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1/1 Autoria das obras intelectuais Art. 11. Autor é a pessoa física criadora de obra literária, artística ou científica. Parágrafo único. A proteção concedida ao autor poderá aplicar-se às pessoas jurídicas nos casos previstos nesta Lei. § 1º Não se considera co-autor quem simplesmente auxiliou o autor na produção da obra literária, artística ou científica, revendo-a, atualizando-a, bem como fiscalizando ou dirigindo sua edição ou apresentação por qualquer meio. A troca da expressão “intelectuais” (contida na antiga lei de Direitos Autorais, Lei 5.988/1973) por “literária ou artística” (agora na Lei 9610/98), restringe e em nada contribui para o alargamento do campo de proteção do Direito de Autor sobre as criações de espírito. Parece ter esquecido o legislador que não são apenas as criações de obras literárias, mas, muito mais do que isso, de obras intelectuais cujo gênero extrapola, em muito, o conceito de “obras literárias” ou obras de literatura. O que assistimos é uma enorme variedade de criações intelectuais. A noção conferida na antiga Lei 5988 era mais completa porque o conceito de “obras intelectuais” era de maior campo de abrangência, permitindo englobar um número bem maior de obras do que o novo conceito. No parágrafo único do artigo a proteção concedida ao autor poderá ser aplicada às pessoas jurídicas como defesa dos direitos patrimoniais quando forem titulares desses direitos. Somente dos direitos patrimoniais, pois, de forma alguma poderá exercer os Direitos Morais que cabe ao autor que é pessoa física, criadora da obra. Esses direitos, segundo o Artigo 271 desta lei, são inalienáveis e irrenunciáveis. 1 Art. 27. Os direitos morais do autor são inalienáveis e irrenunciáveis.