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CAMPO MAGNÉTICO OBJETIVOS Os objetivos deste experimentos são: Verificar que o campo magnético de uma bobina é proporcional ao número de espiras e à corrente; Determinar experimentalmente o valor da componente horizontal do campo magnético terrestre, na região de Maringá; Determinar o campo magnético de uma bobina; Verificar a dependência do campo magnético de uma bobina com a distância (x), no eixo da mesma; Determinar a permeabilidade magnética do vácuo. MATERIAL UTILIZADO � Amperímetro; Bússola; Cavalete de madeira; Fonte de tensão; Fio condutor; Dois resistores (~25 Watts e 4,5 (); Cabos; Jacarés; Régua. � CÁLCULOS E RESULTADOS Figura 1: Orientação da bobina. Norte b i Oeste BT Leste Eixo da bobina BB a i Sul Figura 2: Orientação do campo magnético resultante. BT BR ( BB Figura 3: Circuito RL. - + + L - R Equações: � Equação 34: Equação 36: Equação 37: Equação 38: Questões: Com base nos itens 3 a 6 do procedimento, o que você conclui sobre o campo magnético criado por uma bobina? R: Primeiramente, quando se liga a fonte, percebe-se que a agulha da bússola sofre um desvio. Isso comprova a existência de um campo magnético ( a agulha sofre um desvio na direção do campo magnético). Quando se aumenta a tensão nos terminais da fonte, pode-se observar que o desvio da agulha aumenta. Quando se aumenta o número de espiras para uma corrente constante, o campo magnético aumenta, e o desvio observado da agulha da bússola é maior. Se o sentido da corrente for invertido, o desvio da bússola será o mesmo, mas para o outro lado. Complete a Tabela (8). R: A Tabela (8) mostra a variação do campo magnético em função da corrente elétrica. i (A) 0 0,2(0,1 0,4(0,1 0,6(0,1 0,8(0,1 1,0(0,1 1,2(0,1 1,4(0,1 1,6(0,1 1,8(0,1 ( ( º ) 0 23(3 40(3 50(3 58(3 63(3 65(3 68(3 70(3 73(3 tan ( 0 0,424 0,839 1,192 1,600 1,963 2,145 2,475 2,747 3,271 N = 10 a = 0,255 m b = 0,255 m Trace o gráfico tan( x i e determine a inclinação da reta. Com o auxílio das Eq. (34) e Eq. (36), determine o valor do campo magnético terrestre (componente horizontal) na região de Maringá. R: O gráfico (gráfico 1) se encontra no Anexo 1. Como a equação da reta ajustada é y = 1,8158x, a inclinação da reta é y/x = 1,8158. Pela Eq. (34), calculamos o campo magnético da bobina, e encontramos BB = 4,437x10-5 T. E pela Eq. (36) calculamos o campo magnético terrestre na região de Maringá, BT = 2,443x10-5 T. Complete a Tabela (9), utilizando, no cálculo de BB, o valor de BT encontrado. R: A Tabela (9) mostra a variação do campo magnético ao longo do eixo do solenóide. x (m) 0 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 ( ( º ) 63(3 58(3 48(3 35(3 28(3 15(3 10(3 5(3 3(3 1(3 0(3 tan ( 1,963 1,600 1,111 0,700 0,532 0,268 0,176 0,087 0,052 0,017 0 BB (10-5T) 4,796 3,909 2,714 1,701 1,300 0,655 0,430 0,213 0,127 0,042 0 Trace o gráfico BB x x. O que você conclui? R: O gráfico (gráfico 2) se encontra no Anexo 1. Pelo gráfico, percebe-se que o campo magnético da bobina (BB) decai exponencialmente à medida que o valor de x (distância ao eixo do solenóide) aumenta. Tomando o valor experimental para BB, no ponto x = 0,20 m e utilizando as Eq. (37) ou Eq. (38), determine a permeabilidade magnética do vácuo (ou ar). R: Como a = b, devemos usar a Eq.(38). A partir dessa equação e do valor do campo magnético da espira para x = 0,20 m, BB = 1,300x10-5 T, obtém-se o valor da permeabilidade magnética do vácuo (ou ar), (0 = 3,27x10-7(x10-7 wb/A.m. Compare com o valor teórico e ache o desvio percentual. R: Comparando o valor obtido de (0 com o valor teórico (4(x10-7 wb/A.m), o desvio percentual encontrado é de 18,25 %. Cite algumas prováveis fontes de erro na determinação de BT e (0, nesta experiência. R: Algumas prováveis fontes de erro são a visualização dos valores dos ângulos na bússola, erro na medição de a e b, que são usados nas equações elevados a segunda potência, gerando um erro ainda maior por propagação. Uma outra fonte de erro são os valores das correntes, já que é difícil obter o valor exato para a corrente fazendo o ajuste pela fonte de tensão. A bússola pode não ter sido colocada exatamente sobre as marcações das medidas de x, causando também um desvio no valor de x (que também é elevado a segunda potência para o cálculo de (0). Gráficos: Anexo 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS Analisando os valores teórico e experimental da permeabilidade magnética, vê-se que o desvio percentual foi muito alto (18,25 %). Em um laboratório, o erro aceitável é de até 10 %. As possíveis fontes de erro já foram citadas na resposta da pergunta 08. Esse grande desvio percentual obtido comprova que a realização do experimento não foi muito boa. CONCLUSÃO Neste experimento estudou-se o comportamento de um campo magnético e observou-se suas mudanças quando se variava a corrente e a distância ao eixo do solenóide. O primeiro gráfico nos dá o valor de BB/BT, que é a inclinação da reta ajustada. E o gráfico 2 nos mostra que o campo magnético varia exponencialmente com a distância x (distância ao eixo do solenóide). O valor do campo magnético terrestre na região de Maringá encontrado foi de 2,443x10-5 T, e a permeabilidade magnética experimental para o vácuo (ar) encontrada foi (0 = 3,27x10-7(x10-7 wb/A.m. Concluindo, s objetivos do experimento foram atingidos. BIBLIOGRAFIA HALLIDAY, D; RESNICK, R;WALKER,J. Fundamentos de Física: Eletromagnetismo. Vol 3, 4( edição, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A..R. J., 1996. ANEXO 1: GRÁFICOS A _993011557.unknown _993011761.unknown _993011862.unknown _993011315.unknown