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4- TABELA PERIÓDICA [Modo de Compatibilidade]

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TABELA PERIÓDICA
Objetivo:
 organização dos elementos químicos.
 Através da Tabela Periódica é possível prever as
propriedades dos elementos que serão importantes na
compreensão das propriedades dos materiais.
 Tais propriedades irão definir o tipo de ligações
químicas que os elementos poderão fazer.
O desenvolvimento da Tabela 
Periódica
 Em 2002, haviam 115 elementos conhecidos.
 A maior parte dos elementos foi descoberta entre 1735 e
1843.
 Como organizar 115 elementos diferentes de forma que
possamos fazer previsões sobre elementos não
descobertos?
2
História 
da 
tabela periódica
Um pré-requisito necessário para construção da
tabela periódica, foi a descoberta individual dos 
elementos químicos. 
Uma lista de elementos químicos, que tinham suas
massas atômicas conhecidas, 
foi preparada por John Dalton no início do século XIX. 
Os elementos não estavam listados em qualquer 
arranjo ou modelo periódico, mas simplesmente 
ordenados em ordem crescente de massa atômica, 
cada um com suas propriedades e seus compostos. 
Muitas das massas atômicas adotadas por Dalton, 
estavam longe dos valores atuais, devido a ocorrência 
de erros na tabela. 
Os químicos, ao estudar essa lista, concluíram que ela 
não estava muito clara. 
Os elementos
cloro, bromo e iodo, 
que tinham propriedades químicas semelhantes, 
tinham suas massas atômicas muito separadas.
3
Em 1829, Johann W. Döbereiner teve a primeira 
ideia, com sucesso parcial, de agrupar os 
elementos em três - ou tríades. 
Essas tríades também estavam separadas pelas 
massas atômicas, mas com propriedades 
químicas muito semelhantes. 
A massa atômica do elemento central da tríade, era 
supostamente a média das massas atômicas do primeiro e 
terceiro membros. 
Lamentavelmente, muitos dos metais não podiam ser 
agrupados em tríades. 
Os elementos 
cloro, bromo e iodo 
eram uma tríade,
lítio,sódio e potássio
formavam outros. 
PARAFUSO TELÚRICO DE CHANCOURTOIS
Em 1863, A. E. Béguyer de Chancourtois dispôs os 
elementos numa 
espiral traçada nas paredes de um cilindro, 
em ordem crescente de massa atômica. Tal 
classificação recebeu o nome de parafuso telúrico.
4
A segunda tentativa
O segundo modelo foi sugerido em 1864 por 
John A.R. Newlands
Sugerindo que os elementos poderiam ser 
arranjados comparativamente a uma escala musical. 
LEI DAS OITAVAS DE NEWLANDS
Este modelo colocou o elemento lítio, sódio e potássio 
juntos. 
Esquecendo o grupo dos elementos cloro, bromo e 
iodo, e os metais comuns como o ferro e o cobre.
A ideia de Newlands foi ridicularizada pela analogia 
com os sete intervalos da escala musical. 
A Chemical Society recusou a publicação do seu 
trabalho periódico 
(Journal of the Chemical Society). 
A tabela periódica, 
segundo 
Mendeleyev
Em 1869, enquanto escrevia seu livro de química 
inorgânica, organizou os elementos na forma da tabela 
periódica atual, paralelamente a Mendeleyev, o alemão 
Lothar Meyer também desenvolvia um trabalho 
semelhante em seu país. 
Mendeleyev Lothar Meyer
5
Mendeleyev criou uma carta para cada um 
dos 63 elementos conhecidos. 
Cada carta continha o 
símbolo do elemento, 
massa atômica
propriedades químicas e físicas.
Colocando as cartas em uma mesa, 
organizou-as em ordem crescente de suas 
massas atômicas, 
agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes. 
Formou-se então a tabela periódica.
A Importância da tabela de Mendeleyev sobre as 
outras é que esta exibia semelhanças, 
não apenas em pequenos conjuntos, como as 
tríades. 
Mostravam semelhanças numa rede de relações 
vertical, horizontal e diagonal. 
6
A partir deste fator, Mendeleyev conseguiu 
prever algumas propriedades
pontos de fusão 
pontos de ebulição, 
densidade, 
dureza, 
retículo cristalino, 
óxidos, 
cloretos
de elementos químicos que ainda não haviam 
sido descobertos em sua época. 
Devido a esta previsibilidade, o trabalho de 
Mendeleyev foi amplamente aceito, 
sendo assim considerado o pai da tabela periódica 
atual, mas de maneira justa, tanto ele quanto o seu 
correlato alemão, Meyer, 
são os verdadeiros pais da atual classificação 
periódica. 
A descoberta do número atômico
Em 1913, o cientista britânico Henry Moseley
descobriu que o número de prótons no núcleo de 
um determinado átomo era sempre o mesmo. 
Biografia de 
Henry Moseley
(1887 - 1913). 
Físico inglês, 
colaborador de Ernest 
Rutherford. Contribuiu 
para a evolução da 
tabela periódica dos 
elementos. 
7
Moseley usou essa idéia para o número atômico de 
cada átomo.
Quando os átomos foram arranjados de acordo com o 
aumento do número atômico, os problemas existentes 
na tabela de Mendeleev desapareceram. 
Devido ao trabalho de Moseley, a 
tabela periódica esta baseada no 
número atômico 
dos elementos.
A tabela atual difere bastante da de Mendeleev.
Com o passar do tempo, os químicos foram 
melhorando a tabela periódica moderna, 
aplicando novos dados, como as descobertas 
de novos elementos ou um número mais preciso 
na massa atômica, e rearranjando os existentes, 
sempre em função dos conceitos originais
As últimas modificações
O último elemento que ocorre 
na natureza a ser descoberto, 
em 1925, foi o rénio.
Desde então, os novos 
elementos que entraram para a 
tabela periódica foram 
produzidos pelos cientistas, 
através da fusão de átomos de 
diferentes substâncias.
O rênio é um metal branco prateado, brilhante, que apresenta um dos 
maiores pontos de fusão, excedido somente pelo tungstênio e 
carbono. 
8
A última maior troca na tabela, resultou do trabalho de 
Glenn Seaborg, na década de 1950. 
À partir da descoberta do plutônio em 1940, Seaborg 
descobriu todos os elementos transurânicos
(do número atômico 94 até 102). 
O que são elementos transurânicos e como podemos obtê-los?
Reconfigurou a tabela periódica colocando a série 
dos actnídeos abaixo da série dos lantanídios.
Em 1951, Seaborg recebeu o Prêmio Nobel em 
química, pelo seu trabalho. 
O elemento 106 tabela periódica é chamado 
seabórgio, em sua homenagem
24
Tabela Periódica ModernaTabela Periódica Moderna
9
O sistema de numeração dos grupos da 
tabela periódica, usados atualmente, são 
recomendados pela 
União Internacional de Química Pura e 
Aplicada (IUPAC).
A numeração é feita em algarismos arábicos de 1 a 18, 
começando a numeração da esquerda para a direita, sendo o 
grupo 1, o dos metais alcalinos
e o 18, o dos gases nobres.
Tabela Periódica atual.
A história da tabela periódica é tambem uma história 
da descoberta dos elementos químicos. 
A IUPAC
sugere cinco "principais períodos de descobertas": 
Roberto Zaidan
10
Na Tabela Periódica os elementos estão ordenados em crescente 
de número atômico
O número do período corresponde aos níveis de energia, 
ou número de camadas ocupadas pelos elétrons, daí 
temos 7 períodos.
29
Distribuição em blocos da tabela periódica -
princípio da construção
30
1s
2s 2p
3s 3p
4s 3d 4p
5s 4d 5p
6s 4f 5d 6p
7s 5f 6d 7p
A tabela periódica moderna: organiza os elementos 
em ordem crescente de número atômico.*
K
L
M
N
N
O
P
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O nome "Tabela Periódica" é devido à periodicidade, 
ou seja, à repetição de propriedades, de intervalos 
em intervalos. 
A base da classificação periódica atual é a tabela de 
Mendeleev.
A diferença de que as propriedades dos elementos 
variam periodicamente com seus 
números atômicos
e não com os pesos atômicos, como era a 
classificação feita por 
Mendeleev. 
A Tabela Periódica atual é formada por 115 elementos 
distribuídos em 7 linhas horizontais, cada uma sendo 
chamada
de período. 
Os elementos pertencentes ao mesmo período possuem o 
mesmo número de camadas de elétrons. 
O lítio, o carbono e o neônio possuem 2 camadas (K e L); 
portanto são do segundo período. 
2s 2p
PERIODO
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As linhas verticais da Tabela Periódica são 
denominadas de famílias e estão divididas em 
18 colunas. 
Os elementos químicos que estão na mesma 
coluna na Tabela Periódica possuem 
propriedades químicas e físicas semelhantes. 
A família é caracterizada pelos elétrons do 
sub-nível mais energético, 
portanto os elementos de uma mesma família 
apresentam a mesma configuração na última camada. 
O berílio e o cálcio tem a mesma configuração 
na última camada, isto é, s2; portanto ambos 
pertencem à família 2A ou 2. 
Algumas colunas possuem nomes especiais. 
Podemos classificar os
elementos químicos 
de acordo com suas 
propriedades físicas 
em 
METAIS,
AMETAIS
e GASES NOBRES
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Os elementos da Tabela Periódica 
podem ser classificados como: 
Metais:
Eles são a maioria dos elementos da tabela. 
São bons condutores de eletricidade e calor, maleáveis e 
dúcteis, possuem brilho metálico característico e são sólidos, 
com exceção do mercúrio.
METAIS ALCALINOS
Os Alcalinos são os elementos do Grupo 1 (1A) da Tabela Periódica, constituindo uma 
família ou uma série química. Têm este nome porque reagem muito facilmente com a água
e, quando isso ocorre, formam hidróxidos (substâncias básicas ou alcalinas), liberando 
hidrogênio. Estes metais também reagem facilmente com o oxigênio produzindo óxidos.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
Os alcalino-terrosos são os elementos químicos do grupo 2 (2 A) da tabela 
periódica, formando uma família ou uma série química, e são os seguintes: 
berílio ( Be ), magnésio (Mg), cálcio (Ca), estrôncio (Sr), bário (Ba) e radio (Ra). 
Este último apresenta um tempo de vida média muito curto. 
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METAIS DE TRANSIÇÃO
Os elementos de transição ou metais de transição são definidos pela IUPAC como 
"Um elemento cujo átomo possui um subnível d incompleto ou que possa vir a formar 
cátions com um subnível d incompleto" e são representados na tabela pelo bloco d 
(grupo 3 ao 12). 
METAIS DE TRANSIÇÃO INTERNA
Metais de transição interna são aqueles que apresentam ao menos um elemento
orbital f incompleto. Estão situados nos períodos 6 e 7 do grupo 3 ( 3 B ). A
denominação metal de transição interna provém do fato de serem elementos cuja
diferenciação na configuração eletrônica ocorre num nível interno,ou seja, no
antepenúltimo nível de energia ( 4f ou 5f ). Aparecem separados do corpo principal da
tabela periódica Os elementos de transição interna são subdividos em duas séries:
Não-Metais:
São os mais abundantes na natureza e, ao contrário 
dos metais, não são bons condutores de calor e 
eletricidade, não são maleáveis e dúcteis e não 
possuem brilho como os metais.
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GASES NOBRES
Gases Nobres:
São no total 6 elementos e sua 
característica mais importante é a 
inércia química.
CALCOGÊNIOS
O grupo VI A ou a família dos calcogênios, é formada pelos elementos Oxigênio, 
Enxofre, Selênio, Telúrio e Polônio. Os elementos dessa família possuem número de 
oxidação – 2. Sua configuração eletrônica sempre finaliza em ns2np4. Nessa família se 
encontra o elemento de maior presença na crosta terrestre: 
HALOGÊNIOS
Os halogênios são elementos pertencentes à família 17 (7A). Os seus átomos apresentam 
7 elétrons periféricos havendo diferença no número de níveis energéticos.
Nas reações químicas, os halogênios apresentam propriedades oxidantes, recebendo um 
elétron.
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O elemento químico
HIDROGÊNIO
não é classificado em nenhum 
destes grupos, ele possui 
características próprias
Hidrogênio:
O hidrogênio é um elemento considerado à parte por ter 
um comportamento único.
Muitas características 
dos elementos químicos se repetem 
periodicamente, estas propriedades 
são denominadas de 
PROPRIEDADES PERIÓDICAS
São aquelas que, à medida que o número atômico aumenta, assumem 
valores crescentes ou decrescentes em cada período, ou seja, repetem-se 
periodicamente.
RAIO ATÔMICO
Dois fatores são importantes na determinação
do raio atômico:
NÚMERO DE CAMADAS ELETRÔNICAS
e
CARGA NUCLEAR
17
O
S
K = 2 L = 6
K = 2 L = 8 M = 6
8
16
Com o aumento do número de camadas ocorre um
aumento no raio do átomo 
Este fator tem influência quando se
considera elementos químicos
de mesmo período na tabela periódica,
pois possuem o mesmo número de camadas
Quanto maior a carga nuclear
maior é a atração do núcleo pelos elétrons
periféricos, isto é, menor será o átomo. 
18
RAIO ATÔMICO
O tamanho de um ÌON é diferente do átomo que o originou
Um CÁTION tem um raio MENOR
que o átomo que o produziu
Um ÂNION tem um raio MAIOR
que o átomo que o produziu
Quanto menor for o átomo maior
será a dificuldade para 
retirar seu elétron, isto é,
maior será a energia de ionização 
É a energia mínima necessária para retirar um 
elétron de um átomo neutro isolado no estado 
gasoso 
19
1ª E. I. 2ª E. I.
As energias de ionização são determinadas a 
partir de dados espectroscópicos e são 
medidas em KJ.mol-1.
OBS: Quanto maior o tamanho do átomo, 
menor será a energia de ionização.
01) São dados cinco elementos genéricos e seus números atômicos:
A (Z = 17); B (Z = 15); C (Z = 13); D (Z = 12); E (Z = 11).
O elemento que apresenta a primeira energia de ionização mais
elevada é:
a) A.
b) B.
c) C.
d) D.
e) E.
A: 1s 2s 2p 3s 3p2 62 52
3° período 
família 7A
B: 1s 2s 2p 3s 3p2 62 32
3° período 
família 5A
C: 1s 2s 2p 3s 3p2 62 12
3° período 
família 3A
D: 1s 2s 2p 3s2 62 2
3° período 
família 2A
E: 1s 2s 2p 3s2 62 1
3° período 
família 1A
energia de
ionização
período
aumenta
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AFINIDADE ELETRÔNICA
 É a energia liberada quando um elétron é 
adicionado a um átomo gasoso neutro.
 Energia expressa em eV. 
X (g) + e- → X-(g) + Energia
H
Fr
F
AFINIDADE ELETRÔNICA
Não definimos afinidade eletrônica para os GASES NOBRES
ELETRONEGATIVIDADE
E a tendência que um átomo possui em atrair o par de 
elétrons para perto de si. (quando combinado, formando um 
composto).
B C N O F
Cl
Br
I
H
Fr
21
ELETRONEGATIVIDADE
ELETRONEGATIVIDADE
Átomos pequenos atraem mais fortemente os elétrons que 
os átomos grandes.
Quanto menor o raio atômico, maior é a eletronegatividade, 
ou seja, átomos pequenos são mais eletronegativos. 
ELETROPOSITIVIDADE
Os metais são eletropositivos e apresentam a 
tendência de perder elétrons, quando lhes é fornecida 
energia:
M → M+ + e-
Quanto mais acentuada for essa tendência mais 
eletropositico e maior será o caráter metálico do 
elemento.
Essa tendência em perder elétrons depende da energia 
de ionização. É mais fácil remover um elétron de um 
átomo grande do que de um átomo pequeno.
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PROPRIEDADES FÍSICAS
DENSIDADE
É relação entre a massa e o volume de
uma amostra.
D =
Massa (g)
Volume (cm3)
Os 
Ósmio (Os) é o elemento mais 
denso (22,6 g/cm3)
DENSIDADE
PONTO DE FUSÃO E PONTO DE EBULIÇÃO
Aumentam com aumento da densidade.

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