Logo Passei Direto
Buscar

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
Tênia do peixe
Diphyllobothrium spp.
*
*
Diphyllobothrium latum
É um cestóide;
Encontrado em peixes de água doce ou salgada;
Era conhecido como Dibothriocephalus latus;
Tamanho: 8 a 10 metros;
Apresentam cerca de 4000 proglotes com duas pseudobotrídias cada.
 Tamanho: de 58 a 76 µm
 por 40 a 51 µm
Proglotes de D. latum
*
*
Formas evolutivas
Ovos
Coracídeo – ingerida pelo crustáceo
Larva procercóide – dentro do crustáceo
Larva plerocercóide (esparganos) – no peixe 
Verme adulto - homem
*
*
Outras espécies
D. pacificum
D. cordatum
D. ursi
D. dendriticum
D. lanceolatum
D. dallia
D. yonagoensi 
D. latum é a mais frequente
*
*
Doença intestinal de longa duração;
O parasito pode permanecer por mais de 10 anos no intestino;
Encontrado em locais como:
Norte da Europa, Rússia, Japão, Filipinas, EUA e Chile, pelo maior consumo de peixe cru ou mal cozido.
Recentemente encontrou-se casos no Brasil.
Difilobotríase, difilobotriose ou esparganose
*
*
A maioria dos casos são assintomáticos;
Nos casos sintomáticos:
Desconforto abdominal;
Flatulência;
Diarreia;
Vômito;
Perda de peso;
Anemia megaloblástica por carência de B12;
Sintomatologia
*
*
Infecções severas
Obstrução intestinal;
Obstrução do ducto biliar.
*
*
Ciclo biológico
*
*
Período de incubação
Caracteriza-se por um período de 5 a 6 semanas, desde a ingestão dos ovos até a eliminação do agente pelas fezes.
As pessoas contaminadas não adquirem imunidade à doença, podendo reinfectar-se ao ingerir um novo alimento contaminado.
*
*
Diagnóstico
Exame parasitológico de fezes: ovos e proglotes;
A- método de sedimentação espontânea
B – método de Kato-Katz
*
*
Tratamento
Administração de um tenífugo (geralmente o praziquantel) + vitamina B12
*
*
Profilaxia
Evitar consumir pescados crus, defumados em temperatura inadequada ou mal cozidos;
Congelamento
–18 ºC 
 24h
–20 ºC 
 7 dias
Inativação do parasita
Inativação de várias parasitoses, oferecendo segurança para ingestão de sushis e sashimis.
*
*
Referências
NEVES et al. Parasitologia Humana. 2005. 11ª edição.
EMMEL, V.E. et al. Diphyllobothrium latum: case report in Brazil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 39(1):82-84, jan-fev, 2006.
http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hidrica/IF_Diphy.htm
http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hidrica/ifba_difilo.htm
http://profneivaldolucio.blogspot.com.br/2005/09/difilobotrase-uma-doena-parasitria.html
SANTOS, F.L.N.; de FARO, L.B. First confirmed case of D. latumin Brazil. Mem Inst Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Vol. 100(6): 585-586, October 2005.
*
*
OBRIGADO

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?