Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
 Plano de Aula: 15 - DIREITO CIVIL III – CONTRATOS DIREITO CIVIL III TÃtulo 15 - DIREITO CIVIL III – CONTRATOS Número de Aulas por Semana 2 Número de Semana de Aula 16 Tema Atos unilaterais Objetivos Ao final desta semana, o aluno deverá ser capaz de: - Compreender a estrutura da promessa de recompensa e da gestão de negócios (atos unilaterais). Estrutura do Conteúdo Unidade 5 – ATOS UNILATERAIS  5.1      Promessa de recompensa 5.2      Gestão de negócios 3.3      Pagamento indevido 3.4      Enriquecimento sem causa 3.5      TÃtulos de crédito Aplicação Prática Teórica Questão objetiva 1  Marque a alternativa CORRETA: A) Aquele que, por anúncios públicos, se comprometer a recompensar, ou gratificar, a quem preencha certa condição, ou desempenhe certo serviço, contrai obrigação de cumprir o prometido. Por anúncios públicos devem ser entendidas somente as ofertas dirigidas a pessoas indeterminadas. B) Se o ato contemplado na promessa for praticado por mais de um indivÃduo, terá direito à recompensa o que primeiro o executou, ainda que a prática não seja simultânea. C) Nos concursos que se abrirem com promessa pública de recompensa, é condição essencial, para valerem, a fixação de um prazo. D) Se a gestão foi iniciada contra a vontade manifesta ou presumÃvel do interessado, responderá o gestor até pelos casos fortuitos, em qualquer hipótese. E) O gestor não responde pelo caso fortuito quando fizer operações arriscadas, se o dono costumasse fazê-las.  Questão objetiva 2  Marque a alternativa INCORRETA: A) Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir; obrigação que incumbe à quele que recebe dÃvida condicional antes de cumprida a condição. B) Aos frutos, acessões, benfeitorias e deteriorações sobrevindas à coisa dada em pagamento indevido, aplica-se o disposto neste Código sobre o possuidor de boa-fé ou de má-fé, conforme o caso. C) Se o pagamento indevido tiver consistido no desempenho de obrigação de fazer ou para eximir-se da obrigação de não fazer, aquele que recebeu a prestação fica na obrigação de indenizar o que a cumpriu, na medida do lucro obtido. D) Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários. E) Caberá a restituição por enriquecimento (actio in rem verso), ainda que a lei conferir ao lesado outros meios para se ressarcir do prejuÃzo sofrido, devendo o legitimado ativo optar pela ação in rem verso ou pela outra alternativa legal.  Caso concreto  Leia atentamente a ementa abaixo:  AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA. INADIMPLEMENTO DO PROMITENTE-COMPRADOR. INDENIZAÇÃO PELO USO PROLONGADO DO IMÓVEL. RESTITUIÇÃO DAS PARCELAS PAGAS. PERCENTUAL. 1. A desistência do negócio, por parte do promitente-comprador, deu-se após a entrega e uso prolongado do imóvel, circunstância apta a ensejar ressarcimento ao vendedor, em face do que poderia auferir a tÃtulo de aluguéis durante o perÃodo de ocupação do imóvel pela parte inadimplente. 2. Nos termos da reiterada jurisprudência desta Corte, o promitente-comprador tem direito à devolução dos valores pagos, com a retenção de 25% em favor da empresa alienante. 3. Agravo regimental desprovido. (AgRg no Ag 1010279 / MG. Rel. Min. Ministro FERNANDO GONÇALVES. DJe 25/05/2009)  Responda: A) Qual o princÃpio orientador que justifica o ressarcimento ao promitente-vendedor, bem como a devolução dos valores pagos pelo promitente-comprador? B) É cabÃvel, na espécie, a ação in rem verso? Procedimentos de Ensino 5.1. Promessa de recompensa (arts. 854 a 860, CC)  Conceito  Silvio Venosa: fixação de recompensa pela realização de ato, ação ou conduta, com obtenção de certo resultado, de acordo com o anúncio feito com divulgação. O negócio jurÃdico unilateral caracteriza-se tão-só pela manifestação di promitente, independentemente do consentimento de outra parte, de oblato ou de eventual credor. (Direito civil. Vol. III. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2008. p. 409).  Art. 854. Aquele que, por anúncios públicos, se comprometer a recompensar, ou gratificar, a quem preencha certa condição, ou desempenhe certo serviço, contrai obrigação de cumprir o prometido.  Natureza jurÃdica  É negócio jurÃdico unilateral, por prescindir de interferência do eventual credor para se aperfeiçoar. Não se confunde com contrato preliminar de doação, eis que os contratos preliminares exigem a aceitação do promitente-donatário. Logo, a falta de participação do eventual credor para a formação do negócio afasta a natureza contratual da promessa de recompensa.  Elementos  a) declaração de vontade do promitente;  Quanto a esse requisito, a lei aparentemente exige oferta pública. Todavia, esclarece a doutrina que a interpretação do vocábulo “públicoâ€� contido no art. 854, CC, significa mais de uma pessoa, não sendo correto identificá-lo com a oferta ao público dos contratos de consumo ou do art. 429, CC. Portanto, haverá promessa de recompensa quando a declaração tiver por destinatário grupo indeterminado ou mesmo determinado de pessoas.  b) inexigibilidade de recepção do eventual credor; c) objeto determinado.  Obs: por tratar-se de negócio jurÃdico, a promessa de recompensa está sujeita aos requisitos do art. 104, CC.  Direito ao prêmio  O direito subjetivo de receber o prêmio surgirá quando a conduta for praticada por um dos destinatários (art. 855, CC). Se mais de uma pessoa praticar a conduta tipificada na declaração de vontade, os critérios de identificação do beneficiário estão estabelecidos nos arts. 857 e 858, CC:  Art. 857. Se o ato contemplado na promessa for praticado por mais de um indivÃduo, terá direito à recompensa o que primeiro o executou. Art. 858. Sendo simultânea a execução, a cada um tocará quinhão igual na recompensa; se esta não for divisÃvel, conferir-se-á por sorteio, e o que obtiver a coisa dará ao outro o valor de seu quinhão.  Revogabilidade  É lÃcito ao promitente revogar a promessa, desde que o faça conforme os requisitos do art. 856, CC:  Art. 856. Antes de prestado o serviço ou preenchida a condição, pode o promitente revogar a promessa, contanto que o faça com a mesma publicidade; se houver assinado prazo à execução da tarefa, entender-se-á que renuncia o arbÃtrio de retirar, durante ele, a oferta. Parágrafo único. O candidato de boa-fé, que houver feito despesas, terá direito a reembolso.  Concurso  Apesar de a disciplina do concurso estar contida no capÃtulo da promessa de recompensa, observa a doutrina que trata-se de institutos distintos. Com efeito, o concurso com promessa de recompensa o concurso supõe grupo de concorrentes interessados na mais perfeita (= melhor, mais justa, mais exata, mais presta seleção. No concurso, o prêmio é atribuÃdo a quem demonstrar maior mérito, nos termos do anúncio. Na promessa de recompensa, caberá a quem praticou o serviço em primeiro lugar, independente de suas qualidades pessoais. (TEPEDINO, et. al. Código civil interpretado: de acordo com a Constituição da República. Vol. II. Rio de Janeiro: Renovar, 2006. p. 698).  A disciplina legal do concurso está contida nos arts. 859 e 860, CC.  5.2. Gestão de Negócios (arts. 861 a 875, CC)  Conceito  Art. 861. Aquele que, sem autorização do interessado, intervém na gestão de negócio alheio, dirigi-lo-á segundo o interesse e a vontade presumÃvel de seu dono, ficando responsável a este e à s pessoas com que tratar.  Por negócio alheio deve-se entender qualquer atividade em prol da vontade presumida do dono do negócio que dê origem a obrigações, sejam atos meramente materiais, sejam atos ou negócios jurÃdicos. (VENOSA, Silvio. Direito civil. Vol. III. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2008. p. 418).  Alerta a doutrina que a incidência prática da gestão de negócios é atualmente bastante reduzida, havendo exemplos esparsos como o vizinho que toma conta da casa do outro durante sua ausência.  Natureza jurÃdica  Negócio jurÃdico unilateral. Não se confunde com o mandato, pois neste há necessariamente manifestação de vontade do mandante para que o mandatário atue. Na gestão de negócios, o gestor presume a vontade do dono do negócio, sem que este tenha autorizado a gestão. Bem a propósito, o art. 873, CC, determina que, ratificada a gestão pelo dono do negócio, serão produzidos, retroativamente, os efeitos do mandato.  Elementos caracterizadores  a) direção, espontânea e sem mandato, de negócio alheio; b) atuação do gestor em benefÃcio do dono do negócio, sem intenção de obtenção de lucro, conforme vontade presumida ou real deste.  Responsabilidade civil do gestor  a) gestão que contraria a vontade real ou presumida do dono do negócio: o gestor responderá, inclusive, por danos decorrentes de caso fortuito se provados que não ocorreriam se inexistisse a gestão (arts. 862 e 863, CC), ou quando a operação for arriscada (art. 868, CC);  b) gestor ausente: responderá pelos atos que o seu substituto causar (art. 867, CC);  c) pluralidade de gestores: responsabilidade solidária (art. 867, p. único, CC);  d) gestão desaprovada (art. 874, CC): mesma disciplina dos arts. 862 e 863, CC.  e) excludentes de responsabilidade: gestão útil (art. 869, CC) e gestão destinada a conter prejuÃzos ou revertida em benefÃcio do dono do negócio.  Deveres do dono do negócio  Reembolso das despesas feitas pelo gestor, sempre que aprovar a gestão, que desejar dela se aproveitar (art. 868, p. único) ou nas hipóteses do art.869 e 870, CC.  5.3. Pagamento indevido (arts. 876 a 883, CC)  Conceito  Gustavo Tepedino at. al.: ato jurÃdico unilateral em virtude do qual se impõe ao accipiens a obrigação de restituir o que houver recebido indevidamente. (TEPEDINO, et. al. Código civil interpretado: de acordo com a Constituição da República. Vol. II. Rio de Janeiro: Renovar, 2006. p. 733).  Art. 876. Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir; obrigação que incumbe à quele que recebe dÃvida condicional antes de cumprida a condição.  Importante pontuar que pagamento indevido e enriquecimento sem causa não têm relação necessária. É possÃvel cogitar enriquecimento sem causa decorrente de outros fatores diferentes do pagamento indevido.  Elementos caracterizadores  a) realização de pagamento destinado à extinção de uma obrigação;  A intenção do solvens é fator determinante, eis que, como é possÃvel haver pagamento feito por terceiro não interessado, deve ser identificado se aquele que pagou indevidamente o fez por mera liberalidade ou não. Se o fez por mera liberalidade, não terá havido pagamento indevido.  b) inexistência de causa jurÃdica que justifique o pagamento;  c) erro do solvens, que pagou por engano ou algo indevido (indébito objetivo), ou a quem não era credor ou sem ser devedor (indébito subjetivo). Estabelece o art. 877, CC, que o ônus de provar o erro é do solvens.  Efeitos  a) dever de restituir  Do pagamento indevido surge a obrigação de restituir o indébito. Quem deve restituir e a quem deve ser restituÃdo, no entanto, depende da natureza do indébito (se objetivo ou subjetivo) e da escusabilidade do erro.  A restituição incide sobre o principal e seus acessórios, conforme depreende-se dos arts. 876 e 878, CC. A indenização correspondente aos frutos percebidos e percipiendos, e à s benfeitorias realizadas pelo accipiens, dependerá da prova da boa ou da má-fé deste (art. 878, CC). Cumpre asseverar que preferencialmente a restituição, do principal e dos acessórios, deverá ser feita in natura, e apenas quando não houver condições de devolver o mesmo bem caberá falar em indenização.  Regras especiais quanto à restituição: - bem imóvel: art. 879, CC (tutela da boa-fé); - cumprimento indevido de obrigações de fazer e não fazer: art. 881, CC;  Excludentes de restituição: - obrigações naturais (e.g. dÃvidas prescritas): art. 882; - obrigações com finalidade ilÃcita, imoral ou proibida pela lei: art. 883, CC; - indébito parcial: art. 880, CC (tutela da boa-fé).  b) ação de repetição de indébito. O pagamento indevido faz surgir o interesse de agir à ação de repetição de indébito. A legitimidade da ação dependerá da situação concreta (indébito objetivo/subjetivo; boa/má-fé do accipiens; escusabilidade do erro). Assim, pode ser que a legitimidade ativa incida sobre o próprio devedor, seu mandatário, terceiro interessado ou terceiro não interessado.  5.4. Enriquecimento sem causa (arts. 884 a 886, CC)  Conceito  Antunes Varela: o enriquecimento sem causa consiste na obtenção de uma vantagem de caráter patrimonial, seja qual for a forma que esta vantagem se revista.  Elementos  a) enriquecimento, que se traduz em uma vantagem patrimonial;  b) à s custas de outrem; A doutrina tem rejeitado a expressão “empobrecimentoâ€�, pois há hipóteses de enriquecimento sem causa que prescindem de perda patrimonial daquele à s custas de quem houve o enriquecimento;  c) o enriquecimento e o “empobrecimentoâ€� (com todas as cautelas que essa expressão merece, acima expostas) devem ter a mesma origem;  Mais uma vez, a doutrina rejeita o nexo de causalidade como elemento do enriquecimento sem causa, pois não há relação necessária de causa e efeito entre enriquecimento e “empobrecimentoâ€�.  Efeitos  a) restituição da vantagem que o sujeito obteve à s custas de outrem.  A restituição deve levar em consideração não o art. 944, CC, que estabelece o princÃpio da reparação integral, mas sim o que a doutrina convencionou denominar teoria do duplo limite (pelo que diferencia-se bastante a responsabilidade civil com o enriquecimento sem causa, mesmo porque, já fora anotado, pode haver locupletamento ilÃcito sem que ocorra necessariamente dano a outrem).  b) actio in rem verso  Ação tÃpica para requerer a restituição. Preceitua o art. 886, CC, que a ação in rem verso é subsidiária, e somente caberá quando inexistir outra ação capaz de promover tal restituição.  5.5. TÃtulos de crédito  Os tÃtulos de crédito serão objeto de estudo aprofundado na disciplina Direito Empresarial, motivo pelo qual sugere-se, dada a extensão do conteúdo dos atos unilaterais, que apenas seja fornecido o conceito e os as caracterÃsticas principais dos tÃtulos de crédito. Recursos FÃsicos Quadro e pincel; Retroprojetor; Datashow. Avaliação Questão objetiva 1  Marque a alternativa CORRETA: A) Aquele que, por anúncios públicos, se comprometer a recompensar, ou gratificar, a quem preencha certa condição, ou desempenhe certo serviço, contrai obrigação de cumprir o prometido. Por anúncios públicos devem ser entendidas somente as ofertas dirigidas a pessoas indeterminadas. B) Se o ato contemplado na promessa for praticado por mais de um indivÃduo, terá direito à recompensa o que primeiro o executou, ainda que a prática não seja simultânea. C) Nos concursos que se abrirem com promessa pública de recompensa, é condição essencial, para valerem, a fixação de um prazo. D) Se a gestão foi iniciada contra a vontade manifesta ou presumÃvel do interessado, responderá o gestor até pelos casos fortuitos, em qualquer hipótese. E) O gestor não responde pelo caso fortuito quando fizer operações arriscadas, se o dono costumasse fazê-las.  Resposta correta: alternativa C.  Questão objetiva 2  Marque a alternativa INCORRETA: A) Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir; obrigação que incumbe à quele que recebe dÃvida condicional antes de cumprida a condição. B) Aos frutos, acessões, benfeitorias e deteriorações sobrevindas à coisa dada em pagamento indevido, aplica-se o disposto neste Código sobre o possuidor de boa-fé ou de má-fé, conforme o caso. C) Se o pagamento indevido tiver consistido no desempenho de obrigação de fazer ou para eximir-se da obrigação de não fazer, aquele que recebeu a prestação fica na obrigação de indenizar o que a cumpriu, na medida do lucro obtido. D) Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários. E) Caberá a restituição por enriquecimento (actio in rem verso), ainda que a lei conferir ao lesado outros meios para se ressarcir do prejuÃzo sofrido, devendo o legitimado ativo optar pela ação in rem verso ou pela outra alternativa legal.  Resposta correta: alternativa E.  Caso concreto  Leia atentamente a ementa abaixo:  AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA. INADIMPLEMENTO DO PROMITENTE-COMPRADOR. INDENIZAÇÃO PELO USO PROLONGADO DO IMÓVEL. RESTITUIÇÃO DAS PARCELAS PAGAS. PERCENTUAL. 1. A desistência do negócio, por parte do promitente-comprador, deu-se após a entrega e uso prolongado do imóvel, circunstância apta a ensejar ressarcimento ao vendedor, em face do que poderia auferir a tÃtulo de aluguéis durante o perÃodo de ocupação do imóvel pela parte inadimplente. 2. Nos termos da reiterada jurisprudência desta Corte, o promitente-comprador tem direito à devolução dos valores pagos, com a retenção de 25% em favor da empresa alienante. 3. Agravo regimental desprovido. (AgRg no Ag 1010279 / MG. Rel. Min. Ministro FERNANDO GONÇALVES. DJe 25/05/2009)  Responda: A) Qual o princÃpio orientador que justifica o ressarcimento ao promitente-vendedor, bem como a devolução dos valores pagos pelo promitente-comprador?  Resposta correta: vedação ao enriquecimento sem causa (note que, neste caso, há enriquecimento sem causa sem ter havido pagamento indevido). A vedação ao enriquecimento sem causa deixou de ser princÃpio implÃcito do direito civil e está disciplinada nos arts. 884 a 886, CC.   B) É cabÃvel, na espécie, a ação in rem verso?  Resposta correta: não. A ação in rem verso é subsidiária (art. 886, CC) e, neste caso, há outros meios processuais disponÃveis. Uma ação de resilição cumulada com restituição das parcelas pagas (caso proposta pelo promitente-comprador) ou de resolução do contrato cumulada com perdas e danos (caso proposta pelo promitente-vendedor), resolveria a situação sem a necessidade de utilização da in rem verso. Considerações Adicionais