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Técnicas imunológicasTécnicas imunológicas Valdirene Leão Interações Ag-Ac secundárias PRINCÍPIOS BÁSICOS REAÇÕES DE AGLUTINAÇÃO – Í ÁPRINCÍPIOS BÁSICOS • As reações de aglutinação baseiam-se na formação de agregados/ aglomerados resultantes da interação Ag-g g g ç g Ac, que ocorre em zona de equivalência, quando pelo menos um desses componentes está na forma particuladaparticulada. • Pode ocorrer tanto com partículas que apresentam Pode ocorrer tanto com partículas que apresentam determinantes antigênicos naturais em sua superfície (ex.: hemácias, bactérias, vírus), como em partículas i t ( lát f lá ti ) él l inertes (ex.: látex, esferas plásticas ) ou células que são recobertas com uma das moléculas, mais comumente o Ag.m m g Tipos de Reações de AglutinaçãoTipos de Reações de Aglutinação l i ã Di Ti í i • Aglutinação Direta: Tipagem sanguínea e sorotipagem bacteriana; • Teste de Inibição da Aglutinação Direta: Rubéola, Influenza Enterovírus Influenza, Enterovírus ... • Aglutinação Indireta ou Passiva: • Aglutinação Indireta ou Passiva: Hemácias: Toxoplasmose, Chagas ... Lát x: F t um tóidLátex: Fator reumatóide Micropartículas de Gelatina: Anti-HTLV Teste de Aglutinação PassivaTeste de Aglutinação Passiva HemaglutinaçãoHemaglutinação Uso comum da aglutinação:Uso comum da aglutinação: Tipagem sanguínea por aglutinaçãoTipagem sanguínea por aglutinação Aglutinação do látex (Prot C Reativa)Aglutinação do látex (Prot. C Reativa), Diagnósticos indiretos de infecçãog ç Detecção de componentes VDRL - Venereal Disease Research Laboratory - usada para detectar Ac reativo no teste de sifilis . “False positive test -- such as HIV, Lyme disease, mycoplasma pneumonia, malaria, and systemic lupus erythematosus. Therefore, thispneumonia, malaria, and systemic lupus erythematosus. Therefore, this screening test if found to be positive must be confirmed by a more specific test for syphilis such as FTA-ABS.” Floculação – Antígenos cardiolipínicos – suspensão de cristais de Colesterol-cardiolipina. RPR – Antígenos cardiolipínicos adsorvidos em partículas de carvão. http://www.bmb.leeds.ac.uk/mbiology/ug/ugteach/icu8/std/vdrl.html Detecção de componentes TPPA (Treponema Pallidum Particle-Agglutination) test, Particulas de gelatina com antigenos treponêmicos são aglutinados por anticorpos em soros positivos. p p p http://www.bmb.leeds.ac.uk/mbiology/ug/ugteach/icu8/std/tpha.html Reações de Precipitação 10 • Complexos moleculares gerados a partir da interação de Ag solúveis com Ac específicos tendem a precipitar em um determinado meio. • Este fenômeno permitiu o desenvolvimento de técnicas em que se• Este fenômeno permitiu o desenvolvimento de técnicas em que se observa a formação do precipitado, o que só é possível se o Ac e o Ag interagirem. • Técnicas utilizando a precipitação em meio líquido são raramente utilizadas (e somente em pesquisa) para verificação da resposta deutilizadas (e somente em pesquisa), para verificação da resposta de um animal a um dado antígeno solúvel. •Algumas técnicas foram desenvolvidas a partir da observação de que Ag - Ac precipitam em meio semi-sólido, tipo gel (em geral de )agarose). Ex: - Imunodifusão dupla - Imunodifusão radial 11 Imunodifusão radial - Imunoeletroforese Curva de Equivalência É importante levar-se em conta como ocorre a ligação Ag-Ac em diferentes concentrações dos mesmos. Observe abaixo: + - -Anticorpo livre + +- - Anticorpo livre Antígeno livre 100%-- Percentual de lcomplexo imune precipitado Zona de excesso de anticorpo Zona de equivalência Zona de excesso de antígeno 12 Quantidade de antígeno adicionado Imunodifusão simples radialImunodifusão simples radial • O Ac é incorporado ao p ágar e colocado em uma placa deem uma placa de Petry. é f• No centro é feito um orifício e nele é colocado o Ag a ser testado.a ser testado. I dif ã i l di lImunodifusão simples radial Imunodifusão radialImunodifusão radial Um exemplo de sua utilização: dosagem de imunoglobulinas numa placa disponível no mercado. Poços onde são colocados padrões e amostras a serem dosados Halo de precipitação IgG – anti-IgGIgG – anti-IgG Agarose contendo anticorpos anti IgG humana PLACA PARADOSAGEM DE I G HUMANAanti-IgG humana PLACA PARA DOSAGEM DE IgG HUMANA NefelometriaNefelometria É d d d d d l d f• É uma medida da dispersão de luz de uma fon- te luminosa. Em soluções diluídas, a reação de ã í precipitação entre antígeno e anticorpo pro- duz um aumento da reflexão que pode ser me- d d l d ã d l ddido pela dispersão de uma luz incidente. • Ex: Igs Complemento proteínas séricasEx: Igs, Complemento, proteínas séricas... NefelometriaNefelometria Raios de uma fonte de luz de alta intensidade são dirigidos por lentessão dirigidos por lentes focalizadoras. Passam através da amostra contendo o complexo Ag-Ac. Raios que emergem numque emergem num ângulo de 70° são dirigidos por outra lente para o detectorpara o detector eletrônico e o sinal pode ser matematicamente relacionado com arelacionado com a concentração de Ac ou Ag da amostra. Nefelometria/TurbidimetriaNefelometria/Turbidimetria I õ A A Interações Ag-Ac primáriasprimárias Í ÁPRINCÍPIOS BÁSICOS Imunofluorescência IMUNOFLUORESCÊNCIAIMUNOFLUORESCÊNCIA Detecção de componentesç p Imunofluorescencia - usada para detectar Ac reativo no teste de sifilis FTA ABS Fl t T l A tib d Ab ti T tFTA-ABS = Fluorescent Treponemal Antibody Absorption Test (Treponema pallidum) http://www.dasit.it/DISEASE/autoimmunita/others.html Radioimunoensaio ELISA – PRINCÍPIOS BÁSICOSELISA PRINCÍPIOS BÁSICOS • O ELISA é um teste para identificação e quantificação de Ag ou Ac presentes em amostras e fluidos biológicos (como soro ou saliva). • Seu princípio está baseado numa interação primária Ag- Ac visualizada através de uma reação enzimáticaAc, visualizada através de uma reação enzimática. •A reação ocorre em meio líquido e a atividade enzimática é proporcional à concentração de Ag ou Ac da amostra. A enzima converte um substrato incolor em produto• A enzima converte um substrato incolor em produto colorido ou o substrato alterado pela enzima induzirá mudança de cor de uma substância indicadora. A leituramudança de cor de uma substância indicadora. A leitura é realizada num fotocolorímetro. ELISA PRINCÍPIOS BÁSICOSELISA – PRINCÍPIOS BÁSICOS • O teste é, geralmente, realizado em placas plásticas de microtitulação de fundo chato, com 96 poços, dispostos em 12 colunas de 8 poços, marcadas lateralmente e na parte s perior da placaparte superior da placa. Cont. negativo Cut-off Nos poços são colocadas concentrações adequadas de Cut off Cont. positivo • Nos poços são colocadas concentrações adequadas de Ag ou de Ac no suporte sólido. Adiciona-se a amostra a ser testada e reagentes, Ag ou Ac, conjugados comser testada e reagentes, Ag ou Ac, conjugados com enzimas. ELISA “SANDWICH” Outros componentes do soro Antígeno a ser dosado Anticorpo primário Anticorpo conjugado TMB Enzima Peroxidase ELISA DE CAPTURA Anticorpo anti-IgM IgM a ser detectada IgM inespecífica Antígeno biotinilado TMB ST-AV- Peroxidase ELISA INDIRETA Antígeno purificado IgM a ser detectada IgM inespecífica Anticorpo conjugado TMB ELISA ¾Quantificação de Ag/Ac em ELISA: ELISA por competição 1. Placa de Elisa revestida com Ac específico 2. Adição de Ag-teste: Adição de Ag-marcado: Competição para ligar Ac 3. Lavagem para retirada de excesso de Ag 4. Quanto maior a quantidade de Ag-teste, menor a possibilidade de ligação do Ag marcado e assim, menor a intensidade de cor emitida Equipamento automátco para realização de “ELISA” modelo “Eti-star” da “Diasorin” Equipamento automático paraEquipamento automático para realização de “ELISA”, modelo “ Magia”, da “Merck” E a quimioluminescência?E a quimioluminescência? • Quais são os elementos mais utilizados? Quimioluminescência http://www.chm.uri.edu/chempeople/ebotonjicdir/luminol.html Na quimioluminescência O substrato quimioluminescente sofre hidrólise na presença da enzima,p ç , produzindo substâncias instáveis que culminam com emissão de luzculminam com emissão de luz. Inicio como no Ensaio Imunoenzimático Convencional IMUNOQUIMIOLUMINESCENCIA Lavagem para retirada de Ag não Inicio como no Ensaio Imunoenzimático Convencional fixado: Adição de Ac monoclonal, anti-Ag i d j d à ipesquisado, conjugado à enzima . O conjunto é incubado Lavagem para retirada de Ac conjugado à enzima, não fixado Adição de substrato da enzima O substrato quimioluminescente sofre hidrólise na presença da enzimahidrólise na presença da enzima, produzindo substâncias instáveis que culminam com emissão de luz O exemplo acima é o que acontece com o substrato luminescente (p.ex.:AMPPD). A substância luminescente pode ser desestabilizada por uma súbita mudança do pH e da concentração do meio (éster de acridina) ou ainda um elemento, como por exemplo o rutênio, dissociado do Ag ou do Ac por uma descarga elétrica no final da reação, culminando com a emissão de luz. A imunoluminescência pode atingir uma sensibilidade de 10-15 a 10-16g. Quimioluminescência http://www.chm.uri.edu/chempeople/ebotonjicdir/luminol.html Imunocromatografia g http://webdb dmsc moph go th/ifc nih/a nih 2 003c asp?info id=438http://webdb.dmsc.moph.go.th/ifc_nih/a_nih_2_003c.asp?info_id=438 Padronização de DOT-ELISA BruceloseBrucelose “Western Blotting” O desenvolvimento do teste (como exemplo: detecção de anticorpos anti – HIV em soro): Vírus HIV soro): As proteínas do vírus HIV são dissociadas em SDS Separação dos Ag por - + 35 68 45 12 eletroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) - + Os Ag são eletrotrasnferidos para o papel de nitrocelulose, onde reagirão com os Ac do soro do pacientep O SDS (dodecil sulfato de sódio) é um detergente! Ac anti-Ig humana, ligado a enzima, detecta as proteínas produzindo um produto final que reagirá com o cromógeno 95 45 24 que reagirá com o cromógeno adicionado ! Os equipamentos necessários:Os equipamentos necessários: Resultado de um teste para HIV:para HIV: 160 PM (KDa) 41 fontes de corrente contínua e cubas uti- (KDa) 24 fontes de corrente contínua e cubas uti lizadas para a transferência eletroforética Análises ---------- CP CN Teste Mini “bloter”Mini bloter http://www.immunetics.com/products/miniblotters/minijpeg%20copy.jpg http://myhome.naver.com/biologian/western_blot.jpg htt // bi / i t/U l dFil /200408/20040803130738478 if p y g _ jpg http://www.fermentas.com/techinfo/electrophoresis/img/blotting.gif http://www.bioon.com/experiment/UploadFiles/200408/20040803130738478.gif Fundamento e técnica do Southern Blot http://www.bio.miami.edu/dana/250/southern.jpg O QUEACONTECE COM O Európio?O QUE ACONTECE COM O Európio? Elemento muito utilizado na imunofluorimetriaElemento muito utilizado na imunofluorimetria ... Referências • Antonio Walter Ferreira - Sandra Lago Moraes de Ávila DIAGNÓSTICO• Antonio Walter Ferreira - Sandra Lago Moraes de Ávila DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS PRINCIPAIS DOENÇAS INFECCIOSAS E AUTO- IMUNES Edição/Ano: 2/2001 nº págs: B/443 .( ultima edição ) • Vaz, A. J.; Takei, K.; Bueno, E.C. Imunoensaios: Fundamentos eVaz, A. J.; Takei, K.; Bueno, E.C. Imunoensaios: Fundamentos e Aplicações. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007 • Janeway, C. and Travers, P. Imunobiologia: O Sistema Imune na Saúde e na Doença 4a ed Porto Alegre: Artes Médicas ultima ediçãoe na Doença. 4a ed. Porto Alegre: Artes Médicas, - ultima edição . (VEM COM CD ROM) • Peakman, M. and Vergani, D. Imunologia Básica e Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999 .( ultima edição )Janeiro: Guanabara Koogan, 1999 .( ultima edição ) • Roitt, I.; Brostoff, J. and Male, D. Imunologia. 1a ed. São Paulo:Manole, 1999. . ultima edição ) • Stites, D.P., Tem, A.I. and Parslow, T.G. 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