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DOS DIVERSOS PROCEDIMENTOS PROCESSUAIS PENAIS:
- PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO: Crimes cuja pena máxima seja igual ou superior a 4 anos. É o procedimento padrão e subsidiário.
- PROCEDIMENTO COMUM SUMÁRIO: Crimes cuja pena máxima seja inferior a 4 anos. Rito quase não utilizado na prática, tendo sua aplicabilidade substituída pelo Ordinário. 
 + Possibilidade de aplicação do rito sumário a crimes cuja pena máxima seja igual ou inferior a 2 anos: art. 66, §único e, 77, §§2º e 3º - Lei 9.099/95
- PROCEDIMENTO COMUM SUMARIÍSSIMO: Crimes de menor potencial ofensivo, quais sejam: contravenções ou cuja pena máxima seja igual ou inferior a 2 anos. 
- PROCEDIMENTO ESPECIAL: Crimes cujo procedimento a ser adotado está expressamente determinado, seja em sede de Lei Adjetiva Penal (Tribunal do Júri, crimes cometidos por funcionários públicos, propriedade imaterial, contra a honra e restauração de autos), seja através de Leis Processuais Penais Extravagantes (drogas, crimes de falência).
Critério para Definição do procedimento:
Subsidiariedade (art. 394 – §5º - C.P.P.):
1º. Rito Comum Sumaríssimo: 
2º. Rito Especial
3º. Rito Comum Sumário
4º. Rito Comum Ordinário
PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO E SUMÁRIO
( ART. 395 – C.P.P. – REJEIÇÃO DA PEÇA INICIAL:
Manifestamente Inepta (art. 41 – C.P.P.)
São os requisitos formais da peça inaugural. 
* Exposição do Fato Criminoso com Todas as suas Circunstâncias – por exemplo: Não é permitida a denúncia lacônica (genérica, que outorga fatos de forma superficial e vaga).
* Qualificação do Acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo – Tatuagens, endereço, tipo físico e etc.
* Classificação do Crime – Para embasar a pretensão do ius puniendi que se pretende obter
* Rol das Testemunhas – no máximo 8 (oito)
Faltar Pressuposto Processual ou Condição da Ação:
Pressupostos Processuais:
“são os requisitos necessários para a existência e validade da relação processual, propiciando que o processo possa atingir o seu fim” (Nucci)
Condições da Ação:
“São os elementos e requisitos necessários para que o Juiz decida do mérito da pretensão, aplicando o direito objetivo a uma situação contenciosa” (José Frederico Marques)
- Possibilidade Jurídica do Pedido: Caso haja causa manifesta e gritante de atipicidade, o juiz rejeitará a peça inicial de plano
- Interesse de Agir:
Necessidade – de obter a tutela. 
Adequação – de acordo com o Devido Processo Legal. 
Utilidade – não adiantará entrar com uma ação penal “morta”. 
“O Estado se nega a desempenhar a atividade jurisdicional quando o processo, no caso concreto, não é necessário e quando o provimento pedido não é adequado para atingir o escopo da atuação da vontade da lei” (Ada Pellegrini Grinover) Legitimidade de Parte: ad causam (ativo – M.P. ou Querelante / passivo – acusado)
ad processum (queixa crime – art. 33 e 34 – CPP)
Falta de Justa Causa: “elemento indiciário da existência do crime ou de sua autoria” (Capez)
ARTIGO 396 – C.P.P.
- Recebimento da peça acusatória
- Citação para apresentar Resposta à Acusação no prazo de 10 dias
- Citação por Edital e suspensão do processo (art. 366 – C.P.P.)
ART. 396-A – C.P.P.
- Conteúdo da Resposta à Acusação:
a) Preliminares: Carência, Falta de Pressupostos, Justa Causa, vícios processuais e Prejudicial de Mérito (prescrição – extinção da punibilidade)
b) Arrolar Testemunhas: Máximo de 8 para ordinário e 5 para sumário.
c) Oferecer Documentos: 
d) Especificar Provas:
* Corréus – prazo comum
ART. 397 – C.P.P.
ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA:
Instituto pelo qual se concede ao Acusado, o direito de ver-se livre de uma demanda judicial desde que traga aos autos, em sua primeira oportunidade de manifestação, fatos e provas que deságüem na presença de pelo menos um dos requisitos constantes dos incisos do artigo 397 do C.P.P.
Excludente de Ilicitude (art. 23 – C.P.)
Excludente de Culpabilidade (erro de proibição – art. 21; coação moral irresistível e obediência hierárquica – art. 22; embriaguez acidental – art. 28, §1º)
Fato Não Constitui Crime
Extinção da Punibilidade: NÃO GERA ABSOLVIÇÃO
Os incisos I e II são desdobramentos do III, pois para ser crime, precisa ser típico, antijurídico e culpável. Logo, houve uma redundância do legislador.
Por que não a INIMPUTABILIDADE (art. 26)?
- “Na hipótese em que a inimputabilidade se encontra comprovada por exame de insanidade mental, o CPP não autoriza a absolvição imprópria do agente, pios esta implicará a imposição de medida de segurança, o que poderá ser prejudicial ao réu, já que lhe será possível comprovar por outras teses defensivas a sua inocência, sem a imposição de qualquer medida restritiva” (Capez). 
ART. 399 – C.P.P. – DESIGNAÇÃO DE DATA PARA A AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
§1º Requisição de Réu Preso:
Ocorre mediante Ofício ao estabelecimento prisional (ou seja, o mandado para o réu e o ofício para o diretor do presídio)
O não comparecimento do acusado preso à audiência mesmo após a devida requisição, em caso não haja motivo justo e o mesmo não tenha sido dispensado pelo advogado, gera nulidade absoluta, pois, uma vez sob a custódia do Estado, a este compete garantir o encaminhamento do Acusado aos atos necessários.
§ 2º Princípio da Identidade Física do Juíz:
Este princípio não é absoluto.
Exceções: artigo 132 – C.P.C. por analogia.
ARTIGO 400 C.P.P. – INSTRUÇÃO EM AUDIÊNCIA {OTPARA}
Prazo de 60 dias: é prazo impróprio.
Pode dar brecha para a tese de constrangimento ilegal no caso de réu preso.
Ordem de inquirições:
1º. Declarações do Ofendido (art. 201 – C.P.P.)
2º. Inquirição das Testemunhas de Acusação – iniciam as perguntas pelo M.P.
3º. Inquirição das Testemunhas de Defesa – iniciam as perguntas pelo Advogado
A ordem das testemunhas pode ser invertida, desde que haja concordância de ambas as partes, o que inibi uma suposta lesão a direito e consequente nulidade.
- Inquirição por Carta Precatória: Em caso hajam testemunhas a serem inquiridas fora da Comarca, a regra do artigo 400 – CPP não precisará ser respeitada, pois no CPP preza-se pela celeridade. Ainda, insta salientar a preocupação do processo penal em evitar um eventual constrangimento ilegal por parte do Acusado preso, o que resultaria em sua soltura.
4º. Esclarecimento de Peritos: Só é admitido em caso o juiz concorde com a necessidade de tal oitiva, devendo restringir-se a assunto de sua especialidade e que, em laudo complementar, não foi suficientemente elucidativo. A intimação para a audiência deve ocorrer com antecedência mínima de 10 dias, constando os quesitos e/ou dúvidas e data da audiência. Em caso não respeitado o prazo, o perito não necessitará comparecer; em caso compareça, a violação de tal prazo será sanada; se intimado em tempo hábil e não comparecer, pode ser conduzido coercitivamente
4º. Acareação: Instituto cabível em caso de divergência entre depoimentos e, tal discrepância, gere resultado no provimento jurisdicional
4º. Reconhecimento de pessoas ou coisas: Ato pelo qual Vítima e/ou Testemunha procedem o reconhecimento de coisas e pessoas visando a elucidação do fato, sempre prezando pela segurança do reconhecedor
5º. Interrogatório do Acusado: 
 Em respeito à ampla defesa consubstanciado na autodefesa, passou-se a realizar o interrogatório após a oitiva da Vítima e testemunhas, possibilitando ao réu que apresente os fatos sob sua perspectiva com observância do que já foi colhido em audiência.
§ 1º. Indeferimento de Provas:
- irrelevantes: desnecessária para apuração da verdade relacionada à imputação;
- impertinentes: desviada do foco principal da causa, embora possa ser importante para outros fins;
- protelatórias: repetida ou já demonstrada por outras provas anteriormente produzidas.
Artigo 401 – CPP – Do Limite de Testemunhas:
§1º. Não computa-se as referidas e que não prestem compromisso.
§2º. Testemunha do Juízo
ARTIGO 402 – CPP – Requerimento de Diligências
O magistrado concederá às partes a oportunidade de requerer diligências diversas concernentes a fatos ou circunstâncias originados na instrução
ARTIGO 403 – CPP – ALEGAÇÕES FINAIS ORAIS
Prazo: 20 minutos + 10 minutos
Alegações Finais Orais e Memoriais são a última oportunidade que as partes têm para apresentar razões de fato e de direito que lhes seja conveniente antes da sentença de 1º grau. Em respeito à economia processual, celeridade, oralidade e concentração dos atos, o CPP adotou a posição de que a regra é que as últimas alegações sejam orais em audiência no prazo de 20 minutos prorrogável por mais 10
§1º. Litisconsórcio Passivo: prazo individual para defesa
§2º. Assistente M.P. (10 minutos), gerando efeito também no prazo da defesa, que prorroga 10 minutos.
§3º. Memoriais (EXCEÇÃO):
Prazo de 5 dias
Prazo impróprio para sentença: 10 dias
Hipóteses: caso complexo, número elevado de acusados ou requerimento de diligências procedente. 
ARTIGO 404 – CPP – CISÃO DA AUDIÊNCIA
 Em caso de diligência requerida por alguma das partes ou determinada ex ofício pelo Juiz.
ARTIGO 404 - §único – C.P.P. – MEMORIAIS:
Memoriais: Exceção à regra esculpida no C.P.P., trata-se da última manifestação das partes de forma escrita, devendo trazer todos os fatos e razões jurídicas possíveis para obter um provimento jurisdicional (sentença) favorável à sua pretensão
APÓS, SENTENÇA
PROCEDIMENTO COMUM SUMÁRIO
Até a designação da audiência de instrução e julgamento, segue-se o procedimento ordinário, salvo pelo número de testemunhas que cada parte pode arrolar, que passa a ser um limite máximo de 5.
( ARTIGO 531 – C.P.P. – AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
- Prazo Impróprio: 30 dias
( Ordem da Instrução (OTPARA)
ARTIGO 532 – C.P.P. – LIMITE DE TESTEMUNHAS:
Máximo de 5 (cinco) testemunhas
“Sendo dois ou mais réus denunciados na mesma peça, o Promotor de Justiça só pode arrolar até cinco testemunhas. Sendo dois ou mais réus acusados no mesmo processo e com um só defensor, este pode arrolar até cinco testemunhas para cada um deles. Cumpre observar que a restrição legal não se refere a processo ou a réus, mas a fatos. Assim, se a denúncia descreve dois fatos, o Promotor de Justiça pode arrolar até cinco testemunhas para cada um” (Damásio)
ARTIGO 533 – C.P.P. – APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DOS PARÁGRAFOS DO ARTIGO 400 DO CPP
ARTIGO 534 – C.P.P. – ALEGAÇÕES FINAIS
minutos + 10
Insta salientar que este procedimento não prevê os memoriais escritos, porém, por aplicação subsidiária do procedimento ordinário, a doutrina vem entendendo que, havendo necessidade veemente, ocorre a cisão da audiência e oportuniza-se a apresentação e memoriais escritos.
ARTIGO 535 – C.P.P. – VEDAÇÃO À CISÃO DA AUDIÊNCIA:
ARTIGO 536 – C.P.P. – ORDEM DE INQUIRIÇÃO
ARTIGO 538 – C.P.P. – TRANSFERÊNCIA DE COMPETÊNCIA
Art. 66, §único 
Art. 77, § 2º
PROCEDIMENTO ESPECIAL DOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
(Art. 513 e ss. – C.P.P.)
ARTIGO 513 – C.P.P. – CRIMES DE RESPONSABILIDADE DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS:
Erro de Redação: O Correto é que este procedimento será usado para crimes cometidos por funcionários públicos no exercício da sua função (Arts. 312 a 325 – C.P.)
Dispensabilidade do Inquérito Policial: É o motivo para que o funcionário possa apresentar defesa antes do recebimento da denúncia, para evitar um constrangimento ilegal.
Havendo o inquérito, não usa-se a defesa preliminar (Súmula 330 – S.T.J.)
ARTIGO 514 – C.P.P. – Limitação do Procedimento aos Crimes Afiançáveis:
No caso em exame, TODOS os crimes SÃO AFIANÇÁVEIS
- Não apresentação da Resposta Preliminar mesmo sendo notificado para tanto:
Preclusão. É mera faculdade.
- Art. 514 - §único - CPP: Desconhecimento do paradeiro do réu ou residência em outra Comarca:
- Desconhecimento do paradeiro: nomeado advogado dativo e, se o juiz receber a denúncia, mandará citar o acusado por edital. Se ele não apresentar resposta, suspende o feito (366 - CPP)
- Residência em outra comarca: Ainda vigora o entendimento constante do parágrafo. Porém, Nucci, Tourinho Filho e Greco Filho vêm posicionando-se no sentido de que deve ser expedida carta precatória para notificá-lo, sob pena de violação à ampla defesa e contraditório.
ARTIGO 516 – CPP – Fundamentação na Avaliação da Denúncia ou Queixa:
Ao contrário do que ocorre com o procedimento comum (em que a decisão de recebimento da Denúncia não necessita de fundamentação), neste procedimento especial as decisões do Juiz acerca da denúncia ou queixa devem ser fundamentadas. Se resultar rejeição da Denúncia, por ser uma decisão terminativa, necessita de fundamentação. Em caso receba a peça inicial, tendo-se em vista que houve uma manifestação do Acusado, deve dar o motivo de ter optado pela acusação e não pela defesa (Ampla Defesa). 
- Inexistência do Crime e Improcedência da Ação:
Inex. Crime: Fato não típico, jurídico e não culpável
Imp. Ação/Justa Causa: Não haver provas suficientes de autoria e materialidade
ARTIGO 517 – CPP –citação conforme rito comum
Artigo 518 – Rito comum nos atos subsequentes
PROCEDIMENTO ESPECIAL DOS CRIMES CONTRA A HONRA
 5.1 Procedimento Especial Inicial (arts. 519 a 523 – C.P.P.):
 1º. Oferecimento de Queixa-crime (art. 38 – C.P.P.);
		 2º. Audiência de Reconciliação (art. 520/521 – C.P.P.):
 - Reconciliação (art. 522) = arquivamento;
 - Não Reconciliação = continuidade do processo.
* Não comparecimento do Querelante?
 2 posições:
- Perempção 
- Recusa Tácita em fazer acordo 
* Não comparecimento do Querelado?
 2 posições:
- Condução coercitiva
- Recursa Tácita em fazer acordo
* Ação Pública não é compatível com a Reconciliação, em virtude do princípio da indisponibilidade (art. 42 – C.P.P.). Ainda, os artigos só falam sobre queixa-crime, o que exclui a possibilidade dos crimes de ação pública.
	 
Exceção da Verdade e Exceção de Notoriedade (art. 523 – C.P.P.).
Exceção da Verdade: Calúnia e Difamação de Funcionário Público no exercício e em razão de suas funções
Exceção de Notoriedade: Difamação nos demais casos
Nos atos subsequentes, segue-se o rito ordinário.
PROCEDIMENTO ESPECIAL – 
PROCESSO DE RESTAURAÇÃO DE AUTOS 
EXTRAVIADOS OU DESTRUÍDOS (art. 541 e ss. CPP)
(Extravio: Perda ou Desaparecimento
 Destruição: Ruína ou Extinção
Futuramente, será um procedimento não utilizado, em virtude da informatização do processo judicial (Lei 11.419/2012)
Art. 541 - § 1º - CPP: 
Cópia Autêntica (art. 232, §único, CPP) – mesmo que o original
Certidão do Processo – documento expedido por servidor público dotado de fé pública aduzindo acerca de atos ou acontecimentos dentro do processo.
Art. 541 - § 2º - CPP:
No caso de não haverem as cópias ou certidões, o Juiz, de ofício ou por iniciativa das partes, tomará as seguintes providências:
Certidão do Estado do Processo: pode ser dada pelo Escrivão e/ou escreventes em virtude da possível divisão das tarefas no cartório.
Requisição de Cópias a órgãos públicos
Citação das partes: para participar do procedimento.
Art. 541 - §3º - CPP:
Muito embora a lei aduza que a competência para tramitação do feito é do juízo de primeira instância, a doutrina e jurisprudência vem entendendo que na verdade, deve-se observar a conveniência da instrução criminal, ou seja, restaurando os autos no local onde eles tiverem sido instruídos
ARTIGO 542 – CPP: AUDIÊNCIA DE RESTAURAÇÃO:
As partes poderão fornecer os documentos e cópias que tiverem, bem como, fornecerão informações oriundas de suas lembranças e, após tudo, darão concordância ou discordância do juntado.
“Há, também, a contribuição das partes interessadas, às quais incumbe, além da obrigação de apresentar certidões e cópias que possuam, o dever de, sincera e legalmente, controlarem a reconstituição, por memória, dos pontos
não documentados, e o de colaborarem, seriamente, nesse trabalho” (Espínola Filho)
ARTIGO 543 – CPP: DILIGÊNCIAS DO JUÍZO VISANDO A RESTAURAÇÃO:
Princípio do Impulso Oficial: Cumpre ao juiz determinar diligências no sentido de coordenar a colaboração das partes em favor da restauração dos autos. Insta salientar que não serve para refazer um processo, mas sim, reproduzir os autos perdidos.
ART. 544, CAPUT – CPP: PRAZO DE 20 DIAS PARA CONCLUSÃO DAS DILIGÊNCIAS
Prazo Impróprio
PARÁGRAFO ÚNICO: Requerimento de diligências complementares.
ART. 545 – CPP: ISENÇÃO DE RECOLHIMENTO DE CUSTAS
“É uma conseqüência do caráter da reconstituição, inerente ao incidente, não se tratando de repetição de processo” (Espínola Filho)
ART. 546 – RESPONSABILIDADE PELO EXTRAVIO E CONDENAÇÃO EM PAGAMENTO EM DOBRO DAS CUSTAS
Via de regra, o extravio ou destruição é imputado ao Estado, notadamente, ao Cartório que é responsável pela integridade do caderno processual, porém, pode ocorrer que, durante o procedimento de restauração, reste provada a responsabilidade de alguma pessoa, seja parte ou 3º (interessado ou não), a Lei prevê uma punição administrativa, qual seja, pagamento das custas em dobro. 
ART. 547 – SENTENÇA DE RESTAURAÇÃO:
Art. 547, parágrafo único – Aparecimento dos autos originais:
- Se intactos: apensa-se os autos de restauração e continua-se o processo original
- Se deteriorados ou adulterados: continua o procedimento de restauração
ART. 548 – NÃO CISÃO DO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA:
Pois tem a guia de recolhimento em estabelecimento prisional ou até mesmo no cartório, onde há a pena a ser cumprida.

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