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Func¸o˜es trigonome´tricas Introduc¸a˜o As unidades mais usadas para medir aˆngulos ou arcos de circunfereˆncias sa˜o o grau e o radiano. Define-se 1 grau (1o) como sendo a divisa˜o de uma circunfereˆncia em 360 partes cangruentes (iguais). Define-se 1 radiano (1 rad) como sendo um arco de uma circunfereˆncia, cujo comprimento e´ igual ao raio circunfereˆncia. O arco AB mede r unidades, enta˜o o aˆngulo de ve´rtice C mede 1 radiano. E´ possivel estabelecer uma relac¸a˜o entre essas duas unidades, pois, 360o (leˆ-se trezentos e sessenta graus) equivale a 2pi rad (leˆ-se dois pi radianos), e consequentemente segue que 180o(leˆ-se cento e oitenta graus) equivale a pi rad (leˆ-se pi radianos). A transfereˆncia de unidade e´ feita a partir de uma regra de treˆs simples. O triaˆngulo retaˆngulo e´ um pol´ıgono de treˆs lados que possui um aˆngulo reto (90o ou pi 2 rad). Por definic¸a˜o, o lado oposto ao aˆngulo reto e´ chamado de hipotenusa, e os outros dois lados de catetos. 1 Em um triaˆngulo retaˆngulo define-se sen, cos e tg de um aˆngulo como sendo: sen(α) = cateto oposto hipotenusa , cos(α) = cateto adjacente hipotenusa e tg(α) = cateto oposto cateto adjacente Lembrando que tomamos como refereˆncia o aˆngulo para classificar os catetos como adjacente e oposto. A definic¸a˜o acima define sen, cos e tg apenas para aˆngulos positivos, pois se trata de medida de aˆngulos, gostariamos de estender esse conceito para aˆngulos negativos, mas para isso precisamos da cirncunfereˆncia trigo- nome´trica. A circunfereˆncia trigonome´trica e´ uma circunfereˆncia orientada cujo raio mede 1 unidade de comprimento, e o sentido positivo e´ o anti-hora´rio. Os eixos x e y dividem a circunfereˆncia em quatros partes congruentes (iguais) chamadas quadrantes, numeradas de 1 a 4 contadas a partir do zero no sentido positivo. 2 Partindo da origem e deslocando, no sentido positivo, sobre a circun- fereˆncia ate´ um ponto A obtemos um aˆngulo α. Trac¸ando em A uma paralela ao eixo x e ao eixo y temos que a paralela ao eixo x intercepta o eixo y em um ponto B, e a paralela ao eixo y intercepta o eixo x em um ponto D, enta˜o obtemos: 3 Observe que o aˆngulo de ve´rtice D e´ um aˆngulo reto, logo o triaˆngulo ACD e´ retaˆngulo. Pela definic¸a˜o de seno, cosseno e tg em um triaˆgulo retaˆngulo temos que: sen(α) = AD CA , mas CA e´ o raio da circunfereˆncia trigonome´trica que mede 1 unidade, desta maneira temos que sen(α) = AD 1 como AD = CB segue que sen(α) = CB 1 = CB. cos(α) = CD CA , logo cos(α) = CD 1 , e assim temos que cos(α) = CD tg(α) = AD CD = AD÷1 CD÷1 = sen(α) cos(α) Observe que sen(α) e cos(α) sa˜o definidos respectivamente pelo eixo y e pelo eixo x. Como ja´ foi dito a cirncunfereˆncia trigonome´trica e´ uma crincunfereˆncia orientada, quando deslocamos sobre ela ate´ o ponto A, deslocamos no sen- tido positivo (anti-hora´rio) e encontramos um aˆngulo α, se deslocassemos a mesma quantidade em sentido contra´rio (hora´rio), obteriamos um aˆngulo −α. Alguns arcos sa˜o chamados de arcos correspondentes, os arcos correspon- dentes de um aˆngulo θ sa˜o pi− θ; pi+ θ; 2pi− θ, e todos os arcos que possuem 4 mais de uma volta e correspondem a esses arcos como por exemplo o arco 2pi + θ que corresponde ao arco θ apo´s uma volta. Esses arcos possuem caracteristicas peculiares que mostraremos na cir- cunfereˆncia trigonome´trica. Seja o aˆngulo θ o aˆngulo representado na circunfereˆncia trigonome´trica abaixo: Tracemos uma reta que passe em A e seja paralela ao eixo x, essa reta intercepta a cirncunfereˆncia em B. Tracemos agora duas retas paralelas ao eixo y , uma passando em A e a outra passando em B. 5 Observe que os triaˆngulos BCO e ADO sa˜o congruentes pelo caso LAL, pois , BC = AD, OC = OD e os aˆngulos cujos ve´tices sa˜o C e D sa˜o con- grueˆntes, desta maneira o aˆngulo de ve´rtice O do triaˆngulo BCO e´ congrueˆnte com o aˆngulo θ. Marquemos agora o ponto E na intersec¸a˜o da reta paralela ao eixo y que passa em B, com a circunfereˆncia trigonome´trica, e o ponto F que e´ a intersec¸a˜o da reta paralela ao eixo y que passa em A, com a circunfereˆncia trigonome´trica, trac¸amos agora a reta definida pelos pontos E e F e depois unimos os pontos E e F a` origem, assim obtemos a seguinte figura: Observe agora que os triaˆngulos BCO e ECO sa˜o congruentes pelo caso ALA, uma vez o lado OC e´ comum nos dois triaˆngulos, os aˆngulos de ve´rtice C sa˜o retos em ambos os triaˆngulos e o aˆngulo de ve´rtice O no triaˆngulo ECO e´ o aˆngulo θ, pois ele e´ oposto pelo ve´rtice do aˆngulo θ. Ja´ os triaˆngulos ECO e FDO caem no caso LAL que pode ser demons- trado de forma ana´loga a dos triaˆngulos BCO e ADO. Assim, concluimos que os quatro triaˆngulos sa˜o congurentes entre si. Desta maneira obtemos: 6 Como ja´ foi dito o seno dos aˆngulos sa˜o determinados pelo eixo y e o cosseno pelo eixo x, enta˜o segue que: sen(θ) = OG e cos(θ) = 0D sen(pi − θ) = OG e cos(pi − θ) = OC = −OD sen(pi + θ) = OH = −OG e cos(pi + θ) = OC = −OD sen(2pi − θ) = OH = −OG e cos(2pi − θ) = OD. sen(θ) = sen(pi − θ) = −sen(pi + θ) = −sen(2pi − θ). cos(θ) = −cos(pi − θ) = −cos(pi + θ) = cos(2pi − θ). Alguns arcos sa˜o chamados de arcos nota´veis, sera˜o apresentados na ta- bela abaixo os arcos nota´veis e os valores de seus repectivos seno, cosseno e tangente. x 0 rad pi 6 rad pi 4 rad pi 3 rad pi 2 rad pi rad 3pi 2 rad 2pi rad sen(x) 0 1 2 1 2 √ 3 2 1 0 -1 0 cos(x) 1 √ 3 2 1 2 1 2 0 -1 0 1 tg(x) 0 √ 3 3 1 √ 3 @ 0 @ 0 Deixaremos como exerc´ıcio para o leitor calcular o seno, cosseno e tan- gente dos arcos correspondentes de pi 6 , pi 4 e pi 3 . Apresentaremos abaixo algumas relac¸o˜es trigonome´tricas: 1.1. sen2(x) + cos2(x) = 1 (Relac¸a˜o fundamental). 7 1.2. sen(a+ b) = sen(a)cos(b) + sen(b)cos(a). 1.3. sen(a− b) = sen(a)cos(b)− sen(b)cos(a). 1.4. cos(a+ b) = cos(a)cos(b)− sen(a)sen(b). 1.5. cos(a− b) = cos(a)cos(b) + sen(a)sen(b). 1.5. sen(2a) = 2sen(a)cos(a). 1.6 cos(2a) = cos2(a)− sen2(a). 1.7 sec(x) = 1 cos(x) com (cos(x) 6= 0). 1.8 cossec(x) = 1 sen(x) com (sen(x) 6= 0). 1.9 cotg(x) = cos(x) sen(x) com (sen(x) 6= 0). Func¸a˜o seno Definimos a func¸a˜o seno como sendo f :IR�IR tal que f(x) = sen(x), lem- brando que x, medida de aˆngulo (ou arco) , e´ expresso em radianos. O gra´fico da func¸a˜o seno f(x) = sen(x) e´ a curva senoide, que tem o seguinte aspecto: Observe que: O domı´nio de f(x) = sen(x) e´ IR. O conjunto imagem de f(x) = sen(x) e´ o intervalo [−1; 1]. A func¸a˜o seno na˜o e´ sobrejetiva, pois sua imagem na˜o e´ igual ao contra domı´nio([−1; 1] 6= IR). A func¸a˜o seno na˜o e´ injetiva pois para valores diferentes de x temos o mesmo f(x). A func¸a˜o seno e´ uma func¸a˜o impar, isto e´, qualquer que seja o valor de 8 x ∈ D(f) temos que sen(x) = −sen(−x). O gra´fico da func¸a˜o seno repete periodicamente seus valores nos interva- los ..., [−2pi; 0], [0; 2pi], [2pi; 4pi],... Da´ı dizemos que a func¸a˜o seno e´ perio´dica. Para encontrar o per´ıodo basta observar no gra´fico o deslocamento hori- zontal necessa´rio para que ele comece a se repetir. O per´ıodo da func¸a˜o f(x) = sen(x) e´ 2pi e indicamos: p = 2pi. Observando o sinal da func¸a˜o seno, vemos que a func¸a˜o e´ positiva para valores do 1o e do 2o quadrantes e negativo para valores do 3o e 4o quadrantes. Variac¸a˜o da func¸a˜o seno Observe que: No primeiro quadrante, quando x cresce de 0 a pi 2 , sen(x) cresce de 0 a 1. No segundo quadrante, quando x cresce de pi 2 a pi, sen(x) decresce de 1 a 0. No terceiro quadrante, quando x cresce de pi a 3pi 2 , sen(x) decresce de 0 a −1. No quarto quadrante, quando x cresce de 3pi 2 , sen(x) cresce de −1 a 0. Func¸a˜o cosseno Definimos a func¸a˜o cosseno como sendo a func¸a˜o f :IR�IR tal que f(x) = cos(x), lembrando que x, medida de aˆngulo (ou arco), e´ expresso em 9 radianos. O gra´fico da func¸a˜o cosseno f(x) = cos(x) e´ a curva chamada cossenoide, que tem o seguinte aspecto: Observe que: A cossenoide e´ uma senoide transladada pi 2 unidades para a esquerda. Isso faz com que a maioria dos aspectos relevantes da func¸a˜o cosseno seja a mesma da func¸a˜o seno. O domı´nio de f e´: D(f) = IR. A imagem de f e´: Im = [−1; 1]. O per´ıodo de f e´: p = 2pi. A func¸a˜o cosseno na˜o e´ injetiva nem sobrejetiva. A func¸a˜o cosseno, diferente da func¸a˜o seno, e´ par pois cos(x) = cos(−x) para todo x ∈ D(f). Ale´m disso observe que o domı´nio, a imagem e o per´ıodo de f e´ o mesmo da func¸a˜o g(x) = sen(x). Observando o sinal da func¸a˜o f(x) = cos(x), vemos que a func¸a˜o cosseno e´ positiva para valores do 1o e 4o quadrantes e negativa para valores do 2o e 3o quadrantes. 10 Variac¸a˜o da func¸a˜o cosseno Observe que: No primeiro quadrante, quando x cresce de 0 a pi 2 , cos(x) decresce de 1 a 0. No segundo quadrante, quando x cresde de pi 2 a pi, cos(x) decresce de 0 a −1. No terceiro quadrante, quando x cresde de pi a 3pi 2 , cos(x) cresce de −1 a 0. No quarto quadrante, quando x cresce de 3pi 2 a 2pi, cos(x) crese de 0 a 1. Func¸a˜o tangente Definimos a func¸a˜o tangente como sendo f :D�IR tal que f(x) = tg(x) em que D = {x ∈ IR/x 6= pi 2 + kpi, k ∈ ZZ }, lembrando que x, medida de aˆngulo (ou arco), e´ expresso em radianos. O gra´fico da func¸a˜o tangente f(x) = tg(x) e´ a curva chamada tangen- toide, que tem o seguinte aspecto: Quando x tende a valores em que tg(x) na˜o existe (pi 2 + kpi, k ∈ ZZ ), o gra´fico da tangente tende ao infinito (positivo ou negativo). Essas retas verticais tra- cejadas nesses valores sa˜o chamadas de ass´ıntotas, ou seja, retas cujo ponto de intersec¸a˜o com o gra´fico tende ao infinito. Observe que: D(f) = {x ∈ IR/x 6= pi 2 + kpi, k ∈ ZZ } e Im(f) = IR. A func¸a˜o tangente na˜o e´ injetiva, mas e´ sobrejetiva. 11 A func¸a˜o tangente e´ func¸a˜o impar, isto e´, tg(x) = −tg(−x) para todo x ∈ D(f). Afunc¸a˜o tangente e´ perio´dica de per´ıodo p = pi. Observando o sinal da func¸a˜o tangente, vemos que a func¸a˜o e´ positiva para valores da 1o e do 3o quadrantes e negativa para valores do 2o e 4o quadrantes. Variac¸a˜o da func¸a˜o tangente Observe que: No primeiro quadrante quando x cresce de 0 a pi 2 , tg(x) cresce de 0 a +∞. No segundo quadrante quando x cresce de pi 2 a pi , tg(x) cresce de −∞ a 0. No terceiro quadrante quando x cresce de pi a 3pi 2 , tg(x) cresce de 0 a +∞. No quarto quadrante quando x cresce de 3pi 2 a 2pi , tg(x) cresce de −∞ a 0. Func¸a˜o cossecante Func¸a˜o cossecante e´ a func¸a˜o f definida por f(x) = cossec(x) ou f(x) = 12 1 sen(x) , para todo x ∈ IR tal que sen(x) 6= 0. O gra´fico de f(x) = cossec(x) e´ representado por: Observe que: Quando x tende a valores que cossec(x) na˜o existe (sen(x) = 0), o gra´fico de f tende ao infinito (positivo ou negativo). Essas retas verticais tracejadas nesses valores de x sa˜o chamadas de ass´ıntotas. O domı´nio de f e´ D(f) = {x ∈ IR/x 6= kpi, com k ∈ ZZ}. A imagem de f e´ Im(f) = {y ∈ IR/y ≤ −1 ou y ≥ 1}. O per´ıodo de f e´ 2pi. Observando o sinal da func¸a˜o cossecante, vemos que a func¸a˜o e´ positiva para valores da 1o e do 2o quadrantes e negativa para valores do 3o e 4o quadrantes. 13 Variac¸a˜o da func¸a˜o cossecante Observe que: No primeiro quadrante quando x cresce de 0 a pi 2 , cossec(x) decresce de +∞ a 1. No segundo quadrante quando x cresce de pi 2 a pi , cossec(x) cresce de 1 a +∞. No terceiro quadrante quando x cresce de pi a 3pi 2 , cossec(x) cresce de −∞ a −1. No quarto quadrante quando x cresce de 3pi 2 a 2pi , cossec(x) decresce de −1 a −∞. Func¸a˜o secante Func¸a˜o secante e´ a func¸a˜o f definida por f(x) = sec(x) ou f(x) = 1 cos(x) , para todo x ∈ IR tal que cos(x) 6= 0. O gra´fico de f(x) = sec(x) e´ dado por: 14 Observe que: Quando x tende a valores que sec(x) na˜o existe (cos(x) = 0), o gra´fico de f tende ao infinito (positivo ou negativo). Essas retas verticais tracejadas nesses valores de x sa˜o chamadas de ass´ıntotas. O domı´nio de f e´ D(f) = {x ∈ IR/x 6= pi 2 + kpi, com k ∈ ZZ}. A imagem de f e´ Im(f) = {y ∈ IR/y ≤ −1 ou y ≥ 1}. O per´ıodo de f e´ 2pi. Observando o sinal da func¸a˜o secante, vemos que a func¸a˜o e´ positiva para valores da 1o e do 4o quadrantes e negativa para valores do 2o e 3o quadrantes. Variac¸a˜o da func¸a˜o secante 15 Observe que: No primeiro quadrante quando x cresce de 0 a pi 2 , sec(x) cresce de 1 a +∞. No segundo quadrante quando x cresce de pi 2 a pi , sec(x) cresce de −∞ a −1. No terceiro quadrante quando x cresce de pi a 3pi 2 , sec(x) decresce de −1 a −∞. No quarto quadrante quando x cresce de 3pi 2 a 2pi , sec(x) decresce de +∞ a 1. Func¸a˜o cotangente Func¸a˜o cotangente e´ a func¸a˜o f definida por f(x) = cotg(x) ou f(x) = cos(x) sen(x) , para todo x ∈ IR tal que sen(x) 6= 0. O gra´fico de f(x) = cotg(x) e´ dado por: Observe que: Quando x tende a valores que cotg(x) na˜o existe (sen(x) = 0), o gra´fico de f tende ao infinito (positivo ou negativo). Essas retas verticais tracejadas nesses valores de x sa˜o chamadas de ass´ıntotas. O domı´nio de f e´ D(f) = {x ∈ IR/x 6= kpi, com k ∈ ZZ}. A imagem de f e´ Im(f) = IR. 16 O per´ıodo de f e´ pi. Observando o sinal da func¸a˜o cotangente, vemos que a func¸a˜o e´ positiva para valores da 1o e do 3o quadrantes e negativa para valores do 2o e 4o quadrantes. Variac¸a˜o da func¸a˜o cotangente Observe que: No primeiro quadrante quando x cresce de 0 a pi 2 , cotg(x) decresce de +∞ a 0. No segundo quadrante quando x cresce de pi 2 a pi , cotg(x) decresce de 0 a −∞. No terceiro quadrante quando x cresce de pi a 3pi 2 , cotg(x) dcresce de +∞ a 17 0. No quarto quadrante quando x cresce de 3pi 2 a 2pi , cotg(x) decresce de 0 a−∞. Func¸o˜es trigonome´tricas De modo geral as func¸o˜es do tipo trigonome´tricas sa˜o representadas da se- guinte forma: f(x) = a+ b× trig(cx− d), em que a, b, c, d sa˜o constantes com b 6= 0 e c 6= 0 e trig indica uma das seis func¸o˜es trigonome´ticas estudadas. O per´ıodo de func¸o˜es do tipo trigonome´tricas sa˜o dados por p = ptrig |c| . Exerc´ıcios Resolvidos 1. Converta de radiano para graus. a) pi 6 b)pi 4 Resoluc¸a˜o: a) Para fazer essa conversa˜o de medidas basta uma regra de treˆs simples. pi�180o pi 6 �x Multiplicando cruzado obtemos: xpi = 180 opi 6 = 30pi Logo x = 30o. b) pi�180o pi 4 �x Multiplicando cruzado obtemos: xpi = 180 opi 4 = 45opi Logo x = 45o 2. Determine os valores reais que m pode assumir a) sen(x) = 3m− 2 b) cos(x) = 2m− 1 Resoluc¸a˜o a) sen(x) = 3m− 2 Como −1 ≤ sen(x) ≤ 1, enta˜o −1 ≤ 3m− 2 ≤ 1 Somando 2 a todas as parcelas obtemos: 18 1 ≤ 3m ≤ 3 Multiplicando todas as parcelas por 1 3 , obtemos: 1 3 ≤ m ≤ 1. Logo, os valores de m sa˜o dados pelo conjunto {m ∈ IR/1 3 ≤ m ≤ 1} b) cos(x) = 2m− 1 Como −1 ≤ cos(x) ≤ 1, enta˜o: −1 ≤ 2m− 1 ≤ 1 Somando 1 a todas as parcelas obtemos: 0 ≤ 2m ≤ 2 Multiplicando todas as parcelas por 1 2 , obtemos: 0 ≤ m ≤ 1 Logo, os valores de m sa˜o dados pelo conjunto {m ∈ IR/0 ≤ m ≤ 1}. 3. Esboce o grafico de f(x) = 2 + 3cos(3x+ pi 2 ) Resoluc¸a˜o Para esboc¸ar o gra´fico de f temos que calcular para quais valores de x a expressa˜o 3x+ pi 2 assume os valores dos arcos nota´veis. Enta˜o temos que resolver as seguintes equac¸o˜es: 3x+ pi 2 = 0 3x+ pi 2 = pi 2 3x+ pi 2 = pi 3x+ pi 2 = 3pi 2 3x+ pi 2 = 2pi Resolvendo obtemos respectivamente: x = −pi 6 , x = 0, x = pi 6 , x = pi 3 e x = pi 2 . Calculando f(−pi 6 ) = 5, f(0) = 2, f(pi 6 ) = −1, f(pi 3 ) = 2 e f(pi 2 ) = 5. Desta maneira podemos esboc¸ar o seguinte gra´fico: 19 4. Mostre que tg(2x) = 2tg(x) 1−tg2(x) . Resoluc¸a˜o: Uma, entre as va´rias formas de se demonstrar, e´ fazendo operac¸o˜es elementares de um lado e chegar no outro, desta maneira tomemos: tg(2x) = sen(2x) cos(2x) Pela relac¸a˜o 1.5 e 1.6 temos que: sen(2x) cos(2x) = 2sen(x)cos(x) cos2(x)−sen2(x) Multiplicando os dois membros da frac¸a˜o por 1 cos2(x) obtemos: (2sen(x)cos(x)) 1 cos2(x) (cos2(x)−sen2(x)) 1 cos2(x) = 2sen(x) cos(x) 1− sen2(x) cos2(x) = 2tg(x) 1−tg2(x) Desta maneira mostramos que tg(2x) = 2tg(x) 1−tg2(x) . Exerc´ıcios 1. Converta em radianos as seguintes medidas: a) 200o b)300o c)135o 2. Converta em graus as seguintes medidas: a) 11pi 6 rad b) pi 18 rad c)18pi 20 rad 3. Determine os valores reais de m, sabendo que sen(x) = m−4 2 . 4. Determine n de modo que se verifique cos2(x) = 6n− 4 5. Esboce os seguintes gra´ficos: a) f(x) = sen(3x) b) f(x) = sen(x+ pi 3 ) 20 c) f(x) = 2sen(x) d) f(x) = 1 + sen(x) e) f(x) = cos(x 2 ) f) f(x) = cos(x− pi 3 ) g) f(x) = 1 2 cos(x) h) f(x) = −1 + cos(x) 6. Compare os gra´ficos constru´ıdos no exerc´ıcio anterior com o gra´fico de f(x) = trig(x), sendo trig uma das func¸o˜es trigonome´tricas. A que concluso˜es voceˆ chega? 7. (UFC-CE) O conjunto imagem fa func¸a˜o f(x) = 2sen(x− 2) e´: a) [−1, 1] b)[−2, 2] c)[−4, 0] d) [−3, 3] e)[−3, 0] 8. (UFPB) Qual e´ o maior valor da constante real k, para que a equac¸a˜o 3sen(x) + 13 = k possua soluc¸a˜o? a) 5 2 b)3 c)7 2 d)11 2 e)4 9. (UEMT) O conjunto imagem da func¸a˜o y = 2− 3sen(x 2 ) e´: a) [−1, 1] b)[−1, 3] c)[−1, 5] d)[1, 5] e)[−5, 5] 10. (FEI-SP) O per´ıodo da func¸a˜o y = 5cos(4pix+ pi 3 ) e´: a) pi 5 b)1 2 c)pi 2 d)pi 3 e)nda* *nda = nenhuma das alternativas. 11. (UFPB) O per´ıodo da func¸a˜o f : IR�IR definida por f(x) = cos(7x)cos(3x)+ sen(7x)sen(3x) e´: a) 2pi 7 b)2pi 3 c)pi 2 d)pi 7 e)pi 3 12. (UNESP) Observe o gra´fico. 21 Sabendo-se que ele representa uma func¸a˜o trigonome´trica, a func¸a˜o y(x) e´ a) −2cos(3x) b)−2sen(3x) c)2cos(3x) d) 3sen(2x) e)3cos(2x) 13. (UFRN) A figura abaixo representa o gra´fico da func¸a˜o y = asen(bx), onde a 6= 0 e b > 0. Para o menor valor poss´ıvel de b, os valores de a e b sa˜o, respectiva- mente: a) −3 e 2 b)3 e 2 c)3 e 1 2 d)−3 e 1 2 14. (FURG-RS) Seja f : IR�IR definida por f(x) = 3sen(x) o conjunto imagem desta func¸a˜o e´ a) [−3, 3] b)[1 3 , 3] c)]−1, 1[ d)[1,+∞[ e)[−∞, 1 3 ] 15. (PUC-RS) Se A = 2sen(x)cox(x), enta˜o o maior valor que A pode assumir e´: a) √ 2 2 b) √ 2 c)1 d)2 e)4 16. Calcule o per´ıodo e o conjunto imagem de f(x) = (sen(3x)+cos(3x))2. 22 17. (FUVEST) O menor valor de 1 3−cos(x) , com x real, e´ a) 1 6 b)1 4 c)1 2 d)1 e)3 18. (FGV-SP) Considere a func¸a˜o f(x) = 2 − 3cos4(x) 4 . Os valores ma´ximo e mı´nimo de f(x) sa˜o , respectivamente: a) 1 e −1 b)1 e 0 c)2 e −3 4 d)2 e 0 e)2 e 5 4 19. Qual e´ a imagem de f(x) = 2sen(x)− 3? 20. (UFRN) Sejam f(x) = 4cos(2x) e g(x) = 2cos(0, 25x). Se Pf e´ o per´ıodo de f e Pg e´ o per´ıodo de g, enta˜o: a) Pg = Pf b)Pg = 0, 5Pf c)Pg = 4Pf d) Pg = 2Pf e)Pg = 8Pf 21. (Fuvest) A figura abaixo mostra parte do gra´fico da func¸a˜o a) sen(x) b)2sen(x 2 ) c)sen(x 2 ) d)2sen(x) e)sen(2x) 22. (UFRGS) O gra´fico abaixo representa a func¸a˜o real f . Esta func¸a˜o e´ dada por: 23 a) f(x) = 1− cos(x) b)f(x) = 1 + cos(x) c) f(x) = cos(x+ 1) d)cos(x− 1) e) f(x) = cos(x+ pi) 23. Qual e´ o maior e o menor valor que f(x) = 7 + 5sen(6x+ 2) assume? 24. (UNESP) Do solo, voceˆ observa um amigo numa roda gigante. A altura h em metros de seu amigo em relac¸a˜o ao solo e´ dada pela expressa˜o h(t) = 11, 5 + 10sen[ pi 12 (t− 26)], onde o tempo t e´ dado em segundos e a medida angular em radianos. a) Determine a altura em que seu amigo estava quando a roda comec¸ou a girar (t = 0). b) Determine as alturas mı´nima e ma´xima que seu amigo alcanc¸a e o tempo gasto em uma volta completa (per´ıodo). 25. (FGV-SP) Em uma cidade frequentada por viajantes em fe´rias, estima- se que o nu´emro de pessoas empregadas depende da e´poca do ano, e pode ser aproximada pela func¸a˜o: N = 10 + sen(2pix) Em que N e´ o nu´mero de pessoas empregadas (em milho˜es) e x = 0 representa o in´ıcio do ano de 2006 e assim por diante. O nu´mero de empregados atinge o menor valor: a) no in´ıcio do 1o trimestre de cada ano; b) no in´ıcio do 2o trimestre de cada ano; c) no in´ıcio do 3o trimestre de cada ano; d) no in´ıcio e no meio de cada ano; e) no in´ıcio do 4o trimestre de cada ano; 26. (UNESP) Uma equipe de agroˆnomos coletou dados da temperatura (em oC) do solo em uma determinada regia˜o, durante treˆs dias, a intervalos de 1 hora. A medic¸a˜o da temperatura comec¸ou a ser feita a`s 3 horas da manha˜ do primeiro dia (t = 0) e terminou 72 horas depois (t = 72). Os dados puderam ser aproximados pela func¸a˜o H(t) = 15 + 5sen[ pi 12 t+ 3pi 2 ] onde t indica o tempo (em horas) decorrido apo´s o in´ıcio da observac¸a˜o e H(t) a temperatura (em oC) no instante t. 24 a) Resolva a equac¸a˜o sen[ pi 12 t+ 3pi 2 ] = 1 para t ∈ [0, 24]. b) Determine a temperatura ma´xima atingida e o hora´rio em que essa temperatura ocorreu no primeiro dia de observac¸a˜o. 27. Calcule cos(θ) se sen(θ) = 1 4 e tg(θ) < 0. 28. Calcule tg(θ) se sen(θ) = −2 5 e cos(θ) > 0. 29. (Ibmec-SP) se θ = pi 3 , enta˜o 1−sen2θ tg2θ+1 − 1−cos2θ cotg2θ+1 cos2θ − sen2θ e´ igual a: a) 0 b) √ 3 8 c) √ 3 8 d) √ 3 2 e)1 30. Mostre que: a) sec2(x) = 1 + tg2(x) b) cossec2(x) = 1 + cotg2(x) c) tg(x+ y) = tg(x)+tg(y) 1−tg(x)tg(y) d) tg(x− y) = tg(x)−tg(y) 1+tg(x)tg(y) Respostas 1. a) 10pi 9 rad b)5pi 3 rad c)3pi 4 rad 2. a) 330o b)10o c)162o 3. S= {m ∈ IR/2 ≤ m ≤ 6} 4. S= {n ∈ IR/2 3 ≤ n ≤ 5} 25 5. a) b) c) d) e) f) g) h) 6. Se considerarmos a func¸a˜o g(x) = a + b × trig(cx − d) com b 6= 0, c 6= 0 e trig sendo uma das func¸o˜es trigonome´tricas podemos concluir que quando a assume valores o gra´fico padra˜o e´ deslocado na vertical (subindo a unidades se a > 0, e descendo |a| unidades se a < 0). A constante b comprime ou dilata o grafico padra˜o verticalmente (Se |b| > 1 o gra´fico dilata, se 0 < |b| < 1 o gra´fico comprime). A constante c altera o per´ıodo padra˜o da func¸a˜o trigonome´trica, ou seja comprime ou dilata o gra´fico padra˜o na horizontal (se |c|¿1 o gra´fico sera´ comprimido horizontalmente em c unidades, e se 0 < |c| < 1 o gra´fico sera´ dilatado horizontalmente em |c| unidades). A constante d translada o gra´fico 26 em padra˜o em |d c | unidades horizontais (se d > 0 o grafico e´ deslocado para a direita, e se d < 0 o gra´fico e´ deslocado para a esquerda). 7. C 8. E 9. C 10. B 11. C 12. B 13. B 14. B 15. B 16. p = pi 3 e Im = [0, 2] 17. B 18. E 19. [−5,−1] 20. E 21. B 22. B 23. 12 e 2 24. a) 6, 5 metros b) hmax = 21, 5 metros, hmin = 1, 5 metros, p = 24 segundos 25. E 26. a) 12 b) 20oC e 15 horas 27. cos(θ) = − √ 15 4 28. cos(θ) = √ 21 5 29. E 27