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AASE AV2
 KARL MARX E A SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
A LUTA DE CLASSES
A presença de diferentes classes sociais nos diversos modos de produção, com interesses muitas vezes antagônicos, levou Marx a considerar a luta de classes como o motor das transformações da história humana. No capitalismo a duas classes predominantes são a burguesia e o proletariado.
Na sociedade capitalista, segundo Marx, este antagonismo de classes se daria entre Burguesia X Proletariado
Para Marx, esta “luta de classes” seria o principal fator responsável pelas transformações nas sociedades humanas. Este modo de pensar a sociedade representaria a base do materialismo histórico. 
Na visão marxista a consciência humana estaria ligada às condições materiais de vida, ou seja, às relações econômicas estabelecidas entre os homens.
Em outras palavras o mundo das idéias, do conhecimento, das crenças seria influenciado, de forma determinante, por este mundo material representado pela produção e pelas diferentes formas de organização do trabalho social.
O CONCEITO DE ALIENAÇÃO
O trabalho na sociedade capitalista é considerado como algo sobre o qual o próprio trabalhador não possui nenhum controle. Este saber lhe foi expropriado num processo histórico, juntamente com os meios de produção. Este mecanismo é definido por Marx como alienação. 
DOMINADORES E DOMINADOS
De acordo com Marx, com a alienação no capitalismo o trabalho é percebido como algo fora de si, ou seja, que pertence aos outros. Para o autor, esta falta de consciência sobre o processo de organização da produção faz com que os trabalhadores formem uma falsa consciência, ou uma consciência invertida sobre sua própria realidade. Para a teoria marxista, no capitalismo, os dominados pensariam com a cabeça dos dominadores.
A EDUCAÇÃO PARA A TEORIA MARXISTA
Para Marx e Engels não existe educação em geral, ou seja, conforme o conteúdo de classe ao qual estiver exposta ela pode ser uma educação para a alienação ou para emancipação (Rodrigues, Alberto Tosi. Sociologia da Educação, pg. 49).
 O indivíduo integralmente desenvolvido
Para Marx o objetivo das práticas de educação deveria ser o de romper com o processo de alienação, presente na sociedade capitalista. Segundo ele todos deveriam conjugar trabalho manual e intelectual e desta forma substituir o indivíduo com uma formação fragmentada por um outro integralmente desenvolvido.
 A EDUCAÇÃO INTEGRAL
A análise das obras de Marx permite concluir que, para este autor, os conteúdos educacionais adequados devem contemplar três dimensões: uma educação intelectual, uma educação tecnológica e uma educação física.
A SOCIOLOGIA DE MAX WEBER
O sociólogo Max Weber parte do princípio de que a sociedade não é apenas algo exterior aos indivíduos. Ao contrário ela seria o resultado de uma imensa rede de relações entre os seus membros. Para analisar esta rede de interações não basta observá-la de modo distante, é necessário se aproximar, interagir e partir daí assimilar os diferentes tipos de racionalidade que motivam as relações sociais existentes. 
Esta compreensão do sentido subjetivo das ações dos indivíduos, que se relacionam com os demais membros da sociedade ou grupo é a base da sociologia weberiana. Neste sentido, para Weber a sociologia seria uma ciência compreensiva.
O CONCEITO DE AÇÃO SOCIAL
A base da sociologia weberiana pode ser estruturada a partir do conceito de ação social, que segundo Weber seria todo tipo de conduta humana relacionada a outros indivíduos e dotada de um sentido subjetivamente elaborado. 
 AS RELAÇÕES SOCIAIS
São estabelecidas quando os agentes partilham o sentido de suas ações e agem reciprocamente, de acordo com certas expectativas que possuem do outro.
A RUPTURA COM O CIENTIFICISMO
Weber rompe de forma mais sistemática com o cientificismo de influência positivista, muito presente nas obras de pensadores do século XIX. Em sua opinião as ciências sociais, que ele define como ciências da cultura, são disciplinas cujas diretrizes metodológicas e teóricas são profundamente influenciadas pelo ponto de vista do investigador.
O CONCEITO DE TIPO IDEAL
Para Weber, os tipos ideais, ou tipos puros, seriam instrumentos ou conceitos criados pelo cientista social, para a análise da sociedade por meio de um princípio de comparação. Todo conceito seleciona alguns aspectos da realidade infinita, enquanto exclui outros.
ALGUNS TIPOS IDEAIS DE AÇÃO SOCIAL
Ação social racional com relação a fins
São aquelas cujo sentido subjetivo envolve os meios adequados para se atingir determinados objetivos, previamente estabelecidos. Ex.: uma pesquisa científica, um projeto econômico, fazer um curso de graduação etc... 
Ação social racional com relação a valores
São aquelas cujo princípio racional se caracteriza pela tentativa de influenciar outros indivíduos sobre a afirmação de determinados valores. Ex.: participar de uma manifestação em defesa da natureza ou em prol dos direitos humanos, ou entrar para a universidade porque a família considera este um ponto importante. 
Ação social afetiva 
São aquelas cujo sentido subjetivo racional se mistura a uma forte carga emocional, muitas vezes comprometendo a própria análise da racionalidade em questão. Ex.: ações motivas por ciúme, cólera, paixão etc...
Ação social racional com relação ao regular 
ou ação social tradicional
São aquelas cujo sentido subjetivo se constrói com vistas à observação de costumes ou tradições. Ex.: o casamento religioso, ou o batismo dos filhos em determinada igreja, para quem não é praticante daquela crença. Ir para a universidade porque todos na família assim o fizeram etc...
MAX WEBER E A SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
A história humana, segundo Max Weber, poderia ser definida como um processo crescente de racionalização das relações sociais. O agir em sociedade pressupõe determinadas normas, que se enraízam, institucionalizam e em seguida assumem a forma de leis. 
Para explicar este movimento Weber constrói novamente uma tipologia, num sentido ideal, destinada analisar as diferentes formas de dominação legítima. 
A DOMINAÇÃO TRADICIONAL
Baseada nas tradições e mais diretamente relacionadas às monarquias absolutistas do período conhecido como Idade Moderna. 
A DOMINAÇÃO CARISMÁTICA
Nestes casos a legitimidade se baseia no carisma do líder. Esta forma de dominação se apresenta, geralmente, em períodos de ruptura institucional. 
A DOMINAÇÃO RACIONAL LEGAL
Relacionada ao Estado de Direito e a presença de uma burocracia em termos administrativos,cujo princípio de legitimidade se baseia na racionalidade e nas disposições legais. 
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO PARA MAX WEBER
É neste momento que a sociologia weberiana atribui um significado relevante para as práticas de educação. Para Weber a educação é o modo pelo qual os indivíduos são preparados para exercer funções, relacionadas à nova realidade caracterizada pela racionalização da vida, tanto na administração do aparelho de estado, quanto nas empresas capitalistas. 
A PEDAGOGIA DO CULTIVO
A pedagogia do cultivo teria como objetivo educar o indivíduo e prepará-lo culturalmente para a camada social em que vive, desenvolvendo nele certas formas de reflexividade, com vistas ao comportamento social. Esta prática pode ser comparada à educação humanista do Ocidente, assumindo a característica de uma “qualificação cultural” no sentido de uma educação de caráter abrangente.
PEDAGOGIA DO TREINAMENTO
A racionalização da vida social e a crescente burocratização do Estado moderno, fez com que a educação deixasse gradualmente de ter como objetivo a “qualidade da posição do homem na vida” e passasse a se constituir num projeto especializado com o objetivo de formar peritos e especialistas, com vistas ao mercado de trabalho. 
Para Weber, a pedagogia do treinamento, imposta pela racionalidade da sociedade capitalista, se apresentava como um forte obstáculo ao desenvolvimento do talento e da própria realização pessoal dos homens, de um modo geral. Uma racionalidade que mantinha
uma relação utilitarista com o conhecimento e seria destinada apenas a obtenção de poder e dinheiro. 
As Contribuições de Bourdieu, Gramsci e Mannheim para a Sociologia da Educação
ANTONIO GRAMSCI
Antonio Gramsci foi uma das referências essenciais do pensamento marxista no século XX. Foi um dos fundadores do partido comunista italiano em 1921, sendo preso em 1926 sob o regime fascista de Mussolini. Escreveu vários artigos durante a sua prisão, que ficaram conhecidos como Cadernos do Cárcere. Em sua reflexões atribuía grande importância a sociedade civil e ao papel dos intelectuais na processo de mudança histórica. 
AS DIFERENÇAS ENTRE O ORIENTE E O OCIDENTE
Para Gramsci a distinção entre Oriente e Ocidente não se restringia a uma mera diferenciação geográfica. Para o autor o mundo ocidental compreenderia aqueles países em que a sociedade civil é estruturada, múltipla, organizada, e compartilha com o Estado a administração da vida social.
A ATUALIZAÇÃO DO PENSAMENTO MARXISTA
Gramsci promove uma atualização do pensamento marxista afirmando que não bastava eliminar a propriedade privada dos meios de produção, uma vez que esta medida isoladamente, não seria suficiente. Ele afirmava que os trabalhadores precisariam lutar também contra a “apropriação privada, ou elitista, do saber e da cultura”. 
O PAPEL DOS INTELECTUAIS
No processo da hegemonia pelo poder político, os intelectuais têm um papel muito importante, pois são eles que organizam a cultura. 
INTELECTUAIS ORGÂNICOS E TRADICIONAIS
Segundo Gramsci, existem dois tipos de intelectuais: o orgânico e o tradicional.
Os intelectuais orgânicos seriam aqueles que representariam os interesses das classes dominantes, enquanto os segundo tipo, os intelectuais tradicionais, representariam os interesses de outras classes no interior da sociedade.
GRAMSCI E O SISTEMA ESCOLAR
A Escola Unitária
“[Seria a] escola única inicial de cultura geral, humanista, formativa, que equilibre equanimente o desenvolvimento da capacidade de trabalhar manualmente (tecnicamente, industrialmente) e o desenvolvimento das capacidades de trabalho intelectual." 
A Escola Profissionalizante.
PIERRE BOURDIEU
O sociólogo francês Pierre Bourdieu baseou-se nas concepções de Émile Durkheim e no Estruturalismo para fazer a sua análise sobre a educação contemporânea. É importante saber que, para Bourdieu, os sujeitos sociais são vistos como marionetes das estruturas dominantes.
 A VIOLÊNCIA SIMBÓLICA
Para Bourdieu as sociedades se estruturam a partir de um sistema de relações de força material entre grupos e classes. Sobre a sua visão para a sociologia da educação, sua tese central é a de que “toda ação pedagógica é, objetivamente, uma violência simbólica”.
Bourdieu parte do princípio de que a classe que possui o capital econômico produz e reproduz o capital cultural e o faz escondendo, ou dissimulando, o seu caráter de violência simbólica (dominação cultural). Neste sentido a educação acabaria por reproduzir desigualdades sociais.
KARL MANNHEIM
 Karl Mannheim também recebeu influências dos clássicos, em particular de Max Weber. Eles retoma os princípios da sociologia weberiana da pedagogia do cultivo e da pedagogia do treinamento, a partir de uma perspectiva de mudança para a sociedade e para as próprias práticas de educação.
UMA EDUCAÇÃO SAUDÁVEL E INTEGRAL
Na sua concepção, era necessário regenerar a sociedade e o homem através de uma educação sadia. Para tanto, era preciso criar uma pedagogia, a partir da compreensão dos diferentes tipos históricos de educação (construídos por Weber), que educasse o homem moderno sem tirar dele as possibilidades oferecidas por uma educação mais integral. 
 EDUCAÇÃO E SOCIOLOGIA
De acordo com Mannheim, a sociedade regenerada estava ligada ao advento da democracia moderna. A modernidade, para ele, não tinha apenas custos ou ameaças à liberdade, mas trazia também esperanças e valores sociais solidários, abertos. A principal ajuda que a moderna democracia era capaz de oferecer consistia na possibilidade de que todas as camadas sociais viessem a contribuir com o processo educacional. Nesse sentido, duas ciências são fundamentais: a sociologia e a psicanálise.
Multiculturalidade e Interculturalidade. A função mediadora da cultura escolar
Em regiões como a América Latina assistimos a um processo de hibridização cultural, que ressalta a consciência do caráter multicultural das diferentes sociedades latino-americanas. Contudo, nem sempre a evidência desta diversidade tem apontado num sentido de um convívio mais democrático entre as diferentes culturas. 
 Isto significa que, paralelamente a esta diversidade, em muitos segmentos da realidade social continua-se a reproduzir um discurso “engessado” e monocultural, marcado por um sentido de exclusão e com um caráter autoritário. Estas práticas são encontradas, inclusive, ao nível da cultura escolar.
Refletir sobre o papel da educação em uma sociedade marcada pela multiculturalidade é algo recente no mundo ocidental e, de modo particular, na América Latina. 
 Na verdade este é um processo que não surge a partir de questões exclusivamente pedagógicas, uma vez que sua origem está relacionada a questões de natureza política, ideológica e cultural, decorrentes, em muitos casos, a conflitos étnico-culturais. 
O que pode ser percebido, como consequência inclusive de nossa herança colonial, é que as relações étnicas nas sociedades contemporâneas da América Latina apresentam-se como reflexos de estruturas de dominação e disputa pelo poder político. 
Neste sentido, mesmo constatando a presença de uma realidade social marcada pela multiculturalidade, é possível identificar um sentido homogeneizador na cultura escolar, o que estabelece uma desconexão entre esta e a cultura da sociedade, num sentido mais generalizado. 
A cultura escolar, de um modo predominante, se apresenta como “engessada”, no sentido da reprodução de um único discurso, que seria aquele dos segmentos mais elitizados da sociedade. Desta forma criam-se verdadeiros “aparteids” socioculturais, ou processos de guetificação. 
 De modo conclusivo, fica evidente que a simples consciência do caráter multicultural da sociedade não estabelece, por si só, uma perspectiva mais democrática no que se refere às relações entre os diferentes grupos étnicos. 
 A construção de um sentido intercultural para as relações sociais envolve o diálogo e uma concreta inter-relação, entre as diferentes realidades culturais. 
Neste sentido é preciso que:
se abandone a perspectiva etnocêntrica, que tem caracterizado as relações sociais, por exemplo, na sociedade brasileira;
que o “outro” seja percebido apenas como diferente e não como inferior, em função da diferença. 
Sintetizando, a perspectiva intercultural para a educação envolve uma efetiva relação dialógica entre os diferentes segmentos sociais e grupos étnicos. 
Para isto, é fundamental a existência de um espaço democrático, em que se possa fomentar a solidariedade e o respeito à diferença nas relações entre as diversas etnias. 
É importante construir, ao nível das políticas educacionais, a valorização da diversidade cultural, garantindo a todos, em igualdade de condições e de forma digna, o direito à educação.
É relevante enfatizar, também, que esta perspectiva intercultural para a educação não pode ser reduzida a algumas atividades realizadas de modo esporádico. 
Este projeto deve assumir um sentido generalizado e abrangente, ao nível da cultura escolar e da cultura da escola, envolvendo todos os atores e todas as dimensões do sistema de ensino.
A análise antropológica da cultura
O conceito antropológico de cultura
Edward Tylor foi um dos primeiros antropólogos a sistematizar o conceito de cultura. Segundo este autor, em seu trabalho intitulado Primitive Culture, de 1871, a cultura poderia ser definida como todo aquele conjunto de conhecimentos, que inclui crenças, arte, moral, lei, costumes e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem como membro de
um grupo ou sociedade.
Etnocentrismo
O etnocentrismo é um fenômeno universal. Os indivíduos vêem o mundo através de sua cultura e têm a propensão em considerar o seu modo de vida como o mais correto e o mais natural.
As condições históricas para o desenvolvimento do pensamento científico e para o surgimento da Sociologia.
 A CIÊNCIA 
A sociedade ocidental produziu uma forma específica de explicar o mundo, chamada de ciência, ou seja, uma forma racional, objetiva, sistemática, metódica e refutável de formulação das leis que regem os fenômenos.
Alguns períodos de impulso para o pensamento científico:
 A Revolução Científica do séc. XVII.
 O Iluminismo e a Rev. Francesa de 1789.
 A Revolução Industrial do séc. XVIII
O POSITIVISMO
Auguste Comte (1798-1857)
 A Lei dos Três Estados:
 Teológico => Metafísico => Positivo
O pensamento sociológico de 
Émile Durkheim
(1858-1917)
O CONCEITO DE FATO SOCIAL
Em As Regras do Método Sociológico, Durkheim afirma que o objeto de estudo da Sociologia são os fatos sociais. Eles seriam aqueles modos de agir, pensar e sentir que exercem sobre os indivíduos uma coerção externa e que possuem existência própria. Para este autor os fatos sociais deveriam ser percebidos como coisas.
A CONSCIÊNCIA COLETIVA
É o modo como a sociedade vê a si mesma e as demais, através de suas lendas, mitos, concepções religiosas, crenças morais etc... Em outras palavras, seria o sistema de representações coletivas presente em determinada sociedade.
O MÉTODO DE PESQUISA EM SOCIOLOGIA
Segundo Durkheim,o pesquisador deve assumir uma postura de distanciamento e neutralidade em relação aos fatos estudados, ou seja, deve abandonar as suas pré-noções. Estes, por sua vez, devem ser medidos e observados de forma objetiva. “Os fatos sociais devem ser encarados como coisas.”
AS FORMAS DE SOLIDARIEDADE OU DE COOPERAÇÃO SOCIAL
Segundo Durkheim, o meio moral em determinada sociedade é produzido pela cooperação entre os indivíduos, por meio de um processo de interação que ele definiu como a divisão do trabalho social. Neste sentido haveriam duas formas básicas de se construir esta cooperação ou solidariedade, que seriam a solidariedade mecânica e a solidariedade orgânica.
A EDUCAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE SOCIALIZAÇÃO
Numa sociedade em que o individualismo, acirrado pela diferenciação social e pelas práticas do mercado, compete com a consciência coletiva, a educação assume o significado de educação moral. Assim, ela seria de vital importância para a manutenção da coesão social, na concepção de Durkheim.
Aprender a ser um engenheiro ou um médico, para Durkheim, não significa apenas fazer plantas e cálculos, ou aprender anatomia humana. Ao ingressar nas universidades os indivíduos aprendem, também, como médicos e engenheiros estabelecem suas relações sociais próprias. A escolha da profissão passaria a ser uma maneira particular de se ingressar em determinado meio moral.
A SOCIOLOGIA DE KARL MARX
A obra de Marx também teve influência sobre a construção do primeiro regime socialista a ser instituído na história recente da humanidade. Esta experiência se daria na Rússia, em 1917, ano em que o partido bolchevique, liderado por Lênin, no comando de um movimento revolucionário instituiria naquele país um projeto socialista de inspiração marxista.
O MATERIALISMO HISTÓRICO
O método de abordagem da vida social, elaborado por Marx, foi chamado posteriormente de Materialismo Histórico. De acordo com tal concepção, as relações materiais que os homens estabelecem entre si, o modo como produzem os seus meios de vida, formam a base de todas as suas relações.
“As formas como os indivíduos manifestam a sua vida refletem muito exatamente aquilo que são. O que são coincide, portanto, com sua produção, isto é, tanto com aquilo que produzem como com a forma como produzem. Aquilo que os indivíduos são depende, por conseguinte, das condições materiais de sua produção (Marx, Karl. A Ideologia Alemã, pg.19).”
OS MODOS DE PRODUÇÃO
Entende-se por modo de produção a maneira pela qual os homens obtêm seus meios de existência material, isto é, os bens de que necessitam para viver. Na história podemos distinguir alguns modos de produção como o escravismo na antiguidade, o feudalismo, o capitalismo e o socialismo. Os modos de produção de uma sociedade dependem do estágio das forças produtivas e do desenvolvimento das relações de produção.
FORÇAS PRODUTIVAS
O conceito de forças produtivas refere-se aos instrumentos e habilidades utilizados na produção material, possibilitando o controle da natureza. Seu desenvolvimento é cumulativo.
RELAÇÕES DE PRODUÇÃO
A idéia de relações sociais de produção implica em diferentes formas de organização da produção, da distribuição, da posse e da propriedade dos meios de produção; bem como as suas garantias legais, constituindo-se dessa forma no substrato para a estruturação das classes sociais. De forma sintética, seriam as relações estabelecidas pelos indivíduos entre si e com o grupo, para a organização do trabalho social.
A LUTA DE CLASSES
A presença de diferentes classes sociais nos diversos modos de produção, com interesses muitas vezes antagônicos, levou Marx a “a luta de classes é o motor da história”. No capitalismo a duas classes predominantes são a burguesia e o proletariado.
A ALIENAÇÃO
O trabalho na sociedade capitalista é considerado como algo sobre o qual o próprio trabalhador não possui nenhum controle. Este saber lhe foi expropriado num processo histórico, juntamente com os meios de produção. Este mecanismo é definido por Marx como alienação. 
A EDUCAÇÃO PARA A TEORIA MARXISTA
Para Marx e Engels não existe educação em geral, ou seja, conforme o conteúdo de classe ao qual estiver exposta ela pode ser uma educação para a alienação ou para emancipação (Rodrigues, Alberto Tosi. Sociologia da Educação, pg. 49).
 A EDUCAÇÃO INTEGRAL
A análise das obras de Marx permite concluir que, para este autor, os conteúdos educacionais adequados devem contemplar três dimensões: uma educação intelectual, uma educação tecnológica e uma educação física.
A SOCIOLOGIA DE MAX WEBER
A SOCIOLOGIA COMPREENSIVA
Esta compreensão do sentido subjetivo das ações dos indivíduos, que se relacionam com os demais membros da sociedade ou grupo é a base da sociologia weberiana. Neste sentido, para Weber a sociologia seria uma ciência compreensiva.
O CONCEITO DE AÇÃO SOCIAL
A base da sociologia weberiana pode ser estruturada a partir do conceito de ação social, que segundo Weber seria todo tipo de conduta humana relacionada a outros indivíduos e dotada de um sentido subjetivamente elaborado. 
A PEDAGOGIA DO CULTIVO
A pedagogia do cultivo teria como objetivo educar o indivíduo e prepará-lo culturalmente para a camada social em que vive, desenvolvendo nele certas formas de reflexividade, com vistas ao comportamento social. Esta prática pode ser comparada à educação humanista do Ocidente, assumindo a característica de uma “qualificação cultural” no sentido de uma educação de caráter abrangente.
A PEDAGOGIA DO TREINAMENTO
A racionalização da vida social e a crescente burocratização do Estado moderno, fez com que a educação deixasse gradualmente de ter como objetivo a “qualidade da posição do homem na vida” e passasse a se constituir num projeto especializado com o objetivo de formar peritos e especialistas, com vistas ao mercado de trabalho. 
As Contribuições de Bourdieu, Gramsci e Mannheim para a Sociologia da Educação
ANTONIO GRAMSCI
INTELECTUAIS ORGÂNICOS E TRADICIONAIS
Segundo Gramsci, existem dois tipos de intelectuais: o orgânico e o tradicional.
Os intelectuais orgânicos seriam aqueles que representariam os interesses das classes dominantes, enquanto os segundo tipo, os intelectuais tradicionais, representariam os interesses de outras classes no interior da sociedade.
GRAMSCI E O SISTEMA ESCOLAR
A Escola Unitária
“[Seria a] escola única inicial de cultura geral, humanista, formativa, que equilibre equanimente
o desenvolvimento da capacidade de trabalhar manualmente (tecnicamente, industrialmente) e o desenvolvimento das capacidades de trabalho intelectual." 
A Escola Profissionalizante.
 A VIOLÊNCIA SIMBÓLICA
Para Bourdieu as sociedades se estruturam a partir de um sistema de relações de força material entre grupos e classes. Sobre a sua visão para a sociologia da educação, sua tese central é a de que “toda ação pedagógica é, objetivamente, uma violência simbólica”.
KARL MANNHEIM
EDUCAÇÃO E SOCIOLOGIA
De acordo com Mannheim, a sociedade regenerada estava ligada ao advento da democracia moderna. A modernidade, para ele, não tinha apenas custos ou ameaças à liberdade, mas trazia também esperanças e valores sociais solidários, abertos. A principal ajuda que a moderna democracia era capaz de oferecer consistia na possibilidade de que todas as camadas sociais viessem a contribuir com o processo educacional. Nesse sentido, duas ciências são fundamentais: a sociologia e a psicanálise.
Multiculturalidade e Interculturalidade. A função mediadora da cultura escolar
 A construção de um sentido intercultural para as relações sociais envolve o diálogo e uma concreta inter-relação, entre as diferentes realidades culturais. 
Neste sentido é preciso que:
se abandone a perspectiva etnocêntrica, que tem caracterizado as relações sociais, por exemplo, na sociedade brasileira;
que o “outro” seja percebido apenas como diferente e não como inferior, em função da diferença. 
FT
Dando início à jornada da nossa disciplina Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação. As três primeiras aulas destinam-se ao debate sobre temas relacionados à cultura e educação e aos princípios do pensamento sociológico de Émile Durkheim. Nesse sentido, com o objetivo de aprofundar as nossas reflexões vamos desenvolver algumas reflexões:
1) As práticas etnocêntricas se encontram presentes em todas as formações socioculturais e podem se apresentar das mais variadas maneiras, inclusive em sala de aula. Estas reações podem ser apontadas como uma das causas que comprometem o bom desenvolvimento dos trabalhos acadêmicos. No ambiente escolar diversas situações colocam os membros do grupo diante de reações e práticas etnocêntricas. A prática do bullying tem este quadro de forma frequente.
2) A sociologia durkheimiana define a existência de uma influência determinante da coletividade sobre as práticas individuais. Neste sentido Durkheim considerava a educação como um importante instrumento de socialização, para as sociedades com ampla divisão interna do trabalho social.
Juliana: No ambiente escolar existem grandes possibilidades de choques culturais devido o ajuntamento de alunos, onde cada aluno recebeu um certo tipo de cultura. E quando nos deparamos com o diferente, a nossa tendência é sermos preconceituosos. Mas acredito que a educação nos faz conhecedores das nossas próprias diferenças e assim mais tolerantes ao nosso próximo que é diferente.
Concordo com a opinião da aluna Juliana. Temos a tendência de sermos preconceituosos com o diferente e realmente isso pode comprometer o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, principalmente os que são feitos em duplas ou grupos. Nosso grande desafio é deixar nosso individualismo de lado e aprender a viver como uma sociedade orgânica, dando a devida importância às nossas diferenças porque elas nos constituem únicos e úteis como parte dessa sociedade, onde cada membro se completa por suas próprias diferenças.
Michelly,
A sociedade nos impõe padrões, é verdade, mas não podemos esquecer que somos parte dessa sociedade e muitas vezes também reforçamos com nossas práticas aideia da superioridade de quem se enquadra em padrões pré-estabelecidos.Quando um determinado individuo ou grupo de pessoas, que têm os mesmos hábitos e caráter social, discrimina outro julgando- se melhor,seja pela sua condição social, pelos diferentes hábitos ou manias, ou até mesmo por uma diferente forma de se vestir ocorre, sem dúvida uma prática etnocêntrica que em nada tem a ver com a condição da liberdade e do respeito mútuo.
Um abraço fraterno.
Profª Joana
Olá pessoal, Nas aulas 4 e 5 tivemos a oportunidade de estudar sobre dois grandes pensadores: Karl Marx e Émile Durkheim. Ambos marcaram a história com suas reflexões, inclusive sobre a Educação. Neste sentido, convido todos vocês a refletirem sobre alguns pontos das obras destes sociólogos.
1) Para Émile Durkheim a educação não formava indivíduos de forma aleatória, ao contrário para este autor quando educamos alguém o fazemos para um determinado meio moral específico.
2) Karl Marx pensava as sociedades a partir da lógica do conflito entre as classes, no caso do capitalismo esta disputa era representada pelo antagonismo entre os interesses da burguesia e do proletariado. Guardadas as devidas diferenças históricas, na medida em que a análise marxista analisou a sociedade capitalista do século XIX, é possível identificar ainda hoje a presença do conflito entre as diferentes classes, que compõem a sociedade. Embora este argumento encontre divergências no meio acadêmico.  
As contribuições de Émille Durkheim são dirigidas ao estado capitalista. Sua visão do sistema educacional é a de uma educação que justifique esta relação social de produção e adapte os indivíduos à sociedade, esse organismo vivo, exterior e superior às pessoas. As ideias e os sentimentos coletivos não podem ser modificados ao nosso bel prazer, ou seja, para a ordem e o progresso seria necessária uma coesão social. Este consenso social permitiria a harmonia da sociedade.
Pode-se entender que Marx não reconhecia a escola como instrumento que pudesse contribuir para a desalienação da classe trabalhadora e para a revolução social. Por outro lado, Marx levava em conta a importância do papel da educação na transformação social. Para Marx o trabalho é um principio educativo, somente a partir da unidade entre trabalho e ensino que se poderia constituir o homem novo.
Vejo a sociedade de hoje como uma junção do pensamento tanto de Durkheim quanto de Marx, tendo em vista que a vida do indivíduo em muito é determinada pelos padrões sociais ditados pela classe dominante (detentora do poder), embasada em dogmas morais, religiosos e de condutas que são passados de geração para geração, como descreve Durkheim e, de uma forma branda o povo continua alienado, numa luta de classes desleal para a classe do proletariado, que é obrigado a sustentar os lucros, sempre maiores, solicitados pela classe capitalista, eternizando o conflito entre as classes. 
Michelly,
Assim ocmo refleti abaixo com a Thamires, reflito com você: Durkheim e trabalhou no sentido de unificar as ciências humanas com a Sociologia. O pensamento de Bourdieu é uma versão mais radical do modelo de Durkheim Durkheim pretendeu desvendar o peso das estruturas sociais na vida e ações dos sujeitos. A violência simbólica divulga e a cultura dominante de forma dissimulada. Essa cultura vai sendo interiorizada e assumida como a cultura correta. O dominado não se opõe ao seu opressor, pois não se dá conta do processo, ao contrário, considera a situação natural e inevitável.
Um abraço fraterno.
Profª Joana
 
Nas aulas 6 e 7 tivemos oportunidade de aprofundar um pouco nossas reflexões sobre Marx e Weber, dois importantes autores, considerados clássicos do pensamento sociológico.
1) Max Weber tinha uma visão muito pessimista das práticas de ensino, presentes na sociedade capitalista. Para ele, a pedagogia do treinamento teria descaracterizado as relações tradicionais, que necessariamente deveriam ser estabelecidas no processo de construção do conhecimento. De um modo semelhante, mas com algumas diferenças importantes em relação ao projeto marxista, Weber também imaginava um tipo de educação que pudesse proporcionar aos indivíduos uma formação mais integral.
2) Karl Marx imaginava que os indivíduos para terem uma formação adequada do ponto de vista educacional deveriam ter acesso a uma educação formal, de caráter acadêmico, e a uma educação
técnica, que permitisse aos indivíduos um bom trânsito nos diferentes esquemas produtivos. Esta característica do projeto marxista para a educação dever ser contextualizada à realidade técnica das sociedades europeias do século XIX.  
De acordo com Weber (1979), o destino do nosso tempo é caracterizado pela racionalização e intelectualização e, acima de tudo, pelo “desencantamento do mundo”. Expressando a crítica radical de Weber a qualquer modelo científico que procure indicar à humanidade qual o melhor ou pior modelo de sociedade devemos seguir. Weber defendeu que não cabia ao cientista fazer previsões sobre o rumo dos acontecimentos históricos – essa seria uma tarefa para os profetas. Marx levava em conta a importância do papel da educação na transformação social. Para ele o trabalho é um principio educativo, somente a partir da unidade entre trabalho e ensino que se poderia constituir o homem novo. Na teoria marxista o tripé básico da educação para todos é o ensino intelectual (cultura geral), desenvolvimento físico (ginástica e esporte) e aprendizado profissional polivalente (técnico e científico). A integração entre ensino e trabalho constitui-se na maneira de sair da alienação crescente, reunificando o homem com a sociedade. Essa unidade, segundo Marx, deve dar-se desde a infância.
A grande contribuição de Weber para a Sociologia da Educação está em sua abordagem da educação como um processo amplo de socialização. Weber possuía um conceito amplo de educação que engloba: a educação religiosa, a educação familiar, a educação carismática, a educação filosófica, a educação literária, a educação política e a educação especializada.
Michelly,
Assim como refleti acima com Madelon, reflito com você: Weber projetou uma Sociologia que partisse da ideia de que o social não estava acima dos indivíduos e nem fazia parte de sua natureza, mas estaria, sim, naquilo que mentalizassem quando agissem, ou melhor, nas ações em que levassem em consideração a conduta de outros.) O rigor com que Marx procurou marcar e distinguir as relações sociais, em especial as relações sociais de produção, como resultado de sua oposição ao idealismo de Hegel, veio a ser a principal razão da consagração de seu pensamento como um clássico das Ciências Sociais.
Um abraço fraterno.
Profª Joana
1) Ao longo do século XX, alguns pensadores aprimoraram e deram continuidade as obras de Marx, Weber e Durkheim. Pierre Bourdieu discutia os esquemas reprodutores das relações de poder da sociedade ocidental, sendo o princípio da violência simbólica definido por ele identificado, ainda hoje, em muitas das formações sociais do ocidente. Antonio Gramsci defendia a reforma intelectual e moral da sociedade, a partir da reestruturação das práticas de educação e da ação dos intelectuais. Ao se referir à formação humanista e de caráter politécnico, suas teses manteriam uma significativa ligação com o projeto de Marx para a educação.
2) A perspectiva intercultural envolveria uma efetiva relação dialógica e democrática entre os diferentes segmentos sociais e grupos étnicos, que compõem a sociedade brasileira. Já é possível se identificar a presença destas práticas no Brasil do século XXI, embora de modo esporádico e apenas em algumas “ilhas” de bom senso pedagógico. Nesta perspectiva a ação do estado é de crucial importância, para se construir e aprimorar a afirmação de práticas interculturais para a educação, na sociedade brasileira.
1) Segundo Gramsci a educação não era a recepção passiva da informação e refinamento solitário de uma sensibilidade individual, mas o poder transformador das ideias, a capacidade de produzir a mudança social radical e construir uma nova ordem através da elaboração e disseminação. A proposta educacional gramsciniana de “escola únitária” pressupõe uma reforma imediata, ou seja, não significa que sua criação deve se dar depois que o socialismo ou comunismo estiverem implementados. Isso não significa dizer que a educação mudaria a sociedade, mas que a implementação da proposta gramsciniana de escola está dialeticamente ligada à extinção do modelo de escola atual. Para Bourdieu a ação pedagógica implica num trabalho pedagógico, sendo como um trabalho de inculcação de um arbitrário de princípios culturais que são impostos por um sistema de ensino de modo que, mesmo depois de terminada sua fase de formação escolar, ele os tenha incorporado aos seus próprios valores e seja capaz de reproduzi-los na vida e transmiti-los aos outros – Bourdieu afirma isto é adquirido num habitus. Uma vez que o arbitrário cultural é inculcado ao habitus do professor, o trabalho pedagógico reproduz as mesmas condições sociais de dominação de determinados grupos sobre outros que deram origem àqueles valores dominantes.
2) Uma das condições fundamentais para práticas educativas interculturais e para a promoção da emancipação humana é a necessidade de uma reestruturação cultural das formas de agir, sentir e pensar o mundo, a educação. No entanto, essa reestruturação, de nada servirá se não ocorrerem mudanças em aspectos culturais enraizados em nossas escolas. Contudo, este é um processo a longo prazo que deve ser incorporado, pois não se trata de incluir mais uma disciplina no currículo, ou organizar programas eventuais dentro do espaço escolar. Há a necessidade de um planejamento e uma reestruturação das formas de agir na educação para uma formação autônoma, critica e criativa, uma efetiva formação cidadã. Onde os conteúdos estejam adequados à realidade vivida pelos alunos e os objetivos de formação estejam conectados com a necessidade de formar sujeitos capazes de entender e viver num mundo marcado pela diversidade.
Michelly,
Cada um desses pensadores contribuiu e muito, para que pudéssemos analisar de forma mais coerentes as questões sociais e o papel da educação. Como você comentou sobre Marx e Gramsci, comento sobre os outros para ampliar nossa reflexão, ok? Weber projetou uma Sociologia que partisse da ideia de que o social não estava acima dos indivíduos e nem fazia parte de sua natureza, mas estaria, sim, naquilo que mentalizassem quando agissem, ou melhor, nas ações em que levassem em consideração a conduta de outros.) Marx construiu o pensamento materialista de oposição cuja conclusão, por ser de caráter puramente social, acabou por ser uma das concepções clássicas das Ciências Sociais. Durkheim concebe o social como maneiras de agir coletivas não derivadas de potências individuais, chamadas por ele de FATOS SOCIAIS
Um abraço fraterno.
Profª Joana
AE
Atividade I: Assista ao Filme Cidade de Deus. Cidade de Deus é um filme brasileiro lançado em 2002. O roteiro, escrito por Bráulio Mantovani, foi adaptado a partir do romance homônimo do escritor Paulo Lins, o qual também ajudou na produção do filme dirigido por Fernando Meirelles, o filme foi responsável por alavancar a carreira do diretor. A produção executiva é assinada por Elisa Tolomelli (Wikipedia). 
- Relacione os conteúdos tratados ao longo da disciplina com os elementos abordados no filme, Cidade de Deus. 
Atividade II: Frequentemente ouvimos falar em Cultura. Em geral, utilizamos os termos Culto e Inculto quando nos referirmos ao nível de conhecimento formal das pessoas. Mas, o que é cultura? É correto comparar os indivíduos utilizando esse tipo de critério? (Tela 2 – Aula 1).
- Realize entrevistas, com pessoas dos diversos seguimentos sociais (religiosos, acadêmicos, etnias, naturalidades, gêneros, nacionalidades...) dialogando sobre a questão da Cultura. Há cultura superior ou inferior? O que é Cultura? O que tem de bom em sua cultura? O que admira na cultura de outros povos? (Você pode formulas outras interrogações)

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