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Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
1 
Sistemas de Informações 
Geográficas 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
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INTRODUÇÃO 
Definição 
Histórico 
Componentes de um SIG 
Equipamentos 
Programas Computacionais 
Dados Geográficos 
Métodos de Trabalho 
Recursos Humanos 
 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
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DEFINIÇÃO 
 Existem dois significados distintos para SIG: 
um deles se refere a uma 
aplicação real de SIG, incluindo 
equipamentos, dados, programas 
computacionais, recursos 
humanos e métodos necessários 
para resolver um problema (uma 
aplicação de SIG) 
um outro significado de SIG se 
refere a um tipo de programa 
computacional vendido ou 
então disponibilizado por um 
desenvolvedor de programas 
computacionais 
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DEFINIÇÃO 
O que são SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS (SIG) ? 
 
PESSOAS 
 Capturam, Documentam, Armazenam, Gerenciam, Manipulam, Analisam, 
Exibem e Distribuem 
 
DADOS e INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS (Utilizando) 
 Equipamentos, Programas Computacionais, Métodos de Trabalho e/ou 
Aplicativos 
Sistemas de 
Informações 
Geográficas 
Equipamentos 
 
Programas Computacionais 
 
Recursos Humanos 
 
Métodos de Trabalho e/ou Aplicativos 
 
Dados 
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DEFINIÇÃO 
O que são SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS 
(SIG)? 
 
 Resposta : Um sistema composto de cinco elementos: 
pessoas, programas, equipamentos, aplicativos e dados. 
 Um SIG deve ser capaz de capturar, documentar, manipular, 
gerenciar, armazenar, analisar, exibir e distribuir dados e 
informações geograficamente referenciadas. 
 
 Um SIG é na verdade um ambiente de trabalho capaz de 
efetuar a gestão de um ou mais temas (meio ambiente, 
infraestrutura, planejamento urbano, exploração de petróleo 
etc.). presentes na superfície terrestre. 
 
 
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HISTÓRICO 
ANOS 50 ANOS 60 ANOS 70 APÓS ANOS 80 
PRIMEIRAS 
 
 
TENTATIVAS 
PRIMEIROS 
SIG´S 
CANADÁ 
•RECURSOS 
NATURAIS 
 
•USO DO SOLO 
SURGE A 
TOPOLOGIA 
ANÁLISES 
ESPACIAIS 
POPULARIZAÇÃO 
•NOVOS SISTEMAS 
 
•BARATEAMETO 
DOS 
COMPUTADORES 
DEFINIÇÃO DE ÁREAS 
CONECTIVIDADE 
DIREÇÃO 
COMPRIMENTO 
ADJACÊNCIA 
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HISTÓRICO 
1980 - 1990 1990 - 1997 1997 - ? 
SIG ORIENTADOS 
À PROJETOS 
EXECUÇÃO DE 
PEQUENOS PROJETOS 
SIG ORIENTADOS 
À EMPRESAS 
• AMBIENTE: CLIENTE 
SERVIDOR 
 
• BD RELACIONAL 
 
• PROCESSAMENTO 
DE IMAGENS 
SIG ORIENTADOS 
À SOCIEDADE 
 
 
• BIBLIOTECAS DIGITAIS 
 
• ACESSO VIA REDES 
 
• BD DISTRIBUIDOS 
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COMPONENTES DE UM SIG 
O que são SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS 
(SIG)? 
 Os SIGs são compostos por cinco elementos e são utilizados 
na gestão de um ou mais temas existentes na superfície 
terrestre. 
 
ELEMENTOS : 
 DADOS GEOGRÁFICOS. 
 PROGRAMAS : SIG, PGBD(R), PPI, PCAD, SO, WWW etc. 
 EQUIPAMENTOS : Computadores, Plotters, Mesas Digitalizadoras, 
Scanners, Dispositivos I/O, etc. 
 PESSOAS : Equipe modelada e treinada conforme o tema em gestão. 
 APLICATIVOS : Estabelecem computacionalmente o método de 
trabalho. 
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 Os sistemas de informações geográficas devem ser encarados como 
qualquer outro sistema, isto é como um ambiente de trabalho que 
envolve dados, equipamentos, pessoas, aplicativos e programas. 
 O grande objetivo dos SIG é a geração de informações espaciais 
(mapas, tabelas, relatórios, estatísticas, gráficos etc.) para auxiliar os 
administradores na tomada de decisões. 
 Os programas, equipamentos, profissionais, treinamentos, aplicativos 
e dados que integram um SIG devem ser especificados e adquiridos 
em número, tipo e qualidade compatível com a qualidade e quantidade 
de informações espaciais exigidos pelos órgãos de tomada de 
decisão. 
 Atualmente, existem programas para SIG, livres e proprietários, tais 
como o gvSIG, QuantumGIS, GRASS, OpenJump, TerraLib, 
TerraView, SPRING, etc. (livres); ArcGIS, Geomedia, Mapinfo, IDRISI, 
AutoCad Map, etc. (proprietários). 
COMPONENTES DE UM SIG 
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DADOS GEOGRÁFICOS 
 DADOS GRÁFICOS - (Pixels, Linhas, Pontos, Polígonos, Nós e 
Anotações) são utilizados para representar graficamente elementos 
geográficos (drenagem, sistema viário, relevo, vegetação, limite político 
etc.). 
 
 DADOS TABULARES - Os dados tabulares são relacionados aos 
dados gráficos e tem como função descrever mais detalhadamente os 
elementos geográficos. 
 
 DADOS GEOGRÁFICOS - Os dados geográficos são constituídos da 
relação entre os dados gráficos e os dados tabulares, a função destes 
dados é representar graficamente, fisicamente, quantitativamente e 
qualitativamente os elementos existentes sobre a superfície terrestre. 
 
 FONTES DE DADOS GEOGRÁFICOS - Mapas Analógicos, 
INTERNET, Mapas Digitais, Memoriais Descritivos, GPS, Tabelas, etc. 
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DADOS GEOGRÁFICOS 
 
A SUPERFÍCIE FÍSICA PODE SER DIVIDIDA EM TRÊS PARTES : 
 
 SUPERFÍCIE CONTÍNUA: Dificuldade em localizar bordas entre classes 
(solos, relevo, vegetação, geologia, etc). As bordas são obtidas com coleta 
de amostras e um processo de interpolação ou classificação. Utiliza-se 
estruturas matriciais (pixels) e vetoriais para representar esta superfície. 
 
 SUPERFÍCIE DISCRETA: Facilidade em localizar bordas entre classes 
(sistema viário, edificações, fronteiras agrícolas, etc). As bordas são 
obtidas em levantamentos topográficos, aerofotogrametria, sensoriamento 
remoto, geodésia, etc. Utiliza-se principalmente estruturas vetoriais para 
representar esta superfície. 
 
 SUPERFÍCIE ABSTRATA: As fronteiras entre bordas não existem 
fisicamente sobre a superfície física (zoneamento eleitoral, limites políticos, 
etc). As bordas são registradas em decretos ou memoriais descritivos. 
Utiliza-se principalmente estruturas vetoriais para representar esta 
superfície. 
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DADOS GEOGRÁFICOS 
 ESTRUTURA DE DADOS GRÁFICOS: Estrutura vetorial (linhas, pontos e 
polígonos) e estrutura matricial (pixels, imagens). 
 
 ESTRUTURA DE DADOS TABULARES: Tabelas (itens e registros). 
 
 Os dados gráficos são ligados ou relacionados aos dados tabulares através 
de um identificador. 
1 
2 
3 
4 
ID CONTINENTE 
1 AMÉRICA DO SUL 
2 AMÉRICA DO NORTE 
3 ÁFRICA 
4 ÁSIA 
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DADOS GEOGRÁFICOS 
 ESTRUTURA DE DADOS GRÁFICOS : os dados gráficos formados por 
coordenadas, que definem vetores (pontos, linhas e polígonos), no caso de 
dados matriciais (imagens) eles devem ser georreferenciados para se 
consiga obter relações espaciais (área, distâncias, etc.) sobre a imagem. 
 
 ESTRUTURA DE DADOS TABULARES : os dados tabulares ou descritivos 
possuem a tarefa de descrever as entidades gráficas pertencentes a 
estrutura de dados gráficos. 
 
 Os dados gráficos são ligados ou relacionados aos dados tabulares através 
de um identificador (link). 
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DADOS GEOGRÁFICOS 
Estrutura 
Matricial 
Estrutura 
Vetorial 
Fonte
: Erdas 
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DADOS GEOGRÁFICOS 
 Algumas diferenças entre os dados geográficos de estrutura 
vetorial e estrutura matricial : 
 Precisão Geométrica : Os dados de estrutura vetorial podem 
possuir uma precisão geométrica maior que os dados de 
estrutura matricial. 
 Tamanho do Arquivo : Os dados de estrutura vetorial necessitam 
de um menor espaço em disco para serem armazenados. 
 Processamento : O processamento de dados matriciais é mais 
simples, os dados matriciais são indicados para o 
processamento de elementos da superfície contínua. 
 Exibição : Os dados de estrutura vetorial podem ser mais rápidos 
para serem exibidos. 
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TIPOS DE DADOS 
DADOS GEOGRÁFICOS 
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DADOS GEOGRÁFICOS 
Os dados geográficos possuem dois componentes : O dado espacial e o atributo. 
Como exemplo desta relação pode-se citar : 
 - As posições de ruas e seus nomes; 
 - A localização de um lote e o nome de seu proprietário; 
 - A posição de uma área e seu tipo de vegetação; 
 
Dados espaciais são representações de feições geográficas associadas com posições do 
mundo real (dado posicional). Feições geográficas são representadas nos mapas por 
um único objeto (pontos, linhas ou polígonos). Exemplos : Postes (pontos); Estradas 
(linhas ou arcos); Lotes (polígonos); 
 
Atributos são descrições de feições geográficas. Exemplos : Nome de uma rua; 
proprietário de um lote; tipo de vegetação. 
 
Em SIG, se relacionam dados espaciais e atributos para suportar : 
 - Criação de mapas exibindo objetos geográficos e suas descrições; 
 - Pesquisa e relatórios sobre as bases de dados; 
 - Análises geográficas; 
 
 
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EQUIPAMENTOS 
Captura e entrada 
Armazenamento e Processamento 
Saída e intercâmbio 
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EQUIPAMENTOS 
 A quantidade e os tipos de equipamentos dependem das necessidades para 
a gestão do tema em questão : 
 
 Captura e Entrada : Mesas digitalizadoras, Scanners, Teclados, GPS, 
Estações Totais, Teodolitos, Níveis, Internet, Restituidores Fotogramétricos, 
etc 
 
 Armazenamento e Processamento : Computadores RISC, CISC, Motorola, 
Mainframes, Disquetes, zip-drive, jazz-drive, CD-ROM, DVD, discos ópticos, 
etc. 
 
 Saída e Intercâmbio : Plotters, impressoras, INTERNET, redes de 
comunicação, etc 
 
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RECURSOS HUMANOS – OS TRÊS NÍVEIS 
N.G. 
A.T. 
U.G. 
 N.G. - Núcleo de Geomática 
 A.T. - Analistas Temáticos 
 U.G. - Usuários Gerais 
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OS TRÊS NÍVEIS DE USUÁRIOS 
 Fazem alguns anos, o sistema de informações geográficas era restrito à 
laboratórios que eram montados utilizando-se grandes investimentos 
monetários e temporais. Ficava restrito à especialistas e pesquisadores que 
muitas vezes não conseguiam suprir suas instituições de informações 
espaciais em quantidade e qualidade desejáveis. Este cenário crítico ocorreu 
em todo o mundo e muitas vezes esse sistema foi questionado. Por que 
investir tanto se o retorno parece ser tão pouco ? Esta era a pergunta que 
mais incomodava os investidores e portanto os tomadores de decisões que 
necessitavam de informações geográficas. 
 
 Com o passar dos anos, este quadro felizmente mudou, hoje um sistema de 
informações geográficas pode ser distribuído para todos os setores de uma 
instituição ou organização e muitas vezes até para fora delas. 
 
 Em uma instituição ou empresa, o sistema de informações geográficas pode 
ser implantado em três níveis, Núcleo de Geomática, Analistas Temáticos e 
Usuários Gerais. 
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NIVEL NÚCLEO DE GEOMÁTICA 
 Profissionais Altamente Capacitados 
 Computadores Sofisticados 
 Programas Computacionais Sofisticados e Complexos 
 Grandes Bases de Dados 
 Construção de Aplicativos 
 Elaboração de Metodologias 
 Suporte Técnico 
 Elaboração de Programas de Capacitação 
 Pesquisas Avançadas em SIG 
 Análises Espaciais Sofisticadas 
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NÍVEL NÚCLEO DE GEOMÁTICA 
 O Núcleo de Geomática nada mais é do que um laboratório, porém com 
número reduzido de profissionais altamente capacitados, operando 
computadores e programas computacionais que geram, tratam, manipulam e 
analisam grandes bases de dados geográficos, que elaboram metologias e 
realizam a construção de aplicativos. O Núcleo de Geomática é responsável 
ainda pela capacitação e suporte aos vários profissionais da instituição. 
 O Núcleo de Geomática se preocupa o tempo todo em dominar as novas 
tecnologias que surgem a cada dia, realizar análises complexas, além da 
realização de pesquisas avançadas. 
 A estrutura de um Núcleo de Geomática deve ser a mais “enxuta“ possível, 
porém da mais alta qualidade. 
 Todas as especificações de compra de equipamentos, programas 
computacionais e serviços devem ser realizadas pelo Núcleo de Geomática. 
 Resumindo, o Núcleo de Geomática é o provedor de dados, suporte técnico, 
capacitação, novas metodologias e/ou aplicativos para toda a instituição. 
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NÍVEL ANALISTAS TEMÁTICOS 
 Profissionais Preocupados com a Gestão de um Tema Específico 
 Profissionais com Bons Conhecimentos de SIG 
 Computadores Pessoais com boa Capacidade de Processamento 
 Programas Computacionais Fáceis de Utilizar 
 Bases de Dados de Médio ou Pequeno Porte 
 Utilização de Aplicativos Construídos pelo N. G. 
 Elaboração de Metodologias Junto com o N. G. 
 Clientes do Programa de Capacitação 
 Análises Espaciais Rotineiras 
 Pesquisas Avançadas Utilizando SIG no Tema em Gestão 
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NÍVEL ANALISTAS TEMÁTICOS 
 O nível de Analistas Temáticos tem o interesse principal na gestão de um determinado 
tema. Por exemplo, pode ser um arquiteto interessado no planejamento urbano de um 
município ou então um biólogo interessado na gestão de algum ecossistema. O foco 
principal destes profissionais é a gestão de um tema específico e não a geomática, 
que todavia é uma ferramenta imprescindível na gestão do tema. Assim para os 
analistas temáticos o SIG é uma ferramenta que se deve utilizar na gestão do tema 
em questão. 
 Os Analistas Temáticos devem ter bons conhecimentos de SIG; recebem capacitação 
do Núcleo de Geomática; utilizam a base de dados de pequeno ou médio porte que 
acessam diretamente no N. G.; utilizam computadores pessoais de médio porte e 
utilizam aplicativos desenvolvidos pelo N. G.. 
 Os programas computacionais dos Analistas Temáticos devem ser fáceis de utilizar, 
de tal forma que o usuário não necessite ser um especialista para utilizá-los. 
 Os Analistas Temáticos são necessários na elaboração de metodologias fornecendo 
informações conceituais, testando e aprovando novas metodologias. Os produtos 
gerados pelos analistas temáticos são informações geográficas que podem estar na 
forma de mapas, relatórios, tabelas e estatísticas armazenadas em meio analógico e 
digital. 
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NÍVEL USUÁRIOS GERAIS 
 Profissionais Tomadores de Decisões e seus Assessores 
 Profissionais que não Necessitam ter Conhecimentos de SIG 
 Profissionais que Necessitam de Informações Geográficas 
 Programas Computacionais Fáceis de Utilizar para Visualização e Consulta 
 Bases de Dados de Médio ou Pequeno
Porte 
 Utilizam Aplicativos Multimídia e Internet 
 Não Necessitam ser Capacitados em SIG 
 Analisam as Informações Geográficas Visualmente 
 Geram Mapas Simples que Geralmente Integram seus Relatórios 
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NÍVEL USUÁRIOS GERAIS 
 Os Usuários Gerais são aqueles profissionais que necessitam utilizar 
informações espaciais, mas tem pouco ou nenhum conhecimento a respeito 
de SIG. Utilizam computadores simples, e necessitam de aplicativos simples 
com capacidade de multimídia ou que podem ser acessados via internet. 
 Os mapas produzidos pelos Usuários Gerais geralmente integram relatórios e 
servem para ilustrar alguma realidade geográfica. Não é necessário capacitar 
os Usuários Gerais em geoprocessamento, eles analisam as informações 
espaciais da mesma forma que analisariam um mapa em papel. 
 Os Usuários Temáticos são compostos pela grande maioria de profissionais 
que integram a instituição. 
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MÉTODOS DE TRABALHO E/OU APLICATIVOS 
Os aplicativos são conjuntos de programas que têm como objetivo principal facilitar e 
aumentar a produção. Geralmente os aplicativos são escritos em linguagens de macro ou 
linguagens comuns, ou ainda por meio de modelos gráficos como ilustrado 
anteriormente. 
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Programas Computacionais 
• Tipos de Distribuição de Softwares 
– Proprietários  desenvolvidos por empresas ou instituições privadas. Faz se a 
aquisição da licença de uso, paga-se a manutenção da licença (anualmente) para 
manter versões atualizadas. Podem ser caros, mas em geral apresentam alta 
performance; 
– Shareware  é disponibilizado gratuitamente, porém com algum tipo de 
limitação. Geralmente possuem funcionalidades limitadas e/ou tempo de uso 
gratuito limitado, após o fim do qual o usuário é requisitado a pagar para 
acessar a funcionalidade completa ou poder continuar utilizando o programa. É 
protegido por direitos autorais. Esse tipo de distribuição tem como objetivo 
divulgar o software. 
– Gratuito ou freeware  é o programa de computador cuja utilização não 
implica o pagamento de licenças de uso ou royalties. É importante não confundir 
o free de freeware com o free de free software, pois no primeiro uso o 
significado é de gratuito, e no segundo de livre. Um programa licenciado como 
freeware não é necessariamente um software livre, pode não ter código aberto 
e pode acompanhar licenças restritivas, limitando o uso comercial, a 
redistribuição não autorizada, a modificação não autorizada ou outros tipos de 
restrições. 
 
 
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• Softwares 
– Software livre  segundo a definição criada pela Free Software Foundation, é 
qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado e 
redistribuído sem restrições. Atende aos quatro tipos de liberdades para os 
usuários do software definidas pela Free Software Foundation: 
• A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade no. 
0); 
 
• A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas 
necessidades (liberdade no. 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito 
para esta liberdade; 
 
• A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu 
próximo (liberdade no. 2); 
 
• A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, 
de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade no. 3). Acesso ao 
código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade. 
 
 
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Programas Computacionais 
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 Alguns Softwares Notáveis 
 Sistemas operacionais 
 GNU/Hurd 
 GNU/Linux (várias distribuições) 
 BSDs 
 OpenSolaris 
 
 Ferramentas de desenvolvimento 
 Compilador C: GCC. 
 Compilador Pascal: Free Pascal. 
 Debugger GDB. 
 Biblioteca padrão da linguagem: C. 
 Editor de texto avançado: Emacs. 
 Desenvolvimento em Flash e ActionScript: SWFTools 
 Plataforma de desenvolvimento: Eclipse (Java e PHP) e NetBeans (C, C++, Java, Python, e 
outras). 
 Linguagens de programação: Python,Java, Perl, PHP, Lua, Ruby, Gambas e Tcl. 
 
 Servidores 
 Servidor de nomes: BIND. 
 Agente de transporte de mensagens (e-mail):Postfix sendmail. 
 Servidor web: Apache. 
 Servidor de arquivos: Samba. 
 Servidor e cliente de email: Evolution. 
 Servidor de aplicações: Zope e Apache Tomcat. 
 Bancos de dados relacionais: MySQL, Postgres. 
 
 
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Programas Computacionais 
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Alguns Softwares Notáveis 
 Usuário final 
 Programas de interação gráfica: GNOME, KDE e Xorg. 
 Navegadores Web: Firefox,Konqueror. 
 Pacote de escritório: OpenOffice.org, KWord e AbiWord. 
 Editor de apresentação multimidia: OpenOffice.org Impress e Kpresenter 
 Planilha eletrônica: OpenOffice.org Calc, KSpread e Gnumeric 
 Sistema de gerenciamento de banco de dados: OpenOffice.org Base, Glom e Kexi 
 Desenho vetorial: Qcad, Inkscape, Sodipodi e OpenOffice.org Draw. 
 Editoração eletrônica: Scribus e OpenOffice.org Draw. 
 Editor de imagens: Gimp. 
 Editor web: Aptana. 
 EaD, Educação a distância: Moodle 
 Gerenciador de Conteúdo (CMS): Opencms, Drupal, Plone, WordPress e Joomla. 
 Modelagem Tridimensional Blender3d, Wings3d 
 Renderização (imagem estática): Yafray, POV-Ray,LuxRender. 
 Publicação na Internet: SPIP 
 Players multimédia: VLC e Mplayer. 
 Sistema matemático : Scilab e Maxima. 
 Sistemas de editoração: TeX, LaTeX e MiKTeX 
 Sistema wiki: MediaWiki (sistema de wiki da Wikipedia). 
 Telefonia: Asterisk. 
 Composição de vídeo : Cinelerra, Kdenlive, Kino 
 Educacional: Gcompris [multidisciplinar], Tuxpaint, Tuxmath, etc. 
 
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Programas Computacionais 
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• Onde encontrar softwares livres: 
 
• www.sourceforge.net  portal mundial de software livre; softwares de todos os 
tipos, inclusive de Geoprocessamento; 
 
• www.freegis.org  portal de software livre de Geoprocessamento; 
 
• http://www.softwarepublico.gov.br  portal do software público do governo 
brasileiro; 
 
• www.dpi.inpe.br  Acesso aos softwares livres elaborados pelo INPE; 
33 
Programas Computacionais 
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• SPRING - INPE 
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Desktop-GIS 
Programas Computacionais (Alguns S. L.) 
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• Terralib – INPE  biblioteca utilizada na elaboração do TerraView, 
TerraNetwork, TerraCrime, TerraStat, .... 
35 
Desktop-GIS 
Programas Computacionais (Alguns S. L.) 
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• QuantumGIS  pode ser integrado com GRASS-GIS. Desenvolvimento de 
plugins com python 
36 
Desktop-GIS 
Programas Computacionais (Alguns S. L.) 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
• gvSIG  um dos softwares livres mais utilizados em todo o mundo, para 
Geoprocessamento 
37 
Desktop-GIS 
Programas Computacionais (Alguns S. L.) 
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• gvSIG Mobile software livre para mobile 
38 
Mobile-GIS 
Programas Computacionais (Alguns S. L.) 
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• OpenJump  Software que suporta plugins 
39 
Desktop-GIS 
Programas Computacionais (Alguns S. L.) 
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• KosmoGIS Software baseado no OpenJump 
40 
Desktop-GIS 
Programas Computacionais (Alguns S. L.) 
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• UDIG  Interação com a Internet 
41 
Desktop e Internet-GIS 
Programas Computacionais (Alguns S. L.)
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• GRASS-GIS  um dos mais antigos software livre para Geoprocessamento. 
Atualmente pode ser integrado a outros softwares. 
42 
Desktop-G IS: pode ser integrado ao QGIS, gvSIG, OpenJUMP 
Programas Computacionais (Alguns S. L.) 
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• MapWindowGIS  interface amigável, aceita plugis 
43 
Desktop-G IS 
Programas Computacionais (Alguns S. L.) 
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• Basins  integra o MapWindowGIS com programas de modelagem hidrológica 
44 
Desktop-G IS 
Programas Computacionais (Alguns S. L.) 
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• HidroSIG  Análise hidrológica, produzido na Colômbia 
45 
Análise hidrológica, geomorfológica e climatológica 
Programas Computacionais (Alguns S. L.) 
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• Ilwis  software desenvolvido pelo ITC-Holanda 
46 
Desktop-G IS 
Programas Computacionais (Alguns S. L.) 
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• Orfeu Toolbox  software de processamento de imagens 
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Processamento de Imagens 
Programas Computacionais (Alguns S. L.) 
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• I3GEO  Desenvolvido pelo MMA 
48 
Webmapping, baseado em mapserver. Outros: pmapper, cartoweb, etc. 
Programas Computacionais (Alguns S. L.) 
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• Geonetwork  Gerenciamento de metadados 
49 
Gerenciamento de metadados 
Programas Computacionais (Alguns S. L.) 
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• POSTGRESQL+PostGIS Banco de dados geográficos 
50 
Banco de dados geográficos 
Programas Computacionais (Alguns S. L.) 
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• Geomajas  Ferramenta de produção de aplicações na internet para entrada, 
edição, análise e gerenciamento de dados geográficos 
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Webmapping 
Programas Computacionais (Alguns S. L.) 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
• Mapguide  exibição e análise de dados geográficos 
52 
Webmapping 
Programas Computacionais (Alguns S. L.) 
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• Openlayers  exibição de informações geográficas na Internet 
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Webmapping 
Programas Computacionais (Alguns S. L.) 
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Introdução ao gvSIG 
1 - CONCEITOS BÁSICOS DE gvSIG 
 
2 - EXIBIÇÃO DE DADOS NO gvSIG 
 
3 - DADOS PARA O gvSIG 
 
4 - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS NO gvSIG 
 
5 – TRABALHANDO COM DADOS TABULARES NO gvSIG 
 
6 – PROCESSAMENTO DE DADOS GEOGRÁFICOS VETORIAIS NO 
gvSIG 
 
7 - PRODUÇÃO CARTOGRÁFICA NO gvSIG 
 
8 - A EXTENSÃO SEXTANTE 
 
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55 
CONCEITOS BÁSICOS 
DE gvSIG 
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56 
O QUE É O gvSIG? 
 Um programa computacional livre 
 Dá a liberdade de utilizá-lo sem a necessidade de compra; 
 Dá a liberdade de poder observar o código-fonte; 
 Dá a liberdade de alterar o código-fonte; 
 Dá a liberdade de distribuir cópias originais e/o alteradas. 
 
 Um programa computacional para Sistemas de Informações Geográficas 
 O gvSIG dispõe de funções para aquisição, armazenamento, 
gerenciamento, manipulação, processamento, exibição e publicação de 
dados e informações geográficas; 
 
 Programa computacional desenvolvido em Valência – Espanha 
Generalitat Valenciana e IVER 
Financiado pela Comunidade Européia 
Site : www.gvsig.gva.es 
 
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57 
O QUE É O gvSIG? 
 A base filosófica do gvSIG 
 
 Portabilidade – gvSIG pode ser executado em diferentes plataformas de 
hardware/software (Linux, Windows, Mac). Sua linguagem de 
desenvolvimento é Java; 
 Modularidade – gvSIG é extensível com novas funções que suas funções 
não contemplam; 
 Código Aberto – o código fonte original do gvSIG está disponível; 
 Sem licenças – Não é necessário pagar para utilizar o gvSIG, não existe 
limites de computadores e/ou de tempo para utilizar o programa; 
 Interoperável – gvSIG pode acessar dados de outros programas 
computacionais proprietários, tais com ArcGIS, AutoCAD, Microstation sem 
necessidade de alterar seu formato; 
 Respeita padrões – gvSIG segue os padrões do OpenGIS Consortium 
(OGC) 
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58 
ESTRUTURA DO PROGRAMA gvSIG 
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59 
ESTRUTURA DE UM PROJETO gvSIG 
Um projeto pode conter : 
Vários documentos tipo Vistas; 
Várias documentos tipo Tabelas; 
Vários documentos tipo Vistas 3D; 
Vários documentos tipo Mapas; 
Vários gráficos (linhas, polígonos, 
textos, hachuras, imagens, etc) 
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60 
ESTRUTURA DO gvSIG, ORIENTADA AO PROJETO 
Gerenciamento de projeto 
Gerenciamento de Vista 3D 
Gerenciamento de Vista 
Gerenciamento de Tabela 
Gerenciamento de Mapa 
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61 
INTERFACE PADRÃO DO gvSIG 
Vista 3D Mapa 
Vista Tabela 
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62 
 O gvSIG se caracteriza por possuir uma interface fácil de usar e em pouco tempo, 
mesmo um usuário com pouca experiência em geoprocessamento, pode utilizá-lo sem 
maiores problemas. Na figura anterior, é possível observar a janela de projeto, 
quando se determina o nome do projeto, o seu título passa a ser o nome do projeto. 
Da janela de projetos, o usuário pode criar ou abrir vistas, tabelas, mapas e vistas 3D. 
 
 VISTAS : janela onde são exibidos dados geográficos (shapefiles, imagens, base de 
dados e arquivos CAD); 
 
 VISTAS 3D : janela onde são exibidos dados geográficos em 3 dimensões; 
 
 TABELAS : janela onde se pode criar, editar e manipular dados tabulares e 
 
 MAPAS : janela onde se pode construir mapas interativamente. 
INTERFACE PADRÃO DO gvSIG 
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63 
DOCUMENTOS DO gvSIG 
Vistas Vistas 3D 
Mapas Tabelas 
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64 
DOCUMENTOS DO gvSIG 
 O gvSIG suporta uma variedade de fontes de dados e apresenta cada uma em sua própria 
janela, chamada de janela documento. Cada tipo de documento também possui sua própria 
interface. 
 
 Vistas- Ambiente onde o usuário cria, edita, digitaliza, visualiza, consulta, analisa várias 
fontes de dados geográficos ( Shapefiles, Arquivos CAD, Bases de dados –SDE, Oracle, 
PostGIS, Imagens, Dados de Servidores Web.) 
 
 Tabelas- Ambiente onde o usuário cria, edita, visualiza, consulta, importa e exporta dados 
tabulares que podem ou não ser associados a dados geográficos. 
 
 Mapas - Ambiente onde o usuário pode compor, editar, exportar e imprimir documentos 
cartográficos contendo dados geográficos, tabulares, textuais, etc. 
 
 Vistas 3D- Ambiente onde o usuário visualiza dados geográficos em três dimensões. 
 
 
 
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65 
AMBIENTE PARA TRABALHAR COM VISTAS 
Dados Geográficos 
Ferramentas e 
´funções para 
manipular Vistas 
Camadas de 
Dados (Legenda) 
Localizador 
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66 
AMBIENTE PARA TRABALHAR COM VISTAS 
 Ao tornar uma Vista ativa (criando, abrindo ou clicando sobre a barra de título), o 
usuário tem a sua disposição um ambiente próprio para manipular a Vista ativa. 
 
 Os menus, botões e ferramentas que o gvSIG disponibilizar são próprios para 
manipular essa Vista e na janela de projetos o usuário pode ver a lista das Vistas
disponíveis no projeto. 
 
 Ao adicionar temas (dados geográficos vetoriais e matriciais) na Vista, o gvSIG 
ativa alguns menus, botões e ferramentas para que o usuário possa trabalhar com 
a Vista ativa ou com os dados que estão contidos na Vista. 
 
 Uma Vista pode estar fechada, aberta ou ativa, porém na janela de projetos o 
usuário pode a qualquer momento criar e abrir Vistas existentes e novas. 
 
 Ao abrir uma Vista, esta fica automaticamente ativa e todo ambiente do gvSIG 
preparado para a manipulação da mesma. 
 
 Para abrir uma Vista, o usuário pode dar um duplo click em uma Vista disponível na 
janela do projeto ou então selecionar uma Vista na janela de projetos e então 
clicar o botão Abrir da janela de projetos. 
 
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67 
Menus, Botões e Ferramentas padrões utilizados para trabalhar com Vistas. 
Essa interface pode ser alterada 
AMBIENTE PARA TRABALHAR COM VISTAS 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
68 
 Quando se tem uma Vista ativa, o gvSIG disponibiliza os menus e ferramentas 
ilustradas na página anterior. 
 
 Os menus e ferramentas para se trabalhar com Vistas, possibilitam acessar 
funções para salvar projetos, adicionar temas na Vista, alterar propriedades de 
temas ativos, exibir editor de legendas, abrir tabelas de feições, encontrar 
feições de temas com determinadas características, construir expressões lógicas 
para pesquisar temas, visualização de temas (aproximar, afastar e encaixar temas 
na Vista), selecionar feições a partir de gráficos, limpar seleções, obter ajuda, 
clicar sobre uma feição e visualizar seus atributos, manipular vértices, selecionar 
feições interativamente com o mouse, medir distâncias, hotlink ( com imagens, 
textos, etc), rotular feições, desenhar (pontos, linhas e polígonos), definir escalas, 
alterar as propriedades de uma vista (projeção, cor de seleção), carregar 
extensões, etc. 
 
 O ambiente para trabalhar com Vistas pode ser alterado por meio de 
customizações. 
 
AMBIENTE PARA TRABALHAR COM VISTAS 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
69 
AMBIENTE PARA TRABALHAR COM TABELAS 
Dados Tabulares 
Tabelas do 
projeto 
Botões, Ferramentas e 
Menus de tabelas 
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70 
 Ao tornar uma tabela ativa, o usuário tem a sua disposição um ambiente próprio 
para manipular essa tabela. 
 
 Os menus e ferramentas que o gvSIG disponibilizar são próprios para manipular 
essa tabela e na janela de projetos o usuário pode ver a lista das tabelas 
disponíveis no projeto. 
 
 Uma tabela pode estar fechada, aberta ou ativa, porém na janela de projetos o 
usuário pode a qualquer momento abrir e adicionar novas tabelas. 
 
 Ao abrir uma tabela, esta fica automaticamente ativa e todo ambiente do gvSIG 
preparado para a manipulação da mesma. 
 
 Para abrir uma tabela, o usuário pode dar um duplo click em uma tabela disponível 
na janela do projeto ou então selecionar uma tabela na janela de projetos e então 
clicar o botão Abrir da janela de projetos. 
AMBIENTE PARA TRABALHAR COM TABELAS 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
71 
Menus e Ferramentas utilizados para trabalhar com Tabelas. 
Essa interface pode ser alterada conforme a customização. 
AMBIENTE PARA TRABALHAR COM TABELAS 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
72 
 Quando se tem uma Tabela ativa, o gvSIG disponibiliza os menus e ferramentas 
ilustradas na página anterior. 
 
 Os menus e ferramentas para se trabalhar com Tabelas, possibilitam acessar 
funções para salvar projetos, manipular conteúdos de células (recortar, copiar e 
colar), manipular seleções de registros (selecionar todos registros, limpar a seleção 
e inverter seleção), montar expressões para realizar pesquisas, agrupar registros 
selecionados, relacionar tabelas por um campo comum, calcular valores para campos 
de tabelas, ordenar colunas (crescente, decrescente), selecionar registros 
interativamente, editar o conteúdo de uma célula, editar tabelas, alterar as 
propriedades de uma tabela, etc. 
 
 O ambiente para trabalhar com Tabelas pode ser alterado por meio de 
customizações do gvSIG. 
 
AMBIENTE PARA TRABALHAR COM TABELAS 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
73 
AMBIENTE PARA TRABALHAR COM MAPAS 
Mapa 
Mapas do 
projeto 
 Ferramentas e menus 
de Mapas 
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74 
 Ao tornar um mapa ativo, o usuário tem a sua disposição um ambiente próprio para 
manipular esse documento. 
 
 Os menus, botões e ferramentas que o gvSIG disponibilizar são próprios para 
manipular esse mapa, e na janela de projetos o usuário pode ver a lista de mapas 
disponíveis no projeto. 
 
 Um mapa pode estar fechado, aberto ou ativo, porém na janela de projetos o usuário 
pode a qualquer momento abrir e construir novos mapas. 
 
 Ao abrir um layout, este fica automaticamente ativo e todo ambiente do gvSIG 
preparado para a manipulação do mesmo. 
 
 Para abrir um mapa, o usuário pode dar um duplo click em um mapa disponível na 
janela do projeto ou então selecionar um mapa na janela de projetos e então clicar o 
botão Abrir da janela de projetos. 
AMBIENTE PARA TRABALHAR COM MAPAS 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
75 
Menus,e Ferramentas utilizados para trabalhar com mapas. 
Essa interface pode ser alterada conforme o nível de customização. 
AMBIENTE PARA TRABALHAR COM MAPAS 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
76 
 Quando se tem um Mapa ativo, o gvSIG disponibiliza os menus, botões e ferramentas 
ilustradas na página anterior. 
 
 Os menus, botões e ferramentas para se trabalhar com Mapas, possibilitam acessar 
funções para salvar o projeto, manipular os elementos do mapa (recortar, copiar e 
colar), acessar e alterar as propriedades do mapa, agrupar e desagrupar entidades 
gráficas, alterar a ordem de exibição dos elementos do mapa, visualizar o mapa 
(aproximar, afastar, enquadrar, deslocar), imprimir o mapa, selecionar e 
redimensionar elementos do mapa, alterar vértices de elementos, inserir textos no 
mapa, inserir entidades gráficas (pontos, linhas e polígonos), inserir documentos no 
mapa. 
 
 O ambiente para trabalhar com Mapas pode ser alterado por meio de customizações 
do gvSIG. 
 
AMBIENTE PARA TRABALHAR COM MAPAS 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
77 
Vista 3D 
Vistas 3D do 
projeto 
Botões e 
Menus de Vistas 3D 
AMBIENTE PARA TRABALHAR COM VISTAS 3D 
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78 
 Ao tornar uma Vista 3D ativa, o usuário tem a sua disposição um ambiente próprio 
para manipular esse documento. 
 
 Os menus e ferramentas que o gvSIG disponibilizar são próprios para manipular essa 
Vista 3D e na janela de projetos o usuário pode ver a lista das Vistas 3D disponíveis 
no projeto. 
 
 Uma Vista 3D pode estar fechada, aberta ou ativada, porém na janela de projetos o 
usuário pode a qualquer momento abrir e construir novas Vistas 3D. 
 
 Ao abrir uma Vista 3D, esta fica automaticamente ativa e todo ambiente do gvSIG 
preparado para a manipulação da mesma. 
 
 Para abrir uma Vista 3D, o usuário pode dar um duplo click em uma Vista 3D 
disponível na janela do projeto ou então selecionar uma Vista 3D na janela de 
projetos e então clicar o botão Abrir da janela de projetos. 
AMBIENTE PARA TRABALHAR COM VISTAS 3D 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
79 
Menus e Ferramentas padrões utilizados para trabalhar com Vistas 3D. 
Essa interface pode ser alterada conforme o nível de customização. 
AMBIENTE PARA TRABALHAR COM VISTAS 3D 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson
C. Ferreira 
80 
 Quando se tem uma Vista 3D ativa, o gvSIG disponibiliza os menus e ferramentas 
ilustradas na página anterior. 
 
 Os menus e ferramentas para se trabalhar com Vistas 3D permitem, principalmente 
a manipulação para visualização de modelos digitais de terreno, sendo possível girá-
los, aproximá-los, deslocá-los, etc. 
 
 O ambiente para trabalhar com Vistas 3D pode ser alterado por meio de 
customizações do gvSIG. 
 
AMBIENTE PARA TRABALHAR COM VISTAS 3D 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
81 
AS CONFIGURAÇÕES DO gvSIG 
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82 
 Além das características anteriormente apresentadas, o gvSIG ainda pode ser 
configurado para facilitar sua utilização. 
 
 O usuário pode alterar a aparência da interface do gvSIG, pode configurar os 
diretórios onde estão dados e projetos. O usuário pode ainda habilitar e 
desabilitar as extensões do gvSIG 
 
 As extensões do gvSIG são conjuntos de programas (escritos na linguagem de 
programação Java). As extensões podem ser construídas pelos usuários ou 
então podem ser obtidas gratuitamente na Internet. 
 
 As extensões geralmente inserem novas ferramentas nos ambientes de 
trabalho das Vistas, Tabelas, Mapas, etc. 
 
 Atualmente, tem-se disponível extensões que atendem uma grande quantidade 
de necessidades. A extensão Sextante possui mais de 200 funções para 
manipulação de dados geográficos. Essa extensão pode ser obtida no site 
http://www.sextantegis.com 
AS CONFIGURAÇÕES DO gvSIG 
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83 
Exercícios 
1 - Quais os documentos básicos que um projeto gvSIG pode conter ? 
_______________________________________________________________ 
2 - De a definição do que são os documentos Vistas. 
_______________________________________________________________ 
_______________________________________________________________ 
3 - De a definição do que são os documentos Tabelas. 
_______________________________________________________________ 
_______________________________________________________________ 
4 - De a definição do que são os documentos Mapas 
______________________________________________________________ 
______________________________________________________________ 
5 - De a definição do que são os documentos Vistas 3D 
______________________________________________________________ 
______________________________________________________________ 
6 – Visite o site do gvSIG (www.gvsig.gva.es), acesse a área de downloads do gvSIG 
Desktop, acesse o espaço de comunicação e veja as listas de distribuição 
disponíveis. No site de gvSIG é possível se manter atualizado com as inovações do 
gvSIG, fazer downloads do gvSIG e de suas extensões, participar de listas de 
discussão. (Acesse o vídeo ex01_06.htm) 
 
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84 
Exercícios 
7 – Inicie o gvSIG, acesse as preferências e altere alguns parâmetros, tais como a 
projeção cartográfica das Vistas (UTM, fuso 22, SAD-69), altere os caminhos 
para dados e projetos do gvSIG. É possível ainda alterar a aparência da interface 
do gvSIG. (Acesse o vídeo ex01_07.htm) 
 
8 – Inicie o gvSIG, acesse e altere as propriedades do projeto, crie uma Vista 3D de 
propriedade plana com exagero vertical 2.0 e altere outras propriedades. Crie uma 
Vista 2D e altere as propriedades desta Vista, crie um documento do tipo tabela, 
adicione a tabela log.dbf e altere as propriedades deste documento. Crie um 
documento do tipo mapa e altere as propriedades deste documento. (Acesse o 
vídeo ex01_08.htm) 
 
9 – Manipule as barras de ferramentas do gvSIG, é possível descolar as barras de 
ferramentas, posicioná-las na área de trabalho do gvSIG e ao fechar as barras de 
ferramentas ela retorna para a parte de baixo do menu. (Acesse o vídeo 
ex01_09.htm) 
 
10 – Grave todas a modificações realizadas, no projeto Goiânia.gvp. O projeto do 
gvSIG é um arquivo XML e pode ser visualizado e editado em um editor de textos 
simples. (Acesse o vídeo ex01_10.htm) 
 
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85 
EXIBIÇÃO DE DADOS 
NO gvSIG 
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86 
O QUE SÃO DADOS GEOGRÁFICOS ? 
 DADOS GRÁFICOS - (Pixels, Linhas, Pontos, Polígonos, Nós e Anotações) 
são utilizados para representar graficamente elementos geográficos 
(drenagem, sistema viário, relevo, vegetação, limite político etc.). 
 
 DADOS TABULARES - Os dados tabulares são relacionados aos dados 
gráficos e tem como função descrever mais detalhadamente os elementos 
geográficos. 
 
 FONTES DE DADOS GRÁFICOS - Mapas Analógicos, INTERNET, Mapas 
Digitais, Memoriais Descritivos, GPS, etc. 
 
 FONTES DE DADOS TABULARES - Tabelas, Sistemas de Bancos de 
Dados, INTERNET, arquivos ASCII, etc. 
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87 
ESTRUTURAS DE DADOS GEOGRÁFICOS 
Os dados geográficos podem possuir estruturas vetoriais ou matriciais 
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88 
ESTRUTURAS DE DADOS GEOGRÁFICOS 
 
 
 
 
 
 
As diferenças entre os dados geográficos de estrutura vetorial e estrutura 
matricial são inúmeras : 
 
 Precisão Geométrica : Os dados de estrutura vetorial possuem uma 
precisão geométrica maior que os dados de estrutura matricial. 
 
 Tamanho do Arquivo : Os dados de estrutura vetorial necessitam de 
menor espaço em disco para serem armazenados. 
 
 Processamento : O processamento de dados matriciais é mais simples, os 
dados matriciais são indicados para o processamento de elementos da 
superfície contínua. 
 
 Exibição : Os dados de estrutura vetorial são mais rápidos para serem 
exibidos. 
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89 
DADOS GEOGRÁFICOS VETORIAIS NO gvSIG 
Dado geográfico vetorial no gvSIG, polígono tem seus atributos em uma 
tabela relacionada (feição) 
Arquivo de estrutura 
vetorial 
Poligonal (tema ativo) 
Arquivo de 
estrutura matricial 
Feição poligonal 
selecionada 
Atributos associados 
ao dado vetorial 
poligonal selecionado 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
90 
DADOS GEOGRÁFICOS VETORIAIS NO gvSIG 
 
 
 
 
 
 O gvSIG suporta dados vetorias (pontos, linhas e polígonos) das mais diversas 
fontes : Shapefiles (formato nativo do gvSIG), CAD (DXF, DWG, DGN), arquivos 
textos tabelados com vírgula, etc. 
 
 Um arquivo vetorial é adicionado em uma Vista do gvSIG como um tema, e 
geralmente um tema é composto de várias feições do mesmo tipo (ou pontos, ou 
linhas, ou polígonos). Cada feição possui um registro em uma tabela associada, e 
esse registro pode ser composto de vários itens ou colunas. 
 
 Cada feição de um tema tem um registro na tabela, então se tivermos um tema de 
lotes, com 100 unidades, cada lote será um polígono e cada polígono terá um 
registro, desta forma a tabela do tema lotes possuirá 100 registros ou linhas. 
 
 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
91 
DADOS GEOGRÁFICOS MATRICIAIS NO gvSIG 
 
 
 
 
 
Arquivo de 
estrutura matricial 
Atributos associados a 
um pixel (ou célula) do 
arquivo matricial 
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92 
DADOS GEOGRÁFICOS MATRICIAIS NO gvSIG 
 
 
 
 
 
 O gvSIG suporta dados matriciais (imagens) das mais diversas fontes: TIFF, BMP, 
JPEG, MrSID, ECW, etc. 
 
 Um arquivo matricial é adicionado em uma Vista do gvSIG como um tema, para se 
manipular arquivos matriciais no gvSIG, é necessário a instalação de extensões 
tais como raster pilot e sextante, que serão detalhadas mais adiante. 
 
 Na
figura anterior, podemos observar uma ortofoto digital e podemos ver os 
atributos de um determinado pixel em uma determinada posição. 
 
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93 
CONSTRUINDO VISTAS 
VISTA 
LEGENDA ADICIONA (TEMAS) 
IMAGENS, ARQUIVOS 
CAD, COORDENADAS 
E SHAPEFILES NA 
VISTA 
LOCALIZADOR 
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94 
 A construção de vistas é realizada primeiro, abrindo ou criando a vista, em seguida o 
usuário deve adicionar temas (imagens, shapefiles, etc) para esta vista. No lado 
esquerdo da vista fica a legenda dos temas que pode ser editada. 
 
 Na vista ainda tem o espaço denominado ―Localizador‖ onde são inseridos dados que 
ficam geograficamente ligados com os dados que estão na Vista. O usuário pode 
utilizar o ―Localizador‖ para acessar áreas geográficas mais rapidamente. 
 
 Shapefiles são arquivos que podem ser construídos e editados no gvSIG. Estes 
arquivos possuem dados descritivos armazenados em tabelas. Muitos 
CONSTRUINDO VISTAS 
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95 
ADICIONANDO TEMAS NA VISTA 
NAVEGAÇÃO 
tema 
Files Types : (Shapefiles, CAD, Imagens, Outros) 
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96 
 Para adicionar temas em uma VISTA, o usuário deve acionar o segundo ícone na 
barra de botões, isto causará a abertura de uma caixa de diálogo onde o usuário 
pode ―navegar‖ pelos diretórios e procurar as temas, shapefiles e imagens. 
 
 Os dados espaciais são exibidos na janela esquerda da caixa de diálogo, no caso de 
uma tema que possui topologia de polígono, linha, etc., aparece um ícone verde e 
amarelo, dando apenas um clique neste ícone, o usuário pode escolher a feição da 
tema que deseja exibir. 
 
 É possível também adicionar dados de servidores de Internet (WFS, WCS, WMS e 
ArcMap). Ainda é possível adicionar dados oriundos de bancos de dados geográficos 
(PostGIS, HSQLDB, MySQL e Oracle) em ambientes coorporativos. 
ADICIONANDO TEMAS NA VISTA 
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97 
ESTADOS DE UM TEMA 
TEMA LIGADO 
TEMA LIGADO E ATIVO 
TEMA DESLIGADO E DESATIVADO 
TEMA LIGADO E EM EDIÇÃO 
NÃO ATIVO 
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98 
ESTADOS DE UM TEMA 
 Quando um tema está adicionado em uma Vista, ele pode assumir vários estados : 
 Tema Ligado : Quando o conteúdo do tema está exibido na Vista, o tema pode estar 
desligado, para que um tema esteja ligado, o usuário deve dar um clique no quadrado em que 
está junto ao nome do tema. O usuário pode ligar e desligar o tema conforme for a 
necessidade. 
 
 Tema Desligado : Quando o conteúdo do tema não está aparecendo na Vista e o quadrado 
junto ao nome do tema não está marcado, dizemos que o tema está desligado. 
 
 Tema Ativo : Quando a área do nome e legenda do tema está em negrito e circundado, 
dizemos que o tema está ativo, devemos ativar um tema toda vez que vamos consultá-lo ou 
realizar alguma manipulação ou processamento com o mesmo. Para ativar um tema, basta dar 
um clique sobre o nome do mesmo. Podemos ativar vários temas, basta segurar a tecla Shift 
pressionada e ir clicando nos vários temas que desejamos ativar. 
 
 Tema em Edição : Quando o nome do tema está vermelho, dizemos que o tema está em 
edição. Para colocar um tema em edição, devemos ativá-lo e em seguida selecionar a opção 
Start Edition no menu superior do gvSIG. Podemos ter vários temas em edição, mas somente 
um tema em edição ativo, ou seja, para editar um tema ele deve estar em edição e ativo. 
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99 
EDIÇÃO DE LEGENDAS 
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100 
 A edição de legendas se inicia quando o usuário pressiona o botão direito do 
mouse sobre um tema e então escolhe a opção Propriedades no menu de 
contexto. Esta ação causará a abertura de uma caixa de diálogo onde o 
usuário pode modelar a legenda e a forma de exibição do tema. 
 
 O usuário pode selecionar quatro tipos de legendas, onde os tipos de legendas 
mais utilizados para simbolizar temas são Símbolo Único, Valores Únicos, 
Intervalos e Densidade de Pontos. Nas propriedades do tema é possível 
etiquetar (colocar textos) as feições. 
 
 No editor de legendas o usuário pode montar a simbologia com o qual o tema 
será exibido, o usuário pode escolher um estilo de hachura ou linha ou ponto 
ou texto, em seguida é possível escolher as cores para o estilo escolhido. É 
possível escolher cor de fundo, frente, contorno, etc. O usuário pode ainda 
definir com que tamanho um símbolo pode ser exibido, bom como o tamanho 
de um texto. 
 
 O usuário pode associar imagens (ícones) para pontos, pode ainda especificar 
a porcentagem de transparência dos temas para visualizar vários temas de 
uma só vez. 
EDIÇÃO DE LEGENDAS 
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101 
EDIÇÃO DE LEGENDAS 
Símbolo Único 
Intervalos 
Valores Únicos 
Densidade de Pontos 
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102 
EDIÇÃO DE LEGENDAS 
 Símbolo Único: Todas as feições no tema são exibidos com as mesmas cores e 
símbolos. 
 
 Intervalos: As feições são exibidas com o mesmo tipo de símbolo, mas as cores 
representam um progressão de valores para um dado atributo especificado. O 
atributo deve ser do tipo numérico obrigatoriamente. Este tipo de legenda é 
utilizado na produção de mapas quantitativos. 
 
 Valores Únicos: Cada valor único em um tema é representado como um único 
símbolo. Neste caso, o atributo pode ser do tipo texto ou do tipo numérico. Este 
tipo de legenda é utilizado na produção de mapas qualitativos. 
 
 Densidade de Pontos: As feições de um tema de polígonos são exibidos com um 
número de pontos correspondente a um valor. Neste caso, o atributo deve ser do 
tipo numérico. Este tipo de legenda é utilizado na produção de mapas quantitativos. 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
103 
CONFIGURAÇÃO DE SÍMBOLOS 
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104 
 Na edição de legenda, o usuário pode desejar alterar algum símbolo, para isto 
o usuário deve clicar duas vezes sobre o tipo de símbolo que deseja alterar 
sobre o editor de legendas. Isto causará a abertura de uma caixa de legenda 
onde o usuário pode selecionar o padrão de preenchimento (hachuras, linhas e 
pontos), as cores, a espessura de linhas e tamanho de pontos, e finalmente a 
porcentagem de transparência para o tema. 
CONFIGURAÇÃO DE SÍMBOLOS 
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105 
Legenda de Símbolo Único 
Todas as feições são desenhadas utilizando-se um único estilo de 
símbolo em uma única cor 
Cor de Preenchimento 
Tipo de Preenchimento 
Cor da Linha de Contorno 
Tipo de Linha de Contorno 
Sincroniza Cor da Linha com Cor de 
Preenchimento 
Espessura da Linha de Contorno 
Porcentagem de Transparência 
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106 
Legenda de Símbolo Único 
 Quando se carrega um tema em uma Vista, geralmente o tema todo é 
representado com um único estilo de símbolo em uma única cor. Na maioria 
das vezes deseja-se alterar esse tipo de símbolo e/ou sua cor, para melhorar 
a representação. 
 
 Se necessitamos representar todas as feições de um tema da mesma forma, 
podemos escolher a legenda de símbolo único, como mostrado na página 
anterior, podemos escolher o estilo do símbolo e em seguida as cores com 
que esse símbolo será exibido. 
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107 
Legenda de Intervalo 
Utiliza-se um item numérico e divide-se os valores desses itens em classes, 
cada classe de valores recebe uma intensidade de cor. Geralmente
as cores 
mais claras são destinadas para as classes de valores menores. 
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108 
 Em muitas aplicações, é necessário construir mapas quantitativos. Um mapa quantitativo 
pode ser construído no gvSIG de duas maneiras, uma delas é utilizando-se intervalo de 
cores. 
 
 Um mapa de intervalo de cores, geralmente ilustrada as pequenas quantidades utilizando-se 
de cores claras, e as grande quantidades com cores mais intensas, como pode ser observado 
na figura anterior. 
 
 O editor de legendas do gvSIG fornece várias ferramentas para se construir um mapa 
quantitativo com intervalo de cores. Primeiro o usuário deve fornecer um item do tema 
geográfico que seja numérico (gvSIG já separa todos os itens numéricos), em seguida o 
usuário pode escolher faixas de cores disponíveis no gvSIG e também especificar o número 
de classes e o método de classificação para graduar as cores. 
 
 É possível que o usuário altere o texto da legenda, para isso basta editar o texto que se 
encontra no campo etiqueta do editor de legendas. 
 
 Se for necessário, o usuário pode alterar alguma cor específica ou ainda pode eliminar ou 
alterar a cor, tipo e espessura da linha de contorno. 
Legenda de Intervalo 
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109 
Legenda de Valor Único 
Utiliza-se legenda de valor único, para representar feições que 
se enquadram na mesma categoria. 
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110 
Legenda de Valor Único 
 Em muitas aplicações, é necessário construir mapas qualitativos. Um mapa qualitativo 
pode ser construído no gvSIG utilizando-se a opção de legenda de valores únicos. 
 
 Em muitos casos, os temas geográficos possuem grupos de feições que se enquadram em 
uma determinada característica e o que se deseja nesse caso é simbolizar cada 
categoria de feições com um símbolo único e específico 
 
 Para construir um mapa qualitativo, o usuário deve fornecer um item do tema geográfico 
que pode ser numérico ou não (gvSIG fornece a lista de todos os itens), em seguida o 
usuário pode alterar as cores disponíveis na legenda. 
 
 É possível que o usuário altere o texto da legenda, para isso basta editar o texto que se 
encontra no campo etiqueta do editor de legendas. 
 
 Se for necessário, o usuário pode alterar alguma cor específica ou ainda pode eliminar 
ou alterar a cor, tipo e espessura da linha de contorno. 
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111 
Legenda de Densidade de Pontos 
Para se ter esse tipo de representação, é necessário utilizar um 
item numérico, para então representar um certo valor desse 
item por um ponto. 
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112 
Legenda de Densidade de Pontos 
 Um mapa de densidade de pontos é também um mapa quantitativo. Nesse tipo de mapa, 
onde existem maiores quantidades de pontos, existem a maior presença de uma certa 
característica ou evento. 
 
 Num mapa de densidade de pontos geralmente um único ponto representa uma certa 
quantidade do item que se está representando. No exemplo anterior, cada ponto que 
aparece no mapa representa 20000 m2. 
 
 O editor de legendas do gvSIG fornece várias ferramentas para se construir um mapa 
de densidade de pontos. Primeiro o usuário deve fornecer um item do tema geográfico 
que seja numérico (gvSIG já separa todos os itens numéricos), em seguida o usuário 
deve definir a quantidade que cada ponto irá representar. 
 
 Se for necessário, o usuário pode alterar a cor do ponto, bem como alterar a cor da 
borda dos polígonos. 
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113 
Métodos de Classificação 
 Intervalos Naturais 
 Método Default do gvSIG, baseia-se na minimização da variância 
dentro de cada classe (Método estatístico de Jenk). 
 
 Intervalos Quartis 
 Nesse método os valores são ordenados, depois é obtido o valor da 
mediana e as partes inferiores e superiores da mediana são 
subdivididas. 
 
 Intervalos Iguais 
 Divide a faixa de variação em sub-faixas de valores iguais, 
considerando o valor menor e o valor maior do conjunto. 
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114 
Métodos de Classificação 
 Quando se está produzindo mapas quantitativos, o gvSIG fornece vários métodos de classificação : 
 
 Intervalos Naturais 
 Este é o método de classificação padrão. Esse método identifica as quebras entre as classes 
utilizando uma fórmula estatística (Otimização de Jenk). Este método consiste basicamente na 
minimização da soma da variância dentro de cada classe. 
 
 Intervalos Quartis 
 Nesse método de classificação, cada classe contém o mesmo número de feições. Inicialmente os 
dados à serem classificados são ordenados e é encontrado o valor da mediana, em seguida, os sub-
conjuntos acima e abaixo da mediana são subdivididos. 
 
 Intervalos Iguais 
 Este método divide a amplitude dos valores de atributos em sub-faixas de igual tamanho. Então as 
feições são classificadas baseadas nas sub-faixas. Este tipo de classificação não apresenta bons 
resultados quando o conjunto de dados em classificação não apresenta linearidade. 
 
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115 
GRAVANDO E LENDO AS LEGENDAS 
Realiza a gravação de legenda Realiza a leitura de legenda 
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116 
 Muitas vezes temos que utilizar várias vezes um mesmo tema em vários projetos gvSIG 
diferentes, porém queremos que este tema seja simbolizado da mesma forma nos vários 
projetos. 
 
 Desta forma, podemos gravar a legenda deste tema, de tal forma, que não precisaremos 
gastar tempo para simbolizar o mesmo tema várias vezes, da mesma forma. 
 
 Para fazer isso, basta clicar no botão Guardar Legenda do editor de legendas e depois 
informar o diretório e o nome do arquivo de legenda que deverá ser gravado. 
 
 Quando for necessário reutilizar uma legenda anteriormente gravada, basta abrir o editor 
de legendas e então clicar no botão Recuperar Legenda do editor de legendas. 
GRAVANDO E LENDO AS LEGENDAS 
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117 
ETIQUETANDO TEMAS 
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118 
 Para produzir mapas ou ainda explorar dados geográficos, muitas vezes é necessário 
colocar o conteúdo de atributos do tema como textos vinculados ao dado, a este 
procedimento damos o nome de etiquetagem. 
 
 Acessando as propriedades do tema, acessamos a aba Simbologia e depois escolha a 
opção Etiquetas, selecione o atributo utilizado para etiquetar o tema, é possível escolher 
a fonte, tamanho, cor e tipo do texto. 
 
 Se o dado geográfico possuir atributos com informações sobre o tamanho e rotação do 
texto, estes atributos podem ser utilizados para auxiliar no posicionamento das 
etiquetas. 
ETIQUETANDO TEMAS 
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119 
EXERCÍCIOS 
1 - Inicie o gvSIG, abra o projeto Goania.GVP, abra a vista Goiânia 2D, adicione os temas (dados 
vetoriais) "bai.shp" "lot.shp" "mfi.shp" "pedl.shp" "qdr.shp“, contidos do diretório 
Curso_gvSIG\Dados. Ordene os temas de forma que todos possam ser visualizados. Adicione o 
tema (dado matricial) Orto.SID, novamente organize os temas para que todos os dados possam 
ser visualizados. (Acesse o vídeo ex02a_01.htm). 
 
2 – Adicione a imagem orto.shp no localizador da vista Goiânia 2D. (Acesse o vídeo ex02a_02.htm). 
 
3 – Desligue os temas pedl.shp, lot.shp, mfi.shp e qdr.shp. Altere a legenda do tema bai.shp 
para símbolo único, coloque este tema com transparência de 128. Lique os temas qdr.shp e 
lot.shp, retire a cor de preenchimento destes dois temas e escolha as cores das linhas
de 
contorno. Ordene os temas se for necessário. Ligue o tema mfi.shp e coloque a cor da linha 
para esse tema para cor branca. (Acesse o vídeo ex02a_03.htm). 
 
4 – Deixe somente os temas bai.shp e orto.sid ligados. Escolha a opção Zoom Completo, altere a 
legenda do tema bai.shp, escolha o tipo de legenda para Intervalos, selecione o campo de 
classificação para Área, escolha a cor inicial e final, quatro classes, escolha o tipo de intervalo 
para ―Intervalos naturais‖, calcule os valores e aplique a legenda. Altere o tipo de intervalo 
para ―Intervalos iguais‖, calcule os valores e aplique a legenda, finalmente altere o tipo de 
intervalo para ―Intervalos quartis‖, calcule os valores e aplique a legenda. Verifique as 
características e diferenças dos métodos de classificação. (Acesse o vídeo ex02a_04.htm). 
 
 
 
 
 
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120 
EXERCÍCIOS 
5 – Altere a legenda do tema bai.shp, escolha o tipo de legenda para Dot Density, selecione 
o campo de classificação para Área, defina quantos pontos serão representados (escolha 
20000) escolha a cor e tamanho do ponto, a cor da linha de contorno, verifique como o 
tema fica exibido. (Acesse o vídeo ex02a_05.htm). 
6 – Desligue o tema bai.shp, ligue o tema pedl.shp e altere a legenda do tema para valores 
únicos, selecione o campa para SIGLA_PED, remova o elemento Default, escolha as 
cores e outras propriedades do texto. (Acesse o vídeo ex02a_06.htm). 
7 – Grave a legenda do tema pedl.shp, remova o tema da Vista, depois adicione novamente o 
tema pedl.shp e carregue a legenda previamente gravada. (Acesse o vídeo 
ex02a_07.htm). 
8 – Deslique o tema pedl.shp, ligue os temas lot.shp, mfi.shp e qdr.shp, verifique se a 
hierarquia dos temas está correta, se não tiver faça as alterações necessárias e 
finalmente grave o projeto Goiânia.gvp. (Acesse o vídeo ex02a_08.htm). 
 
 
 
 
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121 
FERRAMENTAS DE VISUALIZAÇÃO 
Gestão de Enfoque 
Desloca conteúdo da Vista 
Enquadra feições selecionadas na Vista 
Retorna ao Zoom anterior 
Zoom por retângulo 
Afasta o conteúdo da Vista 
Zoom Total 
Aproxima 
Afasta Localizador 
Visualiza o conteúdo da 
Vista na escala desejada 
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122 
 O gvSIG dispõe de um bom conjunto de ferramentas que permite manipular a 
visualização do conteúdo de vistas. Essas mesmas ferramentas são comumente 
encontradas em outros programas de computação gráfica e são de uso intuitivo. 
 Um especial destaque será dado ao gestor de enfoque, que permite gravar zooms, de 
tal forma que o usuário pode nomear cada enfoque e então reutilizá-los outras vezes, 
aumentando assim a agilidade na utilização do gvSIG. Por exemplo, podemos dar zoom 
em um bairro, gravar essa visualização no gestor de enfoque e então quando for 
necessário realizar a mesma visualização basta acessar o enfoque gravado. 
 Outro recurso interessante é o localizador, que permite a adição de dados (matriciais 
e vetoriais). No localizador observa-se a área geográfica total, com destaque da 
localização da região observada no conteúdo da Vista. O usuário pode alterar a 
localização da área visualizada através de interações com o localizador. 
 Temos também na parte inferior do gvSIG a barra de status, onde tem um campo 
para a escala de visualização. O usuário pode interagir com essa ferramenta para 
visualizar o conteúdo da Vista em uma escala determinada. 
 
FERRAMENTAS DE VISUALIZAÇÃO 
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123 
FERRAMENTAS DE MEDIÇÃO 
Medição de Distâncias 
Medição de Áreas 
Poligonal medida 
Unidade de medida 
da Vista 
Comprimento do último 
trecho da poligonal Comprimento total 
da poligonal 
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124 
 O gvSIG possui duas ferramentas de fácil utilização, uma delas para medições lineares e 
a outra para medição poligonal. 
 As ferramentas realizarão medidas de acordo com a unidade de medida da Vista, para 
alterar a unidade de medida o usuário deve alterar as propriedades da Vista onde serão 
realizadas a medições. 
 Os resultados das medições são apresentadas na barra de status do gvSIG, localizada na 
parte inferior da janela do programa. No caso de medidas lineares, são apresentadas a 
medida do último trecho da poligonal e o comprimento total da mesma, no caso de 
medidas poligonais, são apresentadas na barra de status a área e o perímetro do 
polígono desenhado. 
 
FERRAMENTAS DE MEDIÇÃO 
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125 
PESQUISAS 
 PESQUISANDO DADOS GEOGRÁFICOS 
 Identificação 
 Localizador por Atributos 
 Filtro 
 Pesquisa utilizando gráficos 
 Pesquisa entre temas 
 Listando atributos 
 Limpando as pesquisas 
 
 PESQUISANDO DADOS TABULARES 
 Filtro 
 Invertendo a pesquisa 
 Pesquisando interativamente com o mouse 
 Limpando as pesquisas 
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126 
PESQUISAS 
 Uma das maiores demandas na utilização do gvSIG, é na realização de pesquisas. As 
pessoas que necessitam utilizar dados espaciais e tabulares, sempre precisam sabem 
onde se localizam feições que possuem determinadas características. 
 
 O gvSIG fornece uma grande quantidade de funções para se fazer pesquisas, desde 
funções simples tais como clicar sobre uma feição e saber quais as características de 
tal feição até pesquisas sofisticadas onde é necessário por exemplo escrever 
expressões booleanas para encontrar feições que satisfaçam tal expressão. 
 
 Como se tem a possibilidade de se trabalhar com tabelas no gvSIG (já que o dado 
geográfico é composto por dado espacial e tabular), é possível realizar pesquisas em 
tabelas, na verdade as ferramentas para se pesquisar dados geográficos e dados 
tabulares são as mesmas. 
 
 Veremos todas as ferramentas para realizar pesquisas que o gvSIG disponibiliza, 
desde as mais simples até as mais sofisticadas. 
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127 
IDENTIFICAÇÃO 
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128 
IDENTIFICAÇÃO 
 A identificação de feições é uma das funções mais simples e também mais 
utilizadas no gvSIG, basta clicar na ferramenta de identificação em seguida clicar 
sobre a feição que se deseja conhecer as características. 
 
 Ao clicar sobre a feição, o gvSIG faz surgir uma janela com todos os atributos da 
feição que foi apontada com a ajuda do mouse. O usuário pode clicar em quantas 
feições desejar. 
 
 O gvSIG só permite o uso da função de identificação em temas ativos, todavia o 
usuário pode ativar quantos temas desejar e ao clicar em uma posição onde exista 
mais de um tema, os atributos de todos os temas são exibidos na janela de 
atributos. 
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129 
LOCALIZADOR POR ATRIBUTO 
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130 
 Muitas vezes, um determinado tema pode possuir centenas e até milhares de 
feições, e necessitamos procurar uma feição que tenha alguma característica 
especial, como fazer isso ? 
 
 Poderíamos utilizar a ferramenta de identificação e clicar em cada feição até 
achar aquela que possui a característica especial, mas esse trabalho poderia levar 
muito tempo e ser muito cansativo. Felizmente atualmente, a maioria dos 
programas computacionais possuem funções de buscas. Desde os editores de 
textos, passando por planilhas eletrônicas, até os programas como gvSIG 
possuem essa indispensável função. 
 
 Para utilizar a ferramenta de busca no gvSIG, devemos selecionar a ferramenta 
de localização por atributos, selecionar a capa desejada, o atributo que pode 
conter o valor
e então o valor. 
 
 Após tudo estar especificado, basta clicar no botão ZOOM para que o gvSIG 
enquadre a feição correta na Vista. 
LOCALIZADOR POR ATRIBUTO 
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131 
FILTRO 
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132 
FILTRO 
 O localizador por atributo é muito fácil de utilizar e também muito rápida, contudo 
quando temos buscas mais complexas para fazer, devemos utilizar funções do gvSIG com 
maior possibilidades para elaborar expressões lógicas mais complexas. 
 
 O gvSIG disponibiliza uma ferramenta denominada filtro, uma ferramenta que auxilia o 
usuário a escrever expressões complexas, para que o gvSIG procure em tabelas ou em 
temas geográficos os registros e feições que satisfazem a expressão. 
 
 Para acessar o filtro, o usuário deve inicialmente ativar o tema que deseja pesquisar, em 
seguida clicar no ícone para acessar a ferramenta, assim surgirá a caixa de diálogo do 
filtro. 
 
 A caixa de diálogo do filtro possui duas caixas de listas, na caixa da esquerda aparece uma 
lista de itens da tabela ou dado geográfico ativo, na caixa da direita aparece uma lista com 
os valores do item selecionado no lado esquerdo. Utilizando duplo-click nas caixas de listas, 
o usuário pode formar expressões e então executar essas expressões no gvSIG. 
 
 Se alguma feição do tema ativo ou de algum registro de alguma tabela ativa satisfazer a 
expressão, as feições ou os registros são selecionados e exibidos em destaque. 
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133 
USANDO EXPRESSÕES LÓGICAS 
 OPERADORES CONECTORES 
 = AND 
 > OR 
 >= NOT 
 < 
 <= 
 =! 
 
 TIPO_SOLO = 17 AREA > 100 AND AREA < 4000 
 RUA = ‘INDEPENDENTE’ TIPO_SOLO = 17 AND DECL < 18 
 LARG_RUA > 52 OR ZONA = 1 
 NOT (NM_BAI = 'Aldeia do Vale') 
 
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134 
Uma expressão lógica pode ser escrita seguindo o seguinte critério : 
 NOME DO ITEM 
 OPERADOR 
 VALOR 
 CONECTOR (Opcional) 
 PARENTESES (Opcional) 
 
Os operadores podem ser observados na página anterior. 
 
Os conectores servem para combinar expressões. Dois conectores comuns são o AND e 
OR. 
 
Os parênteses são utilizados para controlar a ordem de avaliação da expressão. A 
colocação de parênteses pode determinar o conjunto selecionado resultante : 
 ( solo_tipo = 16 OR solo_tipo = 17 ) AND AREA < 1000 
 terá um resultado diferente de : 
 solo_tipo = 16 OR ( solo_tipo = 17 AND AREA < 1000 ) 
USANDO EXPRESSÕES LÓGICAS 
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135 
Novo Conjunto 
Limpa a seleção anterior e cria um novo conjunto de feições 
selecionadas. 
 
Adicionar ao Conjunto 
Adiciona novas feições ao conjunto de feições já selecionadas. 
 
Selecionar o Conjunto 
Seleciona feições a partir de um conjunto de feições já 
selecionadas. 
OPÇÕES DE QUERY BUILDER 
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136 
Existem algumas possibilidades de seleções de feições, e o Filtro fornece acesso à estas 
possibilidades de seleções. 
 
Novo Conjunto - Essa opção de seleção inicialmente limpa qualquer seleção de qualquer feição 
do tema ativo e logo em seguida aplica a expressão lógica que o usuário construiu. 
 
Adicionar ao Conjunto - Vamos supor que você já tenha um conjunto de feições selecionadas e 
você necessita adicionar mais feições ao conjunto de feições previamente selecionadas. Para 
resolver esse problema você necessita utilizar a opção ADICIONAR AO CONJUNTO, que não 
limpa a seleção anterior e em seguida aplica a expressão lógica construída pelo usuário. 
 
Selecionar o Conjunto - Se você tem um conjunto de feições já selecionadas e necessita 
selecionar um sub-conjunto dessas feições, então a opção a ser utilizada é SELECIONAR O 
CONJUNTO. Com essa opção, o gvSIG aplica a expressão lógica construída pelo usuário 
somente nas feições já selecionadas. 
OPÇÕES DE QUERY BUILDER 
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137 
PESQUISA INTERATIVA 
Seleção por Ponto 
Seleção por Retângulo 
Seleção por Polígono 
Inverte a Seleção 
Apaga a Seleção 
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138 
Seleção por ponto 
Utiliza-se o ícone para selecionar feições do tema ativo 
Seleção por retângulo 
Utiliza-se a ferramenta para desenhar um retângulo e 
selecionar as feições do tema ativo. 
Seleção por Polígono 
Utiliza-se a ferramenta para desenhar um polígono e selecionar 
as feições do tema ativo. 
Inverte a seleção 
Se for necessário inverter a seleção, basta clicar no ícone 
Apaga a Seleção 
Para limpar a seleção, basta clicar no ícone 
 
PESQUISA INTERATIVA 
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139 
PESQUISA ENTRE TEMAS 
1 
2 
O que se deseja sabe neste exemplo 
é : Quais bairros são diretamente 
afetados pelo Cone Aéreo. 
1 – Seleciona-se o Cone Aéreo, ativa-se 
o tema bairros e acessa-se a função 
Selection By Layer. 
2 - Na caixa de diálogo de Selection By 
Layer, temos que especificar o tema 
Cone Aéreo. 
 
3 - Podemos ver os 
bairros afetados pelo 
Cone Aéreo exibidos na 
cor amarela. 
3 
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140 
Em muitas aplicações é necessário sabem quais feições de um tema se relacionam espacialmente 
com feições de outros temas, para esse tipo de problema, o gvSIG disponibiliza uma função de 
pesquisa entre temas. 
Por exemplo, vamos supor que necessitamos mostrar quais bairros são diretamente afetados 
pelo cone aéreo. Temos os bairros em um tema e o cone aéreo em outro tema, para resolver esse 
problema, temos que inicialmente selecionar as feições do cone aéreo e ativar o tema bairros, 
em seguida acessamos a função Selection By Layer e então uma caixa de diálogo se abre. 
A caixa de diálogo de Select By Layer apresenta uma lista de métodos de seleção e outra lista 
de temas, onde seleciona-se o no caso do nosso exemplo o tema cone aéreo. 
Os métodos de seleção são os seguintes : 
Sejam iguais a 
Sejam disjuntos a 
Intersectam com 
Toquem 
Cruzem com 
Contenham 
Estejam dentro de 
Se sobrepõem a 
PESQUISA ENTRE TEMAS 
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141 
LISTANDO ATRIBUTOS 
Com o tema ativo, o usuário deve clicar no botão específico para abrir 
tabelas. As feições que foram selecionadas tem também seus atributos 
selecionados e realçados com a cor amarela. 
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142 
Após a seleção de feições, o usuário geralmente deseja saber quais as características 
das feições selecionadas, isto é feito simplesmente ativando-se o tema que teve suas 
feições selecionadas e clicando-se no ícone de listagem. 
 
Ao clicar no ícone que permite a abertura de tabelas de atributos, ela surge na tela e 
também passa a ser um documento do projeto. As feições do tema ativo possuem 
registros na tabela, logo os registros das feições selecionadas aparecem em uma cor 
destacada das que não foram selecionadas. 
LISTANDO ATRIBUTOS 
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143 
LIMPANDO AS PESQUISAS 
Com o tema ativo, o usuário deve clicar no botão específico para limpar 
pesquisas. As feições previamente selecionadas destacadas na cor amarela 
retornam em suas cores originais. Os registros das tabelas também passam para 
a cor original. 
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144 
Após a realização de alguma pesquisa, o usuário pode desejar que as feições e 
registros de tabelas
que estão selecionados e portanto destacados em 
amarelo, passem para a cor original, isto é feito através de um click em um 
ícone específico. 
 
Em muitos processamentos realizados no gvSIG, apenas as feições 
selecionadas podem ser consideradas, contudo o usuário pode necessitar 
utilizar todas as feições de um tema assim é muito importante limpar as 
pesquisas. 
LIMPANDO AS PESQUISAS 
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145 
Filtro 
O usuário deve ter uma tabela ativa, acessar o ícone ao lado e escrever 
uma expressão para ser pesquisada na tabela. 
Invertendo a pesquisa 
O usuário deve ter uma tabela ativa, ao acessar o ícone ao lado, a seleção 
da tabela se inverte, os registros que não estavam selecionados ficam 
selecionados e vice-versa. 
Pesquisando interativamente com o mouse 
O usuário clica em registros da tabela ativa para selecioná-los. 
Limpando as pesquisas 
O usuário clica no ícone ao lado para limpar a seleção previamente 
realizada. 
Copiando Registros 
 O usuário clica na opção ao lado, localizado no menu tabelas, para copiar 
 registros selecionados para a memória do computador, posteriormente, o 
 usuário pode colar os registros em um editor de textos. 
 
UTILIZANDO DADOS TABULARES 
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146 
A maioria das funções para utilização de dados tabulares são exatamente as 
mesmas utilizadas para pesquisar dados geográficos. Portanto não entraremos em 
maiores detalhes neste momento. 
A diferença primordial em pesquisa de dados tabulares, está no fato de que neste 
caso é necessário se tem uma tabela ativa em vez de um tema ativo. 
Quando a tabela utilizada está relacionada com dados geográficos, as feições 
correspondentes aos registros selecionados também ficam selecionados. 
UTILIZANDO DADOS TABULARES 
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147 
1.) Inicie o gvSIG, abra o projeto goiania.gvp, utilize as ferramentas de visualização de 
conteúdos de Vistas do gvSIG, grave alguns Zooms no gestor de enfoque, coloque a Vista na 
escala 1:5000, Adicione dados no localizador e utilize o mesmo para visualizar áreas 
rapidamente. Faça medidas de distâncias e de áreas sobre a Vista, altere as unidades da Vista, 
realize medições e observe os resultados. (Acesse o vídeo ex02b_01.htm). 
 
2.) Verifique se estão adicionados os temas bai.shp, orto.sid e cone_aereo.shp. Se estiver 
faltando alguns do temas, faça a adição, ordene os mesmos e especifique a simbologia que 
desejar. (Acesse o vídeo ex02b_02.htm). 
 
3.) Com o tema bai.shp ativo, utilize a ferramenta de identificação. Identifique quantos 
polígonos desejar, observando os atributos de cada um. (Acesse o vídeo ex02b_03.htm). 
 
4.) Com o tema bai.shp ativo, utilize a função Localizador por Atributo. Procure pelas bairros 
Aeroporto Santa Genoveva, Aldeia do Vale, Guanabara e Monte Verde. (Acesse o vídeo 
ex02b_04.htm). 
 
 
 
EXERCÍCIOS 
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148 
EXERCÍCIOS 
5.) Utilizando a função Filtro, construa uma expressão para o gvSIG pesquisar os Bairros 
Aeroporto Santa Genoveva, Aldeia do Vale, Guanabara e Monte Verde. Agora adicione o 
bairro Lageado na pesquisa anteriormente realizada. Em seguida, a partir do conjunto 
selecionado, selecione os bairros que são do tipo residencial (RES). Finalmente, faça uma 
expressão para selecionar os bairros não são do tipo residencial (RES). (Acesse o vídeo 
ex02b_05.htm). 
 
6.) Selecione bairros interativamente com o uso do mouse. (Acesse o vídeo ex02b_06.htm). 
 
7.) Selecione interativamente todas as feições do tema Cone_Aereo.shp, em seguida acesse a 
ferramenta Selection By Layer e selecione os bairros diretamente afetados pelo Cone Aéreo. 
(Acesse o vídeo ex02b_07.htm). 
 
8.) Abra a tabela de atributos do tema bai.shp, copie os registros selecionados e os cole no 
editor de textos e/ou no programa de planilha eletronica. (Acesse o vídeo ex02b_08.htm). 
 
9.) Inverta a seleção da tabela de atributos do tema bai.shp, observe o resultado no tema 
adicionado na Vista. Finalmente apague a seleção. (Acesse o vídeo ex02b_09.htm). 
 
 
 
 
 
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149 
GERENCIAMENTO DE TEMAS 
 Alteração de propriedades 
 Renomeando temas, Escalas, Hiperligação 
 Criação e Edição 
 Criação e edição de arquivos shapefiles de pontos, linhas e 
polígonos (Será mostrado mais adiante) 
 Conversão para shapefile 
 Conversão shapefile para shapefile, textos para shapefile 
(anotação), CAD para shapefile (Será mostrado mais adiante) 
 Copia Tema 
 Copia temas da Vista para memória 
 Cola Tema 
 Coloca em uma Vista os temas armazenados na memória 
 Remove temas 
 Elimina temas da Vista 
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150 
GERENCIAMENTO DE TEMAS 
 O gvSIG fornece muitas funções para realizar o gerenciamento de temas, é possível alterar 
as propriedades de um tema. É possível definir em que faixas de escalas ele será exibido, 
como será a Hiperligação de um tema para imagens e textos. 
 
 No gvSIG é possível realizar a criação e edição de dados geográficos no formato shapefile 
de pontos, linhas e polígonos, realizando tanto a edição da geometria quanto das tabelas 
descritivas. 
 
 É possível converter um arquivo shapefile e CAD na sua totalidade ou uma parte para outro 
arquivo shapefile. 
 
 É possível ainda realizar com temas as mesmas funções que se realizam com outros arquivos 
em Windows, tais como copiar, apagar e colar. 
 
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151 
1.) Inicie o gvSIG, abra o projeto goiania.gvp, ative o tema bai.shp, acesse as propriedades do 
tema e edite o nome do tema para Bairro. (Acesse o vídeo ex02c_01.htm). 
 
2.) Abra as propriedades do tema Bairro e especifique a escala mínima de exibição para 1:5000 
(valor 5000) e a escala máxima de exibição para a 1:75000 (valor 75000). (Acesse o vídeo 
ex02c_02.htm). 
 
3.) Copie os temas Bairro e orto.sid, crie uma nova vista e cole os dois temas que foram copiados 
nesta nova vista. (Acesse o vídeo ex02c_03.htm). 
 
4.) Inicie uma nova sessão do gvSIG, crie uma vista e cole os temas anteriormente copiados 
nesta nova vista. (Acesse o vídeo ex02c_04.htm). 
 
5.) Remova os temas Bairro e orto.sid, da nova vista e também remova esta nova vista do projeto 
gvSIG. (Acesse o vídeo ex02c_05.htm). 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS 
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152 
DADOS PARA O 
gvSIG 
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153 
Dados para o gvSIG 
Entrada e edição de dados 
Shapefiles 
Tabelas 
 
Conversão de dados 
CAD 
Coordenadas 
KML 
 
Entrada e edição de dados tabulares 
Arquivos textos tabelados 
Tabelas DBASE 
Dados para o gvSIG 
Dados Vetoriais 
 Shapefiles 
 Arquivos CAD 
 Tabelas de coordenadas 
Dados Matriciais 
 TIFF 
 MrSID 
 JPG 
 Imagine, etc. 
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154 
Dados para o gvSIG 
O gvSIG suporta uma grande quantidade de dados, é possível trabalhar com gvSIG 
utilizando shapefile, arquivos CAD (DXF e DWG), arquivos textos com coordenadas 
separadas por vírgula, tabelas DBASE, ACCESS e outras com coordenadas, bancos de 
dados ARCSDE, etc. 
 
Além disso é possível utilizar imagens de vários formato no gvSIG, tais como TIFF, 
IMG, LAN, BIL, ECW, MrSID, BIP, BSQ, etc. 
 
Muitas vezes, necessitamos criar novos dados vetoriais editar dados existentes ou 
ainda converter dados de outros formatos para o formato Shapefile. Neste capítulo 
serão mostradas as funções e ferramentas que o gvSIG disponibiliza
para fazer esses 
trabalhos. 
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155 
CRIANDO UM NOVO SHAPEFILE 
1 
2 3 
4 
5 
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156 
CRIANDO UM NOVO SHAPEFILE 
A criação de um novo shapefile é uma tarefa bastante simples, basta seguir o esquema 
ilustrado anteriormente : 
 
1.) Com uma Vista ativa, no menu superior escolha as opções Vista/New Layer/New SHP. 
2.) Defina o tipo de feição do novo shapefile (ponto, Multiponto, linha ou polígono), no exemplo 
foi selecionado o tipo ponto. 
3.) Em seguida, é necessário especificar todos os atributos que irão compor o shapefile, bem 
como os respectivos tipos de dados de cada atributo. 
4.) Em seguida defina o nome do arquivo shapefile e em que diretório ele será armazenado (no 
exemplo no nome do shapefile é Arquivo_edit.shp). 
5.) Nesta etapa, o shapefile já está definido, gravado no disco e pronto para começar ser 
editado. O gvSIG disponibiliza as ferramentas de desenho conforme o tipo de shapefile. 
 
Os Procedimentos para criação de arquivos shapefile do tipo multipontos, linhas e polígonos são 
praticamente os mesmos, o que muda são as ferramentas que o gvSIG disponibiliza para a 
edição. 
 
Além de shapefile, o gvSIG permite a criação de dados geográficos no PostGIS (Banco de 
Dados) e também a criação de arquivo DXF (CAD). 
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157 
EDITANDO UM SHAPEFILE 
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158 
EDITANDO UM SHAPEFILE 
A edição de um shapefile é também uma tarefa bastante simples, basta seguir o 
seguinte esquema : 
 
1.) Com um tema ativo, é necessário acessar a função Start Edition no menu superior, 
se Start Edition estiver desfocado é porque o arquivo shapefile está com atributo 
Read-Only, é necessário usar o programa Windows Explorer para alterar os atributos 
de todos os arquivos que compõem o shapefile. 
 
2.) Depois de acessar Start Edition, o nome do Layer é apresentado na cor vermelha 
e na parte inferior da Vista, surge uma área para edição por linha de comandos, onde 
se pode digitar pares de coordenadas e fornecer argumentos para os comandos. 
 
3.) Ao clicar com o botão direito do mouse sobre o nome do Layer em edição, o 
usuário pode acessar as Propriedades da Edição, que causará a abertura de uma caixa 
de diálogo, onde o usuário pode especificar parâmetros e tolerâncias que facilitarão o 
processo de edição. 
 
4.) Após terminar a edição o usuário pode clicar em Finish Edition ou quando desejar 
poderá salvar suas edições e continuar editando o arquivo shapefile. 
O gvSIG só permite a edição de um arquivo shapefile por vez. 
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159 
FERRAMENTAS PARA EDIÇÃO 
1 - Adiciona pontos; 
2 – Adiciona multipontos com 
 mesmo atributo; 
3 – Adiciona segmento de reta; 
4 – Adiciona arco por três pontos; 
5 - Adiciona linhas com vários 
 segmentos ou polígono irregular; 
6 - Adiciona polígono regular com 
 vários vértices; 
7 - Adiciona retângulo; 
8 - Adiciona círculo e 
9 - Adiciona Elipse. 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
10, 11 – Desfaz ou refaz edição; 
12 – Movimenta feição; 
13 – Copia feições; 
14 – Cópia simétrica de feição; 
15 – Rotaciona feição; 
16 – Aplica escala em feição; 
17 - Adiciona ou remove vértice; 
18 - Adiciona polígono interno; 
19 – Seleciona / movimenta vértice e 
20 – Realiza seleção complexa de 
 feição 
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160 
O gvSIG disponibiliza várias ferramentas para realização de edição de 
arquivos vetoriais (Shapefile, PostGIS e/ou DXF) . Conforme o tipo de 
feição do arquivo que se está editando, o gvSIG disponibiliza as 
ferramentas corretas. 
 
Durante a edição o usuário utiliza os botões direito e esquerdo do mouse 
para inserir, finalizar, remover, e movimentar feições. Na parte inferior da 
Vista também é aberto um espaço para a entrada de argumentos e 
parâmetros via linha de comando. Neste espaço o usuário pode inserir 
também as coordenadas de pontos e vértices das feições. 
 
FERRAMENTAS PARA EDIÇÃO 
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161 
CRIANDO TABELAS 
Arquivo texto [.CSV] 
Planilha exportada para [.DBF] ou [CSV] 
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162 
O gvSIG não possui ferramentas para a criação de tabelas, no entanto o gvSIG adiciona em 
projeto tabelas em formato dBase [.dbf], texto separado por ponto e vírgula [.CSV], além 
desses tipos de tabelas, o gvSIG ainda tem a capacidade de adiciona em projetos, tabelas de 
bancos de dados coorporativos tais como MySQL, PostgreSQL, HSQDB, Oracle e tabelas de 
outros bancos de dados, acessíveis via ODBC. 
 
Portanto, a criação de tabelas deve ser feita em outros programas computacionais e isto 
pode ser feito de uma maneira muito simples, por exemplo, utilizando-se o Bloco de Notas do 
Windows, é possível criar um arquivo texto em formato [.CSV], onde as colunas das tabelas 
são separadas por ―;‖ . Utilizando-se um programa de planilha eletrônica, é possível criar 
tabelas e então gravar as mesmas em formato dBase [.DBF] ou texto [.CSV]. 
 
Um especial cuidado deve se tomar na produção de tabelas, na primeira linha devem ser 
especificados os nomes dos campos (sem espaço, sem caracteres especiais), os números 
reais devem ter pontos (.) representando os pontos decimais em vez de vírgulas. 
 
Após a produção dos arquivos [.CSV] ou [.DBF], eles podem ser adicionados no projeto do 
gvSIG. 
 
CRIANDO TABELAS 
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163 
ADICIONANDO ARQUIVOS CAD EM UMA Vista 
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164 
Existem muitos programas CAD, que geram dados que podem ser utilizados em 
análises espaciais. Um desses programas é o AutoCad, outro é o MicroStation. 
O AutoCad gera arquivos com extensão DWG ou DXF e o MicroStation gera arquivos 
com extensão DGN. No gvSIG é possível exibir e trabalhar com arquivos em qualquer 
um dos formatos anteriormente apresentados. 
Podemos adicionar arquivos CAD no gvSIG, da mesma forma que adicionamos arquivos 
Shapefile, temos apenas que alterar o tipo de arquivo, na parte inferior da caixa de 
diálogo para DWG, DXF ou DGN. 
Um arquivo CAD é composto por entidades gráficas (Pontos, Linhas, Polígonos e 
Textos), podemos adicionar qualquer uma dessas entidades na Vista. Os atributos da 
entidade serão Cor, Layer, Level, etc. 
ADICIONANDO ARQUIVOS CAD EM UMA Vista 
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ADICIONANDO EVENTOS EM UMA Vista 
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166 
ADICIONANDO EVENTOS EM UMA Vista 
Muitas vezes, tem-se listas com coordenadas de eventos, e se deseja exibir esses 
eventos em uma Vista. 
A primeira etapa do trabalho consiste em digitar coordenadas (utilizando um editor 
de texto simples de preferência o Notepad) dos eventos em um arquivo texto, 
formato [.CSV} (pode-se digitar em tabelas Dbase também). As coordenadas podem 
ser acompanhadas de mais informações, tais como identificador, nomes, 
características, etc. Todas as coordenadas e demais informações devem ser 
separadas por ponto e vírgula. Após a digitação das coordenadas e informações dos 
eventos, o usuário deve gravar o arquivo e então no gvSIG adicionar esse arquivo 
como tabela. 
Após o arquivo ser adicionado como tabela, o usuário deve clicar no botão em 
seguida, é aberta uma caixa de diálogo para que o usuário forneça o nome da tabela 
onde estão armazenados os eventos e quais são os itens onde estão armazenadas as 
coordenadas X e Y.
Feito isso aparece na Vista um tema de pontos, que pode ser visualizado como 
qualquer arquivo vetorial. 
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167 
CONVERSÃO DE DADOS VETORIAIS 
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168 
CONVERSÃO DE DADOS VETORIAIS 
A conversão de dados vetoriais no gvSIG é bastante simples. Vamos supor que temos 
as entidades gráficas de um arquivo CAD, ou ainda eventos adicionados em uma 
Vista. A primeira etapa da conversão é ativar o tema relativo a essas entidades 
gráficas, em seguida devemos acessar a função Export to... , em seguida selecionar 
no sub-menu, o formato desejado. Podemos escolher SHP (Shapefile), DXF (CAD), 
PostGIS (Banco de Dados geográfico), Annotation (Textos, toponímia), GML 
(Internet) ou KML (Google Earth). 
 
É possível converter parte de uma arquivo vetorial, para isso basta selecionar as 
feições ou entidades gráficas que se deseja converter e então acessar a função 
Export to... no menu superior. 
 
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169 
HIPERLIGAÇÃO 
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170 
O gvSIG possui uma função especial denominada Hiperligação, com essa função, é 
possível estabelecer uma relação entre uma feição de um tema geográfico e um 
arquivo externo (arquivo de imagem ou arquivo texto). 
 
Para utilizar a Hiperligação, o tema deve ter um sua tabela algum campo que tenha o 
caminho absoluto para o arquivo que se deseja fazer a hiperligação. 
 
Se o tema possui tal campo em sua tabela, basta que o usuário especifique nas 
propriedades do tema qual o campo que possui o nome do arquivo que será utilizado e 
também qual o tipo de arquivo. Feito isso, o usuário terá a sua disposição a 
ferramenta de hiperligação que é acessada pelo ícone 
 
Basta então que o usuário ative o tema que contém a hiperligação, click no ícone acima 
e em seguida click em alguma feição do tema, se o usuário fez a hiperligação para 
imagens, logo surge uma janela com a imagem referente àquela feição, como foi 
ilustrado na página anterior. 
HIPERLIGAÇÃO 
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171 
EXERCÍCIOS 
1.) Inicie o gvSIG, adicione o shapefile Bai.shp e a imagem orto.sid em uma Vista, crie um 
shapefile de polígonos, denominado Projeto.shp, armazene este shapefile no diretório 
curso_gvsig/dados. Especifique os seguintes atributos: projeto, String, 50; Empreendedor, 
String, 50; Valor, Double; Area, Double; Perimetro, Double; Coord_X, Double; e Coord_Y, 
Double (Acesse o vídeo ex03_01.htm). 
 
2.) Desenhe e edite polígonos no shapefile Projeto.shp. Explore ao máximo todas as 
ferramentas de edição de polígonos. Insira também os atributos para cada polígono gerado, ao 
final da edição é possível calcular as áreas, polígonos e coordenadas dos centróides de cada 
polígono de projeto. (Acesse o vídeo ex03_02.htm). 
 
3.) Construa e adicione no gvSIG uma tabela com atributos adicionais para os bairros, utilizando 
o bloco de notas do windows, a tabela deverá ser denominada bai_aux.csv e ter os seguintes 
atributos e valores : (Acesse o vídeo ex03_03.htm). 
ID_BAI;POP_RES;N_ARV ID_BAI;POP_RES;N_ARV 
000400046215;7000;2000 000400046135;40000;3400 
000400007992;80000;5000 000400045956;20000;4200 
000400005792;120000;9000 000400005592;35000;1200 
000400006392;50000;2500 000400046124;70000;2500 
000400006192;10000;1200 000400046007;100000;2000 
000400046158;35000;2300 000400005492;110000;1000 
000400005392;80000;1900 
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172 
EXERCÍCIOS 
4.) Adicione o arquivo CAD meio_fio.dxf que está em curso_gvsig\dados\dxf na Vista, 
consulte o tema, altere cores, verifique os itens do arquivo. (Acesse o vídeo 
ex03_04.htm). 
 
5.) Adicione a tabela Coords.csv, armazenado em curso_gvSIG\dados\tabelas no 
projeto do gvSIG. Adicione o conteúdo da tabela como um arquivo de eventos no 
gvSIG. Utilize a ferramenta de identificação no tema de eventos. (Acesse o vídeo 
ex03_05.htm). 
 
6.) Converta os eventos previamente inseridos na Vista do gvSIG, para um arquivo no 
formato Shapefile e também para um arquivo no formato KML, para ser aberto no 
Google Earth. (Acesse o vídeo ex03_06.htm). 
 
7.) Adicione na Vista o shapefile denominado pontos_onibus.shp, que está no diretório 
CMTC, abra as propriedades do tema para especificar a hiperligação para imagens, 
considerando o campo ―Foto‖, utilize a ferramenta para consulta de hiperligação para 
observar as fotos. (Acesse o vídeo ex03_07.htm). 
 
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173 
Projeções Cartográficas 
no gvSIG 
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174 
A ÁREA DE ESTUDO NO MUNDO REAL 
RELAÇÕES ESPACIAIS 
 FORMA 
ÁREA 
DISTÂNCIA 
DIREÇÃO 
 ESFERA (GLOBO) 
 TRIDIMENSIONAL 
 PLANO (MAPA) 
 BIDIMENSIONAL 
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175 
A ÁREA DE ESTUDO NO MUNDO REAL 
 Posições geográficas podem ser referidas a partir de uma superfície esférica. Porém, 
para criar uma base de dados e apresentar mapas que estejam corretamente 
georreferenciados e em uma unidade de medida comum (centímetros, metros), uma 
representação planar deve ser construída. 
 Um globo é uma representação tridimensional do dado geográfico. Esta representação é 
mais realística que um mapa planar pois o globo mantém as propriedades espaciais (área, 
forma, direção e distância). 
 Um mapa é uma representação bidimensional da superfície curva da Terra. Para 
expressar um espaço tridimensional em um mapa bidimensional é necessário projetar as 
coordenadas de um espaço tridimensional para um espaço bidimensional (plano). 
 Os mapas planos são mais utilizados que o globo, por uma série de motivos tais como 
facilidade de uso, facilidade no armazenamento, facilidade no seu deslocamento, 
facilidade em representar a superfície terrestre em grandes escalas, etc. 
 As feições geográficas são representadas em uma superfície plana, conseqüentemente, 
sempre ocorrem distorções de uma ou mais propriedades espaciais. O método utilizado 
para projetar coordenadas da superfície esférica para a superfície plana determina que 
propriedades são preservadas e que propriedades são distorcidas. 
 
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176 
SISTEMAS DE COORDENADAS 
 SISTEMA DE COORDENADAS 
ESFÉRICAS 
 SISTEMA DE COORDENADAS 
CARTESIANAS 
 (0,0) 
Origem 
Meridianos = Longitude () 
Paralelos = Latitude () 
 + 
 + 
 + 
 - 
 - 
 - 
 - 
 + 
34o30‘00‖ é igual a 34.5o. 
1º (arco de um grau) = 60‘  111 km 
1‘ (arco de um minuto) = 60‖  1852m  milha náutica 
1‖ (arco de um segundo)  31m. 
0.1‖ (arco de um décimo de segundo)  3m. 
 
No Equador : 
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177 
SISTEMAS DE COORDENADAS 
 Um sistema de coordenadas geográficas é um sistema de referência usado para posicionar 
e medir feições geográficas. 
 O sistema de coordenadas esféricas é baseada em uma esfera tridimensional. As posições 
do mundo real são medidas em graus de longitude e latitude. Os valores podem ser 
positivos e negativos dependendo do seu quadrante. 
 - Como unidade de medida, cada grau é composto de 60 minutos e cada minuto é composto de 60 
segundos. 
 - As medidas são em graus minutos e segundos (DMS) ou em graus decimais (DD). Por exemplo, 
34o30‘00‖ é igual a 34.5o. 
 - Os valores de longitude variam de 0o até 180o no hemisfério leste, começando no meridiano de 
Greenwich, Inglaterra.No hemisfério oeste, a longitude varia de 0o até 
 -180o iniciando também no meridiano de Greenwich. 
 - Os valores de latitude variam de 0o até 90o no hemisfério norte, indo do equador até o pólo 
norte.
No hemisfério sul, a latitude varia de 0o até -90o indo do equador até o pólo sul. 
 
 O sistema de coordenadas cartesianas é baseada na superfície plana. Posições do mundo 
real são medidas usando coordenadas x e y a partir de um ponto origem. 
 - A conversão de coordenadas esféricas para coordenadas planas causa a distorção de uma ou 
mais propriedades espaciais. 
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178 
Superfícies de Referência 
 
 
 
 
Geóide Elipsóide 
Superfície Física Terrestre 
Semi- eixo menor (b) 
Semi- eixo maior (a) 
. 
Datum 
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179 
Superfícies de Referência 
 A geodésia, é uma ciência que se dedica ao estudo das formas e das dimensões 
da Terra. Para fazer isto, a geodésia divide a Terra em três superfícies, a 
superfície física terrestre, o geóide e o elipsóide. 
 
 A superfície física terrestre, é uma superfície extremamente difícil de se 
modelar matematicamente, pois ela possui uma quantidade infinita de 
reentrâncias e saliências e um modelo matemático para modelar esta superfície 
é atualmente inconcebível. 
 
 O geóide é uma superfície que possui uma propriedade especial. No geóide o 
valor da aceleração da gravidade é igual em todos os pontos (o que não acontece 
na superfície física). Porém o geóide é tão difícil de modelar geometricamente 
quanto a superfície física terrestre, pois também possui uma quantidade infinita 
de reentrâncias e saliências. 
 
 O elipsóide, foi a única maneira de se representar geometricamente a Terra. Ele 
é uma figura geométrica tridimensional que é definido por um semi-eixo maior 
(a) e um semi-eixo menor (b), os geodesistas definem o elipsóide pelo semi-eixo 
maior (a) e o achatamento f. 
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180 
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS 
Projeção Cartográfica 
Cilíndrica 
Projeção Cartográfica 
Cônica 
Projeção Cartográfica 
Plana 
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181 
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS 
 Imagine um grande pedaço de papel (a superfície de projeção) colocado em contato 
com o globo e uma fonte de luz brilhando no centro do globo. Os raios projetam as 
feições da Terra a partir da esfera sobre a superfície plana do papel. 
 - As projeções são representações planas da Terra desenhadas sobre o papel ou 
exibidas sobre a tela do computador. Em outras palavras, elas expressam uma 
superfície tridimensional em uma superfície bidimensional. 
 
 As superfícies de projeção são o cone, o cilindro e o plano. Os mapas construídos a 
partir do cone, do cilindro e do plano, são denominadas respectivamente como 
cônicas, cilíndricas e planas. 
 
 As propriedades espaciais de forma, área, distância e direção são preservadas ou 
distorcidas diferentemente sobre mapas baseados em superfície de projeção ou 
outros parâmetros de projeção. 
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182 
Classificação das Projeções Cartográficas 
 Projeção cilíndrica 
normal 
 Projeção cilíndrica 
transversa 
 Projeção cilíndrica 
oblíqua 
Gnomônica Estereográfica Ortográfica 
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183 
 As projeções cartográficas podem ser classificadas segundo suas 
características : 
Método 
Propriedades espaciais 
Ponto de vista 
Superfície de projeção e 
Posição da superfície de projeção 
 
 
Classificação das Projeções Cartográficas 
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184 
PROJEÇÕES 
I - Quanto ao 
método 
III - Quanto a 
situação do 
ponto de vista 
IV - Quanto a 
superfície de 
projeção 
Geométricas perspectivas e pseudo-perspectiva 
Analíticas simples ou regulares e modificadas ou irregulares 
Convencionais 
Gnomônica 
Estereográfica 
Ortográfica 
Por desenvolvimento 
 
Planas ou azimutais 
Cônica e policônicas 
Cilíndricas 
Poliédricas 
V - Quanto a 
posição da 
superfície de 
projeção 
Planas ou azimutais 
 
 
 
Cônicas e policônicas 
 
 
Cilíndricas 
Polares 
Equatoriais ou meridianas 
Horizontais ou oblíquas 
Transversas 
Normais 
Horizontais ou oblíquas 
Transversas 
Normais 
Horizontais ou oblíquas 
II - Quanto as 
propriedades 
espaciais 
Eqüidistantes 
Equivalentes 
Conforme (Ortomórficas) 
Afiláticas 
Classificação das Projeções Cartográficas 
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185 
 A página anterior mostra detalhadamente como as projeções cartográficas são 
classificadas. 
 
 Não existe um sistema de projeção que seja bom para todos os casos e aplicações, 
é necessário antes de se escolher um sistema de projeção, saber a extensão da 
área geográfica e o que se está analisando tem relação com área, distância, forma 
ou ângulos. 
Classificação das Projeções Cartográficas 
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186 
A Projeção UTM 
Projeção UTM- Cilindro transverso 
 e secante ao elipsóide 
Fusos de 6o em 6o, garantem uma distorção mínima no mapeamento. 
Cálculo do fuso UTM : 
Fuso = INT [(180 - longitude)/6 + 1] 
Equador N = 10000000 
Meridiano central 
E = 500000 
+ 500000 - 500000 
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187 
A Projeção UTM 
 A projeção UTM talvez seja a projeção mais utilizada no mundo. Isto ocorre devido a 
muitos fatores, entre eles a facilidade na interpolação de coordenadas, medida de 
distâncias, cálculo de ângulos e cálculo de áreas. 
 A contagem dos fusos da projeção UTM se inicia no anti-meridiano ao meridiano de 
Greenwich, portanto no meridiano de 180o. A coordenada no equador vale 10.000.000 de 
metros e a coordenada no meridiano central vale 500.000 metros. 
 A direita do meridiano central, as coordenadas E (longitude, X) são somadas a 500.000 e a 
esquerda, as coordenadas são subtraídas de 500.000. No hemisfério sul, as coordenadas N 
(latitude, Y) são subtraídas de 10.000.000 e no hemisfério norte são somadas a 0. 
 Apesar de ser utilizada mundialmente, a projeção UTM tem seus problemas. O problema 
maior é que ela divide o globo em fusos de 6o de longitude, ou seja se necessitarmos mapear 
uma região que se distribua no sentido leste-oeste e esta extensão ultrapasse 6o, a 
projeção UTM não pode mais ser utilizada. 
 A projeção UTM é utilizada no mapeamento de áreas com pouca extensão no sentido leste-
oeste (menos que 6o de longitude). 
 No Brasil, os mapas construídos em escalas 1:250000 e maiores (por IBGE e DSG), se 
encontram em projeção UTM. No mapeamento municipal também é utilizada a projeção 
UTM. 
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188 
A Projeção UTM no Brasil 
Fonte: Santos (1989) 
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189 
 Para mapear todo a área continental brasileira com a projeção UTM, faz-se 
necessário considerar oito fusos. No caso do município de Goiânia, sua localização 
geográfica coincide com o fuso 22, cujo meridiano central é 51º. 
 
 Não existe uma projeção cartográfica que serve para todas as aplicações. Para 
cada tipo de aplicação existe uma projeção cartográfica mais adequada. 
 
 A grande maioria dos software de geoprocessamento possuem ferramentas para 
transformação de projeções cartográficas e trazem em média a possibilidade de 
alterar 30 a 40 projeções. 
 
 Para se escolher a projeção mais adequada a uma determinada aplicação, o usuário 
deve ler as características da projeções, as restrições de uso e as aplicações mais 
indicadas. Geralmente vários software trazem na Ajuda esses detalhes sobre cada 
projeção. 
 
A Projeção UTM no Brasil 
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190 
PROJEÇÃO DE UMA Vista 
 Selecione as propriedades da Vista 
 Especifique
os parâmetros da projeção 
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191 
 O usuário deve especificar a projeção cartográfica e/ou o sistema de referência 
que a Vista irá considerar para exibir dados geográficos. 
 
 Ao adicionar dados geográficos, faz-se necessário também especificar a projeção 
cartográfica e/ou o sistema de referência do dado. Desta forma, podemos ter 
dados em diferentes projeções cartográficos e/ou sistema de referências, 
completamente integrados em uma Vista com uma outra projeção cartográfica 
e/ou sistema de referência especificado. 
 
 Ao definir a projeção cartográfica da Vista, é importante também considerar as 
unidades de medidas corretas, desta forma, no Brasil, utiliza-se o sistema métrico 
para dados em projeções cartográficas e ângulos para sistema de coordenadas 
geográficas ou geodésicas. 
PROJEÇÃO DE UMA Vista 
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192 
PROJETANDO DADOS COM GEOPROCESS TOOLBOX 
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193 
 No gvSIG tem-se disponível o Geoprocess Toolbox, que permite o acesso do 
usuário a várias ferramentas de geoprocessamento, entre elas a ferramenta de 
projeção cartográfica (Reproject). 
 
 Uma vez que se tenha dados adicionados em uma Vista que esteja com a projeção 
cartográfica corretamente especificada, é possível produzir dados, a partir dos 
dados adicionados na Vista, que estejam em projeções cartográficas diferente dos 
dados iniciais. 
 
 Ao acessar a ferramenta Reproject, o usuário deve selecionar o dado que deseja 
projetar, em seguida o usuário deve especificar a projeção cartográfica ou sistema 
de referência de saída, além do nome do dado a ser produzido. O gvSIG realizará 
uma cópia do dado inicial, mas com projeção cartográfica distinta do dado inicial. 
PROJETANDO DADOS COM GEOPROCESS TOOLBOX 
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194 
EXERCÍCIOS 
1.) Quais as relações espaciais entre o globo terrestre e o mapa ? 
________________________________________________________ 
2.) Quais são as superfícies de referência ? 
________________________________________________________ 
3.) Quantos graus de longitude é coberto por um fuso da projeção UTM ? 
________________________________________________________ 
4.) Calcule o valor do fuso para a longitude 49o W. 
_________________________________________________________ 
5.) Qual é o meridiano central e o fuso da projeção UTM para Goiãnia. 
________________________________________________________ 
6.) Inicie o gvSIG, crie uma Vista com a projeção UTM (fuso 22, Datum SAD-69), 
renomeie esta Vista para UTM22SAD; crie outra Vista com a projeção UTM (fuso 
22, Datum SIRGAS), renomeie esta Vista para UTM22SIRGAS. Crie outra Vista 
com o sistema de referência SAD-69, renomeie esta Vista para SAD. Crie outra 
Vista com o sistema de referência WGS-84, renomeie esta Vista para WGS. 
(Acesse o vídeo ex04_06.htm). 
 
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195 
EXERCÍCIOS 
7.) Adicione o tema bai.shp em cada uma das Vistas, considerando que o tema bai.shp 
está armazenado na projeção cartográfica UTM, com fuso 22, datum SAD-69, e 
verifique as coordenadas que surgem na barra de status do gvSIG. (Acesse o 
vídeo ex04_07.htm). 
 
8 – Considerando o conjunto de coordenadas abaixo (coordenadas geodésicas, datum 
SAD-69), insira os dados como tabelas, monte um tema de eventos, exporte os 
pontos para shapefiles e os projete para a UTM, fuso 22, SAD-69. Ao final 
adicione em uma Vista a imagem orto.sid e o shapefile de pontos em UTM. 
Observe que as coordenadas estão em graus sexagesimais. (Acesse o vídeo 
ex04_08.htm). 
 -49º 13‘ 41‖; -16º 37‘ 32‖ 
 -49º 13‘ 47‖; -16º 37‘ 37‖ 
 -49º 12‘ 30‖; -16º 38‘ 18‖ 
 -49º 12‘ 24‖; -16º 38‗ 14‖ 
 
9 – Coloque o tema de bai.shp no sistema de coordenadas geográficas, datum WGS – 
84. (Acesse o vídeo ex04_09.htm). 
 
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196 
Trabalhando com Dados 
Tabulares no gvSIG 
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197 
TRABALHANDO COM DADOS TABULARES 
 Abrindo uma tabela de atributos para edição 
 
 Alterando a estrutura de tabelas 
 
 Alterando valores de registros 
 
 Copiando e colando valores de tabelas 
 
 Explorando dados tabulares 
 
 Relacionando tabelas 
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198 
TRABALHANDO DADOS TABULARES 
 Devido a natureza dual dos dados geográficos (uma parte geométrica e outra parte 
descritiva), os programas de SIG devem ter a capacidade de explorar dois mundos, o mundo 
das geometrias e o mundo dos dados alfanuméricos. Da mesma forma que qualquer outro 
programa de SIG, o gvSIG dispõe de um conjunto de ferramentas bastante robusto para o 
manuseio de dados tabulares. 
 
 O gvSIG possui ferramentas para a edição de dados tabulares, que possibilita a alteração da 
estrutura da tabela, a alteração de valores de tabelas, execução de cálculos entre campos, 
cálculos geométricos, etc. 
 
 É possível copiar valores de tabelas de atributos do gvSIG e colar tais valores em outros 
programas computacionais tais como planilhas e editores de textos, para a produção de 
gráficos, cálculos e relatórios. 
 
 O gvSIG possui ainda ferramentas para realizar relacionamentos de tabelas em vários tipos 
de cardinalidade, é possível juntar tabelas ou somente realizar relacionamento lógico. 
 
 A extensão Sextante, disponível para o gvSIG fornece mais ferramentas para manipulação 
de dados tabulares. 
 
 
 
 
 
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199 
Abrindo uma Tabela de Atributos para Edição 
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200 
 Muitas vezes é necessário editar uma tabela atributos, a edição de uma tabela de atributos 
se inicia como é mostrado na página anterior. 
 
 Ao tornar o tema ativo, o usuário pode abrir a tabela de atributo do tema, em seguida, 
mantendo ainda o tema ativo o usuário deve colocar o tema em edição, acessando no menu 
superior do gvSIG a opção Start Edition. Desta forma, além das ferramentas para edição 
da parte geométrica do dado geográfico, estarão a disposição ferramentas para a edição de 
dados tabulares. 
 
 Ao ativar a tabela de atributos, o usuário tem acesso às ferramentas para edição de dados 
descritivos. 
 
Abrindo uma Tabela de Atributos para Edição 
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201 
Alterando a Estrutura de Tabelas 
Apagando campos; 
Inserindo campos; 
Renomeando campos 
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202 
 O gvSIG disponibiliza ferramentas que permite a edição da estrutura de tabelas. 
Tabelas possuem uma estrutura bastante simples, composta por colunas ou itens e 
linhas ou registros. O usuário pode alterar a estrutura de tabelas de atributos 
inserindo e removendo registros, mas não é aconselhável fazer isto com tabelas 
de atributos, pois pode-se deixar feições geométricas sem atributos ou atributos 
sem feições geométricas e assim corromper a tabela. 
 
 O usuário pode alterar as colunas das tabelas, conforme a necessidade é possível 
remover colunas da tabela, renomear colunas existentes ou ainda adicionar 
colunas. No processo de adição de colunas, o usuário deve especificar o tipo de 
dado que a coluna conterá, bem como o tamanho do campo. A alteração de colunas 
de tabelas é realizada, utilizando-se a opção Field Manager no menu superior. 
Alterando a Estrutura de Tabelas 
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203 
Alterando Valores de Registros 
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204 
 O gvSIG dispõe de ferramentas que possibilitam a alteração de valores de registros
de tabelas de atributos. Uma vez que a tabela esteja em edição, o usuário pode dar 
um duplo-click sobre um atributo e então alterar o valor através de digitação simples. 
 
 Se for necessário alterar conjuntos de valores de um determinado campo, ou ainda 
todos os valores de um campo, o usuário pode utilizar a calculadora por expressões e 
então construir uma expressão lógica composta de operadores aritméticos, 
trigonométricos, lógicos, geométricos que podem ser empregados juntamente com 
valores de outros campos disponíveis na tabela. 
 
 O gvSIG possui ferramentas para alterar valores de atributos de tipo numérico, texto 
e data. Dentre as ferramentas disponíveis estão funções trigonométricas tais como 
cosseno, seno e tangente, além de funções para cálculo de valor absoluto e funções de 
lógica tais como maior que, menor que, igual a, etc. Para manipular dados do tipo texto 
o gvSIG disponibiliza ferramentas para substituição de strings, corte de strings, 
além de funções de lógica booleana. 
 
 O gvSIG possui ainda ferramentas para cálculo de geometrias, tais como cálculo de 
área, perímetro, centróides, etc. 
Alterando Valores de Registros 
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205 
Copiando e Colando Valores de Tabelas 
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206 
 Duas operações muito simples e muito utilizadas em computação são as operações 
que envolvem a cópia e a colagem de dados de um programa computacional para 
outro. 
 
 O usuário pode copiar dados selecionados de uma tabela de atributos, acessando 
a opção Copy no menu superior ou então utilizando a combinação de teclas Ctrl + 
C. Após esta etapa, os dados estão armazenados na memória do computador, 
então o usuário pode ―colar‖ esses dados em outros programas computacionais, 
tais como um editor de textos ou uma planilha eletrônica e desta forma, o usuário 
pode mais facilmente produzir relatórios, gráficos estatísticos ou ainda realizar 
outros tipos de cálculos com esses dados. 
Copiando e Colando Valores de Tabelas 
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207 
Explorando Dados Tabulares 
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208 
 Se a tabela conter atributos de tipo numérico, é possível realizar análises 
exploratórias desses dados. O usuário pode calcular estatísticas básicas de um 
determinado campo numérico, tais como média, desvio-padrão, variância, 
coeficiente de variação, etc. 
 
 Utilizando a extensão Sextante, acessando-se o grupo de ferramentas para 
tabelas, é possível também produzir análises de regressão, exportar as tabelas 
para arquivo texto em formato [.CSV], que pode ser utilizado em planilhas 
eletrônicas ou ainda, se o dado tabular possuir atributos contendo coordenadas X 
e Y, é possível produzir um arquivo de pontos a partir desses atributos. 
Explorando Dados Tabulares 
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209 
Relacionando Tabelas 
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210 
 É possível relacionar tabelas desde que elas tenham um campo em comum. 
 
 Para isto, é necessário abrir as tabelas que se deseja relacionar, e escolher o tipo 
de relacionamento que se deseja, se for necessário realizar a união das tabelas, 
quando se tem cardinalidade 1 para 1, acessa-se o seguinte ícone: , por outro 
lado, se o usuário desejar estabelecer uma hiperligação entre as tabelas, utilizada 
principalmente quando se tem cardinalidade 1 par muitos, o usuário deve utilizar o 
seguinte ícone: . 
 
 Qualquer tipo de relacionamento, o usuário deve especificar a tabela de origem, o 
item de relacionamento na tabela de origem, a tabela de destino e o item de 
relacionamento na tabela destino. 
Relacionando Tabelas 
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211 
EXERCÍCIOS 
1 - Inicie o gvSIG, crie uma Vista e adicione o tema Vegt.shp, abra a tabela de 
atributos do tema e coloque o tema em edição, para que a tabela de atributos 
também esteja em edição. (Acesse o vídeo ex05_01.htm). 
 
2 - Altere a estrutura da tabela de atributos, criando um atributo denominado 
gr_prs, de tipo double. (Acesse o vídeo ex05_02.htm). 
 
3 - Para o atributo anteriormente criado (gr_prs), faça um cálculo utilizando a 
seguinte fórmula area()/ 10000 * [GMP]. Ordene a tabela pelo campo GMP e 
altere os registros com valor de GMP de 1.0 para 1.5. Calcule novamente o 
gr_prs utilizando a fórmula anterior. (Acesse o vídeo ex05_03.htm). 
 
4 - Finalize a edição do tema Vegt, altere a legenda do tema para intervalo, utilize 
o campo gr_prs, faça uma classificação de quatro categorias. (Acesse o vídeo 
ex05_04.htm). 
 
 
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212 
5 - Ative o campo Area do tema Vegt e faça as estatísticas básicas para esse campo. 
Copie os resultados com Ctrl + C e cole os resultados em um editor de textos. 
(Acesse o vídeo ex05_05.htm). 
 
6 - Ordene de forma decrescente a tabela de atributos de Vegt pelo campo Area, 
selecione as 10 maiores areas, copie os registros e cole em um editor de textos 
e/ou numa planilha eletrônica. (Acesse o vídeo ex05_06.htm). 
 
7 - Inicie a extensão Sextante, acesse o grupo de ferramentas para tabela e faça uma 
análise de regressão entre os atributos GMP e gr_prs. (Acesse o vídeo 
ex05_07.htm). 
 
8 - Crie uma nova Vista, adicione o shapefile seg.shp e também a tabela log.dbf, 
relacione, através da união, considerando os campos ID_LOG das duas tabelas. 
(Acesse o vídeo ex05_08.htm). 
 
EXERCÍCIOS 
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213 
Processamento de Dados 
Geográficos Vetoriais no 
gvSIG 
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214 
 Processamento de Dados Geográficos Vetoriais 
 Análises espaciais 
 Proximidade 
 Overlay 
 Extensões para realizar análises espaciais 
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215 
Analisando Bases de Dados 
RESIDÊNCIAS 
SISTEMA VIÁRIO 
LOTES 
SOLOS 
TOPOGRAFIA 
 Problemas do mundo real Base de dados Suporte à tomada 
de decisão 
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216 
 A capacidade analítica do gvSIG pode ser utilizada para auxiliar na tomada de 
decisão em um grande número de aplicações, incluindo : 
 - Estudos de poluição do ar 
 - Planejamento do uso do solo 
 - Zoneamentos 
 - Análises de tráfego 
 - Planejamento de exploração de recursos naturais 
 - Auxílio em emergências 
 - Distribuição de bens e serviços, etc. 
Analisando Bases de Dados 
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217 
Resolvendo Problemas com Análise Espacial 
 Extrai feições de um tema para 
criar um novo tema. 
 
 Cria zonas ao redor de feições, 
 
 Combina temas para criar novos 
temas. 
 
 Desenvolvimento de modelos. 
 
 Identifica tendências. 
 
 Apoio na tomada de decisão. 
MAPAS 
Base de dados 
RELATÓRIOS 
ANÁLISES 
Geram informações 
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218 
 A capacidade do SIG de realizar análises espaciais diferencia esta tecnologia em 
relação aos programas CAD e outros programas puramente gráficos. 
 
 As análises espaciais se constituem na chave na resolução de problemas na gestão 
do espaço geográfico. Utilizando análises espaciais, o usuário pode sintetizar e 
exibir dados espaciais de muitas maneiras novas e criativas, bem como combinar 
múltiplos temas para descobrir suas relações espaciais. 
Resolvendo Problemas com Análise Espacial 
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219 
Utilizando BUFFER 
Buffer 50 
metros 
Buffer por valor 
de atributo 
Buffer 100 
metros, sem 
dissolver as 
bordas interiores
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220 
 O BUFFER cria shapefiles de polígonos gerando zonas de influência ao redor 
das feições de um tema de entrada (linhas, pontos e polígonos). 
 
 O shapefile de saída é sempre um arquivo de polígonos. 
Utilizando BUFFER 
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221 
Usando a Função de BUFFER 
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222 
 O gvSIG possui uma função para geração de Buffer, para acessar essa função, o 
usuário deve ter uma Vista com pelo menos um tema adicionado. Em seguida é 
necessário que o usuário acesse a opção Geoprocess Toolbox e em seguida Buffer. 
 
 Após acessar a função, surge automaticamente uma caixa de diálogo no gvSIG. Em 
seguida, é necessário especificar em que tema ele deseja realizar o buffer e então 
na caixa de diálogo exibe a quantidade total de feições de um tema e a quantidade 
de feições selecionadas. Se houver alguma feição selecionada, o gvSIG poderá 
executar a operação de buffer nas feições selecionadas. 
Usando a Função de BUFFER 
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223 
 Ponto x poligono Linha x poligono Poligono x polígono 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Operações —União e intersecção 
Overlay 
Entrada 
Análises de Overlay 
Overlay 
Entrada 
Saída, herda os 
atributos dos 
overlays 
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224 
 Em software de SIG e também em software de CAD, é possível sobrepor e visualizar vários 
temas ao mesmo tempo. Este procedimento é denominado de overplot, pois consiste no desenho 
de uma camada sobre a outra, por exemplo, o desenho da camada de estradas sobre a camada 
de mapeamento de solos. É possível apenas realizar análise visual, ou seja, observar que uma 
parte da estrada passa sobre um determinado tipo de solo, mas neste caso, fica difícil 
quantificar o comprimento da parte da estrada que está sobre um determinado tipo de solo. 
Para termos esta quantificação, temos que realizar uma operação de overlay topológico. 
 
 A distinção entre overlay topológico e overplot gráfico é importante no entendimento de como 
os dados espaciais e atributos são integrados para realizar os tipos de análises e pesquisas 
necessárias. Esta é uma diferença que sempre define a diferença de SIG e CAD. 
 
 Um overplot gráfico de temas é útil para a comparação visual de níveis de informações. O 
usuário pode comparar e contrastar feições em cada tema usando overplot, baseado nos seus 
atributos, com cores e preenchimentos. Não existe limite para o número de temas que se pode 
fazer overplot. É importante lembrar que overplot é uma ferramenta somente visual (nenhuma 
ligação entre as feições das temas separadas existente na base de dados. 
 
 Por outro lado, um overlay topológico junta dados de temas separadas, criando novas feições 
gráficas e documentando as relações entre estas feições. Para conduzir análises espaciais e 
tabulares sobre dados de múltiplas temas, as temas devem ser combinadas usando operações 
de overlay topológico. 
Análises de Overlay 
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225 
Overlay de Polígono com Polígono 
3 
2 
1 
4 
+ 
USO-ID TIPO 
 1 AGR 
 2 PEC 
SOLO-ID SOLO 
 1 LV 
 2 LVA 
RES-ID TIPO SOLO 
 1 AGR LV 
 2 PEC LV 
 3 AGR LVA 
 4 PEC LVA 
1 
2 
1 2 
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226 
 O overlay cria novas informações combinando temas topologicamente. 
 
 As temas são sobrepostas topologicamente duas de cada vez, mas não há limite 
para o número de temas que se pode combinar. 
 
 As temas são combinadas graficamente e topologicamente e novas feições são 
criadas. 
 
 Uma nova tabela é criada contendo a informação sobre cada nova feição. Esta 
nova tabela contém todos os atributos que existem nas tabelas originais de tema 
de entrada. 
Overlay de Polígono com Polígono 
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227 
 Une feições 
 Une atributos 
 Somente polígonos 
União 
 Int. feições 
 Int. atributos 
 Área coincidente 
 Vários tipos de feições 
Intersecção 
Operações de Overlay 
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228 
 União 
 União combina feições de dois temas de polígonos por vez para criar um novo tema de 
polígonos. O dado de saída pode ter mais polígonos que a soma de todos os polígonos 
dos dados de entrada, pois os polígonos são divididos por múltiplas feições. O dado de 
saída terá os conjuntos de atributos dos dados de entrada. 
 Por exemplo, suponha que se deseja encontrar a relação entre vegetação e o tipo de 
solo. Une-se a vegetação e solos para criar um novo tema que tem um novo conjunto de 
polígonos integrados. Os polígonos do tema vegetação é dividido pelos polígonos de 
solos e herda os atributos de solos. Após o processamento da união, é possível 
pesquisar a vegetação e obter o tipo de solo. É possível simbolizar áreas com 
determinado tipo de vegetação em tipo de solo específico, ou criar gráficos 
estatísticos e relatórios. 
 
 Intersecção 
 A intersecção combina feições e atributos de dois temas que compartilham a mesma 
extensão geográfica em um terceiro tema. É possível realizar intersecção de pontos, 
linhas ou polígonos com outro tema de polígonos. O dado de saída irá conter o mesmo 
tipo de feição do dado de entrada, bem como o conjunto de atributos da camadas de 
entrada. 
 
 
Operações de Overlay 
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229 
Outras Operações do gvSIG 
CLIP 
Diferença 
Dissolve 
Merge 
Dado de 
Entrada 
Dado de 
CLIP 
Resultado 
Dado de 
Entrada 
Dado de 
Entrada 
Resultado Dado de 
Entrada 
Resultado 
Dado de 
Entrada 
Dado de 
Entrada 
Resultado 
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230 
 CLIP 
 O CLIP é uma ferramenta utilizada para extrair uma cópia de um dado geográfico de 
entrada, considerando a área geográfica de um segundo dado (tema de polígonos). O 
resultado do CLIP é uma cópia do dado de entrada, porém recortado conforme a geometria 
do segundo dado. O dado de entrada pode ser de pontos, linhas ou polígonos, mas o dado 
para CLIP deve ser de polígonos. 
 Diferença 
 A operação de diferença é realizada da mesma forma que a operação de CLIP, mas o 
resultado é oposto ao resultado de CLIP, ou seja, somente as áreas do primeiro dado de 
entrada que não são sobrepostas pelo segundo dado de entrada são mantidas e as áreas 
coincidentes são eliminadas. 
 Merge 
 Merge é utilizado para realizar a junção de dois ou mais dados geográficos pertencentes 
ao mesmo tema. Por exemplo, junção de várias folhas digitalizadas de drenagem, tem que 
ser realizada através da ferramenta Merge. 
 Dissolve 
 Quando se tem um dado geográfico de polígonos que possuem atributos de mesmo valor, é 
possível dissolver as bordas dos polígonos que possuem o mesmo valor. Por exemplo, 
considerando um mapa de limites de município, contendo como atributo a U.F. do município, 
é possível produzir um dado geográfico de Estados através de dissolve. 
 
 
Outras Operações do gvSIG 
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231 
Ferramentas para Análises Espaciais do gvSIG 
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232 
 O gvSIG oferece as ferramentas para análise geográfica de dados vetoriais, 
disponibilizadas na caixa de diálogo Geoprocess ToolBox, disponível no gvSIG. 
 
 A extensão Geoprocessing é instalada juntamente com o gvSIG e pode ser 
utilizada
a qualquer momento. Essa extensão possui interface tipo Wizard e 
oferece uma série de funções para realizar análises espaciais, tais como 
Intersecção, União, Merge, etc. Ao acessar uma ferramenta, é aberta uma caixa 
de diálogo onde o usuário fornece os dados de entrada, de saída e outros 
parâmetros. 
 
 A utilização dessas extensões é bastante simples, elas oferecem boa comunicação 
com o usuário e a cada passo do trabalho, o usuário sempre tem a informação a 
respeito do conceito da ferramenta. 
Ferramentas para Análises Espaciais do gvSIG 
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233 
Criação de Plano de Análise 
Avenidas 
 Exiba e Pesquisa 
 Uso do solo vago 
 Dentro de AVBUFF 
 Em zona comercial 
Zoneamento 
Uso do solo 
Ruas AVBUFF 
Comp2 
Comp1 
Extração 
BUFFER 
500 
OVERLAY #1 
OVERLAY #2 
Relatório Mapa 
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234 
• Na realização de análises complexas, é sempre importante criar um diagrama com 
as etapas de processamento de dados necessários para se obter os resultados 
finais. Com este diagrama, os usuários do gvSIG poderão executar 
processamentos em menores tempos além de minimizar a ocorrência de erros 
lógicos. Além disso, o diagrama poderá ser utilizado na documentação da 
metodologia de trabalho. 
 
• Na elaboração do diagrama de análise é sempre importante que sejam 
discriminados os dados dos processamentos, por exemplo para dados pode-se 
utilizar paralelogramos e para processamento pode-se utilizar retângulos. 
 
• Vários programa s de SIG já disponibilizar ambientes para elaboração de 
diagramas de processamentos, que em seguida se transformam em rotinas 
computacionais que automatizam o processamento dos dados. Entre os programa 
de SIG que tem este tipo de ferramenta é possível destacar o ArcGIS, o IDRISI 
e o ERDAS. A extensão Sextante disponível para o gvSIG, disponibiliza um 
ambiente para a elaboração de diagramas de análise, conforme será visto mais 
adiante. 
Criação de Plano de Análise 
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235 
EXERCÍCIOS 
1- Inicie o gvSIG, crie uma Vista e adicione o tema hid.shp, faça uma análise de 
Buffer, com 3 áreas de 50 metros a partir do tema hid.shp. O nome do tema de 
saída deve bfhid.shp, altere a legenda do tema para valores únicos e utilize o 
item DIST. (Acesse o vídeo ex06_01.htm). 
 
2- Adicione o tema bai.shp, realize uma intersecção entre o tema bai.shp e o tema 
bfhid.shp, grave o resultado no arquivo bai_hid.shp, adicione na tabela um item 
tipo double denominado Area e calcule as Áreas para os polígonos. Altere a 
legenda do tema para Intervalos e faça uma legenda com 4 categorias. (Acesse 
o vídeo ex06_02.htm). 
 
3- Mapeie as áreas que estão a 200 metros de hid.shp ou com vegetação 
remanescente. (Acesse o vídeo ex06_03.htm). 
 
4- Encontre as áreas de bfhid.shp que não possuem vegetação remanescente. 
(Acesse o vídeo ex06_04.htm). 
 
5- Faça a extração da cobertura de vegetação remanescente localizadas no bairro 
Residencial Aldeia do Vale. (Acesse o vídeo ex06_05.htm). 
 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
236 
6- Encontre os locais com susceptibilidade erosiva Alta (SUER.Shp), que estejam sem 
cobertura vegetal. (Acesse o vídeo ex06_06.htm). 
 
7- Será realizado um empreendimento nas coordenadas abaixo: 
 691122; 8165810 
 692403; 8165787 
 692261; 8164980 
 690979; 8165051 
 Pergunta-se, quanto da área deste empreendimento está em área com 100 metros 
de proximidade de drenagem; quanto da área do empreendimento está em área de 
susceptibilidade erosiva; quanto de área de vegetação remanescente está dentro do 
empreendimento; calcule as áreas com alto, médio e baixo risco para ocupação 
(rsc_sintese.shp); calcule as áreas de aptidões para uso do solo (zee_sintese.shp) 
para o empreendimento, de acordo com o Zoneamento Ecológico e Econômico. 
Verifique se existe redes de distribuição de energia elétrica a até 500 metros do 
empreendimento. (Acesse o vídeo ex06_07.htm). 
EXERCÍCIOS 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
237 
Produção Cartográfica 
no gvSIG 
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238 
Produção Cartográfica 
 Inserindo toponímia na Vista 
 Criando Anotações 
 Definindo a escala de uma Vista 
 Criando Mapas 
 Composição de Mapas 
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239 
Inserindo Toponímia na Vista 
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240 
 O usuário pode inserir toponímia na Vista seguindo o exemplo ilustrado na página 
anterior. 
 
 Basta selecionar as propriedades do tema, em seguida, na caixa de diálogo aberta, 
o usuário deve escolher Etiquetas e em seguida, é necessário especificar os 
parâmetros necessários, principalmente o atributo que contém os valores que 
serão utilizados como toponímia. 
Inserindo Toponímia na Vista 
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241 
Criando Anotações 
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242 
 Uma das atividades de grande complexidade na produção de mapas, é a colocação 
de textos sobre o mesmo. É necessário que a maioria dos temas tenham textos 
associados, que os textos sejam legíveis e que não exista sobreposição entre os 
mesmos. 
 Muitas vezes, apenas a colocação de etiquetas automaticamente não é suficiente, 
pois pode haver sobreposição de textos, o tamanho não ser ideal, etc. O problema 
neste caso das etiquetas é que o gvSIG não fornece ferramentas para alterar as 
mesmas individualmente. 
 Para vencer essas dificuldades, o usuário pode criar anotações, que na verdade são 
shapefiles de pontos, com etiquetas. Este processo é realizado acessando-se a 
opção Export to..., disponível no menu superior do gvSIG, em seguida a acessa-se a 
opção Annotation e então surgem caixas diálogo que direcionam o usuário na 
produção de um shapefile de anotações. 
 De posse do shapefile de anotação, o usuário pode editar cada uma das anotações 
individualmente, movimentando-as sobre o tema, alterando tamanho, ângulo de 
rotação, fonte, estilo, etc. 
Criando Anotações 
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243 
Escala 
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244 
 Para se construir um mapa, o usuário deve antes colocar a vista em escala, para 
isto, é necessário anteriormente definir a unidade de medida da Vista. Isto é 
realizado abrindo-se a caixa de diálogo para edição das propriedades da vista e 
selecionando as unidades de mapa. 
 
 Após definir a unidade de mapa da vista, surgirá escala na qual os temas estão 
sendo apresentados na vista. A escala é apresentada barra de status do gvSIG, o 
usuário pode acionar a caixa de texto e alterar a escala para o valor desejado. 
 
 Uma regra importante a ser seguida é a seguinte, a escala a ser definida sempre 
deve ser menor ou igual a escala dos dados originais. Por exemplo se um dado 
original estiver na escala 1:5000, então não se deve colocá-lo em escala 1:4000, 
1:2000 e assim por diante, pois o nível de detalhamento do dado não estará 
compatível com nível de detalhamento da escala escolhida para o mapa a ser 
produzido. 
DEFININDO ESCALA PARA UMA VISTA 
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245 
Iniciando a Construção de Mapas 
ABRE MAPA 
PARÂMETROS DA FOLHA 
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246 
 Para se construir ou editar um mapa, o usuário deve abrir um Mapa e em seguida 
abrir a caixa de diálogo para configuração da folha, para fornecer o tamanho, a 
orientação da folha e suas margens. 
 
 Ao definir as dimensões da folha, o gvSIG irá criar uma folha de tamanho virtual, 
proporcional a folha real que será
impressa. Desta forma, o usuário terá uma 
excelente percepção da distribuição dos elementos do mapa (título, corpo do mapa, 
legenda, escala, textos, figuras, etc.) sobre a folha do mapa. 
Iniciando a Construção de Mapas 
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247 
Inserindo Vistas em um Mapa 
Área onde ficarão 
os temas 
da vista no mapa 
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248 
 Para inserir o conteúdo de uma vista na folha do mapa, o usuário deve inicialmente 
selecionar o ícone correspondente na barra de ferramentas e em seguida, 
desenhar um retângulo sobre a folha. Este retângulo é a área da folha onde será 
desenhada o conteúdo da vista. A definição deste retângulo causará a abertura de 
uma caixa de diálogo onde o usuário pode selecionar a vista que terá seu conteúdo 
inserido no mapa. 
 
 O usuário poderá especificar também se o conteúdo da vista no mapa será 
alterado quando a vista for alterada e se a escala de vista deve ser considerada 
durante a exibição dos temas da vista sobre a folha do mapa. O usuário pode ainda 
especificar uma escala diferente da escala da Vista se for necessário. 
Inserindo Vistas em um Mapa 
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249 
Inserindo o Localizador em um Mapa 
Área onde ficará o 
Conteúdo do 
Localizador 
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250 
 Abaixo da tabela de conteúdo da Vista, tem uma área onde fica o localizador da 
Vista. O localizador exibe toda a região geográfica contida na Vista e também 
exibe a localização da região exibida na Vista. 
 Se o usuário desejar, pode inserir o conteúdo do localizador no mapa, para isto, 
basta ativar a ferramenta correta e depois, marcar a área no mapa onde será 
inserido o conteúdo do localizador da Vista, com isso é aberta uma caixa de diálogo 
onde o usuário especifica a Vista que contém o localizador desejado e então o 
mesmo é inserido no mapa. 
Inserindo o Localizador em um Mapa 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
251 
Inserindo Legenda em um Mapa 
Área onde ficará a 
Legenda no Mapa 
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252 
 Um importante elemento que um mapa deve conter, é sua legenda. No gvSIG, a 
inserção de legendas em um mapa é uma atividade bastante simples, basta ativar a 
ferramenta de inserção de legenda e em seguida, deve-se especificar a área do mapa 
que irá conter a legenda para então ser aberta uma caixa de diálogo onde o usuário 
pode especificar a Vista que contém a legenda que se deseja inserir no mapa. O 
usuário pode ainda selecionar os elementos contidos na Vista que deseja colocar na 
legenda do mapa. 
 É importante que o usuário tenha todos os elementos da tabela de conteúdos da 
Vista, devidamente renomeados, de tal forma que a legenda final seja de fácil leitura 
e entendimento por parte dos usuários. Uma importante regra a considerar é a de 
que os nomes dos elementos que integram legendas sempre devem estar no singular. 
Inserindo Legenda em um Mapa 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
253 
Inserindo Escala em um Mapa 
Área onde ficará a 
Escala no Mapa 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
254 
 Um elemento imprescindível em um mapa é sua escala. No gvSIG, a inserção de 
escala em um mapa é uma atividade também bastante simples, basta ativar a 
ferramenta de inserção de escalas e em seguida, deve-se especificar a área do 
mapa que irá conter a escala para então ser aberta uma caixa de diálogo onde o 
usuário pode especificar o elemento do mapa que será relacionado com a escala 
(Vista inserida no mapa). O usuário pode ainda selecionar o estilo de escala que 
deseja inserir, numérica e/ou gráfica. 
 No caso de legenda gráfica, o usuário deve especificar ainda os parâmetros 
necessários para implantação da mesma no mapa, tais como intervalo dos elementos, 
divisões, etc. Se na primeira tentativa de implantação de legenda gráfica o 
resultado não for satisfatório, o usuário sempre pode alterar as propriedades da 
mesma, até conseguir um resultado satisfatório. 
Inserindo Escala em um Mapa 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
255 
Inserindo Orientação em um Mapa 
Área onde ficará o 
símbolo de 
orientação no Mapa 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
256 
 No gvSIG, a inserção do símbolo de orientação em um mapa é uma 
atividade também bastante simples, basta ativar a ferramenta de 
inserção de símbolo de orientação e em seguida, deve-se especificar a 
área do mapa que irá conter a orientação, para então ser aberta uma caixa 
de diálogo onde o usuário pode selecionar o elemento do mapa que será 
relacionado com a orientação (Vista inserida no mapa). O usuário pode 
ainda selecionar o tipo de símbolo de orientação que será inserido no 
mapa. 
 Ao inserir o conteúdo de uma Vista o usuário pode especificar um ângulo 
de rotação para a mesma, o valor padrão é 0o. O símbolo de orientação 
sempre assumirá ângulo de rotação do elemento que contém a Vista no 
mapa. 
Inserindo Orientação em um Mapa 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
257 
Ferramenta para Produção de Mapas 
1 – Edição de vértice 
2 – Seleciona elemento 
3 – Elimina elemento do mapa 
4 – Insere texto no mapa 
5 – Insere figura no mapa 
6 – Desenha ponto no mapa 
7 – Desenha retângulo no mapa 
8 – Desenha círculo no mapa 
9 – Desenha linha no mapa 
A – Desenha polilinha no mapa 
B – Desenha polígono no mapa 
C – Insere conteúdo de Vista 
D – Insere localizador 
 1 2 3 4 5 6 7 8 9 A B C D E F G H 
E – Insere legenda 
F – Insere Escala 
G – Insere Orientação 
H – Insere Grade 
I – Trazer para frente 
J – Enviar para trás 
K – Altera tamanho e posição 
L – Agrupa gráficos 
M – Desagrupa gráficos 
N – Insere borda em elemento 
O – Zoom completo 
P – Zoom em seleção 
Q – Zoom por janela 
 I J K L M N O P Q R S T U V 
R – Desloca o mapa 
S – Zoom de 100% (1:1) 
T – Afasta o mapa 
U – Aproxima o mapa 
V – Afasta o mapa 
 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
258 
O gvSIG disponibiliza várias ferramentas para produção de mapas, a 
maioria dessas ferramentas é de uso interativo e intuitivo, uma vez que 
também são encontradas na maioria dos programas de SIG e também dos 
programas de computação gráfica. 
 
Ferramenta para Produção de Mapas 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
259 
Impressão e Exportação de Mapas 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
260 
Após o mapa estar finalizado, ele pode ser impresso ou então exportado 
para arquivos gráficos para visualização e futura impressão. O processo de 
impressão é bastante simples e funciona da mesma forma que em qualquer 
outro programa computacional, basta configurar a impressora e então 
solicitar a impressão para a impressora selecionada. 
No caso de exportação de mapas, o usuário pode exportar mapas para o 
formato PDF ou PostScript (PS). Desta forma, é possível disponibilizar 
mapas prontos para impressão via Internet ou enviar os mesmos por e-mail e 
assim por diante. 
 
Impressão e Exportação de Mapas 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
261 
EXERCÍCIOS 
1.) Abra o projeto Goiânia.gvp no gvSIG, prepare uma Vista com todos os dados 
desejados, edite os nomes dos temas na tabela de conteúdos, edite as legendas dos 
temas. Abra o documento Mapa de Goiânia (tipo Mapa) e faça uma composição de 
mapa, do jeito que desejar. Ao terminar a composição do mapa, exporte o mesmo 
para o formato [;PDF], com o nome mapa.pdf. (Acesse o vídeo ex07_01.htm). 
 
 
 
 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C.
Ferreira 
262 
A Extensão Sextante 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
263 
A Extensão Sextante 
 Mais de 200 funções para processamento de dados matriciais e vetoriais 
 Produção de modelos gráficos de processamentos 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
264 
A extensão Sextante é desenvolvida principalmente pela Universidade de 
Extremadura. O site da extensão Sextante é www.sextantegis.com. 
Completamente integrada ao gvSIG, esta extensão atualmente (versão 
0.53), estende as funcionalidades do gvSIG com mais 221 ferramentas para 
manipulação e processamento de dados geográficos armazenados em 
estrutura vetorial ou matricial. O Sextante disponibiliza ferramentas para 
análise de dados matriciais, para análise hidrológica, para análise de 
proximidade, análise de custos, análises estatísticas, lógica fuzzy, análises 
de terreno, geoestatística, processamento de imagens, análise de paisagem, 
interpolação, manipulação de dados vetoriais, análises de visibilidade e 
vetorização. 
 
Com essa extensão, o usuário pode ainda criar modelos gráficos para 
processamento em lote de dados geográficos, possibilitando desta forma, a 
materialização de procedimentos metodológicos de manipulação de dados e 
produção de informações geográficas. 
 
 
A Extensão Sextante 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
265 
Elementos Básicos de Sextante 
Gerenciador 
Linha de Comando 
Resultados 
Histórico 
Modelagem 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
266 
A barra de ferramentas da extensão sextante fornece acesso aos cinco elementos 
básicos da extensão, sendo eles o Gerenciador, a Ferramenta de Modelagem Gráfica, 
um Editor de Linhas de Comando, uma janela para Resultados de processamentos 
estatísticos e finalmente um gerenciador de Históricos. 
Pelo Gerenciador são acessadas interativamente todas as ferramentas da extensão 
sextante, geralmente ao acessar uma ferramenta, uma caixa de diálogo é aberta 
para que o usuário forneça todos os parâmetros necessários para o processamento 
dos dados. O Gerenciador organiza as ferramentas em categorias, de tal forma que 
fica fácil encontrar a ferramenta desejada. 
Se for necessário realizar várias funções em seqüência, é possível desenhar um 
fluxograma que modela graficamente o processamento, automatizando assim todo o 
processo. 
O usuário pode acessar as ferramentas, digitando o nome das funções acompanhadas 
de seus argumentos e parâmetros. 
Se for executada alguma análise espacial, os resultados ficam disponíveis em uma 
janela de resultados que pode ser acessada a qualquer momento. 
Todos os comandos da extensão sextante executados, são gravados em um histórico, 
que pode ser acessado a qualquer momento. 
 
 
Elementos Básicos de Sextante 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
267 
Funcionamento do Sextante 
1 
2 
3 
4 
5 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
268 
O funcionamento da extensão Sextante, ocorre da seguinte forma: 
 
1 – Adiciona-se todas as camadas necessárias para os processamentos e/ou manipulações que 
se deseja realizar; 
 
2 – Ativa-se o gerenciador de ferramentas da extensão Sextante, pode-se ativar também a 
ferramenta de modelagem gráfica, se os processamentos forem realizados em etapas 
consecutivas e lógicas; 
 
3 – O gerenciador de funções disponibiliza somente as funções que podem ser executadas, 
considerando-se os dados adicionados nas Vistas do gvSIG. Por exemplo, se para um 
determinado processamento for necessário um tema de dados vetoriais de pontos e este 
dado não estiver sido adicionado em nenhuma Vista, então esta ferramenta não estará 
disponível, ficando desfocada no Gerenciador do Sextante; 
 
4 – Se a ferramenta desejada puder ser executada, basta dar um duplo-click sobre a 
ferramenta e então será aberta uma caixa de diálogo. No Gerenciador, o nome da 
ferramenta fica na cor azul. 
 
5- Na caixa de diálogo da ferramenta, o usuário deve especificar os dados de entrada, os 
dados de saída e outros parâmetros necessários para a execução da ferramenta, esses 
parâmetros variam para cada ferramenta do sextante 
 
 
 
 
Funcionamento do Sextante 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
269 
1 – Inicie o gvSIG e abra o projeto Goiania.gvp, em uma Vista adicione o shapefile de bairros, o 
shapefile de lotes e o MDT.TIF, que está dentro da pasta relevo. Ative o Gerenciador da 
extensão Sextante, navegue até a categoria ―Visibility and Lighting― e selecione a ferramenta 
―Shaded Relief‖, grave o resultado em Sextante_Saída com o nome sombreado.tif. (Acesse o 
vídeo ex08_01.htm). 
 
2- Com o relevo sombreado adicionado na Vista, organize os dados de tal forma que a ortofoto e 
o tema bairros fiquem sobre o relevo sombreado. Agora acesse as propriedades da ortofoto e 
altere a opacidade (aba transparência) de tal forma que seja possível visualizar o relevo e a 
ortofoto ao mesmo tempo. (Acesse o vídeo ex08_02.htm). 
 
3 – A fim de obter informações sobre o relevo dos bairros de nossa área de estudo, vamos 
acessar a categoria ―Tools for Polygon Layers‖, em seguida vamos utilizar a ferramenta ―Grid 
Statistics in Layer‖. Na caixa de diálogo especifique o Layer Bairros e o mdt.tif, o dado vetorial 
de saída deve ser gravado em Sextante_Saida, com o nome bairros_rel.shp. Ao ser adicionado o 
dado na Vista, é possível visualizar os atributos de relevo (altitude média, variância, alt. mínima e 
máxima) de cada bairro. Altere a legenda dos temas, a fim de visualizar as métricas de relevo 
dos bairros. (Acesse o vídeo ex08_03.htm). 
 
 
 
 
Exercícios 
Eng. Ambiental – Prof. Dr. Nilson C. Ferreira 
270 
4 – Vamos simular um impacto de uma enchente, onde a mesma atingirá a cota máxima de 747 
metros. Para isso, vamos utilizar a ferramenta ―Raster Calculator‖, localizada na categoria 
―Calculus Tools for Raster Layer‖. Após a execução do cálculo, acesse a ferramenta de 
vetorização (categoria ―Vectorization‖) ―Vectorize Raster Layer (Polygon)‖. Altere a legenda do 
tema para visualizar a área inundada com transparência, sobre a ortofoto. (Acesse o vídeo 
ex08_04.htm). 
 
5 – Selecione o bairro ―Aldeia do Vale‖, exporte o bairro selecionado para um outro shapefile 
denominado av.shp. Em seguida, acesse a categoria ―Basic tools for raster layer‖ e a ferramenta 
―Crop grid with polygon layer‖ e recorte o mdt.tif com o shapefile av.shp. (Acesse o vídeo 
ex08_05.htm). 
 
6 – A partir do modelo digital de terrenos obtido no exercício anterior, acesse a categoria 
―Geomorphometry and terrain analysis‖, em seguida a ferramenta ―Slope‖, para obter o mapa de 
declividade em graus do bairro Aldeia do Vale. (Acesse o vídeo ex08_06.htm). 
 
7 – Crie e processe um modelo gráfico, que realize a extração do bairro Aldeia do Vale, que 
recorte o modelo digital de terrenos a partir do limite do bairro e que calcule a declividade em 
graus do relevo. (Acesse o vídeo ex08_07.htm). 
 
 
 
Exercícios

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