Logo Passei Direto
Buscar

2013. CARBOIDRATOS Estrutura e função [Modo de Compatibilidade]

User badge image

Enviado por Suellen Matos em

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Estrutura e função de
CARBOIDRATOS
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva PereiraOrganizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
CARBOIDRATOS
�Sinonímia
Carboidratos glucídeos glúcides glicídeos 
Sacarídeos oses hidratos de carbono.
Quem são 
e 
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
e 
para que servem?
OBJETIVOS
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
CARBOIDRATOS
� Estrutura química
� Fórmula geral: Cn(H2O)n;
C H O : GLICOSEC6H12O6: GLICOSE
C5H10O5: RIBOSE
C12H22O11: SACAROSE
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
��QuimicamenteQuimicamente
Polihidroxi (várias OH) aldeídos (aldoses) ou cetonas (cetoses)
CARBOIDRATOS
São poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas ou substâncias
que liberam estes por hidrólise.
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
FFFF
UUUU
NNNN
ÇÇÇÇ
ÕÕÕÕÕÕÕÕ
EEEE
SSSS
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
� Reserva energética: amido, 
glicogênio;
� Sustentação: celulose, 
quitina;
CARBOIDRATOS - Funções
quitina;
� Defesa: imunoglobulinas;
� Reconhecimento e adesão 
celular
� Outros: heparina;
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
Monossacarídeos
Classificação quanto ao número de 
monossacarídeos
Carboidratos
(oligo e polissacarídeos)
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
TIPOS: há 03 classes principais:
MONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOS:: (grego sakcharon = açúcar)
Ex.: D-glicose, D-frutose, D-galactose, D-ribose,, ...
CARBOIDRATOS
OLIGOSSACARÍDEOSOLIGOSSACARÍDEOS:: 02 a 20 monossacarídeos
Ex.: Sacarose = Glc + Fru Lactose = Gal + Glc
POLISSACARÍDEOSPOLISSACARÍDEOS:: de 21 un. a centenas ou milhares
de monossacarídeos.
Ex.: Celulose e Glicogênio
CLASSIFICAÇÃO
CARBOIDRATOS
Monossacarídeos
Monossacarídeos
Derivados
e substituídos
Oligossacarídeos Polissacarídeos
Glicose, frutose, ribose
Sorbitol
Ácido glicurônico
Glicosamina
Lactose
Sacarose
Maltose
Celulose
Amido
Glicogênio
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
CARBOIDRATOS
Classificação quanto ao número 
de carbonos e quanto à 
função orgânica
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
� Monossacarídeos: Aspectos estruturaisMonossacarídeos: Aspectos estruturais
�Açúcares não-hidrolisáveis: 3 a 7 carbonos; 
�Configurações: D/L x d/l;
� Isomeria, Enantiômeros, Diasteroisômeros, Epímeros
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
Configurações: Configurações: 
D/L x d/lD/L x d/l
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
EstereoisômerosEstereoisômeros
.
A maioria das hexoses são D-isômeros em organismos vivos.
Exceções: e L-isômeros (glicoconjugados).
N° de estereoisômeros possíveis = 2 n 
*n significa nº de C assimétricos
Ex.: aldohexoses (C6H12 O6): 24 = 16
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
Formas de isomeria dos carboidratosFormas de isomeria dos carboidratos
� Isomeria aldose-cetose 
� Isomeria óptica ou estereoisomeria
� Enantiomeria (imagem especular)
� Diasteroisomeria (sem imagem especular)
� Epimeria (≠ em 1 C*)� Epimeria (≠ em 1 C*)
� Anomeria (somente forma cíclica)
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
Exemplo
Estereoisômeras: possuem a mesma fórmula molecular e C* sim
Enantiômeras: são imagens especulares? não
Diasteroisômeras: não são imagem especular? sim
Epímeras: são ≠ em apenas 1 C*? sim Glc – Manose (C-2)
Glc – Galactose (C-4)
não Manose-Galactose 
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
Formas cíclicasFormas cíclicas
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
CiclizaçãoCiclização -- piranosepiranose
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
CiclizaçãoCiclização -- furanosefuranose
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
Em ambos os casos, o carbono carbonílico dá origem a um novo
Centro Quiral, denominado Carbono Anomérico. Portanto, quando o
açúcar cicliliza, passa a existir em 2 formas anoméricas entre si:
α β
Anômeros: são formas isoméricas dos monossacarídeos que diferem uma da
outra apenas em sua configuração ao redor do átomo de carbono
do hemiacetal ou hemicetal.
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS
�Monossacarídeos: conformação das hexoses
α-glicose β-glicose
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
Monossacarídeos: configuração espacial
Ciclização: anéis de 5 (furano) ou 6 (pirano) membros.
� Furano (aldopentoses e cetohexoses); 
� Pirano (aldohexoses)
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS
Ligação glicosídica: Ligação glicosídica: acetalacetal
Glc(α α α α 1 4)Glc
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
CARBOIDRATOS CARBOIDRATOS -- Ligação glicosídicaLigação glicosídica
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
CarboidratosCarboidratos
� Potencial redutor (açúcares redutores)
Açúcar Redutor: apresenta OH do C anomérico LIVRE
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
OligossacarídeosOligossacarídeos::
2 a 20 monossacarídeos após hidrólise.
Os + abundantes são os dissacarídeos
EXEMPLOS: LactoseLactose
Ligação glicosídica Ligação glicosídica 
ββββ(1→→→→4)
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
SacaroseSacarose
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
MaltoseMaltose
CelobioseCelobiose
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
CarboidratosCarboidratos
� Monossacarídeos Derivados: Reduzidos ou oxidados;
Aldeído → Álcool (redução); Açúcar → Desoxiaçúcar (redução);
� Monossacarídeos Substituídos
Substituição de OHs por outros grupos;
Principais: aminoaçúcares;
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
Amilose
Quitina
Celulose
Amido
Pectina
Glicogênio
Peptidioglicanos
Glicosaminoglicanos 
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
PolissacarídeosPolissacarídeos
São polímeros que contêm de 21 un. monossacarídicas a centenas
ou milhares.
Ex.: Celulose e Glicogênio = D-glicose+ D-glicose +... + ...
Não apresentam estrutura cristalina e não formam solução
coloidais verdadeiras.
Diferem entre si pelo:
�tipos de monossacarídeo encontrado em sua composição;
�tipos de ligação que os une;
�comprimento da cadeia;
�grau de ramificação da cadeia.
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
EXEMPLOS: 
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
AMIDOAMIDO
Pontos de ramificação são 1 a cada 24 a 30 un. 
AMIDOAMIDO
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
CELULOSECELULOSE
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
GLICOGÊNIOGLICOGÊNIO
Pontos de ramificação são 1 a cada 8 a 12 un.
Estrutura X Ligações GlicosídicasEstrutura X Ligações Glicosídicas
β favorecem cadeias lineares (estrutural) e α formam estruturas retorcidas mais 
apropriadas para o armazenamento.
QuitinaQuitina
� N-acetilglicosamina;
� Ligação beta 1-4;
� Estrutural;
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
HETEROPOLISSACARÍDEOSHETEROPOLISSACARÍDEOS
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
� PEPTIDEOGLICANOS
constituídos por resíduos alternantes de N-
acetilglicosamina e ác. N-acetilmurâmico
(lig. β1→4) ligados entre si por peptídeos
� Paredes
celulares de bactérias;
� Virulência e antígenos da parede celular 
HETEROPOLISSACARÍDEOSHETEROPOLISSACARÍDEOS
� Virulência e antígenos da parede celular 
bacteriana. 
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
HETEROPOLISSACARÍDEOSHETEROPOLISSACARÍDEOS
GLICOSAMINOGLICANOS
(mucopolissacarídeos):
são heteropolissacarídeos extracelulares
nos quais 1 ou 2 un. monossacarídicas é
(são) o ác. Urônico e o outro um açúcar(são) o ác. Urônico e o outro um açúcar
aminado N-acetilado.
Local: superfície da célula ou da matriz.
Ex.: hialuronato, condroitina sulfato,
dermatana sulfato, queratana sulfato e
heparina.
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
GlicoconjugadosGlicoconjugados
(proteoglicanos, glicoproteínas e glicolipídios) 
�� GlicoproteínasGlicoproteínas
� Proteína + grupo prostético (oligossacarídeos);
� Pequena quantidade de carboidratos;
� Fatores da coagulação, transferrina, hormônios (FSH), Na-K 
ATPase, glicocálice, interações célula-célula, célula-vírus, ATPase, glicocálice, interações célula-célula, célula-vírus, 
célula-molécula, saliva, etc;
� Diversas funções;
�� ProteoglicanosProteoglicanos
� Macromoléculas: matriz extracelular (proteínas + 
glicosaminoglicanos);
� 95%: glicanos;
� Amortecimento (águas de hidratação);
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
GlicoconjugadosGlicoconjugados
(proteoglicanos, glicoproteínas e glicolipídios) 
�� GlicolipídiosGlicolipídios
� Glicoesfingolípides: matriz extracelular (cerebrosídeos + 
sulfatídeos + gangliosídeos);
� Membranas do cérebro e superfície celular, receptores;
Organizado pela Profa Dra Luciana Lopes Silva Pereira
� Outros glicosídeos
� Glicosídeos cardiotônicos: digoxina, digitonina;
� Glicosídeos inibidores de apetite: P57;
� Glicosídeos cianogênicos: toxicidade;
� Outros....
Resumo das funções dos carboidratosResumo das funções dos carboidratos
Funções Exemplos
Fonte de energia (alimentar) Glc, Fru, Gal, Sacarose, Lactose, Amido
Reserva energética Glicogênio / Amido
Elementos estruturais e de proteção para:
1. paredes celulares bacterianas / vegetais;
2. nos tecidos conjuntivos de animais;
3. no exoesqueleto dos artrópodes.
Polissacarídeos insolúveis 
1. Peptidioglicano / Celulose
2. Proteoglicanos
3. Quitina
4. membranas plasmáticas 4.Proteoglicanos, GlicoPTN e GlicoLIP
Reconhecimento celular e coesão entre as células Proteoglicanos e Glicoproteínas
Constituinte do arcabouço estrutural várias
moléculas importantes:
1. RNA e DNA
2. Moléculas energéticas (ATP, ADP e AMP)
3. Cofatores enzimáticos e intermediários 
metabólicos (NADH, NADPH, FADH2 )
4. Moléculas sinalizadoras (AMPc, GTP)
Ribose/Desoxiribose
Ribose
Ribose
Ribose
Referências BibliográficasReferências Bibliográficas
LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M.
M. Princípios de Bioquímica. 4ª edição. São
Paulo: Sarvier, 2004, 1119p.
MOTTA, V. T. Bioquímica Básica. EDUCS.
2005, 374p.
MURRAY, R. K. et al. Harper’s Illustrated
Biochemistry. 27ª edição. MacGraw-Hill
Companies, 2006.
SANCHES, J. A. G. et al. Bases da Bioquímica e
Tópicos da Biofísica, Guanabara Koogan, 2012,
316p.
STRYER, L. et al. Bioquímica Fundamental,
Guanabara Koogan, 2011, 748p.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?