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* * Lesões Ósseo articulares Prof. Ms Carla Lopes Disciplina: Reabilitação Curso: Educação Física – Bacharelado ULBRA - CANOAS * * Lesões Ósseo articulares SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Conjunto de estruturas interligadas que possibilitam o movimento corporal no todo e suas partes => as estruturas são: Músculos Ossos Articulações Tendões e Ligamentos * * Lesões Osteoarticulares Lesão pode ser definida como produto de impacto mecânico ou trauma que cause incapacidade funcional por agente externo ou pelo próprio uso do corpo em movimentos locais ou postura forçada. Lesões por esforços repetitivos (LER: síndrome dolorosa com queixas principais em Membros Superiores- MI) - Outros nomes atribuídos: L.T.C. (Lesão por Trauma Cumulativo) e por D.O.R.T. (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho) e Síndrome da Dor Regional (SDR ) * * Lesões Ósteoarticulares Outros Diagnósticos de lesões inflamatórias causadas por esforços repetitivos devem incluir: Tendinites e Tenossinovites primárias Reumatismo Esclerose Sistêmica Diabetes Mixedema Osteoartrite (AO) * * Lesões Ósteoarticulares Classificação usual => Evolução e Prognóstico Fase 1: Ocorrência dolorosa ou/ e traumática (aguda: horas/poucos dias) Fase 2: Dor regride com repouso e sinais são menos objetivos ou mais difusos Fase 3- Muitos Sinais Objetivos sem melhorias pelo repouso Fase 4- Estado doloroso intenso com incapacidade funcional ( relativa, transitória, não necessariamente permanente) * * Lesões Ósteoarticulares Mecanismo do Trauma => Causas: O que causou a lesão?? Qual força mecânica impregnou a disfunção Qual o tipo de tecido lesado Qual intensidade do trauma Qual sua direção Qual área corporal afetada * * Lesões Ósteoarticulares Análise operacional da lesão Quais as característica morfofuncionais?? Qual a fase do trauma Qual a aparência da lesão Qual a limitação do movimento (objetiva: inflamação articular evidente; subjetiva: presença de dor) * * Lesão Degenerativa Osteoarticular Doença osteoarticular degenerativa pressupõe anormalidade na cartilagem hialina, que irá determinar sintomatologia de variável intensidade e comprometimento da função. O quadro clínico recebe a designação de artrose, osteoartrose ou, como é preferido atualmente, osteoartrite (OA). * * OSTEOARTRITE Osteoartrite resulta de um processo bioquímico mais reparador do que degenerativo. Fatores de Risco (a) Sistêmicos: cooperam para a predisposição de uma articulação vulnerável à osteoartrite. São eles: Idade, Etnia, Sexo e características hormonais, genética, densidade óssea, fatores nutricionais * * OSTEOARTRITE (b) Locais: são considerados importantes na ativação da predominante ação catabólica na cartilagem por determinada exposição. São eles: Lesão articular, Obesidade, Ocupação, Esportes, Biomecânica Articulação e Força Muscular => Grande associação entre OA de joelho e quadril bilateral com obesidade Silva NA. Einstein. 2008; 6 :S21-S8 * * OSTEOARTRITE Práticas desportivas que resultam em lesões ligamentares, meniscais ou fraturas aumentam o risco de desenvolver OA. => Alterações na biomecânica articular tais como frouxidão ligamentar, displasia articular, instabilidade, distúrbios na inervação articular ou de músculos, assim como força e condicionamento inadequado favorecem o aparecimento de AO pelo exercício. * * Osteoartrite => Tratamentos pelo Exercício Trabalho com Cargas A ação da carga sobre a articulação, quando moderada, mostra- se benéfi ca por aumentar a síntese de proteoglicanos e tornar a cartilagem mais espessa, Porém, carga excessiva e contínua age suprimindo a ação metabólica da cartilagem, inibindo síntese de proteoglicanos e favorecendo o dano tecidual * * Osteoartrite => Tratamentos pelo Exercício Exercício Terapêuticos: os artrósicos têm diminuição da mobilidade articular e perda de força, principalmente dos grupos musculares da região da articulação afetada. Os idosos vivem abaixo ou no limiar da capacidade física e a mínima interferência pode levar à dependência completa. Devem ser programados exercícios de alongamento, flexibilidade, fortalecimento muscular => melhora ou/e manutenção do condicionamento físico geral * * Reabilitação de Lesões UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Curso de Educação Física Reabilitação Profª. Ms Carla Pinheiro Lopes * * Reabilitação e Recondicionamento São programas dinâmicos e específicos para prevenir ou reverter efeitos deletérios da inatividade ou de lesão ocasional ou esportiva (nível amador ou profissional) A reabilitação atlética não inclui somente a recuperação adequada do tecido lesado mas também o recondicionamento completo conforme o desempenho no momento anterior à lesão * * Programas de Reabilitação de Traumatismos Objetivos: (1) Redução da dor (2) Redução da resposta Inflamatória (3) Retorno da amplitude ativa de movimento (4) Redução de edema e hematoma (5) Retorno de força, endurance, potência musculares (6) Retorno às atividades funcionais assintomáticas ao nível pré= lesão * * Reabilitação e Cadeias Cinéticas Cadeia Cinética ou Cadeia Cinemática: Termo introduzido por Reuleaux (1875) para referir-se a sistemas de elos na engenharia Cadeia Cinética Aberta (CCA): Caracteriza-se pelo sistema corporal entendido através de cadeia de articulações sucessivas, quando o segmento distal está livre, enquanto que na Cadeia Cinética Fechada (CCF): a extremidade final está fixa * * Reabilitação: CCF * * Reabilitação : CCF * * Reabilitação : CCA e CCF Exercícios de flexão de braços são utilizados para reestabelecer o controle neuromuscular. Este exercício realizado sobre uma superfície instável, como a plyoball exige uma boa dose de força além de gerar uma carga axial que exige co-contração dos pares de forças agonistas e antagonistas ao redor das articulações glenoumeral e escapulotorácica. PNF: Facilitação Neuro Proprioceptiva * * PNF: Facilitação Neuro Proprioceptiva Objetivos: O objetivo das técnicas de PNF é promover o movimento funcional por meio da facilitação, da inibição, do fortalecimento e do relaxamento de grupos musculares. As técnicas utilizam contrações musculares concêntricas, excêntricas e isométricas, combinadas com resistência propriamente graduada e procedimentos facilitatórios adequados, todos ajustados para atingir as necessidades de cada paciente. As técnicas especificas foram agrupadas de acordo com suas funções e ações * * Reabilitação * * Tipos de Exercício Exercício Estático: Contrações onde o músculo utilizado mantém o comprimento fixo com a tensão gerada sendo igual a resistência encontrada; Contração contra resistência fixa Menos eficaz no desenvolvimento da força Utilizado no início de programas onde a mobilidade é mínima * * Tipos de Exercício e Contrações Exercício Ativo: Movimento voluntário, intencional, realizado pelo indivíduo lesionado, com ou sem resistência e gravidade Pode ser assistido (auxiliado) ou resistido (opondo-se resistência: estático ou dinâmico) Contrações Excêntricas (a) e Concêntricas (b): (a) ou negativas, nas quais o músculo ‘resiste’ ao seu próprio alongamento e o ângulo articular aumenta durante o trabalho contrátil; São desaceleradoras. Considerada mais ‘funcional’, mas responsável pelas ‘Dores Musculares de Início Tardio (DMIT) No mesmo grupo muscular, a contração excêntrica pode gerar forças até 50% maiores que as concêntricas * * Tipos de Exercício e Contrações (b) ou positivas, nas quais encurtamento das fibras musculares envolvidas, causam redução do ângulo articular associado São aceleradoras Exercício Dinâmico: Pode ser Isotônico, Isocinético, funcional, pliométrico... Envolvem movimento articular ajustável e são necessários para completar a reabilitação da lesão motora * * Reabilitação de Lesões : Músculo e OA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Curso de Educação Física Reabilitação Profª. Ms Carla Pinheiro Lopes *