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 Metais preciosos assumiram a função de moeda: 
 
 1 – são limitados na natureza; 
 2 – são duráveis; 
 3 – são divisíveis em peso. 
 
 Os comerciantes usavam uma balança para pesar os 
metais, substituída pela cunhagem da moeda. 
 
 Para maior controle houve a cunhagem das moedas, 
originando a moeda metálica. 
 
 O papel-moeda originou-se da moeda-papel que 
proporcionava maior segurança. 
 
 Estes papéis (certificados) eram emitidos pelas 
casas especializadas que guardavam o ouro. 
 
 Ao adquirir bens e serviços as pessoas pagavam com 
esses certificados. 
 
 Certificados possuíam lastro em ouro. 
 
 Com o tempo o ourives passou a emitir certificados 
em seu proveito, sem lastro. 
 
 Século XVII surgiram os bancos comerciais privados 
que emitiam notas e recibos que circulavam como 
moeda (papel-moeda). 
 
 Posteriormente, o Estado passou a monopolizar a 
emissão de papel-moeda em ouro (padrão-ouro). 
 Com a limitação do ouro na natureza houve a limitação 
da expansão das economias afetando o comércio 
internacional. 
 
 A partir de 1920, o padrão-ouro foi abandonado e a 
emissão de moeda passou a ser livre. 
 
 A moeda passou a ser aceita por força de lei (moeda 
fiduciária – fidúcia, confiança) 
 
 Moeda sem lastro de metais preciosos. 
 
 Acordo de Bretton Woods (1944-1971) – o dólar americano 
lastreado pelo ouro. 
 ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO EM DUPLA (PESO: 1,0) 
 
1. Atividade a ser desenvolvida no moodle (wiki). 
 
Funções da moeda 
 
 Meio de troca (aceitação geral) 
 Denominador comum monetário (padrão de medida) 
 Reserva de valor (permite acumulação) 
 
 
 Tipos de moeda 
 
 Moedas metálicas: pequena parcela da oferta monetária. 
 Papel-moeda: parcela significativa em poder do público. 
 Moeda escritural ou bancária: representada pelos 
depósitos à vista nos bancos comerciais. 
 
 Papel-moeda e moeda metálicas são denominadas moedas 
manuais. 
 
 Oferta de moeda 
 
 A moeda tem seu preço determinado pela oferta e demanda. 
 Oferta de moeda é o suprimento de moeda para atender 
às necessidades da coletividade. 
 
 
 Meios de pagamento (M1) 
 
 Oferta de moeda também é chamada de meios de 
pagamento. 
 Meios de pagamento constituem o total de moeda 
disponível ao setor privado não bancário. 
 Liquidez imediata para realização de transações. 
 É a moeda que não está rendendo juros. 
 
 M1 = MPP + DvBC 
 M2 = M1 + Títulos Privados (rendem juros) 
 M3 = M2 + fundos de renda fixa + operações com títulos 
federais 
 M4 = M3 + títulos públicos federais, estatais e municipais 
 Demanda de moeda 
 
 Segundo John Maynard Keynes, são três razões 
pelas quais se retém moeda: 
 
 Transações 
 Precaução 
 especulação 
 O dinheiro pertencente aos bancos são seus encaixes (caixa 
dos bancos comerciais) e suas reservas (depósitos no 
BACEN) 
 
 As cadernetas de poupança e CDB´s rendem juros e não 
são considerados M1 (quase-moeda devido a alta liquidez). 
 
 
 Monetização e Desmonetização da Economia 
 
 Ativos financeiros são classificados conforme sua liquidez. 
 Em processos inflacionários ocorre a desmonetização, ou 
seja a diminuição da quant de moeda sobre o total de ativos 
financeiros. 
 Baixa inflação ocorre a monetização. 
 
 Pode ser medido pela razão 
 
 M1/M4 
 Criação e Destruição de Moeda 
 
 Ocorre criação de moeda quando há aumento do volume 
dos meios de pagamento; inversamente, a destruição ... 
 
 Exemplos: 
 
 O aumento dos empréstimos ao setor privado (criação de 
moeda – saem das reservas bancárias...) 
 
 O resgate de um empréstimo pelo banco (destruição de 
moeda, saem do público ...) 
 
 Retirada do depósito à vista para depósito à prazo 
(destruição de moeda, pois depósito à prazo não são meios 
de pagamento, sem liquidez imediata e rendem juros). 
 
 E o saque de um cheque no balcão do banco? 
 Oferta de Moeda pelo Banco Central 
 
 O BACEN é o órgão responsável pela política monetária e 
cambial do país (autoridade monetária). 
 
 Objetiva regular o montante de moeda, crédito, taxas de 
juros e câmbio para manter o equilíbrio da atividade 
econômica. 
 
 Compete ao BACEN cumprir e fazer cumprir as disposições 
do CMN. 
 
 Funções executivas de supervisão e fiscalização bancária. 
 
 Funções clássicas do BACEN: 
 
 Execução da política monetária; 
 Banco emissor de papel-moeda e moeda metálica; 
 Banco dos bancos; 
 Banco do governo; 
 Controle e regulação da oferta da moeda (COPOM – Selic: 
Serviço Especial de Liquidação e Custódia). 
 Execução da política cambial e administração do câmbio; 
 Fiscalização das instituições financeira. 
 
 
 Instrumentos de Política Monetária 
 
 Controle das emissões de moeda; 
 Depósitos compulsórios; 
 Operações com mercado aberto (open market) compra e 
venda de títulos públicos; 
 Operações de redesconto (empréstimos aos bancos). 
 Oferta de moeda pelos bancos comerciais: o 
multiplicador monetário 
 
 Os bancos comerciais também podem aumentar os meios de 
pagamento com a multiplicação da moeda escritural ou 
depósitos à vista. 
 
 Mesmo que exista um fluxo contínuo de depósitos e saques os 
bancos não precisam manter a totalidade dos recursos para 
cobrir cheques emitidos. 
 
 Apenas os bancos comerciais podem efetuar empréstimos 
com os depósitos à vista. 
 
 Intermediários financeiros não bancários (financeiras, bancos 
de investimentos) apenas transferem recursos de aplicadores 
para tomadores. 
 
 Ou seja, apenas os bancos comerciais podem criar oferta de 
moeda. 
 Multiplicador da Base Monetária 
 
 Quanto mais o público retém, menos deposita nos 
bancos e menor a multiplicação monetária. 
 
 A base monetária (B) é a soma da moeda em poder 
do público (P) e das reservas bancárias (R) (técnicas, 
compulsórias e voluntárias). 
 
 Exclui-se a moeda que permaneceu com o BACEN. 
 
 O multiplicador da base monetária 
 
 m = M/B 
 
 Obs.: M = meios de pagamento 
 
 O efeito multiplicador da moeda (m) escritural é dado por 
uma progressão geométrica decrescente. 
 
 É o inverso da porcentagem de reserva bancária, 
 
 m = 1 / r (r = % de reserva bancária) 
 
 M = m * B 
 m = M / B 
 
 P = Saldo da moeda em poder do público; 
 R = total das reservas bancárias; 
 D = Saldo dos depósitos à vista; 
 M = Saldo dos meios de pagamento = P + D 
 B = Saldo da base monetária = P + R 
 
 
 Teoria quantitativa da moeda 
 
 Existe uma relação direta entre o volume da moeda no sistema 
econômico (M1) e o lado real da economia (PIB). 
 
 Velocidade de circulação da moeda (V) 
 
 V = PIB / saldo dos meios de pagamento (M) 
 
 Correspondência entre os fluxos real e monetário, é dada pela 
expressão: M * V = P * y 
 
 
 P = nível geral de preços e; y = nível de renda nacional real 
 
 Supondo um PIB de R$ 500 bilhões, e um saldo de meios de 
pagamento R$ 100 bilhões, calcule a velocidade de circulação da 
moeda. 
 
 Agora suponha que o PIB no ano seguinte foi de R$ 600 bilhões e o 
saldo de meios de pagamento foi de R$ 123 bilhões qual foi a 
velocidade de circulação da moeda.

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