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21 – A máquina síncrona – estudo da operação como motor 1 Diagrama Fasorial — GeradorDiagrama Fasorial — Gerador A partir do circuito equivalente, determinamos o diagrama fasorial da máquina síncrona operando como gerador (R desprezada)da máquina síncrona operando como gerador (Ra desprezada) • De forma simplificada, o p diagrama fasorial é como a seguir fEV cos3sen3 aa s afa IV X EVP 21 – A máquina síncrona – estudo da operação como motor 2 Diagrama Fasorial — MotorDiagrama Fasorial — Motor No circuito equivalente, apenas trocamos o sentido da corrente • O diagrama fasorial i li i dsimplificado é: 33 afa IVEVP cos3sen3 aa s afa IV X P 21 – A máquina síncrona – estudo da operação como motor 3 Operação como MotorOperação como Motor Desprezando todas as perdas, podemos dizer que a potência forneci- da à carga (potência no eixo) é igual à potência de entradada à carga (potência no eixo) é igual à potência de entrada cos3sen3 aaafa IVX EVPeixo Da expressão da potência, obtemos sX s af 3 sen XPE eixo a 3cos PI eixo a af 3V a a 3V 21 – A máquina síncrona – estudo da operação como motor 4 Operação como Motor Efeito da ExcitaçãoOperação como Motor — Efeito da Excitação Vamos analisar a condição em que o motor opera com carga constante no i t ã t t t d b t i fi iteixo em tensão constante, conectado a um barramento infinito Verificamos, nesta condição, que as expressões que relacionam tensão gerada E e corrente de armadura I com a potência no eixo se tornam:gerada Eaf e corrente de armadura Ia com a potência no eixo se tornam: constantesen s XPE eixo constantecos PI eixo Q l é f i d d i ã I di ã d ã i ? constante 3 sen a s af VE eixo constante 3 cos a a VI eixo Qual é o efeito da corrente de excitação If na condição de operação acima? • Primeiro, quando If cresce, Eaf cresce, fazendo com que a máquina tenha maior disponibilidade de torquetenha maior disponibilidade de torque afaafa 33 EVPTEVP max • Segundo quando I varia varia também o fator de potência do motor ssss 3 X T X P maxmax • Segundo, quando If varia, varia também o fator de potência do motor síncrono. Como isto acontece? 21 – A máquina síncrona – estudo da operação como motor 5 Operação como Motor Efeito da ExcitaçãoOperação como Motor — Efeito da Excitação Analisando o efeito das relações obtidas em carga constante sobre o di f i l ifi l d f Idiagrama fasorial, verificamos que a parte real do fasor Ia e a parte imaginária do fasor Eaf são constantes constante 3 sen saf V XPE eixo constante 3 cosa V PI eixo 3 aV 3 aV 21 – A máquina síncrona – estudo da operação como motor 6 Operação como Motor — Efeito da ExcitaçãoOperação como Motor Efeito da Excitação Desta forma, a corrente de excitação produz variação no comprimento de Eaf, fazendo com que os fasores Eaf e Ia caminhem cada um por um “locus” af, q af a p definido por uma reta Um resultado importante nesta condição de operação do motor é que torna-se possível variar o fator de potência do motor. De forma geral, quando > 0, dizemos que o motor está sobre-excitado Quando < 0, dizemos que o motor está subexcitado 21 – A máquina síncrona – estudo da operação como motor 7 Operação como Motor Efeito da ExcitaçãoOperação como Motor — Efeito da Excitação • Motor sobre-excitado • Motor subexcitado 21 – A máquina síncrona – estudo da operação como motor 8 Tensão terminal Corrente Força eletromotrizç Queda na reatância P tê i ti P• Potência ativa: P0 asafa IjXEV s 21 – A máquina síncrona – estudo da operação como motor 9 Tensão terminal Corrente Força eletromotrizç Queda na reatância P tê i ti P P• Potência ativa: P1 < P0 asafa IjXEV s 21 – A máquina síncrona – estudo da operação como motor 10 Operação como Motor — Efeito da ExcitaçãoOperação como Motor Efeito da Excitação • Motor sobre-excitado • Motor subexcitado Quando a potência no eixo é nula (motor a vazio), a máquina síncrona trabalha na condição chamada de compensador síncrono Desprezando todas as perdas, podemos dizer que o compensador pode operar como um capacitor ou como um indutor, dependendo da excitação • Compensador sobre-excitado (capacitor)( p ) • Compensador subexcitadoCompensador subexcitado (indutor) 21 – A máquina síncrona – estudo da operação como motor 11 Tensão terminal Corrente Força eletromotrizç Queda na reatância P tê i ti 0 ( )• Potência ativa: 0 (zero) asafa IjXEV s 21 – A máquina síncrona – estudo da operação como motor 12 Operação como Motor — Curvas “V”Operação como Motor Curvas V A partir as análises das transparências anteriores, propõe-se medir a corrente de excitação do motor e a corrente de armadura para uma dada ç p potência no eixo Por exemplo, quando a corrente Ia está em fase com a tensão terminal, a corrente de armadura é mínima Os gráficos de Ia x If para diferentes potências são semelhantes aos áfi d fi i h d d “ V”gráficos da figura a seguir, chamados de “curvas V” para o motor 21 – A máquina síncrona – estudo da operação como motor 13 Exemplo 21.1. A corrente de campo de um motor síncrono é aumentada, causando uma diminuição na corrente de armadura com tensão e carga constante. Qual era a condição inicial do motor (antes da mudança) em termos de fator de potência? Exemplo 21.2. Um motor síncrono é alimentado com tensão constante de 2300 V e aciona uma bomba. Um reostato permite o ajuste da corrente de campo e um amperímetro registra a corrente de armadura. Em uma certa di ã d i t t d é j t d d fcondição de carga no eixo, o reostato de campo é ajustado de forma que a corrente de armadura é mínima. Nesta condição, o amperímetro indica 8,8 A por fase Desprezando todas as perdas (a) determine o fator de potência parapor fase. Desprezando todas as perdas, (a) determine o fator de potência para esta corrente de operação; (b) determine a potência fornecida à bomba; (c) determine a potência reativa gerada pelo motor se o fator de potência é ( ) p g p p ajustado para 0,8 adiantado; (d) determine a corrente de armadura neste novo fator de potência; (e) como deve ser ajustado o reostato para esta nova condição? 21 – A máquina síncrona – estudo da operação como motor 14 E l 21 3 U í li i 100 A ( f ) d d dExemplo 21.3. Um motor síncrono solicita 100 A (por fase) de uma rede de tensão constante de 208 V e com fator de potência unitário. A corrente de campo é de 0 9 A e a reatância síncrona é de 1 30 Desprezando as perdascampo é de 0,9 A e a reatância síncrona é de 1,30 . Desprezando as perdas, (a) determine o ângulo de torque ; (b) determine aproximadamente a corrente de campo, se o fator de potência é alterado para 0,8 adiantado, com a p , p p , , mesma potência no eixo. Exemplo 21 4 Ainda no motor síncrono do exemplo 13 3 na condição deExemplo 21.4. Ainda no motor síncrono do exemplo 13.3, na condição de 100 A por fase com tensão constante de 208 V e fator de potência unitário, admita uma redução na carga no eixo para 50 %. (a) Nesta nova condição,admita uma redução na carga no eixo para 50 %. (a) Nesta nova condição, determine a nova corrente de armadura e o novo fator de potência para a mesma corrente de campo. (b) Ainda nesta condição, que corrente de campo deve ser requerida para que o motor funcione com fator de potência unitário? Exemplo 21 5 Um motor síncrono tem reatância de 0 8 pu e trabalha emExemplo 21.5. Um motor síncrono tem reatância de 0,8 pu e trabalha em corrente nominal e tensão nominal. O fator de potência do motor é de 0,8 atrasado. Determine o ângulo de carga .at asado. ete e o â gu o de ca ga . 21 – A máquina síncrona – estudo da operação como motor 15 P tid d M t SíPartida do Motor Síncrono Como já estudado, a máquina síncrona apresenta torque médio não l l id d ínulo apenas na velocidade síncrona. Assim, não há como partir um motor síncrono apenas com a t t fí i d á iestrutura física da máquina. Para contornar isso, utiliza-se o chamado enrolamento amortecedor, é i l d b l d á ique é instalado nas cabeças polares da máquina. 21 – A máquina síncrona – estudo da operação como motor 16 P tid d M t Sí Desta forma, a máquina passa a ter um enrolamento que funciona f i l d il A tid é f it Partida do Motor Síncrono como se fosse uma gaiola de esquilo. A partida é feita como se o motor fosse um motor de indução trifásico. Estampa do rotor: 21 – A máquina síncrona – estudo da operação como motor 17 AmortecimentoAmortecimento Na velocidade síncrona, o enrolamento amortecedor está girando com a mesma velocidade do campo girante. Portanto, sua presença não faz efeito O enrolamento amortecedor funciona apenas em períodos ditos transitórios, nos quais a velocidade de rotor fica ligeiramente dif d í b idiferente da síncrona por breves instantes Por exemplo, no motor síncrono, no caso de perda ou conexão de i l id d b l (“ i ”) Ncarga no eixo, a velocidade apresenta um balanço (“swing”). Nesta condição, o motor apresenta transitoriamente um escorregamento e o l t t d t t i d idenrolamento amortecedor apresenta correntes induzidas As correntes induzidas no enrolamento nos transitórios funcionam t d i l d t d i d ãcomo as correntes da gaiola do motor de indução Assim, o efeito deste enrolamento é de “amortecer” os transitórios l t â i d i t ili á i lteletromecânicos e produzir torques que auxiliam a máquina a voltar à velocidade síncrona