Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
11 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. ES013 - Exemplo de um Projeto Completo de Edifício de Concreto Armado Prof. Túlio Nogueira Bittencourt Prof. Ricardo Leopoldo e Silva França Aula 1 Introdução e Concepção Estrutural ES013 ES013 -- Exemplo de um Projeto Completo de Edifício de Concreto Armado Prof. Túlio Nogueira BittencourtProf. Túlio Nogueira Bittencourt Prof. Ricardo Leopoldo e Silva FrançaProf. Ricardo Leopoldo e Silva França Aula 1 Introdução e Concepção Estrutural © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. ApresentaçãoApresentação Este curso tem como objetivo apresentar as principais etapas do projeto da estrutura de um edifício de concreto armado e propiciar aos alunos a oportunidade de enfrentá-las por meio da elaboração completa do projeto. 22 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. EquipeEquipe Esta disciplina conta com o apoio dos seguintes profissionais, além dos professores responsáveis: • Luís Fernando Kaefer (Mestre em Engenharia) • Rui Oyamada (Mestre em Engenharia) • Leandro Mouta Trautwein (Mestre em Engenharia) Estes profissionais dão apoio na apresentação de alguns tópicos e preparação do material do curso. © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. Programa do Curso Programa do Curso Introdução e Concepção Estrutural Determinação dos Carregamentos Verticais e Horizontais Cálculo e Detalhamento das Lajes Cálculo e Detalhamento das Vigas Cálculo e Detalhamento dos Pilares Cálculo e Detalhamento das Escadas e Caixa D’água Cálculo e Detalhamento das Estruturas de Fundações 33 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. BibliografiaBibliografia e e NormasNormas TécnicasTécnicas NBR-6118/78 Projeto de Revisão da NBR-6118(2001) Reinforced Concrete: Mechanics and Design, MacGregor, Prentice-Hall, 1997. Construções de Concreto Vol. 1-6, Leonhardt-Monnig, Editora Interciência, 1982. Estruturas de Concreto: Solicitações Normais, Fusco, Guanabara Dois, 1981. Apostilas do Curso © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. Dados Dados GeraisGerais e e CritériosCritérios de de ProjetoProjeto Local de Construção: Butantã – São Paulo – SP Terreno plano em local coberto por obstáculos numeroso e pouco espaçados. Agressividade do meio ambiente baixa. Materiais Estruturais Utilizados: Concreto C25 Aço CA50 44 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. PropriedadesPropriedades do do ConcretoConcreto Massa específica do concreto armado, para efeito de cálculo, pode ser adotada como sendo de 2500 kg/m3. Para efeito de análise estrutural, o coeficiente de dilatação térmica pode ser admitido como sendo igual a 10-5 /ºC. Na falta de ensaios, a resistência à tração pode ser avaliada por meio das equações( 1.1 ) a ( 1.3 ) (NBR6118/2001). © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. PropriedadesPropriedades do do ConcretoConcreto A NBR6118/78 prescreve o seguinte valor para fctk: Na ausência de dados experimentais sobre o módulo de elasticidade inicial do concreto utilizado, na idade de 28 dias, o projeto de revisão da NBR6118 permite estimá-lo por meio da equação ( 1.5 ). 55 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. PropriedadesPropriedades do do ConcretoConcreto O módulo de elasticidade secante a ser utilizado nas análises elásticas de projeto, especialmente para a determinação de esforços solicitantes e verificação de estados limites de serviço, deve ser calculado por ( 1.6 ) A NBR6118/78 prescreve outra expressão para o cálculo do módulo de elasticidade do concreto à compressão, no início da deformação efetiva, correspondente ao primeiro carregamento: © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. PropriedadesPropriedades do do ConcretoConcreto Para o cálculo das áreas de armadura necessárias será utilizado o diagrama retangular simplificado da NBR6118/78, o qual ilustrado na Figura 1.1, bem como uma deformação última de compressão de concreto igual a 3,5‰. 66 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. PropriedadesPropriedades do do ConcretoConcreto O Coeficiente de Poisson adotado é 0,2. O agregado graúdo utilizado tem diâmetro máximo de 19 mm (brita 1) e o vibrador tem diâmetro máximo de 30 mm. Serão seguidas as recomendações do projeto de revisão da NBR6118 para a escolha da espessura da camada de cobrimento da armadura : © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. CobrimentoCobrimento de de ArmaduraArmadura 77 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. PropriedadesPropriedades do do AçoAço Pode-se assumir para a massa específica do aço o valor de 7850 kg/m3. O coeficiente de dilatação térmica do aço vale 10-5/ºC para intervalos de temperatura entre -20oC e 150ºC. Na falta de ensaios ou valores fornecidos pelo fabricante, admite-se o módulo de elasticidade do aço igual a 210 GPa (NBR6118). Admite-se que a tensão de ruptura fstk do aço utilizado seja no mínimo igual a 1,10 fyk, atendendo aos critérios de ductilidade da NBR7480. © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. PropriedadesPropriedades do do AçoAço Para o aço utilizado, o diagrama tensão-deformação adotado é o mostrado na Figura 1.2. O coeficiente de conformação superficial ηb é considerado igual a 1,5. 88 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. 2 4 2 0 6 5 1 2 0 1 0 0 1 5 1 0 1 2 0 1 3 0 1 5 4 0 1 8 0 4 0 1 5 1 0 1 2 0 4 0 1 5 3 5 0 1 5 4 0 1 2 0 1 0 1 5 4 0 1 8 0 4 0 1 5 1 3 0 1 2 0 1 0 1 5 1 0 0 1 2 0 4 0 2 5 2 6 0 1 5 2 6 0 1 5 2 6 0 1 5 1 7 0 1 5 1 2 0 1 1 0 1 2 0 1 5 1 7 0 1 5 2 6 0 1 5 2 6 0 1 5 2 6 0 2 5 2 5 4 5 72 4 14 5 7 1 1 5 5 6 0 4 8 2 5 4 8 6 0 3 0 7 1 5 8 5 1 5 1 1 8 1 4 0 1 5 2 9 0 1 5 8 5 1 5 1 2 05 51 2 0 1 5 1 3 5 1 5 1 8 5 1 5 1 6 5 1 5 1 5 21 0 0 7 9 1 0 0 3 5 . 5 3 5 . 5 1 7 1 8 1 7 1 D or m itó rio S al a de E st ar C oz in ha A .S . Ba nh ei ro D ut o A. C . E le v. E le v. D or m itó rio H AL L A B B ProjetoProjeto ArquitetônicoArquitetônico PavimentoPavimento TipoTipo 7 9 1 51 5 1 6 5 1 8 5 1 0 0 3 5 . 5 3 5 . 5 1 0 01 5 1 3 5 1 5 2 1 2 0 1 5 1 5 1 2 0 1 1 0 1 2 0 1 5 1 2 05 5 3 5 0 1 5 1 5 2 4 2 0 P ro j. sa íd a p/ ve nt ila çã o pe rm an en te . D ut o V az io C al ha C al ha C al ha C al ha C al ha C al ha 7 2 0 1 5 2 6 0 2 5 1 1 5 5 2 54 0 7 2 5 2 4 1 2 5 4 0 7 2 5 7 2 0 1 5 2 6 0 2 5 A B B CoberturaCobertura © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. ProjetoProjeto ArquitetônicoArquitetônico ElevaçãoElevação FrontalFrontal ElevaçãoElevação LateralLateral 99 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. ProjetoProjeto ArquitetônicoArquitetônico Corte ACorte A--AA Corte BCorte B--BB 3 0 0 2 7 5 2 7 5 2 7 5 2 7 5 2 7 5 2 7 5 2 7 5 2 7 5 2 7 5 2 7 5 2 7 5 2 7 5 2 7 5 2 7 5 1 7 5 2 7 5 2 0 0 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. P18 P13 P7 P1 P2 P19 P9 P10 P3 P4 P11 P16 P5 P6V1(19/55) V2(19/55) V3(12/55) V6(12/55) V4(19-12/55) V5(12-19/55) V7(12/55) V8(12/55) V9(19-12/55) V10(12-19/55) V11(12/55) V12(19/55)V 14 (1 9/ 55 ) V 15 (1 9/ 55 ) V 16 (1 2/ 55 ) V 17 (1 2/ 55 ) V 18 (1 2/ 55 ) V 19 (1 0/ 40 ) V 20 (1 2/ 55 ) V 21 (1 2/ 55 ) V 23 (1 9/ 55 ) V 24 (1 9/ 55 ) (19/40) (40/19) (20/40) (20/40) (40/19) (19/40) (19/40) (20/40) (20/40)(20/40) (20/40) (20/40) (20/40) (40/19) (19/40) (19/40) (40/19)(19/40) (19/40) (19/40) (20/40) V13(19/55)VE(19/55) V 22 (1 2/ 55 ) 357,0 373,0 468,0 357,0 468,0 551,0 Y X 280,0 271,0 157,0 200,0 138,0 280,0271,0 178,5 178,5 P17 P8' P8 P20 P21 P22 P14 P15 P12 (20/40) (20/40) P11' (20/40) 470,0541,0 470,0 541,0 411,0 287,0 411,0 411,0 287,0 411,0 478,0541,0 478,0 541,0 155,0 236,0 318,5 442,5 245,0 442,5 551,0 266,0 288,5 442,5 245,0 435,0 318,5 166,0 100,0 236,0 288,5288,5 PlantaPlanta de de FôrmaFôrma InicialInicial FôrmaFôrma InicialInicial do do PavimentoPavimento TipoTipo 1010 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. PréPré--DimensionamentoDimensionamento Definido o esquema estrutural, procedemos ao pré-dimensionamento dos elementos da seguinte maneira: Pré-dimensionamento das lajes; Pré-dimensionamento das vigas (com base nas cargas verticais).; Estimativa do carregamento vertical (peso próprio, revestimento, alvenaria, cargas acidentais decorrentes da utilização da estrutura), distribuído pela área de laje dos pavimentos; Estimativa das cargas verticais provenientes do ático; © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. PréPré--DimensionamentoDimensionamento Pré-dimensionamento dos pilares (com base nas cargas verticais); Estimativa dos carregamentos horizontais devidos à ação do vento e do desaprumo global do edifício; Determinação da rigidez (aproximada) da estrutura (parâmetros α e γz); Determinação da flecha (aproximada) do edifício sob cargas de serviço; Correção do pré-dimensionamento da estrutura para provê- la de maior rigidez, caso necessário, tendo como base as duas análises anteriores. 1111 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. PréPré--DimensionamentoDimensionamento dasdas LajesLajes A altura útil d da laje pode ser estimada pela expressão empírica sugerida por MACHADO: © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. PréPré--DimensionamentoDimensionamento dasdas LajesLajes O pré-dimensionamento deve respeitar as espessuras mínimas definidas na NBR6118 e expressas na Tabela 1.2. Finalidade Espessura mínima lajes de cobertura não em balanço 5 cm lajes de piso e lajes em balanço 7 cm lajes destinadas à passagem de veículos 12 cm Tabela 1.2 – Espessuras mínimas de lajes (segundo a NBR6118/78) 1212 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. PréPré--DimensionamentoDimensionamento dasdas LajesLajes Desta forma, para o edifício exemplo, determinamos os vãos lx e ly e procedemos ao pré-dimensionamento das lajes, conforme ilustra a tabela abaixo: 103,653,50L7 74,231,931,932,752,73L5=L6 109,223,963,965,654,60L2=L3=L9=L10 109,413,893,895,554,32L1=L4=L8=L11 h (cm)d (cm)n(*)l* (m)0,7 ly (m)ly (m)lx (m)Laje © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. PréPré--DimensionamentoDimensionamento dasdas VigasVigas A altura das vigas pode ser calculada pela expressão: cmhcom 25min = Onde l é o vão da viga (normalmente, igual à distância entre os eixos dos pilares de apoio). 5,1210 ll ah = A largura da viga deve sempre que possível levar em conta o tipo de tijolo e de revestimento utilizado e a espessura final da parede definida pelo arquiteto. 1313 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. PréPré--DimensionamentoDimensionamento dasdas VigasVigas A expressão apresentada leva a vigas com 40 a 45cm de altura. Tendo em vista que as vigas participarão de pórticos de contraventamento, é necessário que elas possuam uma inércia maior. Desta maneira, todas as vigas terão altura de 55cm; Espessura da Parede Largura da viga 25cm 19cm 15cm 12cm As larguras a serem adotadas para as vigas são as apresentadas abaixo: © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. PréPré--DimensionamentoDimensionamento dos dos PilaresPilares Para o pré-dimensionamento dos pilares, levando-se em consideração as cargas verticais, a área da seção transversal Ac,pilar pode ser pré-dimensionada por meio da carga total Pd,total/pilar prevista para o pilar no nível considerado: ( )[ ]pilaráticopilarcoberturapilartipoacimaandaresfpilartotald PPPnP ////, ++⋅⋅= γ O quinhão de carga correspondente a cada pilar, pode ser estimado multiplicando-se a carga média (por m2) do andar pela área de influência do pilar em questão, Ainfl kmédpilarlpilartipo pAP ,/.inf/ ⋅= 1414 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. PréPré--DimensionamentoDimensionamento dos dos PilaresPilares A área de influência de um pilar é obtida a partir de figuras geométricas que envolvem os pilares, isto é, através de retas que passam pela mediatriz dos segmentos de reta que unem pilares adjacentes e pelo contorno do pavimento. Costuma-se não descontar furos e o poço dos elevadores; 6,31m2 6,43m2 11,66m2 17,63m2 4,02m2 10,81m2 16,80m2 7,48m2 6,43m2 6,31m2 17,63m2 11,79m2 P1 P3P2 P4 P5 P6 P17 P19P18 P20 P21 P22 P13 P7 P8 P8´ P14 P15 P11´ P11 P12 P16 P9 P10 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. PréPré--DimensionamentoDimensionamento dos dos PilaresPilares Tendo obtido a carga total no pilar, obtemos sua área por meio da expressão: adm pilar/total,d pilar,c P A σ= Onde admite-se uma tensão admissível no pilar em torno de: ckadm f5,0 ⋅≅σ 1515 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. PréPré--DimensionamentoDimensionamento dos dos PilaresPilares Para determinar as dimensões dos pilares, devemos seguir as prescrições da NBR6118 quanto à dimensão mínima dos lados de pilares e pilares parede: © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. PréPré--DimensionamentoDimensionamento dos dos PilaresPilares Pré-dimensionamento resultante para o edifício exemplo: 1616 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. AlteraçãoAlteração dada PlantaPlanta de de FôrmaFôrma InicialInicial P17 P18 P13 P7 P8 P1 P2 P19 P20 P21 P22 P9 P10 P14 P15 P3 P4 P11 P16 P12 P5 P6V1(19/55) V2(19/55) V3(12/55) V6(12/55) V4(19-12/55) V5(12-19/55) V7(12/55) V8(12/55) V9(19-12/55) V10(12-19/55) V11(12/55) V12(19/55)V 14 (1 9/ 55 ) V1 5( 19 /5 5) V1 6( 12 /5 5) V 17 (1 2/ 55 ) V 18 (1 2/ 55 ) V 19 (1 0/ 40 ) V 20 (1 2/ 55 ) V 21 (1 2/ 55 ) V2 3( 19 /5 5) V 24 (1 9/ 55 ) (19/65) (110/19) (20/40) (20/40) (110/19) (19/65) (19/65) (20/285) (20/140)(20/140) (20/160) (20/160) (20/90) (20/90) (110/19) (19/65) (19/65) (110/19)(19/65) (19/65) (19/65) (20/285) L1 h=10cm L2 h=10cm L3 h=10cm L5 h=10cm L7 h=10cm L6 h=10cm L8 h=10cm L9 h=10cm LE L10 h=10cm L11 h=10cm V13(19/55)VE(19/55) V2 2( 12 /5 5) L4 h=10cm 506,0 513,0 357,0 513,0 506,0 386,0 312,0 386,0 506,0 505,0 373,0 505,0 506,0 386,0 312,0 386,0 565,0 565,0 353,5 551,0 468,0 357,0 468,0 551,0 353,5 Y X 280,0 271,0 157,0 200,0 138,0 280,0271,0 147,0 178,5 178,5 216,0 176,0 116,0 276,0 565,0 565,0 338,5338,5 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. DeterminaDeterminaçção da rigidez (aproximada) da estrutura ão da rigidez (aproximada) da estrutura Determinado o pré-dimensionamento da estrutura, devemos verificar se a estrutura é capaz de suportar os esforços horizontais a que ela está submetida (no nosso caso as forças introduzidas pela ação do vento), verificando se os efeitos de 2a ordem não são muito pronunciados e se as deformações sob cargas de serviço são compatíveis. Para isso, estabeleceremos um conjunto de pórticos planos em direções ortogonais (x e y). Poderíamos utilizar também o modelo de pórtico espacial, mas como a estrutura é bastante simétrica, não havendo efeitos de torção da estrutura pronunciados, a utilização do modelo de pórticos planos é uma aproximação eficiente. 1717 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. DeterminaDeterminaçção da rigidez (aproximada) da estrutura ão da rigidez (aproximada) da estrutura Para simular o efeito de chapa das lajes, solidarizando os pórticos em cada pavimento, unimos os pórticos da estrutura com barras rígidas bi-rotuladas. O modelo abaixo foi processado em no programa programa FTOOL para a obtenção dos esforços globais devidos à carga de vento. © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. DeterminaDeterminaçção da rigidez (aproximada) da estrutura ão da rigidez (aproximada) da estrutura Dois processos aproximados são indicados pelo projeto de revisão da NBR6118 para garantir a rigidez mínima das estruturas de nós fixos. Parâmetro de Instabilidade (α) Uma estrutura reticulada simétrica poderá ser considerada como sendo de nós fixos se seu parâmetro de instabilidade α for menor que o valor α1 definido a seguir: Parâmetro de Instabilidade (α) e Coeficiente γz 1818 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. ParâmetroParâmetro de de InstabilidadeInstabilidade αα © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. CoeficienteCoeficiente γγzz É possível determinar de forma aproximada o coeficiente γz de majoração dos esforços globais finais com relação aos de primeira ordem. Essa avaliação é feita a partir de uma análise linear de primeira ordem, adotando-se os valores de rigidez indicados abaixo: 1919 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. CoeficienteCoeficiente γγzz O valor de γz é dado por: Considera-se que a estrutura é de nós fixos se for obedecida a condição γz ≤ 1,1, sendo que neste caso é possível desconsiderar os efeitos de 2ª ordem. © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. CoeficienteCoeficiente γγzz O valor de γz é dado por: Considera-se que a estrutura é de nós fixos se for obedecida a condição γz ≤ 1,1, sendo que neste caso é possível desconsiderar os efeitos de 2ª ordem. 2020 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. ParâmetroParâmetro de de InstabilidadeInstabilidade αα A Tabela 1.10 apresenta os valores calculados de α para o edifício exemplo: Tabela 1.10 – Determinação do parâmetro α Caso de Carregamento Htot (m) Nk,edifício (kN) Ecs (GPa) Ieq (m 4) α direção x 48 41814 23,8 6,88 0,77 direção y 48 20907(*) 23,8 5,21 0,62 (*) Nk,edifício/2 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. CoeficienteCoeficiente γγz As Tabelas a seguir apresentam os valores calculados de γz nas direções x e y para o edifício exemplo: Andar Cota Piso Wd M1 Pd,andar d(m) dM Cob Cx D´Água 48,00 12,07 579,4 276 0,081 22,4 Cx D´Água 46,00 28,46 1309,0 1182 0,080 95,0 Cob C Máq 43,25 26,68 1153,8 879 0,079 69,2 Cob 41,50 31,60 1311,3 2858 0,073 207,8 14o 38,75 42,23 1636,6 3810 0,071 269,0 13o 36,00 41,46 1492,7 3810 0,068 259,5 12o 33,25 40,65 1351,5 3810 0,065 247,7 11o 30,50 39,78 1213,2 3810 0,062 234,3 10o 27,75 38,85 1078,0 3810 0,057 218,7 09o 25,00 37,85 946,1 3810 0,053 200,8 08o 22,25 36,76 817,8 3810 0,048 181,4 07o 19,50 35,56 693,4 3810 0,042 160,0 06o 16,75 34,23 573,3 3810 0,036 137,2 05o 14,00 32,72 458,1 3810 0,030 112,8 04o 11,25 30,96 348,3 3810 0,023 86,9 03o 8,50 28,84 245,1 3810 0,016 60,2 02o 5,75 26,07 149,9 3810 0,009 34,3 01o 3,00 22,46 67,4 3810 0,003 12,2 T 0,00 10,22 0,0 3810 0,000 0,0 15425,1 2609,5 gamaz = 1,20 •• Direção xDireção x 2121 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. CoeficienteCoeficiente γγz Andar Cota Piso Wd/2 M1 Pd,andar/2 d(m) dM Cob Cx D´Água 48,00 3,43 164,8 138 0,111 15,3 Cx D´Água 46,00 8,10 372,4 591 0,110 64,7 Cob C Máq 43,25 22,39 968,2 439 0,107 47,1 Cob 41,50 48,16 1998,7 1429 0,106 151,0 14o 38,75 60,34 2338,1 1905 0,101 191,7 13o 36,00 59,24 2132,5 1905 0,095 180,8 12o 33,25 58,07 1930,8 1905 0,089 169,0 11o 30,50 56,83 1733,3 1905 0,082 156,0 10o 27,75 55,50 1540,1 1905 0,074 141,7 09o 25,00 54,07 1351,7 1905 0,066 126,5 08o 22,25 52,51 1168,4 1905 0,058 110,1 07o 19,50 50,80 990,6 1905 0,049 93,4 06o 16,75 48,90 819,1 1905 0,040 76,0 05o 14,00 46,74 654,4 1905 0,031 58,7 04o 11,25 44,23 497,6 1905 0,022 42,1 03o 8,50 41,20 350,2 1905 0,014 26,9 02o 5,75 37,25 214,2 1905 0,007 14,1 01o 3,00 32,09 96,3 1905 0,002 4,6 T 0,00 14,60 0,0 1905 0,000 0,0 19321,6 1669,7 gamaz = 1,09 •• Direção yDireção y © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. CoeficienteCoeficiente γγz Andar Cota Piso Wd/2 M1 Pd,andar/2 d(m) dM Cob Cx D´Água 48,00 3,43 164,8 138 0,907 125,2 Cx D´Água 46,00 8,10 372,4 591 0,857 506,6 Cob C Máq 43,25 22,39 968,2 439 0,789 346,7 Cob 41,50 48,16 1998,7 1429 0,746 1065,9 14o 38,75 60,34 2338,1 1905 0,678 1291,7 13o 36,00 59,24 2132,5 1905 0,611 1164,1 12o 33,25 58,07 1930,8 1905 0,544 1036,4 11o 30,50 56,83 1733,3 1905 0,477 908,8 10o 27,75 55,50 1540,1 1905 0,413 786,8 09o 25,00 54,07 1351,7 1905 0,349 664,9 08o 22,25 52,51 1168,4 1905 0,289 550,6 07o 19,50 50,80 990,6 1905 0,231 440,1 06o 16,75 48,90 819,1 1905 0,178 339,1 05o 14,00 46,74 654,4 1905 0,129 245,8 04o 11,25 44,23 497,6 1905 0,087 165,8 03o 8,50 41,20 350,2 1905 0,052 99,1 02o 5,75 37,25 214,2 1905 0,025 47,6 01o 3,00 32,09 96,3 1905 0,007 13,5 T 0,00 14,60 0,0 1905 0,000 0,0 19321,6 9798,7 gamaz = 2,03 •• Direção y Direção y –– pilares isoladospilares isolados 2222 © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. CCáálculo da flecha (aproximada) lculo da flecha (aproximada) do edifdo edifíício sob cargas de servicio sob cargas de serviççoo © Copyright 2001 GPSE/EPUSP. All rights reserved. CCáálculo da flecha (aproximada) lculo da flecha (aproximada) do edifdo edifíício sob cargas de servicio sob cargas de serviççoo Andar Cota Piso Piso a Piso a (cm) da (cm) da,adm (cm) Cob Cx D´Água 48,00 2,00 1,42 0,0200 0,200 OK Cx D´Água 46,00 2,75 1,40 0,0400 0,275 OK Cob C Máq 43,25 1,75 1,36 0,0200 0,175 OK Cob 41,50 2,75 1,34 0,0700 0,275 OK 14o 38,75 2,75 1,27 0,0700 0,275 OK 13o 36,00 2,75 1,20 0,0700 0,275 OK 12o 33,25 2,75 1,13 0,0900 0,275 OK 11o 30,50 2,75 1,04 0,0900 0,275 OK 10o 27,75 2,75 0,95 0,1000 0,275 OK 09o 25,00 2,75 0,85 0,1000 0,275 OK 08o 22,25 2,75 0,75 0,1100 0,275 OK 07o 19,50 2,75 0,64 0,1200 0,275 OK 06o 16,75 2,75 0,52 0,1100 0,275 OK 05o 14,00 2,75 0,41 0,1100 0,275 OK 04o 11,25 2,75 0,30 0,1000 0,275 OK 03o 8,50 2,75 0,20 0,0900 0,275 OK 02o 5,75 2,75 0,11 0,0700 0,275 OK 01o 3,00 3,00 0,04 0,0400 0,300 OK T 0,00 0,00 ••Verificação das flechas entre pavimentos Verificação das flechas entre pavimentos –– Direção YDireção Y