as áreas corticais contribuem para a projeção corticostriada O córtex do cíngulo projeta-se para o território sensitivomotor e estriado límbico do neostriado. Logo, ele modula respostas motoras baseadas em informações límbicas. Áreas corticais sensitivo motoras vão, preferencialmente, para o putame. Áreas corticais de associação vão, preferencialmente, para o caudado. O neurotransmissor excitatório das projeções corticostriadas é o glutamato. (Projeções Mesencefalicostriadas Origina-se de céls que contêm dopamina na parte compacta da substância negra. Efeito excitatório da dopamina sob os receptores D1. Neurônios c/ esse R se projetam para o globo pálido medial e parte reticular da substância negra Efeito inibitório sobre neurônios estriatais com R D2, que vão para o globo pálido lateral. (Projeções Talamostriadas Núcleo centromediano ( território estriatal sensitivomotor Núcleo para-fascicular ( territórios estriatais límbicos e associativos Glutamato é o NT Eferências do Neostriado Projeta-se para a aprte reticular da substância negra, para ambos segmentos do pálido e para o pálido ventral Projeções diretas ( Neostriado para globo pálido medial e parte reticular da subst. Negra Ativação da via direta gera efeitos DESINIBITÓRIOS sobre o tálamo. Aumento do comportamento motor. Projeções indiretas ( Neostriado para globo pálido lateral e para o medial através do núcleo subtalâmico Ativação da via indireta leva a um aumento da inibição do tálamo e diminuição da atividade motora. Aumento de atividade da via indireta pode gerar hipocinesia em desordens como Parkinson. Atividade reduzida dessa via resulta em HIPERCINESIA de alguns distúrbios, como coréia de Huntington Aferências Palidais e Nigrais (Projeções Estriatopalidais e estriatonigrais Aferências para ambos os segmentos do globo pálido são originadas principalmente do putame e do núcleo subtalâmico Aferências para a parte reticular da substância negra são originadas principalmente dos núcleos do caudado e subtalâmico. Aferências do neostriado são GABAérgicas ( inibitórias). Aferências do núcleo subtalâmico são glutamatérgicas ( excitatórias) Eferências Palidais e Nigrais Grande eferência do globo pálido medial e da subst. Negra (parte reticular) estende-se ao tálamo. Os núcleos talâmicos alvo são: Ventral anterior e lateral, medial dorsal e intralaminar. O NT é o GABA Eferências palidais, portanto, inibem a alça excitatória talamocortical. Observações: Eferências paralelas relacionam, reciprocamente, o núcleo subtalâmico com o globo pálido. O NT é o GABA Maior eferência do subtalâmico vai para o globo pálido e P. reticular da subst. Negra. Lesões do n. subtalâmico ou que interrompem essa conexão, causam HIPERCINESIA ou BALISMO Estriado Ventral ( límbico) Recebe fibras do hipocampo, amigdalóide, córtices entorrinal e perirrinal, córtex anterior do cíngulo, orbitofrontal medial e de fontes espalhadas do lobo temporal. Aferências dopaminérgicas Relacionado, pelas suas próprias conexões, com o sistema límbico. Funções dos Núcleos da Base (Motora Papel na execução automática do plano motor aprendido e na preparação para o movimento Assumem a execução automática da estratégia motora aprendida. Quando lesados, o indivíduo precisa reverter para um comportamento motor mais lento e menos automático. Função importante na preparação para o movimento (Comporta Parkinson – A perda da dopamina ( inibitória) permitira livremente a facilitação cortical na estimulação de eferências inibitórias dos núcleos da base. Isso limita o acesso da informação sensitiva ao sist. Motor e diminui a atividade mota ( hipocinesia). Coréia de Huntington - Perda de neurônios dos núcleos da base resulta em diminuição das eferências inibitórias dos núcleos da base, aumentando o acesso da informação sensitiva ao sistema motor, que fica com atividade aumentada. Suprimento sanguíneo Artérias centrais Antero-mediais e ântero- laterais das cerebrais ANTERIOR e MÉDIA e do ramo corióideo anterior da carótida interna.