Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
UNISEB Centro Universitário Português Instrumental 6/2/2013 Profa. Me. Ivi Furloni Módulo UNISEB Centro Universitário Unidade 1 2.1 Apresentação • Professora • Objetivo da disciplina: dominar a língua para se comunicar melhor. • Expectativas: participação nas aulas, seriedade nos fóruns, dedicação, organização, leitura do material impresso e digital. Sanar possíveis dúvidas sempre que elas surgirem (durante as aulas, nos plantões ou por e-mail). 3 Apresentação • Leitura dos manuais e calendário (organização) • Respostas às mensagens: semanalmente • Fóruns: discussão e aprendizado de assuntos pertinentes ao conteúdo • Plantão: momento de interatividade e esclarecimento de dúvidas. • AVA: materiais • Impressão de slides: acompanhamento das aulas • Pesquisa constante 4 Questionamentos iniciais • Por que estudar Língua Portuguesa em um curso de Ciências Contábeis? 5 Revista Língua Portuguesa – janeiro/2009 “Uma pessoa que apresente dificuldades para comunicar-se tende a ter maior dificuldade numa empresa. Quanto mais se evoluir na hierarquia, maior será a cobrança. Na expressão, essa evolução será mediada, entre outros fatores, por um bom vocabulário e pela capacidade de se expressar com precisão e clareza em situações cotidianas.” (EDGARD MURANO, Os dez erros de português numa empresa) 6 Aula 1 – Introdução • Em qualquer profissão a comunicação existe. • É inerente ao ser humano a necessidade de se comunicar. • Falar e escrever bem são habilidades essenciais para que as pessoas entendam perfeitamente o que se quer transmitir dentro das organizações, pois é por meio de mensagens claras e objetivas que se transmite mensagens sem erros. 7 • Quem se comunica bem pode obter bons resultados durante a atuação profissional futura. • O mercado de trabalho, cada vez mais exigente, demonstra que quem domina a língua materna está pronto para competir por melhores colocações profissionais, melhores salários e maiores responsabilidades, justamente pelo fato de que esses profissionais não apresentam ruídos em sua comunicação. 8 • As pessoas que se expressam bem, se comunicam corretamente. • Ter bom desempenho na escrita, perante os superiores, demonstra a segurança do profissional e a capacidade que ele tem de saber o que escrever, quando escrever e, principalmente, como escrever. 9 Comunicação Na universidade: • leitura de textos das várias disciplinas; • estruturação das frases; • realização dos exames. Na vida: • comunicação nos setores pessoal e profissional; • se fazer entender. 10 A importância do bom domínio da língua Um dentista recém-formado decidiu iniciar sua carreira numa cidade do interior do Amazonas, movido pelo idealismo de ajudar uma população carente. Ciente de suas responsabilidades, procurava dar orientações e exemplos práticos a fim de orientar seus pacientes sobre os cuidados que deveriam ser tomados para evitar hemorragia após a extração de dentes. 11 Assim, entre outros conselhos, invariavelmente citava: “nada de café quente na boca”. Qual não foi sua surpresa quando um de seus pacientes apareceu no dia seguinte à extração com a boca toda inchada. Ao lhe perguntar o que tinha acontecido, ele respondeu que não sabia, pois tinha feito direitinho tudo o que o doutor havia mandado: “tomei café quente e fui nadar”... 12 A importância de se fazer entender 13 h t t p : / / r i d e n t e s . b l o g s p o t . c o m Vídeo Palavras - Titãs 14 Palavras 15 Palavras não são más Palavras não são quentes Palavras são iguais Sendo diferentes Palavras não são frias Palavras não são boas Os números pra os dias E os nomes pra as pessoas Palavra eu preciso Preciso com urgência Palavras que se usem em caso de emergência Dizer o que se sente Cumprir uma sentença Palavras que se diz Se diz e não se pensa Palavras não têm cor Palavras não têm culpa Palavras de amor Pra pedir desculpas Palavras doentias Páginas rasgadas Palavras não se curam Certas ou erradas Palavras são sombras As sombras viram jogos Palavras pra brincar Brinquedos quebram logo Palavras pra esquecer Versos que repito Palavras pra dizer De novo o que foi dito Todas as folhas em branco Todos os livros fechados Tudo com todas as letras Nada de novo debaixo do sol • Podemos afirmar, segundo a canção “Palavras”, que as palavras por si só não causam os problemas na comunicação. Sendo assim, o que causaria as falhas na comunicação? 16 • COMUNICAÇÃO - do lat. communicatio de communis = comum - significa a ação de tornar algo comum a muitos. É o estabelecimento de uma corrente de pensamento ou mensagem, dirigida de um indivíduo para outro, com o fim de informar, persuadir, ou divertir. (Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo) Significa, também, a troca de informações entre um transmissor e um receptor, e a inferência (percepção) do significado entre os indivíduos envolvidos. 17 O objetivo desse estudo é refletir sobre o processo básico da comunicação, a fim de que haja maior exatidão na expressão e na compreensão do significado daquilo que se quer transmitir. 18 “Quem fala” não é uma extensão de “quem escuta”. 19 Diálogo Processo básico de comunicação 1. VERBAL – a comunicação verbal é o modo de comunicação mais familiar e mais usado. Divide-se em: a) VERBAL/ORAL – refere-se a esforços de comunicação, tais como: dar instruções a um colega, entrevistar um candidato a um emprego, informar alguma coisa a alguém, etc. w w w . d i c a s x . c o m 20 b) VERBAL/ESCRITA – refere-se a memorandos, relatórios por escrito, normas e procedimentos. h t t p : / / d i c a s c u r i o s i d a d e s e m a i s . b l o g s p o t . c o m 21 2. SIMBÓLICA – as pessoas cercam-se de vários símbolos, os quais podem comunicar muito. O lugar onde moramos, as roupas que usamos, o carro que dirigimos, a decoração do escritório, entre outras coisas, expressam parte da nossa personalidade. h t t p : / / m a i s e m a i s b i b l i a . b l o g s p o t . c o m / 22 3. NÃO VERBAL – a comunicação não verbal, que se refere à transmissão de uma mensagem por algum meio diverso da fala e da escrita, é uma das facetas mais interessantes da comunicação. Incorpora ações como o modo com que usamos o nosso corpo, os nossos gestos e nossa voz para transmitir certas mensagens. h t t p : / / p r o t o c o l o p t . b l o g s p o t . c o m 23 Por ruído entende-se tudo o que interfere na comunicação, prejudicando-a. Pode ser um som sem harmonia, um emissor ou receptor fora de sintonia, falta de empatia ou habilidade para colocar-se no lugar de terceiros, falta de atenção do receptor etc. h t t p : / / n o a t o c o . b l o g s p o t . c o m 24 1. O que gerou o ruído na tirinha abaixo? 25 h t t p : / / m e t o d i s t a d o s u l . t e m p s i t e . w s Princípio fundamental da comunicação • Todos os envolvidos no processo comunicativo devem utilizar o mesmo código. h t t p : / / i b e l i e v e v i s i o n 2 0 2 5 j a m i e l n i k . b l o g s p o t . c o m 26 Os recursos usados para anular ruídos são: a) redundância b) feedback h t t p : / / s a l a d e a u l a . t e r a p a d . c o m 27 Fatores considerados 1. Quem está comunicando a quem, em termos de papéis que essas pessoas desempenham (por exemplo: administração e operariado, gerente e subordinado). 2. A linguagem ou o(s) símbolo(s) usado(s) para a comunicação e a respectiva capacidade de levar a informação e esta ser entendida por ambas as partes. 3. O canal de comunicação ou o meio empregado e como as informações são recebidas por meio dos diversos canais (tais como comunicação falada ou escrita). 28 4. O conteúdo da comunicação (boas ou más notícias, relevantes ou irrelevantes, familiares ou estranhas). 5. As características interpessoais do transmissor e as relações interpessoais entre transmissor e o receptor (em termos de confiança, influência etc.). 6. O contexto no qual a comunicação ocorre, em termos de estrutura organizacional (por exemplo, dentro de ou entre departamentos, níveis etc.). 29 Barreiras à comunicação eficaz 1. Sobrecarga de informações 2. Tipos de informações 3. Fonte de informações 4. Localização física 5. Defensidade 30 Por que estudar a língua portuguesa? 1. Para aprendermos a usá-la adequadamente nas diversas situações de comunicação, adquirindo dois tipos de competência comunicativa: a) competência gramatical; b) competência textual. 2. Dominar a norma culta da língua. 3. Conhecer os aspectos sociais e culturais do Português e, ainda, contribuir para o cultivo de valores e instituições nacionais intimamente relacionados com a língua. 4. O aprendizado da língua pode auxiliar no desenvolvimento do raciocínio e no modo de pensar científico. h t t p : / / l i l i a n p o r t e l i t . b l o g s p o t . c o m 31 Linguagem Vídeo Quatro Tipos de Comunicação (5m43s) 32 Linguagem • A linguagem pode ser entendida como uma capacidade que todo ser humano tem de se comunicar. Constitui todo sistema de sinais ou signos convencionais que nos permite a comunicação. • A linguagem humana pode ser verbal e não verbal. 33 1. Linguagem não verbal: é aquela que utiliza um tipo de código diferente da palavra. É o caso das imagens, dos ícones, dos gestos, das cores, dos sons etc. h t t p : / / w w w . c o l e g i o w e b . c o m . b r h t t p : / / w w w . i n f o e s c o l a . c o m h t t p : / / w w w . i n f o e s c o l a . c o m Placas Quadros Mímica 34 2. Linguagem verbal: é uso da escrita ou da fala como meio de comunicação. Soneto de fidelidade De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento 35 36 E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama. Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. (Vinícius de Morais) w w w . i n f o e s c o l a . c o m 3. Linguagem mista: quando há presença da linguagem verbal e não verbal. ] h t t p : / / e l c a b r o n . s j d r . c o m . b r 37 Referências BRASIL. Presidência da República. Manual de redação da Presidência da República / Gilmar Ferreira Mendes e Nestor José Forster Júnior. – 2. ed. Brasília: Presidência da República, 2002. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 26 ago. 2009. CAGLIARI, L. C. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 1997. CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Português: linguagens. São Paulo: Atual, 1999. CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Gramática Reflexiva: texto, semântica e interação. São Paulo: Atual, 1999, p. 6. CHERRY, C. A comunicação humana. Trad. de José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 1972, p. 64-5. Adaptado. In: Faraco & Moura. “Língua e Literatura”. São Paulo: Ática, 1990, p. 13-4. HAYAKAWA, S. I. A linguagem no pensamento e na ação. São Paulo: Pioneira, 1972, p. 6-7. In: CASTRO, M. C. “Língua e Literatura”. São Paulo: Saraiva, 1993, p. 13-4. JAKOBSON, R. Linguística e comunicação. São Paulo: Cultrix, 1971. KARMILLOFF-SMITH, Annete. Beyond modularity: a developmental perspective on cognitive science, MA, MIT Press/Bradford Books, 1992. 38 KONDER, Leandro. A dialética radical do poeta Ivan Junqueira. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 3 de jan. 2004. Disponível em < http:// jbonline. Terra.com.br>. Acesso em: 3 jan. 2004. MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. 4 ed. Brasil: Martins Fontes, p. 19. Revista Educação. N. 103, nov. 2005, p. 57. RIOLFI, C. (et al.). Ensino de Língua Portuguesa. São Paulo: Thomson Learning, 2008. SEGALA, M. Imposto pouco lembrado encarece custo de corretagem. São Paulo: Estado de São Paulo, 2009. Disponível em: <www.estadao.com.br>. Acesso em: 26 ago. 2009. TERRA, E. Português de olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2004, p. 12. TRAVAGLIA, L. C. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º. e 2º. Graus. São Paulo: Cortez, 2001. 39