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Somestesia BIOTECNOLOGIA

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Enviado por Taynara Almeida em

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Figura 7.1. Os neurônios 
primár ios do s istema 
somestésico localizam-se 
na pele e nos órgãos 
internos. Seus corpos 
c e l u l a r e s f i c a m n o s 
gânglios sensitivos (como 
os gânglios espinhais), e 
seus p rolongamentos 
distais podem ser livres ou 
associados a estruturas 
conjun t ivas formando 
miniórgãos receptores.
SOMESTESIA
Figura 7.3.
A
B
C
 Os nervos 
espinhais e o trigêmeo 
respondem pela quase 
totalidade da inervação 
somestésica do corpo. 
mostra uma representação 
lateral dos segmentos 
medulares. apresenta 
uma vista ventral do 
encéfalo, com os nervos 
cranianos em azul e o 
nervo trigêmeo assinalado. 
 m o s t r a u m c o r t e 
transversal da medula 
espinhal em relação com 
as meninges e a coluna 
vertebral. 
F i g u r a 7 . 4 . O s 
de rmáto m os s ão as 
regiões da superfície 
cutânea inervadas pelos 
segmentos espinhais e 
pelas três divisões do 
nervo trigêmeo. mostra 
os dermátomos da cabeça 
e representa os do 
corpo. Neste último caso, 
as cores são equivalentes 
a o s s e g m e n t o s 
representados na Figura 
7.3.
A
B
Figura 7.2. O plano geral 
do sistema somestésico é 
muito semelhante para as 
suas duas subdivisões, 
m u d a n d o a p e n a s a 
posição do neurônio de 
segunda o rdem (em 
vermelho) e portanto o 
níve l do cruzamento 
através da linha média.
Figura 7.15. Organização 
das vias ascendentes da 
dor, excluídas as vias 
trigeminais para simplificar. 
A s f i b r a s d o f e i x e 
neospinotalâmico estão 
representadas em azul. As 
demais fazem parte do 
paleospinotalâmico, e 
terminam em diferentes 
níveis do tronco encefálico, 
cujos neurônios podem 
projetar ao tálamo. O 
pequeno encéfalo acima e 
à esquerda mostra os 
p l a n o s d e c o r t e 
representados à direita e 
assinalados por números 
circulados. 
Figura 7.5. Organização 
do sistema epicrítico. O 
SNC à direita mostra os 
planos de corte (números 
circulados) ilustrados à 
esquerda. Acompanhe o 
percurso da informação 
que se origina no pé, na 
m ã o e n o n a r i z , 
r e s p e c t i v a m e n t e , 
ascendendo através das 
vias espinhais (planos 1 a 
3) e trigeminais até o bulbo 
. No bulbo estão 
os neurônios de segunda 
ordem, que cruzam e 
projetam ao tálamo (plano 
5). No tálamo estão os 
neurônios de terceira 
ordem, que projetam ao 
córtex cerebral. 
(plano 4)
Figura 7.6. O mapa 
s o m a t o t ó p i c o s e 
estabelece já a partir da 
ordenação das fibras que 
entram na medula e se 
justapõem dentro da 
coluna dorsal. A ordem das 
fibras é mantida no tronco 
encefálico e no tálamo, 
mesmo havendo inversões 
de sentido de todo o 
conjunto, como ocorre no 
lemnisco medial e nas 
radiações talâmicas.
Figura 7.13. Organização 
do sistema protopático. Os 
planos de corte são 
semelhantes aos da Figura 
7.5. 
Sistema Epicrítico
• Neurônios primários – localizados nos gânglios espinhais. O 
prolongamento periférico dos neurônios liga-se ao receptor, o 
prolongamento central penetra na divisão medial da raiz 
posterior e divide-se em um ramo descedente curto e um ramo 
ascedente longo, ambos situados nos fascículos grácil. Ramos 
ascendentes terminam no bulbo fazendo sinapses com os
• Neurônios secundários - localizados nos núcleos grácil e 
cuneiforme. Seus axônios mergulham ventralmente e 
constituindo as fibras arqueadas internas, cruzam o plano 
mediano e infletem-se cranialmente p formar o lemnisco medial 
que termina no tálamo fazendo sinapse com os 
• Neurônios terciários – situados no núcleo ventral posterior 
lateral do tálamo, originam os axônios que constituem 
radiações talâmicas que chegam à área somestésica.
Tato epicrítico, propriocepção 
consciente e sensibilidade vibratória.
Leminisco Medial 
Leminisco Lateral – conduz impulsos auditivos dos núcleos 
cocleares ao colículo inferior de onde vão para o corpo 
geniculado medial e parte do tálamo.
• Núcleos cocleares dorsal e ventral – a maioria de suas fibras 
cruza-se para o lado oposto constituindo o corpo trapezóide, 
contornam o núcleo olivar superior e infletem-se cranialmente para 
constituir o lemnisco lateral. 
Leminisco Espinhal – formado pela união dos tractos espino-
talâmico lateral e espino-talâmico anterior.
Tabela 7.1. 
Diferenças entre o sistema epicrítico e o sistema protopático 
 Características Sistema epicrítico Sistema protopático 
Submodalidades Tato fino, propriocepção consciente Tato grosseiro, termossensibilidade, 
dor 
Receptores Mecanorreceptores Mecanorreceptores, 
termorreceptores, quimiorreceptores 
Fibras periféricas Ia, Ib, Aβ Aδ e C 
Velocidade de condução Alta Média e baixa 
Localização do neurônio de 
primeira ordem 
Gânglios espinhais e gânglio 
trigêmeo 
Gânglios espinhais e gânglio 
trigêmeo 
Localização do neurônio de segunda 
ordem 
Núcleos da coluna dorsal e núcleo 
principal do trigêmeo 
Corno dorsal e núcleo espinhal do 
trigêmeo 
Vias espinhais Feixes da coluna dorsal (grácil e 
cuneiforme) 
Feixes da coluna ântero-lateral 
(espinotalâmico e espinorreticular) 
Vias supraspinhais Lemnisco medial, radiações 
talâmicas 
Lemnisco espinhal, radiações 
talâmicas 
Local de cruzamento Tronco encefálico Medula (para as vias espinhais) e 
tronco encefálico (para as vias 
trigeminais) 
Localização do neurônio de terceira 
ordem 
Núcleo ventral posterior do tálamo Diferentes núcleos do tronco 
encefálico e do diencéfalo 
Localização do neurônio de quarta 
ordem 
Áreas somestésicas no giro pós-
central e outras áreas menos 
conhecidas 
Diferentes núcleos do tronco 
encefálico e do diencéfalo, e 
diferentes áreas corticais 
Somatotopia Precisa Grosseira 
Propriedades funcionais Campos receptores pequenos e 
unimodais 
Campos receptores grandes e 
polimodais 
 
Figura 7.7. Mapas somatotópicos nos diferentes níveis do sistema somestésico. mostra 
uma vista dorsal do encéfalo, assinalando o plano de corte que passa pelo giro pós-central, 
representado à direita com o mapa. mostra uma vista dorsal do tronco encefálico (ângulo de 
observação indicado pela luneta). Dois níveis de corte coronal estão assinalados: o de cima 
passa pelo tálamo e o de baixo pelo bulbo. Os cortes correspondentes estão representados à 
direita. Observe as duas inversões de sentido dos mapas, causadas pela rotação das fibras 
ascendentes do lemnisco medial e das radiações talâmicas(conferir a Figura 7.6). 
A
B
A modificado 
de W. Penfield e T. Rasmussen (1950) . Macmillan, EUA.The cerebral cortex of man
WILDER PENFIELD
Homúnculo de “Penfield”
The Homunculus, based on Penfield's classic diagram
 
 Densidade
 Importância
 Freqüência de 
uso
Figura 7.8. Todos os animais apresentam mapas somatotópicos em seus núcleos somestésicos, especialmente no 
tálamo. Estes mapas foram feitos a partir dos registros eletrofisiológicos realizados no coelho ( ), gato ( ) e macaco ( ). 
No coelho e no gato, a representação do focinho é maior do que a da pata, e o inverso ocorre no macaco. 
A B C
Modificado de J.E. 
Rose e V. B. Mountcastle (1959), em (H.W. Magoun, org.). Williams & Wilkins, EUA.Handbook of Physiology
Figura 7.9. Quando um indivíduo recebe um estímulo tátil na mão durante o registro de 
imagem de ressonância magnética funcional aparece um foco de atividade na região de 
representação da mão em S1. Como a imagem representa um corte parassagital 
através do córtex cerebral, 
também um foco adicional mais lateral que representa a ativação simultânea de S2. A 
região frontal do crânio está à esquerda (F). 
 
Imagem cedida por Jorge Moll Neto, Grupo Labs-
Rede D’Or, Rio de Janeiro.
o foco em S1 parece descontínuo. Além disso, aparece
Figura 7.11. O que é S1? Os primeiros neurobiólogos pensavam que a área somestésica 
primária ocupava todo o giro pós-central ( ). Depois se verificou que havia 4 
áreas dentro desse giro ( ), e ainda se descobriu a participação de outras áreas parietais 
(em verde e em vermelho). As conexões tálamo-corticais e córtico-corticais estão 
representadas em .
azul, em A
B
C
Córtex Sensorial Primário - SI
• Recebe densas aferências do núcleo VP do tálamo;
• Possuem neurônios responsivos apenas a estímulos 
somatossensoriais;
• Quando lesado, impedem as sensações somestésicas;
• Quando estimulado eletricamente, evoca experiências 
sensoriais somáticas.
Figura 7.12. Diferenças entre os campos receptores (em cores) de neurônios encontrados nas várias áreas 
somestésicas. Em algumas áreas há neurônios cujos campos estendem-se por vários dedos. 
Tabela 7.2. 
As características das principais áreas somestésicas corticais 
Áreas corticais 
Funções 
 
3a 3b 1 2 5 e 7 
Campos 
receptores 
Grandes Pequenos* Médios Grandes Muito grandes 
Estímulos 
preferenciais 
Toque forte, 
manipulação de 
músculos e 
articulações 
Toque leve de 
pequenos objetos 
Deslocamento 
de objetos sobre 
a pele 
Toque de 
objetos 
complexos 
Movimentos 
complexos 
Efeito de lesões 
restritas 
Déficits de 
identificação de 
posição 
Déficits de 
discriminação de 
forma, tamanho e 
textura dos 
objetos 
Déficits de 
discriminação 
de textura 
Déficits de 
coordenação 
digital e na 
identificação da 
forma e 
tamanho de 
objetos 
Déficits de 
coordenação 
visuomotora 
 
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