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DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA A tabela primitiva ESTATURAS DE 40 ALUNOS DE UM COLÉGIO (cm) 166 160 161 150 162 160 165 167 164 160 162 161 168 163 156 173 160 155 164 168 155 152 163 160 155 155 169 151 170 164 154 161 156 172 153 157 156 158 158 161 A tabela cujos elementos não foram numericamente organizados, dá-se o nome de tabela primitiva. Ordenação ESTATURAS DE 40 ALUNOS DE UM COLÉGIO (cm) 150 154 155 157 160 161 162 164 166 169 151 155 156 158 160 161 162 164 167 170 152 155 156 158 160 161 163 164 168 172 153 155 156 160 160 161 163 165 168 173 A tabela obtida após a ordenação recebe o nome de ROL. Assim fica fácil perceber: Os limites da amostragem (150 a 173 cm); Amplitude de variação (23 cm); Existem poucos valores abaixo de 155cm e poucos acima de 170cm; Distribuição de Frequência Estat. (cm) Frequência 150 1 151 1 152 1 153 1 154 1 155 4 156 3 157 1 Estat. (cm) Frequência 158 2 160 5 161 4 162 2 163 2 164 3 165 1 166 1 Estat. (cm) Frequência 167 1 168 2 169 1 170 1 172 1 173 1 TOTAL 40 Denomina-se FREQUÊNCIA o número de alunos que fica relacionado a um determinado valor variável. Obtemos assim, uma tabela que se chama Distribuição de Frequência. Mas o processo dado ainda é inconveniente, já que ainda exige muito espaço quando a amostragem e o número de variáveis forem maiores. Estat. (cm) Frequência 150Ⱶ154 4 154Ⱶ158 9 158Ⱶ162 11 162Ⱶ166 8 166Ⱶ170 5 170Ⱶ174 3 Total 40 Quando a variável for contínua é possível fazer agrupamento em vários intervalos, chamados em Estatística de CLASSE. Nota: 150 Ⱶ 154 significa que o intervalo varia de 150 inclusive a 154 exclusive. Estat. (cm) Frequência 150Ⱶ154 4 154Ⱶ158 9 158Ⱶ162 11 162Ⱶ166 8 166Ⱶ170 5 170Ⱶ174 3 Total 40 Ao agrupar os valores teremos: Maior simplicidade; Pode-se verificar facilmente o intervalo mais frequente; Menos informações sobre a amostragem; Porém a estatística tem por finalidade específica analisar o conjunto de valores, desinteressando-se por casos isolados. Elementos de uma Distribuição de Frequência Classes de Frequência ou Classes As classes são representadas por i, sendo i=1,2,3,...,k (onde k é o número total de classes da distribuição). Assim, em nosso exemplo, o intervalo 154 a 158 define a segunda classe (i2). Como a distribuição é formada por 6 classes, podemos afirmar que k=6. Elementos de uma Distribuição de Frequência Limites de Classe Denominamos limites de classe os extremos de cada classe. (li e Li). Por exemplo, na segunda classe temos: l2 =154 e L2=158 Elementos de uma Distribuição de Frequência Amplitude de um Intervalo de Classe Ela é obtida através da diferença entre os limites superior e inferior dessa classe e indicada por hi: hi = Li - li Por exemplo, na segunda classe temos: h2 = L2 – l2 = 158-154 = 4cm Elementos de uma Distribuição de Frequência Amplitude Total da distribuição (AT) É a diferença entre o limite superior da última classe e o limite inferior da primeira classe. AT= L(máx) – l(mín) Em nosso exemplo tempos: AT=174-150=24 cm Elementos de uma Distribuição de Frequência Amplitude Amostral (AA) É a diferença entre o valor máximo e o mínimo da amostra. AA= X(máx) – X(mín) Em nosso exemplo tempos: AA=173-150= 23 cm Elementos de uma Distribuição de Frequência Ponto Médio de uma Classe (xi): Como o nome sugere, é o ponto que divide o intervalo de classe em partes iguais. Em nosso exemplo tempos: Elementos de uma Distribuição de Frequência Frequência Simples ou Absoluta Ou, simplesmente, frequência de uma classe: é o número de observações correspondentes a essa classe ou a esse valor. Simbolizada por fi (lemos f índice i ou frequencia da classe i). Em nosso exemplo: f1=4; f2=9; f3=11 ... Frequência Simples ou Absoluta A soma das frequências é dada por: É evidente que: Para a distribuição em estudo temos: i Estaturas (cm) fi 1 150Ⱶ154 4 2 154Ⱶ158 9 3 158Ⱶ162 11 4 162Ⱶ166 8 5 166Ⱶ170 5 6 170Ⱶ174 3 Número de Classes Para determinar o número de classes a ser utilizado em uma amostragem faz-se uso da regra de Sturges, onde: Onde K é o número de classes e n o número total de dados. Há quem prefira: Em nosso caso temos: Ou.. Usando a regra de Sturges podemos montar a seguinte tabela: n i 3 a 5 3 6 a 11 4 12 a 22 5 23 a 46 6 47 a 90 7 91 a 181 8 182 a 362 9 Intervalo de Classes Decidido o número de classes, resta agora determinar o intervalo de cada uma: Obs: Quando o resultado não é exato, arredondar sempre para mais. Exercício 01: As notas obtidas por 50 alunos de uma sala de aula foram: Qual a amplitude amostral? Qual a amplitude da distribuição? Qual o número de classes da distribuição? Faça a tabela de distribuição de frequência; 1 2 3 4 5 6 6 7 7 8 2 3 3 4 5 6 6 7 8 8 2 3 4 4 5 6 6 7 8 9 2 3 4 5 5 6 6 7 8 9 2 3 4 5 5 6 7 7 8 9 Tipos de Frequências Frequência Simples ou absoluta (fi) Usada anteriormente na tabela; Frequência Relativa (fr) São os valores entre a frequência simples e a frequência total i Estaturas (cm) fi xi fri 1 150Ⱶ154 4 152 0,100 2 154Ⱶ158 9 156 0,225 3 158Ⱶ162 11 160 0,275 4 162Ⱶ166 8 164 0,200 5 166Ⱶ170 5 168 0,125 6 170Ⱶ174 3 172 0,075 Esse conhecimento de tipos de frequência ajuda a responder muitas questões com relativa facilidade. Distribuição de Frequência sem intervalos de classe Quando se trata de variável discreta (números inteiros), de variação relativamente pequena, cada valor pode ser tomado como um intervalo de classe, tomando se seguinte forma: xi fi x1 f1 x2 f2 ... ... xn fn Exemplo: Seja x a variável “número de cômodos” das casas ocupadas por 20 famílias entrevistadas. i xi fi fr 1 2 4 0,2 2 3 7 0,35 3 4 5 0,25 4 5 2 0,10 5 6 1 0,05 6 7 1 0,05 Exercício 02: Os resultados do lançamento de um dado 50 vezes foram os seguintes: Forme uma distribuição de frequência sem intervalos de classe. 6 5 2 6 4 3 6 2 6 5 1 6 3 3 5 1 3 6 3 4 5 4 3 1 3 5 4 4 2 6 2 2 5 2 5 1 3 6 5 1 5 6 2 4 6 1 5 2 4 3 Representação gráfica de uma distribuição Uma distribuição de frequência pode ser representada graficamente: Histograma; Polígono de frequência; Usa-se como referência o sistema cartesiano (X;Y), onde no eixo horizontal coloca-se os valores das variáveis e no eixo vertical as frequências. Histograma i Est. (cm) fi 1 150Ⱶ154 4 2 154Ⱶ158 9 3 158Ⱶ162 11 4 162Ⱶ166 8 5 166Ⱶ170 5 6 170Ⱶ174 3 Notas: A área de um histograma é proporcional a soma das frequências; Também pode ser feito com frequência relativa; Ao comparar duas distribuições diferentes, sempre fazê-lo pelo histograma de frequências relativas; Polígonos de Frequência É um gráfico em linha, utilizando os pontos médios dos intervalos de classe (xi) i xi fi 1 152 4 2 156 9 3 160 11 4 164 8 5 168 5 6 172 3 Curva de Frequência Com as amostras tornando-se cada vez mais amplas, temos que a linha poligonal tende a se transformar em uma curva. Essa curva chama-se Curva de Frequência, e nos dá a tendência dos dados. Curva Polida Assim, após o traçado de um polígono de frequência pode-se fazer um polimento para mostrar como seria a frequência com um número maior de dados; Onde: Fci – Frequencia polida da classe considerada; fi – Frequência simples das classes; i Estaturas (cm) fi fci 1 150Ⱶ154 4 4,2 2 154Ⱶ158 9 8,2 3 158Ⱶ162 11 9,8 4 162Ⱶ166 8 8,0 5 166Ⱶ170 5 5,2 6 170Ⱶ174 3 2,8 Est. (cm) fci 150Ⱶ154 4,2 154Ⱶ158 8,2 158Ⱶ162 9,8 162Ⱶ166 8,0 166Ⱶ170 5,2 170Ⱶ174 2,8 Formas de Curvas de Frequência Curva em forma de Sino caracteriza-se por apresentarem o valor máximo centralizado. Formas de Curvas de Frequência Curva assimétrica Ainda existem: Curva em forma de J e J invertido; Dados extremamente assimétricos. Curva em forma de U; Ordenadas máxima nos extremos. Curva de Distribuição regular; Muito rara, apresenta todas as classes com a mesma frequência. Exercício 03: Considerando a distribuição de frequência abaixo, confeccione o histograma e o polígono de frequência e a curva polida; i Pesos (kg) fi 1 40Ⱶ44 2 2 44Ⱶ48 5 3 48Ⱶ52 9 4 52Ⱶ56 6 5 56Ⱶ60 4