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Seção 2 Elaborado por Seção 2VERSÃO 2013-1 Administração Financeira II Prof. Antonio Freitas Prof. Filipe Sobral Seção 2 Conteúdo da Seção � Métodos de Avaliação de Investimentos: – Visão geral dos métodos de avaliação de investimentos; – Período de payback; – Valor presente líquido – VPL; – Taxa interna de retorno – TIR; – Comparação dos métodos de avaliação de investimentos. 2 Seção 2 Objetivos da Seção � Compreender o papel dos principais métodos de avaliação econômica de investimentos. � Calcular, interpretar e avaliar o período de payback. � Calcular, interpretar e avaliar o valor presente líquido (VPL). � Calcular, interpretar e avaliar a taxa interna de retorno (TIR). � Comparar, do ponto de vista teórico e prático, cada um dos métodos de avaliação de investimentos. 3 Seção 2 Avaliação de Investimentos Exemplo � A Bennett Company é uma metalúrgica de médio porte que atualmente está analisando dois projetos. O projeto A exige investimento inicial de $ 42.000 e o projeto B requer investimento inicial de $ 45.000. As entradas operacionais de caixa relevantes projetadas são apresentadas na Tabela seguinte: 4 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Projeto A 14.000 14.000 14.000 14.000 14.000 Projeto B 28.000 12.000 10.000 10.000 10.000 Fluxos de Caixa Relevantes Exemplo pág. 338 Seção 2 Avaliação de Investimentos Exemplo 5 Seção 2 Período de Payback � O período do payback mede quanto tempo é necessário para recuperar o investimento inicial em um projeto. � O período de payback máximo aceitável é fixado pela administração da empresa. � Se o período de payback for menor do que o período máximo aceitável de recuperação, o projeto deverá ser aceito. � Se o período de payback for maior do que o período máximo aceitável de recuperação, o projeto deverá ser rejeitado. 6 Seção 2 Prós e Contras do Período de Payback � O período de payback é largamente utilizado por empresas de grande porte para avaliar pequenos projetos, e por empresas de pequeno porte para avaliar a maioria de seus projetos. � É simples, intuitivo e leva em conta fluxos de caixa, e não lucros contábeis. � Também leva implicitamente em conta a distribuição de fluxos de caixa no tempo, sendo usado como complemento de outros métodos, como os de valor presente líquido e taxa interna de retorno. 7 Seção 2 Prós e Contras do Período de Payback � Uma importante deficiência do período de payback é que o período apropriado de recuperação é um número determinado subjetivamente. � Também ignora o objetivo de maximização de riqueza, pois não se baseia em fluxos de caixa descontados, e, assim, não fornece qualquer indicação de que um projeto acrescenta ou não valor à empresa. � Ou seja, o período de payback não considera integralmente o valor do dinheiro no tempo. 8 Seção 2 Valor Presente Líquido (VPL) � O valor presente líquido (VPL) é obtido subtraindo-se o investimento inicial de um projeto, depois do imposto de renda, do valor presente de suas entradas de caixa, depois do imposto de renda. 9 ( ) 01 1VPL FCk FCn t t t − + =∑ = Seção 2 Valor Presente Líquido (VPL) � Se o valor presente líquido for positivo, o projeto deverá ser aceito. � Se o valor presente líquido for negativo, o projeto deverá ser rejeitado. � Se o valor presente líquido for igual a zero, é indiferente aprovar ou rejeitar o projeto. 10 Seção 2 Valor Presente Líquido (VPL) Exemplo � Considerando o exemplo da Bennett Company apresentados anteriormente e supondo que o custo de capital da empresa seja de 10%, podemos calcular o valor presente líquido de cada investimento: 11 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 071.11000.421,01 000.14 1,01 000.14 1,01 000.14 1,01 000.14 1,01 000.14VPL 54321A =−+ + + + + + + + + = ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 924.10000.451,01 000.10 1,01 000.10 1,01 000.10 1,01 000.12 1,01 000.28VPL 54321B =−+ + + + + + + + + = Seção 2 Taxa Interna de Retorno (TIR) � A taxa interna de retorno (TIR) é a taxa de desconto que iguala o valor presente líquido das saídas ao valor presente das entradas. � A TIR é a taxa intrínseca de retorno do projeto. 12 ( )∑= += n t t t TIR FC 1 0 1 FC Seção 2 Taxa Interna de Retorno (TIR) � Se a taxa interna de retorno for maior que o custo de capital, o projeto deverá ser aceito. � Se a taxa interna de retorno for menor que o custo de capital, o projeto deverá ser rejeitado. � Se a taxa interna de retorno for igual ao custo de capital, é indiferente aprovar ou rejeitar o projeto. 13 Seção 2 Taxa Interna de Retorno (TIR) Exemplo 14 Ano Projeto A Projeto B 0 (R$ 42.000) (R$ 45.000) 1 R$ 14.000 R$ 28.000 2 R$ 14.000 R$ 12.000 3 R$ 14.000 R$ 10.000 4 R$ 14.000 R$ 10.000 5 R$ 14.000 R$ 10.000 TIR 19,86% 21,65% Fluxos de Caixa Cálculo da Taxa Interna de Retorno A equação de cálculo da taxa interna de retorno: = TIR(FC0:FCn) Seção 2 Perfis de Valor Presente Líquido � Os perfis de VPL são gráficos que representam os VPLs de projetos em função de taxas de desconto e constituem excelente instrumento de comparação de projetos. � Para preparar perfis de VPL dos dois projetos da Bennett Company, o primeiro passo é construir um conjunto de coordenadas combinando taxas de desconto e VPL e a seguir representá-los graficamente, como é mostrado a seguir. 15 Seção 2 Perfis de Valor Presente Líquido 16 Taxa de Desconto Projeto A Projeto B 0% R$ 28.000 R$ 25.000 5% R$ 18.613 R$ 17.252 10% R$ 11.071 R$ 10.924 15% R$ 4.930 R$ 5.686 19,9% R$ 0 R$ 1.410 21,7% (R$ 1.607) R$ 0 Perfis de Valor Presente Líquido Seção 2 Perfis de Valor Presente Líquido 17 Seção 2 Classificações Conflitantes � Às vezes ocorrem classificações conflitantes entre projetos usando o VPL e a TIR por causa de diferenças de magnitude e distribuição de fluxos de caixa no tempo. � A causa subjacente de classificações conflitantes é a hipótese implícita a respeito do reinvestimento de entradas de caixa intermediárias – entradas de caixa que ocorrem antes do final do projeto. � O VPL supõe que as entradas intermediárias são reinvestidas ao custo de capital, enquanto a TIR supõe que são reinvestidas à própria TIR. 18 Seção 2 VPL vs. TIR � Em bases puramente teóricas, o VPL é melhor, porque: – O uso do VPL implicitamente supõe que as entradas intermediárias de caixa são reaplicadas ao custo de capital da empresa, e a TIR supõe que são reaplicadas à geralmente elevada taxa por ela especificada. – Algumas propriedades matemáticas podem fazer com que um projeto com séries não convencionais de fluxos de caixa não tenha TIR igual a zero ou tenha mais de uma TIR real. � A despeito da superioridade teórica do VPL, porém, os administradores financeiros preferem usar a TIR por causa de sua preferência por taxas de retorno. 19 Seção 2 Exercícios � Resolver os problemas 9-1, 9-2 e 9-3 do livro-texto referente ao cálculo do período de payback. � Resolver os problemas 9-6, 9-7 e 9-8 do livro-texto referente ao cálculo do VPL. � Resolver os problemas 9-12, 9-13 e 9-14 do livro-texto referente ao cálculo da TIR. � Resolver os problemas 9-17, 9-18 e 9-19 do livro-texto referente à comparação dos diferentes métodos. � Resolver os problemas integrativos 9-21 e 9-22 do livro- texto. 20 Seção 2 Bibliografia � Básica: – Gitman, L. J. Princípios de Administração Financeira. 10ª Ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2004. (Cap. 9). – Assaf Neto, A. Finanças Corporativas e Valor. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2005. (Cap. 15 e 16). 21