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* * * Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Doença vestibular Prof. Juliano B. De Conti * * * Introdução SISTEMA VESTIBULAR Função: Transmitir a informação do ouvido interno até o cérebro sobre a posição da cabeça em um espaço tridimensional; Sistema sensorial primário que mantêm: Equilíbrio; Orientação da cabeça e do corpo no espaço; Audição. * * * Introdução Modifica a posição dos olhos, do tronco e das extremidades em resposta a mudanças da posição da cabeça, com a finalidade de manter o equilíbrio; * * * Introdução Está diretamente conectado com a inervação dos olhos: Permite que os olhos acompanhem o movimento da cabeça * * * Introdução Desvio da cabeça É uma anormalidade neurológica indicativa de lesão vestibular Sistema vestibular Sist. Vest. Central Núcleo vestibular no tronco cerebral Lobo floculonodular no cerebelo Sist. Vest. Periférico Receptores no ouvido interno Porção vestibular do VIII par craniano * * * * * * Anatomia Sistema vestibular central * * * Anatomia Sistema vestibular periférico Vestíbulo * * * Inervação do VII e VIII par * * * Manifestações clínicas puramente vestibulares Head-tilt: inclinação da cabeça para o mesmo lado da lesão; Perda de equilíbrio/ quedas/ marcha em em círculos de raios pequenos (marcha em raios amplos são observadas em lesões no encéfalo anterior); * * * Manifestações clínicas puramente vestibulares Estrabismo vestibular: desvio ventral ou ventrolateral do olho ipsilateral a lesão; Nistagmo espontâneo horizontal/ rotatório/ vertical: consta de uma fase lenta e uma rápida (esta última é a que define o sentindo do nistagmo). * * * Nistagmo * * * Sinais de doença vestibular periférica Observada quando a lesão compromete os receptores vestibulares situados na orelha interna e nervo vestibular; Sinais: Paralisia nervo facial; Síndrome de Horner (a bula timpânica é atravessada por fibras simpáticas pós ganglionares provenientes do gânglio cervical cranial até a inervação ocular). * * * Sinais de doença vestibular central Quase sempre tende a envolver as estruturas ao redor como: Núcleos do nervo trigêmio, abducente, facial e fibras descendentes do NMS do MA e MP e fibras proprioceptivas; Sinais: Ausência do reflexo palpebral e sensibilidade da face, atrofia mm mastigatório, déficit de reação postural * * * * * * Síndrome de Horner Anisocoria Protrusão terceira pálpebra Ptose palpebral Enoftalmia * * * Fisiopatologia * * * Fisiopatologia Lesão de primeira ordem Na origem Hipotálamo e tronco cerebral Lesão de segunda ordem Na ida Copo celular entre T1-T4 Lesão de terceira ordem Na volta axônio segue pela fissura tímpanoccipital entre a bula timpânica e o osso petroso até unir-se ao ramo oftálmico do nervo trigêmio (V) * * * Doença vestibular periférica Mais comum do que a doença central Melhor prognóstico * * * Etiologia Principais causas Otite média/interna Tumores de ouvido médio Trauma Congênita Doença vestibular canina geriátrica Síndrome vestibular idiopática felina Ototoxidade a aminoglicosídeos Hipotireoidismo? * * * Doença vestibular periférica OTITE INTERNA Causa comum de doença vest. Perif. Sinais vestibulares Podem ocorrer Síndrome de Horner Paralisia do nervo facial Tratamento Tratar a causa * * * Doença vestibular periférica DOENÇA VEST. CANINA GERIÁTRICA Causa mais comum de doença vestibular em cães idosos Idade de inicio acima dos 12 anos Início súbito Desvio da cabeça Quedas Nistagmo horizontal e rotatório Propriocepção e reação posturais normais Nenhuma outra anormalidade neurológica * * * Doença vestibular periférica 30% dos animais sofrem náusea e vômitos Tratamento sintomático * * * Doença vestibular periférica SÍNDROME VEST. IDIOPÁTICA FELINA Agudo não progressivo Comum em qualquer idade Sinais vestibulares Quedas Rolamentos Desequilibrio Desvio da cabeça Nistagmo Sem anormalidade proprioceptiva ou de pares cranianos * * * Doença vestibular periférica Diagnóstico Baseia-se no quadro característico Ausencia de lesões otológicas Melhora espontânea em 2 a 3 semanas * * * Neoplasias Tumores nas bolhas Tumores ossos do labirinto Tumores no interior do ouvido Carcinoma de células escamosas Adenocarcinoma de glandulas ceruminosas * * * Neoplasias SINAIS CLÍNICOS Além dos vestibulares Paralisia do nervo facial Síndrome de Horner DIAGNÓSTICO Imagem e biópsia TRATAMENO Ressecção cirúrgica Região difícil Ressecção total difícil * * * Síndromes vestibulares congênitas Sinais vestibulares antes dos 3 meses de idade Sinais Desvio da cabeça, andar em círculos e ataxia inicialmente graves Compensados com o tempo * * * Como diagnosticar a doença vestibular periférica? Examinar o ouvido Membrana opaca, rompida ou saliente Palpar região da bula timpânica Radiografia * * * * * * Síndrome vestibular central Menos comum que a periférica Prognóstico desfavorável Causas Qualquer distúrbio inflamatório, neoplásico, vascular ou traumático ao SNC MEG e PIF tem predileção por esta região * * * Síndrome vestibular central DIAGNÓSTICO Exame neurológico completo Imagem de tórax e abdome Busca de neoplasias Hemograma e bioquímicos Busca de doença inflamatória sistêmica Imagem do crânio Análise do líquor * * * Síndrome vestibular central TRATAMENTO Varia de acordo com a causa