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MAKRON Books Capitulo 2 ,., LIMITES DE FUN<;OES a conceito de limite de uma fum.ao f e uma das ideias fundamentais que dislinguem 0 c:ilculo da algebra e da trigonomelria. No desenvolvimento do calculo no seculo XVlII, o conceito de limite foi tralado intuitivamen- te, tal como fazemos aqui na Se<;ao 2.1, on de supomos que 0 valor de f(x) tende para urn cerlo numero L quando 7tende para urn numero a. au seja, quanta mais pr6ximo de- L estiver 0 valor de f(x), mais pr6ximo de a estara x. a problema desta defini<;ao esta na palavrafE?:Tin~'7Um cientisla pode co~s~de- rar 0 resultado oe uma,~n~ra ao proximo de urn valor exato L quando esliver a 10-6 cm de L. Urn corredor profissional pode eslar pr6ximo da meta quando esliver a 50 melros do final. Urn aSlronomo as vezes mede a proximidade em ano-Iuz. Assim, para evilar ambigtiidade, e preciso forrnular uma defini- . <;ao de limite que nao contenha a palavra proximo. Faremos isso na Se<;ao 2.2, enun- ciando 0 que e tradicionalmenle chamado fA.fJlnir;iio E-O de limite de lima fimr;iior A defini<;ao e precisa e aplicaveI a qualquer silua<;1ioque queiramos considerar. Mais ad ian- te nesle capitulo discutiremos propnedades que possibililam calcular muilos limites de modo facil, sem apelar para a defini<;ao E-O. lNa Ultima se<;ao utilizamos limites para defi- Inirfimr;iio continlla, urn conceito largamente( empregado em todo 0 calcuio. 2.1 INTRODUC;Ao AO CONCEITO DE LIMITE No calculo e suas aplica<soes interessam-nos em geral valores f(x) de uma fun<sao f que estejam proximos de urn numero a, mas que nao sejam necessariamente iguais a a. De falo, hii muilos casos em que a nao esta no dominio de f, islo e, f(a) nao e definida. A titulo de ilustra<sao, consideremos Xl-u f(x)= 3x-6 com a = 2. Note que 2 nao esta no dominio de f, pois, fazendo x = 2 obtemos a expressao indeterminada 0/0. A tabela seguinte, obtida com uma calculadora, reJaciona alguns valores (com oito decimais) para x proximo de 2. , i : : ... ~" . r. '. x '0 ·:,,;f(x): ..• :' 2,1 1,47000000 2,01 1,34670000 2,001 1,33466700 2,0001 1,33346667 2,00001 1,33334667 2,000001 1,33333467 1,9 1,99 1,999 1,9999 1,99999 1,999999 '.'j(;j".~" 1,20333333 1,32003333 1,33200033 1,33320000 1,33332000 1,33333200 Parece que, quanta mais proximo de 2 esla x, mais proximo de ~ estii f(x);' entretanto, n~o podemos ter certeza disto, porque calculamos apenas alguns valores da fun<sao para x proximo de 2. Para obtermos 'um argumenlo mais convincenle, fatoremos 0 numerador e 0 denominador de f(x): x2(x - 2) f(x) = 3(x _ 2) Se x '" 2, podemos cancelar 0 falor comum x - 2; verificaremos que f(x) e dada por k xl. Assim, 0 grafico de f(x) e a parabola y = ~xl com 0 ponto (2,~) omilido, conforme se ve' na Figu~a . 2.1. E evidenle que, geomelricamente, quanta mais proximo d~ 2 estiver x, mais proximo de ieslara f(x), conforme indicado na tabela precedenle. . Em geral, se uma fun<sao f e definida em todo urn inlervalo aberlo con tendo urn numero real a, exceto possivelmente no proprio a, pod emos perguntar: 1. A medida que x estii cad a vez mais proximo de a (mas x '" a), 0 valor de f(x) tende para urn numero real L? 2. Podemos tornar 0 valor da fun<sao f(x) tao proximo de L quanto queiramos, escolhendo x suficientemente proximo de a (mas x '" a)? e dizemos que 0 limite de f(x), quando x tende para a e L, ou que f(x) se aproxima de L quando x se aproxima 'de a. Podemos usar lambem a nota<;ao f(x) -> L quando x -> a Islo significa que 0 ponto (X, J(x» do grafico de f se aproxima do ponto (a, L) quando x se aproxima de a. Usaremos as expressoes proximo e se aproxima de maneira intuitiva. Na proxima se<;aodaremos uma defini<siio formal de limite, que evita esta terminologia. Utilizando esta nota<sao de limite, podemos denotar 0 resultado de nossa iluslra<sao como segue: lim Xl - 2.l..2 = i x_23x-6 3 o quadro seguinte resume a discussao precedente e da ulna iluslra<sao grafica. Podemos tomar f(x) laG proximo de L quanlo quisermos, escolhendo x sufi- cientemente proximo de a epr",a) I y = &l!..Jx "._~ I -1--+-- I x . Se f(x) se aproxima de um certo niimero (que nao sabemos qual seja) quando x se aproxima de a, escrevemos Iim,_.a f(x) existe. o gnifico de f exibido no quadro anlerior ilustra apenas uma forma como f(x) pode aproximar-se de L quando x se aproxima de a. ~ao exibimos u~ ponlo com a coordcnada x igual a a porque, ~o utlhzar 0 conceito de limite (2.1), sempre supomos x " a; isto e,o valor f(a) da fun9io e completamenle irrelevante.Como veremos f(a) pode ser diferente deL, pode ser igual a L, ou pode mesmo nao existir, dependendo da natureza da fun~ao J. . ~~ nosso estudo de f(x) = (r - 2r)/(3x - 6) foi posslvel slmphflcar f(x) fatorando 0 numerador e 0 denominador. Em muitos casos, tal simplifica~ao algebrica e impossive!. Em parlic.ular, ao considerarmos derivadas de fun~oes trigonometri- cas mais adiante, deveremos responder a seguinte pergunta: I. senx .1m-- eXlste? x-o X Note que fazendo x = 0 obtemos a expressao indelerminada 0/0. A tabela da pagina seguinte, oblida corn uma calculadora rel~c.iona algumas aproxima«oes de f(x) = (sen x)/x para ; proxImo a 0, onde x e ulIIlllllllero real ou a medida de urn angulo em radianos. A Figura 2.2, ao lado da tabela, e urn grMico de.f. .- ,. x· ., . f(x) = sen x .... ".,' X : ±2,0 0,454648713 ±I,O 0,841470985 ±O,5 0,958851077 ±O,4 0,973545856 ±0,3 0,985067356 ±O,2 0,993346654 ±O,1 0,998334166 ±O,OI 0,999983333 ±O,OOI 0,999999833 ±O,OOOI I 0,999999995 Referindo-nos a tabela ou ao grMico, chegamos 11 segllillte conjectura: . Jim sen x = 1 x-o x Como dissemos, fizemos apenas uma conjeclura quanto 11 resposta. A tabela indica que (sen xl/x eSla cada vez mais pr6ximo de 1 quanto mais proximo x esla de 0; todavia, nao podemos estar absolutamente certos dislo. Poderia ser que os. valores da fun~ao se afastassem de 1 se x estivesse mais proximo de 0 do que os valores indicados no quadro. Embora uma calculadora possa auxiliar-nos na suposi«ao da existencia do limite, ela nao pode ser usada como demonstra«ao. Voltaremos a este limite na Se«ao 3.4, quando provaremos que nossa suposi«ao e correia. E faeil achar lim, _ a f(x)se f(x) e uma expressao algebri- ca simples. Por exemplo, se f(x) = 2x -3 e a = 4, e evidente que quanto mais proximo de 4 estiver x, mais proximo de 2(4) - 3 = 5 estara f(x). Isto nos da 0 primeiro limite da ilustra~ao seguinte. Os dois limites restantes podem ser oblidos da mesma maneira intuitiva. lim (r + 1) = (_3)2 + 1 = 9 + 1 = 10 .%--3 Na ilustra«ao precedente 0 limite quando x -+ a pode ser obtido simplesmenle substituindo-se x por a. Trata-se de uma proprie- dade que e valida para fun«oes espcciais chamadas jlmr;oes contlnuas, a serem estudadas na Se«ao 2.5. A proxima iluslra~ao moslra que esta tecnica nao e apliciivel a toda fun~ao algebrica J. Na ilustra«ao, e importante notar que r + x - 2 (x - 1)(x + 2) ---- = 1 = x + 2, desde que x " 1. x-I x- . (Se X" 1, enlao x-I" 0, e e permitido cancelar 0 falor comUI1l x-I no numerador e denominador.) Segue-se que os grMicos das eqlla~oes y = ().2 + X - 2)/(x - 1) e y = x + 2 sao os mesmos exceto parax = 1. Espeeificamenle, 0 ponto (I, 3) csla no grflfico de y = x + 2, mas nao esla no griifico de y = (r + x - 2)/(x -- '1), conforme iluslrado. ILUSTRA<;Ao x' +x-2 g(x)=--- x-I se x;t 1 sex= 1 Na ilustra~o precedente, 0 limite de cada fun«ao, quando x se aproxima de 1 153, mas no primeiro caso f(l) = 3, no segundo caso g(l) nao existe e no terceiro 11(1) = 2 •• 3. Os dois exemplos seguintes ilustram como manipula«6es algebricas podem ser usadas para determinar certos limites. EXEMPLO 1 2lr-5x+2 Sef(x)= 5Xf-7x-6' o numero 2 nao esta no dominio de f,.pois, se fizermos x = 2, obteremos a expriss~o indeterminada 0/0. Fatorando-se 0 nume- rador e 0 denominador, obtemos ~- 2)(2x-1) f(x) = (x - 2)(5x + 3) Nao podemos cancelar 0 fator x - 2 neste momento; todavia, se tomarmos 0 limite f(x) quando x ~ 2, tal cancelamento 15 permitido, porque, por (2.1) x •• 2 e, dai, x - 2 •• O. Assim, I· f() I' 2x.2- 5x + 21m x = 1m 5.2 7' 6 x-2 x-2 X - x- = lim (x - 2)(2x - 1) x-2 (x - 2)(5x + 3) = lim 2x - 1= 1.. x-2 5x + 3 13 EXEMPLO 2 Seja f(x) =;/_93 (a) Ache Lim f(x). x-9 '(b) Esboce'o gra'fico de f e ilustre graficamente 0 limite da . parte. (~). . (a) Note qu'e 0 n6m'ero 9 nao esta no dominio de f. Para achllr o limite, modificaremos a forma de f(x) racionalizando 0 .. denominador como se segue:' .. '. • 'I/tl) •• V- , I' (9.('~ -!..,.:-: M: 16 jf(x) I I I 111I I I-H-H-I-t-H--I->- x-> I<-.x x 9 "':1:<" (X -9)(v'X + 3) =1llI x-9 x-9 Por (2.1),ao investigarmos 0 limite quando x -> 9, supornos que x •• 9. Logo x - 9 •• 0, e entao podemos dividir numerador e denominador por x - 9; isto e, podemos callce/ar 0 fator x - 9, o que d~ : Jim f(x) = lim (v'X + 3) ~ Y9 + 3 ~ 6. .~_.__.~__._•... :.x"""'!'9 .•, • __..x_9· (b) Se racionalizarmos 0 denominador de f(x) como em (a), veremos que 0 grafico de f e 0 mesmo que 0 gnifico da equa<;ao y = v'X + 3, excelo para 0 pOllIO (9, 6), con forme ilustrado na Figura 2.3. Conforme x aproxima-se de 9, 0 ponto (x, f(x» no gnifico de f aproxima-se do ponto (9,6). Note que f(x) nunca atinge efetivamente 0 valor 6; todavia, f(x) pode tomar-se tao proxinlo de 6 quanta desejarmos, bastando tomar x suficientemente proximo de 9. Os dois proximos exemplos envolvem fun<;oesjlue nao tcm limite quando x se aproxima de O. As solu<;oes sao intuitivas por natureza. Demonstra<;oes rigorosas exigem a defini<;ao formal de limite, dada na proxima se<;ao. M I· 1 - .ostre que 1m - nao eXlste. x-OX A Figura 2.4 esbo<;a 0 gnifico de f(x) ~ 11x. Observe que podemos fazer If(x)1 tao grande quanto quisermos, bast an do escolher x suficientemente proximo de 0 (mas ••0). Por exemplo, se quisermos f(x) = -1.000.000, escolhcremos x = -0,000001. Para f(x) = 109, escolheremos x = 10-9• Como f(x) nao tendc para urn numero especifico L quando x se aproxima de 0, 0 limite nao existe. M I· 1 - .ostre que 1m sen - nao eXlste. x-o X SOLu<;:Ao Detcrminemo~ primciro algumas caracteristicas do grHico de y = sen (llx). Para deterrninar os interceptos-x, nolcmos que, para todo inteiro n, .~ 1 1 sen - = 0 se e somente se - = lUI, OU X = - x./ x nil Yeja alguns interceptos-x: . 1 1 1 1 ±~, ± 2Jt' ,± 3n'''''± lOOn' Fazendo x tender para 0, a distancia entre interceptos-x sucessi- vos diminui e, de fato, tende para O. Analogamente, 1 1 sen:; = 1 se e somente se x = (n/2) + 2nll 1 1 sen:; = -1 se e so mente se x = (3n/2) + 2nll ' onde n e um inteiro arbitrario. Assim, quando x tende para 0, os valores da fun<;ao sen(l/x) oscilam entre -1 e 1, e as "ondas" 'corresponden'tes tornam-se cada vez mais "c~mpr~midas", como se vc na Figura 2.5. Logo limx_osen (llx) nao eXlste, porque os valores funcionais nao tendem para um numero determinado L quando x,se aproxima de O. !(xl:sen l I~'\~l;~~I-I-H-1\JI rh H-H-+-; ~"~ ~ 1 /,/----------.- ''',\ Limites laterais (2.2) As vezes utilizamos \imites laterais dos tipos ilustrados no quadro a seguir: SIGNIFICAGAo ., INTUITIV A_ Podemos tomar f(x) tao proxima de L quanta qui- sermos, bastando escolher x suficientemente proximo de a, e x < a. y y = f(x) f(x)i~:: :.L.- x~a x (limite minimo) Podemos tomar f(x) tao proxima de L quanta qui- sermos, bastando escolher x suficientemenle proximo de a, ex> a. y ~ Li :f(x)(limite maximo) Para urn limite 11 esquerda, a fun"ao f deve ser definida em (ao menos) urn intervalo da forma (c, a), para algum numero real c. Para urn limite 11 direita, f deve ser definida em (a, c), para algum c. A nota"ao x - a- significa que x tende para a pela esquerda, ex -'-+ a+ significa que x tende para a pela direita. : (a) lim f(x) z-2' (b) lim f(x) x-2~ (a) Se x > 2, entao x - 2 > 0 e, dai, f(x) = YX- 2 e urn numero real; ista e, f(x) e defmida. Assim, (b) 0 limite 11esquerda nao existe porque f(x) = YX- 2 nao e urn numero real se x < 2. (c) 0 limite nao 'existe porque f(x) = YX- 2 nao e definida em urn intervalo aberto contendo 2. o teorema que segue estabelece a rela"ao entre limites laterais e limites. '" .i~-}(~)~::L se e 'somente- s'e liIn f(x) = L = iim j(x)_ _,x-a' x-a- . %_01+." o teorema precedente (que pode ser demonstrado usando- se as defini<;6es da Se"ao 2.2) nos diz que 0 limite de f(x), quando x se aproxima de a, existe se e somente se ambos os limites laterais direito e esquerdo existem e sao iguais. Se f(x) = W, esboce 0 grafico de f e ache, se possivel, x (3) lim f(x) x ....•0- (b) lim f(x) x-o+ A fun"ao f nao e definida em x = O. Se x > 0, entao Ixl = x e f(x) = xIx = 1. Logo, para x > 0 0 grafico coincide com a reta horizontal y = 1. Se x < 0, entao Ixl = - x e f(x) = -xIx = -1. Isto nos dli a Figura 2.7. Referindo-nos ao grafico, vemos que (a) !im f(x) =-1 x-o· (b) lim f(x) = 1 x-o' (c) Como as limites laterais 11 direita e 11 esquerda sao difer 'n- tes, decorre do Teorema (2.3) que Ilm,_J (x) nao exist·. No proximo exemplo consideramos uma fun<;ao' definlil \ por partes. Esbace 0 grafico da fun"ao f definida por \ 3 -x se x < 1 f(x) = 4 se x· 1 . x?- + 1 sc x > 1 Ache 11mf(x), tim f(x), e lim J(x) . .•.....• 1" x-. l' x-- I tj~.."".<~r. ~~ ·:.rt':A ;.~.r ..;'! ....••:·:· SOLu<;Ao A Figura 2.8 exibe 0 g~~ri~o. Os Jimites laterais sao Jim fix) = Hm (3 -x) = 2 .1'-1- . x-f lim fix) = Hm (,r + 1) = 2 x-I" x-I" Como os limites laterais direito e esquerdo sao iguais, decorre do Teorema (2.3) que Note que 0 valor da fun<;ao f(l) = 4 e irrelevante para a determina<;ao do limite. Urn gas (tal como vapor d'agua ou oxigenio) e mantido a' temperatura conslante no pistao da Figura 2.9. A medida que 0 gas e comprimido, 0 volume V decresce ate que atinja uma certa pressao critica. Alem d~ssa pressao, a gas assume forma Iiquida. Use 0 grMico da Figura 2.9 para achar e interpretar. (3) lim V P-IO!f (b) Jim V P-1OO' SOLu<;Ao (3) Vemos pela Figura 2.9 que, quando a pressao P em (torrs) e baixa, a substancia e urn gas e 0 volume V (Iitros) e grande. (A defini<;ao de torr, unidade de pressao, pade ser encontrada em textos de fisica.) Se P se aproxima de 100 por valores inferiores a 100, V decresce e se aproxima de 0,8; isto e, lim V= 0,3. P-IOlJ' o limite 0,3 representa 6 volume no qual a subSlancia cOlflc<;a a se transformar de liquido em gas. (c) limp_loo nao existe, po is os timites laterais 11 direita e a esquerda em (a) e (b) sao diferentes. (Em P = 100, as formas gasosa e Iiquida coexistem em equilibrio, e a substancia nao pode ser classificada seja como gas ou como Iiquido.) 9 Jim .!~ •__ 12t+1 2 lim (x2 + 2).-3 J~ j' 4 lim(-x) - 3 x--3 6 lim 100 '" :lcO.-7 '7 '110lim x+2 ""-1-.-s x-4 Exercs. 11·24: Use uma simpJifica<;iioalgebrica para achar 0 Jimite, se existe. 11 Jim (x + 3~--=-il 12 lim (x + 1)(x2 + 3) x--3 (x+3)(x+ 1) .--1 x+ 1 13 lim x2 -4 x-2 x-2 ( ?-r15 im ----.!'-I 2? + 51' - 7 . J? - 16 171~.Yk_2 19Iim(x+1If-r h-O 11 21 Jim il 3 + 8 h- -2 il + 2 z-4231im --- '_-2l-2z-8 14 Jim 2~-&2+x-3 .-3 x-3 16 Jim ? + 21' - 3 ,--3 ? + 71'+ 12 18 Jim {X -5 ._25x-25 241im z- 5 ,-sl-lOz+25 tvf:, . Jim V=0,8. .~~ P-lOO' .-----~ 0 limite 0,8 representa 0 volume no qual a substancia come'"a J DO !' (101'1') ~ a se transformar de gas em Ifquido. (b) Se P > 100, a substancia e um Iiquido. Se P se aproxima de 100 por valores superiores a 100, 0 volume V aumenta muito lenlamente (pois os liquidos sao quase incompress!_ veis), e x+5 26 J{x) = Ix + 51 ; 27 J{x) = >Ix+ 6 + x; a = - 6 Exercs. 31-40: Use 0 grafico para determinar cada limite, quando existe: (a) limJ{x) - (b) Jim J{x) x-2- x-2' (d) lim f(x) (e) lim fix) x-o- x-o' Exercs. 41-46: Esboee 0 grafieo de f e ache eada Jimite se existe: (c) Jim f(x) x-I· (b) lim f(x) x-I· 41 f (x) ~ {i!- 1 se x < 1 4-x se x:.l { ~ se xsl42 f(x) ~ 3-x se x>1 43 f(x) ~ {3X -1 se x s 1 3-x se x>1 44. f (x) ~ {' x-II se X" 1 1 se x~1 4.5.J(X) J~+ 1 :~ .'. lx+ 1 se.... Ii! se x<1 46 f(x) = ; se x ~ 1 ~.:. x-2 se x>1 41 Urn pais taxa em 15% a renda de urn individuo ate $20.000 e em 20% a renda aeima daquele limite. x<1 x~1 x>1 :.' (a) Determine uma fun~iio T definida por partes para 0 imposto total sobre uma renda de x d6lares. lim r- 20,OCXf T(x) e lim T(x}. x-20.000· 48 Uma eompanhia telefOniea debita 25 centavos .: pelo primeiro minuto de liga~iio interUrbana, e 15 centavos para eada minuto adidonal. . (a) Determine uma fun~iioC definida por partes para 0 euslo tolal de uma liga~iio de x minutos. (b) Se II e urn inteiro maior do que I, determine: Jim C(x) e lim C(x) 49 A pr6xima figura e urn grafieo das for~as-g experimenladas por urn astronauta durante a de- colagem de uma nave espadal com dois lan~a- dores de foguete. (Uma for~a de 2g's e duas vezes a for~a da gravidade, 3g'~ de tres vezes a for~a da gravidade etc.) Se F(t) denota a for~a-g aDs t minutos de voo, determine e interprete (b) Jim F(I) e lim F(t} '-3,5- '-3.5' 50 Urn paciente em urn hospital reeehe uma do~o inicial de 200 miligramas de om remedio. A 'lIdll 4 horas reeebe uma dose adieional de JOOmg. A quantidade [(t) do remedio presentc nil eo,rellt sanguine a ap6s t horas e cxibida 1111 fiB"llt. Determine e interprete Jim [(I) clint 1(1). (Yr'.!11 '-8~ ,-..8' 400 300 - ~ 200' N .;i .•100 - I - I I I I I I 4 tl I' ,(, ~11 I(hll',,~) Ilo:~cl·cS. 51-56: 0 limite indicado pode ser verificado 1"11 IIIClOdosdcsenvolvidos posteriormente no te~to. ('(llllirll 0 rcs\lllado substituindo x por ntimeros reais IIdCljlllldos.Pur que isto naD prova a existencia do I IIdle? . (41X1 + 9IXI)I~XI 5511m --2-- - 6 x-o [g 57 (a) Se f(x) = cos (1/x) - sen (1/x), investigue limx_ 0 f(x) fazendo primeiro x = 3,1830989x 10-/1para n = 2, 3, 4 C em seguida fazendox = 3 x 10·/1para II = 2, 3, 4. (b) Qual e 0 limite em (a)? [g 58 (a) Se f(x) = x1/100 - 0,933, investigue lim f(x) fazendo x = 10·/1para II = 1, 2, 3. n-O+ ,,1 lilll 2' - 2._ 1 39 l • I x-I J (b) Qual parece ser 0 limite ern (0), equal e 0 limite efetivo? ~.2 DEFINIQAo DE LIMITE A Definil;iio (2.4) desta sec;ao da 0 significado preciso de limite de uma func;ao.Porque a definic;ao e apenas abstrata, comecemos com uma i1ustrac;aofisica que pode tornar facil a compreensao. Os cientistas frequentemente estudam a maneira como quanti- dades variam, e se elas se aproximam de valores especificos sob certas condi~6es. 0 aparelho ilustrado na Figura 2.10(i) e usado para estudar 0 fluxo de IIquidos ou gases. Consiste em urn tubo Venturi (urn tuba cilindrico com uma constricc;ao estreita) e dois medidores que medem a pressao de urn IIquido ou gas nas partes nao-constrictas do tubo. (Outros tipos de medidores podem medir a velocidade do fluxo de IIquido ou gas ao percorrer 0 tubo.) Suponhamos que 0 Iiquido enlre no tuba pela esquerda, com uma certa velocidade. (A noc;ao de velocidade sera definida no Capitulo 3.) 0 medidor de pressao interna acusa uma medida x da pressao na parte nao-constricta do tubo. Ao passar 0 IIquido pela constri~ao, sua velocidade aumenta, e a pressao decresce ate urn valor y, conforrne indicado pelo rnedidor de pressao constricta. Fixemos nossa atenc;ao nos dois medidores, conforme ilustrado na Figura 2.l0(ii). Utilizaremos esses rnedidores para dar urn significado preciso a afirmac;ao y se aproxima de L quando x se aproximo de a, ou simbolicamente, (i) Prcssao Inle0l3 x a-b [jfa ~~a+b L + •£--0 Ao utilizarmos este eq\liparnento de laborat6rio, nao espe- rarlamos que a pressao permanecesse exatamente em L por urn longo periodo de tempo. Em lugar disso, nosso objetivo poderia ser forc;ar y a permanecer muito proximo de L restringindo x a valores pruximos de a. Emparlicular, se € (epsilon) denota urn numero real posilivo pequeno, suponhamos que ele seja sufi- cienle para que conforme indicado no medidor de pressao constricta na Figura 2.10(ii). Urna afirmac;ao equivalente, utilizandu valores abso- lutos, e , Se essas desigualdades san validas, dizemos que y tern toleran- Cia-E e~ L. Por exemplo, a afirmac;ao y tem tolerilncia-O,Ol em L significa IY - LI < 0,01; isto e, y esla a menos de 0,01 unidade de L. Esta tolerlincia pode ser suficientemente precisa para fins experimenlais. Analogamente, consideremos urn pequeno numero positivo o (delta) e definamos toleril/lcia-O em a no medidor de pressao interna na Figura 2.10(ii). Em nosso estudo posterior de fun~6es, e importante que x '" a. Antecipanda esta restric;ao, dizemos que x tern tolerancia-o em a se Dado E > 0 arbitrario, existe urn 0 > 0 tal que, se x telll tolerancia·b em a, entao y tern tolerlincia-E em L? Se a res posta e afirmativa, escrevemos lirn y = L. E importante nolar que, se lim,_" y = L, entao /lao illlporia quao peque/lo seja E, podelllos sempre achor 1/111 b > 0 lal que, se x e restrito ao intervalo (0 - b, II -I- b) no rnediclor de prcssflO interna (e x '" a), enlao y eslara no intervalo (L - E, L + e) no medidor de pressao conslricla. Esta c uma interprela~flo mais precisa do conceito de limile do que a usacla na Se~;\o 2.1, onde empregamos palavras tais como IIIlIis proximo e se aproximo. Reforrnulando a ultima queslao e sua resposta CI11 termos de desigualdades, obtemos a seguinte arinnac;ao Definlt;ao de {{mite de uma fungao (2.4) :-t_. i L L .•• Definigao alternativa de {{mite (2.5) que significa, para todo I'. > 0, existe urn &> 0 tal que se 0 < Ix - al < &,entao IY - LI < I'. Se f(x) tem um limite quando x ten de para a, entao tal limite e ll/lico. A dernonstra<;iio e dada no principio do Apendice 11. Ao utilizar as Defini~oes (2.4) ou (2.5), para rnostrar que Iirn,_a f(x) = L, e da maxima importallcia ter presente a ordem em que cOllsideramos os lllimeros I'. e &.Devernos sernpre seguir os dois passos abaixo:Eslarnos agora a urn passo da formula"ao da defini"ao de limite de urna fun~ao f. Basta fazermos y = f(x) na discussao precedente. Isto nos da a defini<;iio seguinte, que contern tarnbern as condi~oes irnpostas 11 fun"ao f. Passo 2 Mostrar que existe urn & > 0 tal que se x tern tolerancia-& em a, entao f(x) tern tolerancia-f. em L. o nurnero & no limite nao e unico, pois, achado urn & especifico, .entao qualquer nurnero positive &1mellor do que & tarnbern satisfara as exigencias. Antes de considerarmos exernplos, reforrnulernos a discus- sao precedente em term os do griifico da fun~ao f. Em particular, para I'. > 0 e & > 0, ternos a seguinle inlerprela"ao griifica das tolerancias, em que P(x, f(x») denota urn ponto no griifico de f. ·~~~~~§.~~T~i~ra~cia. ';. IDterpreta~iio Grafica f(x) tern tolerancia-f. em L P(x, f(x» esta entre as retas horizontais = L ~ I'. X tern tolerancia-& em a x esta no intervalo (a - &,a "'" &)no eixo-x, ex", a A desigualdade 0 < I x - al < & e por vezes chamada toledincia-& e a desigualdade If(x) - LI < f., tolerlincia-€. Se quisermos dar 11 DefiDi~ao(2.4) uma forma que nao . contenha 0 sfmbolo de valor absoluto, basta no tar que (i) 0 < Ix - al < &equivale a a - &< x < a + & ex •• a (ii) If(x) - LI < I'. equivale a L - I'. < f(x) < L + I'. A Figura 2.11 representa graficamente as desigualdades (i) e (ii) em urna reta real. Podernos reformular como segue a Defini"ao (2.4). Os dois passos para mostrar que Iirnx_. f(x) = L podem s 'r agora interpretados graficamente como segue: Passo 1 Para I'. > 0 arbitnirio, considere as retas hori:Gon· tais y = L ~ E (exibidas na Figura 2.12). Passo 2 Mostre que existe urn & > 0 tal que se x cst nO intervalo aberto (a - &,a + &) ex", a, entao P(x, f(x» CSI~ 'Ill, as retas horizontais y = L ~ I'. (isto e, dentro da rcgiao rctllll/llllril hachurada da Figura 2.13). ;' Use a Defini<;ao (2.4) para provar que lim (3x - 5) ~ 7. x~4 SOLUc;:Ao Fazendo, na Defini<;ao (2.4), f(x) = 3 x - 5, a = 4 e L = 7, devemos mostrar que para E > 0 arbitnirio, podemos achar urn b > 0 tal que (*) se 0 < Ix - 41 < b, enlao 1(3x - 5) - 71 < E Na resolu<;ao de problemas de desigualdade des Ie lipo, podemos em geral obter uma escolha adequada de b examinando a afirma<;ao de toleriincia-E. Is to conduz as seguintes desigualda- des equivalentes: I (3x - 5) - 71 < E I3x - 121 < E 13(x - 4) I < E 31x- 41 < E Ix-41 <~E (afirma<;ao de toleriincia-E) (simplifica<;ao) (fator comum 3) (propriedades do valor absolulo) (multiplica<;ao por~) A desigualdade final acima nos da a chave necessaria. Especi- ficamente, escolhemos b tal que b ,,; ~ E e obtemos as seguintes desigualdades equivalentes: la\a-o a+o u<lx':'41 <b 0<lx-41 <1.E 3 0<3lx-41 <E ° < 13x - 121 < E 0< I (3x - 5) - 71 < E (afirma<;ao de toleriincia-b) (escolha de b ,,;~ E) (multiplica<;ao por 3) (propriedades do valor absoluto) ([orma cquivalente) o proximo exemplo ilustra como 0 proccsso gcometrico exibido nas Figuras 2.12 e 2.13 pocle scr aplicaclo a uma delerminada fun<;ao. Consideremos 0 casu a > 0. Aplicaremos a clefini<;ao alternativa (2.5) com f(x) = x'- e L = a2• Assim, daclo E > 0 arbitrario, clevemos achar b > 0 tal que (*) se x est a em (a - b, a + b) ex •• a, entao x'- esta em (a2 - E, 02 + E). A chave para a escolha adequada de b est a no exame das interpreta<;6es graficas das afirma<;6es de toleriincia. Assim, tal como no passo 1 da pagina 67, consideremos as retas horizontais y ~ 02 ± E. Conforme a Figura 2.14, est as retas interceptam,o grafico de y = x'- em pontos com coordenadas-x ~ e va" + Eo Notemos que se x esta no intervalo aberto (~, va" + E), entao 0 ponto (X, ,y2) do grafico de f esta entre as retas horizontais. Se escolhermos urn numero positivo b menor do que va" + E - a e a -~, com a2 - E > 0, conforme i1ustrado na Figura 2.15, cntao quandoxtem toleriincia-b em a, 0 ponto (x, x'-) est a entre as retas horizontais y = a2 ± E (istoe, x'- tern tolcriincia-E em a2). Isto prova (*). Conquanto tenhamos considerado apenas o caso a > 0, argumento semelhante e aplicaclo se a ,,;O. Os dois pr6ximos exemplos, ja discuticlos na Se<;ao 2.1, indicam como 0 processo geometrico ilustrado na Figura 2.13 pode ser usadl'l para mostrar que certos limites nao cxistcm, EXEMPLO 3 M I· 1 - .ostre que un - nao eXlste. x-OX lim.!.=L x-oX para algum numero 1. Consideremos urn par arbitrario de retas horizontais y = L ± E conforme iluslrado na FIgura 2.16. Cf\'TlO estamos supondo que 0 limite existe, deve ser possivel achal Llm intervalo aberto (0 - &, 0 + &) ou equivalentemente (-0, &), tal que, se -0 > x > & ex •• 0, entao 0 ponto (x, l/x) do grafico esta entre as retas horizontais. Mas como I~ Ipode tornar-se tao grande quanto queiramos, bastando tomar x pr6ximo de 0, alguns pontos do grafico estarao acima ou abaixo das linhas. Logo, nossa suposi,<ao e falsa; iSIOe, limx_o (l/x) •• L para qualquer numero L. Assim, 0 limite nao existe. J(x)= y x y - L + f ;::::W!. .,.,. L 1Y = - f -0 0 x -1 , '.':;: ....• ." Se f(x) = kl, mostre que lim f(x) nao existe. x x-o o gn\fico de f esla esbo,<ado na Figura 2.17. Se considerarmos qualquer par de retas horizontais y = L ± E, com 0 < E < 1, entao sempre haven! pontos do grafico que nao eslao entre essas retas. Na Figura 2.17 ilustramos 0 caso L > 0; todavia nossa prova e valida para qualquer 1. Como nao podemos achar urn 0 > 0 tal que 0 passo 2 da pagina 67 seja verdadeiro, 0 limite nao existe. o teorema seguinte afifl11a que se lima fwu;ao f tem limile posilivo qualldo x lellde para a, ell/ao f(x) e positiva em algllm intell'alo aberlo colllelldo a, com possive! exces;ao do proprio a. ;i Se Jiin:' ,. f(x) = L e L > 0, entao existe urn intervalo .' , ab~rto (;;a_ &, a + 0) contendo a tal que f(x) > 0 para todo .f!xem(a- 0, a +,&), exceto possivelmente se x = a. Se L > 0 e fizermos E = 1 L, entao as retas horizontais y = L ± 2 estao acima do eixo-x, conforme ilustrado na Figura 2.18. Peln Defini,<ao (2.5), existe urn 0 > 0 tal que, se a - & < x < a + & c x •• a entao L - E < f(x) < L + E. Como f(x) > L - EeL - E > 0, segu~-se que f(x) > 0 para esses valores de x. Pode-se tambem provar que se f lelll 11/1/ /ill/;I' 111'111/1iltJ quando x tellde para a, enlao exislc 11/11 illlerva 100/)1:1'111 COllI/lilt/II a'lal que.f(x) < 0para lodox 110illlcrvlllo. cOIII/Josslvl'! '·.\I'r~ II do proprio x = a. Podem-se fonnular defini<;6es formais para limites laterais. Para 0 limite a direita x --+ a+ substilu[mos a condi<;ao 0< Ix - al < 0 na Defini<;~o (2.4) por a < x < a + O. Em termos na Defini<;ao (2.5) alternativa, restringimos x a metade direila (a, a + 1\) do intervale (a .:.-1\, a + 1\). Da mesma forma, para 0 limite a esquerda x --+ a- substitufmos 0 < 1x - al < 1\ em (2.4) por a - 1\ < x < a. 1510 equivale a restringir x a metade esquerda (a -1\, a) do intervalo (a - 1\, a + 1\) em (2.5). I':•• ·•.•'N. 1-2: Expresse a cODdi~aode limite na forma (II) till I»lilli<;ao (2.4) e (b) da Defini~ao Altemativa ( 'I). 11:.'·''C'N. :\·6: Expresse a condi~ao de limite lateral fll,' 1<1'mn semethante (a) 11da Defini<;ao (2.4) e (II h <IIIJ)efini<;ao Alternaliva (2.5). ":.""','.7-12: Para limx~af(x) = LeE dados, use II 1\1~lkll <IeI para achar 0 maior b, tal que se II I, al< b, entao !fIx) - LI < E. '7 "," 4"'~_::2~ 6' •• 111. /_f - 3 ' 9x2-4 H J "' --- ~ -4' ,.'/,,3.r+2 ' I',~'·II'N. t.l-24: Use a Defini~ao (2.4) para pravar que " I IIt1II' ·.,isle. Exercs. 25-30: Use " mctodo grafico ilustrado no ExempJo 2 para,verificar 0 limite para'a > O. I . ~ 25 lim xl ~ a2 ! 26 Jim (x2~·1) ;= a2 + 1 x-a \" 27Iimx3=a\ 31 Jim k.=1I .• ~3 x-3 Exercs. 31-38: Use 0 mctodo i1uslrado nos Exem- plos 3 e 4 para mostrar que 0 limite nao existe. 331im 3x + 3 x--lr<+11 35 Jim ..; x-o r 32 lim x+ 2 x- -2 Ix + 21 34lim ~ x- 5 ~<- 51 361im _7_ x~4 x-4 39 Dc urn excillplo de \IIIIa (un<;"oI dcfinida elll ", tal que lilllx -'" Ilx) existe e li01,-. n Ilx) ••f( a). 40 Se I c a fU\I<;iiomaior inteiro (veja Exemplo 4 ua Se<;iio 1.2) e (I cO 11111 inteiro arlJitrario, Illostre que limx_" IIx) niio ex isle. { o se x e racional I(x) ~ 1 se x e irracional Mostre que Jim, ->n f( x) nfio existe para nenhum IIllmcro real II. 42 Par que nfio podcmos invcstigar lilllx 0 Vi com :luxilio da Defilli<;fio (2.4)1 2.3 TECNICAS PARA A DETERMINA<;Ao DE L1MITES Seria excessivame~te laborioso verificar cada limite por meio das Defini<;6es (2.4) ou (2.5). 0 objetivo desla se<;iio e introdllzir teoremas que perrnilam simplificar problemas que envolvam liroites. Antes de enllnciar 0 primeiro teorema, consideremos os limites de duas fun<;6es muilo simples: (i) A fun<;iio conslanle f dada por f(x) = c (ii) A fun<;iio linear g dada pOl g(x) = x o gnlfico de f e a reta horizontal y = e esbo<;ado na Figura 2.19 para 0 caso c > O. Como I/(x) - el = Ie - cl = 0 para lodo x g(x) '" x .y (X) c x e como 0 e menor que qualquer E > 0, decorre da Defini"ao (2.4) que f(x) tern 0 limite c quando x tende para a. Assim, Constuma-se indicar estelimite dizendo que 0 limite de IUlla collstante e a pr6pria constante. o gnHico da fun"ao linear g dada em (ii) esta esbo"ado na Figura 2.20. Quando x ten de para a, g(x) tende para a; isto e, lim g(x) = lim x = a ;(-Q' X;'Q Pode-se deterrninar 0 limite precedente tambem por meio da Defini"ao (2.4). Indicamos estes fatos para referencia no pr6ximo teorema. (i)!;limc=t - -- - '<l~~~~~*f~' '';' Como veremos, os \imites do Teorema (2.7) podem servir de base para a determlmi"ao de -limites de express6es assaz complicadas. Muitas fun,,6es podem ser expressas como somas, diferen- "as, produtos e quocientes de outras fun,,6es. Suponhamos as fun,,6es f e g, e L e M numeros reais. Se o pr6ximo teorema mostra que esta expectativa e verdadeira e da resultados analogos para .produtos e quocientes. -, _,..-,- ;\/"'>1 - . Se lim f(x) e Jim g(x) existem ambos, entao ~:r~<:~~.~uli:;;.~.,} ~.:.:/.~' (;)l:im "rf(~) +g(x)} = \im f(~) ~ lim g(x) Podemos enunciar como segue as propriedades do Teorema (2.8): (i) 0 limite de uma soma e a soma dos limites. (ii) 0 limite de urn produto e 0 produto dos limites. (iii) 0 limite de urn quocienle e 0 quociente dos limiles, desdc que 0 limite do denominador seja diferente de zero. (iv) 0 \imite de uma constante vezes uma fun"ao c igua'l 1\ constante vezes 0 limite da fun"ao. (v) 0 limite de uma diferen"a e a diferenca dos limitcs. No Apendice II encontram-se provas de (i) e (iii), bascadlls na Ddini"ao (2.4). A parte (iv) do teorema decorre dirclalllclIl . da parte (ii) e do Teorema (2.7)(i): ;~ [cf(x)] = (~~Qc] b~/(x)l~c [~~~/(x)] Para prmiar (v), podemos escrevcr f(x) - g(x) = f(x) + (-1) g(x) e usar, (i) e'(iv) com c = -1. Usaremos os teoremas prcccdcnlcs pilm 'slllh'II"'(\I II I seguinte. Em vista de (i) e (iv) do Teorema (2.8): Jim (mx + b) = Jim (mx) + Jim b =m (limx)+b x-a =ma+b Pade-se provar este resultado tambem diretamente pela Defini~iio (2.4). ILUSTRAC;Ao E foleil achar 0 limite do proximo exemplo aplicando-se os Teoremas (2.8) e (2.9). Para melhor avaliarmos 0 poder desses teoremas, poderiamos tenlar verificar 0 limite usando apenas a Defini~iio (2.4). Determine Jim 3x + 4 x_25x + 7 Pelo Teorema (2.9), sabemos que os Jimiles do numerador e denominador existem. A1em disso, 0 limite do denominador e diferente de zero. Logo, pelos Teoremas (2.8)(iii) e (2.9), Jim (3x+ 4) lim 3x + 4 =x~:--~2~__3(2) + 4 10 x_25x+ 7 hm (5x+ 7) = 5(2) + 7 =17 .T-2 o Teorema (2.8) pode ser eSlendido a limites de somas, diferen~as, produtos e quocientes que envolvam um niimero arbitrario de fun~6es. No proximo exemplo utilizamos (ii) para o produlo de Ires fun~6es (iguais). Prove que lim);3 = aJ. x-a Jim xl "':lim (x. x. x) x-a = (Jimx). (Iimx). (Jimx) x-a x-a x-a =a.a.a=aJ o metodo usado no ExempJo 2 pode ser estendido ax· para qualquer inteiro POSilivo n.Basta escrevermosx" como 0 produto x.x .... x. de n fatores e tomar 0 limite de cada falor. Islo nos dol (i) do pr6ximo teorema. A parte (ii) pode ser provada de maneira anolloga apelando para 0 Teorema (2.8)(ii). Outro me- todo de prova consiste em utiJizar a indu~iio matemollica (ver Apendice I). ; ;r~i{~._.a.f:qI1f)]"'7{xli~a fiX)] n, 0" . .:.",,:' :.d~sde·q~'e Ijrnfix) exista x-a Determine Jim (3x + 4)5. x-2 SOLUc;:Ao Aplicando os Teoremas (2.1O)(ii) e (2.9), temos . 5 lim (3x + 4f .- [:~ (3x + 4) ] x-2 = [3(2) + 4]5 = 105 = 100.000 Determine Jim (5x3 + 3r - 6). .1'--2 lim (5)..3+ 3r - 6) = lim (5x3) + Jim (3r) - Jim (6) x--2 x--2 x--2 .1'--2 = 5 Jim (x3) + 3 lim (r) - 6 x--2 x--2 = 5(_2)3 + 3(-2)2 - 6 = 5(-8)+ 3(4).- 6 = -34 o limite no ExempJo 4 eo mlmero obtido pela substitui<;ao _ de x por -2 em 5x3 + 3r - 6. 0 pr6ximo teorema afuma que 0 fato e verdadeiro para todo polin6mio. ' . . 'j ,-.i ,~: .. <.: :\\~i<':"~;·"i'.:q;<~,~·':~~l~'·,~",:-.', ".', iSeI~'um#un<;aijpolinomial ~ a e urn numero real, entao ·:·····.~y,;(.1E·i\y)\:~!~;J~,/(x)=f(a): ". . , ;. .. ...:.,~.. .'): .;'.:~:--~., Como f e uni~ fun~ao polinomial, f(x) = b/ + b" _1x: -I + ... +bo Jim f(x) = lim (b/) + Jim (b,,_,x"-') + ... + lim bo x-a x-a x-a x-a = b" lim (x") + b,,_, Jim (x"-') + ... + lim bo x-a x-a x-a \ .Jim q(x) = q(a) Como q e uma fun<;ao racional, q(x) = f(x)/h(x), em que f e " sac polin6mios. Se a esta no dominie de q, enlao h(a) ;< O. Os teoremas (2.8)(iii) e (2.11) nos dao . :~af(x) .fM hmq(x)=-J'/()=/()=q(a) ••.....• (1 1m 1 x 1 a r 5r-2x+1 x~ 4x3-7 Aplicando 0 Corolario (2.12), vem . 5)...2 - 2x + 1 5(3)2 - 2(3) + 1 :~ 4x3 - 7 = 4(3)3 - 7 45 - 6 + 1 40 108 -7 = 101 o pr6ximo leorema afirma que, para raizes inlciras J ONII vas de x, podemos determinar urn limite por substitui<; o. Nil Apendice II encontra-se uma prova, usando a Dcfini<;f1o ( /I). :,'1; ~¥,~~:~.2·~!J.~9jir~;t6~o·~~~itiVO, ou sc II sac 1/ ' 11111 ;a),n!~H'?P,<!~l,t,l~?,}~p'~r '. ~ntao ~~i3!~'Q11tf::;i:;;;');:\;:;)';);<"ii~Vi = va ,',:- x-a.. , •.. ~ Se III e /I sac inteiros positivos c {/ 0, '111 ", I'I'III~ Teoremas (2.1O)(ii) e (2.13), Jim( V'X r= (limii..)m = (va )'" x-a x-a Esta fonnula de limite pode ser estendida a expoentes negativos escrevendo-se x·r = 1/:( e utilizando 0 Teorema (2.9)(iii), D . I'. x'" + 35etennme x~ 4 - (16/x)' Pode:nos proceder como segue (de. as razoes): lim (xl', + 35) x-8, xl', +35hm x-84 - (16/x) !im [4 - (16/x)) x-8 !im x'" + lim 35 8'~+3Y8 4 - (16/8) = 4 + 6V2 = 2 + 3V2 4-2 .Se uma funCSaof tern. urn linJite'q~~ndJitende para a, entao ~ ".'., .:. .:'>: ~,::,~_ .. ' .". " . ',"\,.-)~.";.' n~·<;;~:<~~nf':.. .. _ ,~.~ =V'x!i:.?~,t~x),.;' . .:,~'._~: ';"T; .. ,.·~~_·~;:-:--·;~~-:'--~::/-t· ·;,·:;/:··~:.·.;·>:.:-',·,·..i~.t.~~{,':·Y-r·~:-"';'··'.~:·:·· 'desde que Ii 'sejauiI), inteiro posiiivo)mpar' ou n~!,cja urn 'mteiropositivopa?c'jiID7(x»0: ".' .'." ~._ x-a o teorema precedente sera demonstrado na SeCSao2.5. Par enquanto, usa-Io-emos sempre que aplicavel, para adquirir ex- periencia na detenninacsao de limites que envolvam raizes de expressoes algebricas. Determine Jim ~3X! - 4x + 9 x-5 .. "., ,,,,.' ,,, ... :, ..,. '," ~i . " .. , . PeiosTeorcmas(2,14) e ,(2.11), obtemos lim {I30? - 4x + 9= ~lim 3>.-2 - 4x + 9 x-s x-s = ~~7~5--~2~O-+-9~= ~ = 4 o proximo teorema diz respeito a tres funcsoes f, h e g tais que h(x) esteja entre f(x) e g(x), ou seja, "imprensada" entre f(x) e g(x), Se f e g tern urn limite comum L quando x tende para a, entao, confonne afirma 0 teorema, h deve ter 0 mesmo limite. ", Teorema do Sandufche (2.15) '~sJ~a'hb.hiiiJ~~%~)ih(xY:s'g(~fpa;alod~ x eni uIll ..:'iIit6iValo"i1berto'conlendo a,e}{ceto possivelrnente para 0 i~~(~]\:!;j;&;;;;2,L>~i;0~").'rtl'O~~ah(x) =L. ..... ·,·x-a .. x-a ....... ., '. ,,- ..'.... :.,~:.. y = g(x)0,.G", 'L Y = 1(x) l-l------~-x Se f(x) s hex) s g(x) para todo x em urn intervalo aberto contendo x, entao 0 grafico de h estara entre os graficos de f e g naquele intervalo, confonne ilustrado na Figura 2.21. Se f e g tern 0 mesmo limite L quando x tende para a, entao, pelo grMico, h tern 0 mesmo limite L. No Apendice II e dada uma demonstracsao deste teorema, baseada na definicsao de limite. Use 0 1,'eorema (2.15) para provar que lim ),2 sen ~ = 0 x-o X 1 . -1 s sen ;? s 1 para todo x'" 0, Multiplicando por.r (que c pOSilivll SC .~ ••• 0), obtemos IY i 1~,C; -+--+----~ x I Esta desigualdade implica que 0 gn'ifico de y • :x? sen(l/:x?) esta entre os graficos das parabolas y = -:x? ey =:x? (veja a Figura 2.22). Como lim (-:x?) = 0 e Iim r = 0, x-o x-a Iim :x? sen 1,= 0 x-o x- Podem-se demonstrar, para limites laterais, teoremas ana- logos aos estudados nesta se<;ao. Por exemplo, lim.!J(x) + g(i)] = lim f(x) + (im g(x) x-a x-a z-a+ com as restri<;6es usuais sobre a existeDcia de limites e ralzes de ordem II. Val em resultados analogos para Iimites laterais esquerdos. Determine lim (1 + .,Ix - 2) x-2+ A Figura 2.23 e urn esbo<;o de f(x) = 1 + .,Ix - 2 ..Por meio de lirnites laterais, obtemos lim (1 + .,Ix - 2) = Jim 1 + lim "(x - 2) ,1'-2+ . x"-i+ .x-2+ Note que nao M limite lateral a esquerda, ou limite quando x tende para 2-, po is .,Ix - 2 nao e urn Dumero real se x < 2. ;..-L---..: ~> _1__ Seja c a velocidade da luz (aproximadamente 3,0 x loB mis, ou 300.000 km/s). Pel a teoria de Einstein (teoria da relatividade), II fOrmlll? de contra<;ao de Lorentz especifica a rela<;ao entre (1) 0 comprimento L de urn objeto quc se move a uma velocidade v com respeito a urn observador c (2) seu comprimento Lo em repouso (ver Figura 2.24). A f6rmula implica que 0 com prim en to do objeto medido pelo observador e menor quando 0 objeto est a em movimento do que quando est a em repouso. Determine e interprete limy_c' L, e cxpliquc por que e necessario urn limite lateral esquerdo. Assim, se a velocidade de urn objelo plld '55' "!l'IIX ""11 da velocidade da luz, seu comprimenlO, II'cciido pill 11111 nil " vador em repouso, tenderia para zero. Est· f 'S\lllacill pll' VI II utilizado para justificar a teoria de que II v '101'1111111' tlii lill II ultima (ou absoluta) velocidade no lJllivl:ISlI; 1111 111'111, Iii IIhlllll objeto pode adquirir Ilma vclocidade qllo Sil 11\11111nil I!PI II I velocidade da luz,' c. Faz.se necessario considefnf II 111111 1111 1111 ,"qll' lilt, porque, sc v> c, entao 1- (v /c~) n" .11\1 1111111111 II \II , Ilfl ,~/" '''''' (I,'tN/it·t"" I\",I/("eo Cap. 2--'----'------------~-------- I IIII~. 1 "11: t INC OS' teo~cnias .~~- " , 4_~_ 6x + '3' 1111 IIntllll" plllflil ICI'minar0 limite 20 lun 16.~ 8x' 7 IllhOHlu ~lh' " x ---1/1 +.- 21 lim 2~+5x - 3 x-1/2 W - 7x + 2 IIn\ I', • {I 11111 V \\ 11111 , \ • J 1111 , 1'\ I "' (" ~)~ II 1111,( It 1,1) • • J 1111, I 5 • , J 'II 1.1 II II 1 IIln \ llfl I II 'I IInl ( 11, )" 1 28 Jim x + 3 x- -3 (l/x) + (1/3) 29 lim (L__1_) x-I x-I x-I 221im x-2 x-2 r-8 , 23 J.x'..,;-2 ',1m ---2- , x-2 (x-2) ~ , 241im' ~ x - -2 x' + 5x + 6 251im r +8 , x--2 x4-16 261irn x-I6 x-16VX-4 27 lim (l/x) - (112) x-2 1111111(\' 1)\ J II 1 11\ ( II 1)1'" , .\ 11111(-1\ 1)\1) t '/11 1111111(11' II" 7) J 6 30 Jim (vx + J) x -- 1 vx 31 I· 2vx+rn1m-4-- x-16 Vi + 5 32 I' 16?J • 1m 413 x--84-x 33 lim ?? - 5x - 4 x---4 \12 + 5x- 3.r' .\2 _ 1 36 Jim {jx-a x + It III III 11111 , , 1'\ 'I 37Iillli-v')6+1~ I. -. 0 h 38 lim (1)'( ~ -1) h-O h vI +'n '''~, •.,. ..•...;-.. ..'....~_., .,' 39 lim x' +x- 2 x-I xl-I 40 I'· x2-7x+ 10 ;r~~ x6_64 42 Jim V3fCl'+4 ~3k + 2 ' k-2 43Jirn(~+3) x-5' 4- I' -I(x - 3?:> un--- , x-3x-J 46Jim x+IO x--IO'''';(-<+ 1W 47 Jim 1 + v'2t=lO.: x-5' X + 3 48 lim ~x'-16 .,_,' x+ 4 Exercs. 49-52: Determine cada li- mite, se existir: (a) limJ(x) (b) limJ(x) x-a 49 f(x)=v'5-x; a=5 50 fix) =~; a = 2 51 f(x) = ~; a = 1 52 f(x) = .?J; a = -8 Exercs. 53-56: Seja /I Urn inteiro arbitr;hio. Esboce 0 gnifico de J e determine Jim J(x) e Jim f(x). J:--oon- X-I1" 54 J(x) " n se n ,,;x < /I + 1 . 55 J(x) = {X sex=no sex"/I 56 J(x) = {O sex = /I 1 sex" /I Exercs. 57-60: Denoiemos por [[ ]] a fun~ao maior inteiro, e seja n urn inteiro arbitrario. Determine 57 J(x) = [[x]] 58 J(x) = x - [[x]] 59 J(x) = -[[-x]] 60 J(x) = [[x]]- x' Exercs. 61-64: Use 0 Teorema (2.15) para verificar 0 limite. 61 lim (x' + 1) = 1 (Sugestao: Use lim (lxl + 1) = 1.) x-a -..- x-o 62 lim Ixl = 0 x-o -Ix' + 4x' + 7 (Sugestao: Use f(x) = 0 e g(x) = Ixl.) 63 Jim x sen(l/x) = 0x-o (Sugestao: Use J(;) = -Ixl e g(x) = ~tl.) 64 lim x4 sell(11 ~) - 0 (Sugestao: veja Exemplo 8.) x-o 65 Se 0 " J(x) ,,; c para algum real c, prove que Jimx"'o x2 J(x) = O. 66 Se Jimx-a fix) = L " 0 e limx -a g(x) = 0, prove que Jimx- a [J(x)lg(x)] nao existe. (Sugestao: Suponha que ex isle urn n6mero' M lal que Jimx _ a [J(x)lg(x)] =M e considere limx_a fix) = Jimx_a [g(x)·f(x)lg(x)].) 67 ExpJique por que Jim (x sen 1) " (Jim .~) (Iim sen 1). x-o x \1'-0 '(-0 X 68 ExpJique por que lim (1+ x) " lim !-+ lim x. x-a x x-ox x~o 69 A lei de Charles para gases afirma que se a pressao pennanece constante, enta~a reJa~o entre 0 volume V que um gas ocupa e sua temperatura T (em "C) e dada por V = Vo(l + 2\;-1). A lemperatura T = -273 "C e 0 zero absollltO. (b) Por que e necessario urn Jimite 11 direita? 70 De acordo com a teoria da relatividade, 0 compri- mento de urn objeto depende de' sua veJocidade v (veja 0 Exemplo 10). Einstein tambem provou que a massa m de urn objelo esta relacionada com v pela formula. mo m = VI _ (v2/c")' (b) Por que e necessario urn limite 11 esquerda? 71 Uma lenle coovexa tern dislancia focal J cm. Se urn objeto esla coJocado a p cm da lenle, entao a distancia q cm da imagem 11 lente esta relacionada com p e J pela eqlla~ao da lente 1 1 1-+-=- P q f Conforme a figura "baixo, p deve ser maior do que f para que os raios sejam convergentes. (a) Investigue lin} q. p~f' (b) Que acontece com a inmgem quando p ..• J+? , . ' i-f-+-r...! !...-p--~:'~--q--,..: 72 A figura exibe urn vidro de aumento simples, consist indo em uma Jente convexa. 0 objelo a ser arnpJiado esta posicion ado de modo que sua distiincia p em rela"iio a lente seja menor do que a distiincia focalf. A ampJia"iio linear Mea raziio do tamanho da imagem para 0 tamanho do objeto. Por meio de triiingulos· semelhantes, obtemos M = q/p, onde q e a distiincia entre a imagem e a Jente. (b) Investigue JimM e expJique 0 que esta p-f acontecendo ao tamanho da imagem quando p-r. ..,'L .•.. ..~:::.::::::::::::::. Imagem Objet;;" (a) Determine JimM e expJique por que se loma p-O' necessario urn limite a direita. L-jP-:: '~----q----~ Ao investigannos limx_._ fix) ou limx-':.' f(x), pode ocorrer que, ao tender x para a, 0 valor f(x) da fum;iio ou aumente sem limite, ou decresc;a sem limite. Como ilustrac;ao consideremos . 1 f(x)=- x-2 A Figura 2.25esboc;a 0 grafico de f. Pode-se mostrar, como no Exemplo 3 das Sec;6es 2.1 e 2.2, que I. 1 - .1m--2 nao eXIste x_2X- Veja alguns valores funcionais de x pr6ximos de 2, com x> 2: 2,1 2,01 2,001 2,00001 J(x) 10 100 1.000 10.000 2,00001 2,000001 100.000 1.000'.000 Quando x se aproxima de 2 pel a direita, f(x) aumenta sem limite, no sentidode que 'podemos tomar f(x) arbitrariamente grande, escolhendo x suficielllemente p~6xim~ de 2 e' x > 2. Denolamos este fato escrevendo 11· Jim x _ 2 = 00, ou x _ 2·-" 00 quando x -.. 2+ x-2' o simbolo 00 (infinito) nao representa urn numero real. E apenas uma notac;ao para denotar 0 comportamento de. ·certas func;6es. Assim, embora digamos que quando x se aproxima de 2 pela direira, 1/(x-2) se aproxima de 00 (ou tende para 00), ou que 0 limite de 1/(x-2) e igual a 00, nao eslamos dizendo que 1/(x-2) esteja cad a vez mais pr6ximo de urn numero real, ou que Jim x _z+ [1/(x - 2)] existe. o simbolo _00 (menos infinito) e usado de modo analogo para indicar que f(x) decresce sem limite (tomando valores negativos muito grandes) quando x se aproxima de urn numero real. Assim, para f(x) = 1/(x-2) (veja a Figura 2.25) escrevemos 1 1 _ Jim -- = -00 ou -- -+ 00 quando x -.. 2 x-2' x-2 'x-2 A FigllTa 2.26contem graficos (parciais) tipicos de funC;6cs arbilrarias que tendem para 00 ou _00 de varias maneiras. Consideramos a positivo, mas podemos ler tambem a :s O. [(x) ~ - quandox ~ a- J Consideraremos tambem Jimites bi-Iaterais illlstrallos lit Figura 2.27. A rela x = a nas Figuras 2.26 c 2.27 C'hflll\lIt111 assintota vertical do grafico de f. (i) lirnf(x) =00, ouf(x)~ooquandox-H (ii) limJ(x)=-oo, ouJ(x)-) x-t1J .1 ....• Q \~ a: I I (\) ( -2)' y Note que, para que f(x) tenda para ·00 quando x tende para a; ambos os limites a direita e a .esquerda devem ser -00. Para que f(x) tenda para ....00, ambos os Iimites latera is devem ser -00. Se 0 limite de f(x), de urn lado de a, e 00 e do outro lado de a e....oo(Figura 2.25), dizemos que 0 lim J(x) niio exisle. E possivel estudar muitas fun<;6es algebricas que tendem para 00 ou -00 raciocinando intuitivamente, como nos exemplos seguintes. No final desta sec;ao daremos uma definic;ao formal que pode ser utilizada para demonstrac;6es rigorosas. Determine !~2(x ~ 2)2' se existir. Se x esta proximo de 2 mas x " 2, entao (x - 2? e positivo e proximo de zero. Logo, l/~ - 2)2 e grande e positivo. Como podemos fazer l/(x - 2)2 arbitrariamente grande eseolhendo x sufieientemente proximo de 2, vemos que 0 limite e igual a 00. Assim, 0 limite nao existe. . A Figura 2.28 esboc;a 0 griifico de y = !I(x - 2f Areta x = 2 e assintota vertical do griifico. (a) Se x est a proximo de 4 e x < 4, entao x - 4 esta proximo de 0 e e negativo, e lim __ 1__ = _00 x_.4.(X - 4)3 . I f(x)= J (x-4) y l~. . . x R C V (b) Se x est a proximo de 4 ex> 4, entao x - 4 e urn numero positivo pequeno e; dai, 1/(x - 4? e urn numero positivo grande. Assim, 1 lim (x _ 4)3 = 00 x-4+ lim ( ~4)3 nao existe x-4 X o gnlfico de y = !I(x - 4)3 est a esboc;ado na Figura 2.29. Areta x = 4 e uma assintota vertical. Certas formulas que· representam quantidades fisicas po- dem conduzir a limites que envolvam infinito. Obviamente, uma quantidade fisiea nao pode tender para infinito, mas uma analise de uma situa<;ao hipotetica em que tal fato pudesse ocorrer, pode sugerir usos para outras quantidades relacionadas. Considere, por exemplo, a lei de Ohm na teoria da eletricidade, que afimla que! = VIR, onde Rea resistencia (em ohms) de urn condutor, Ve a diferen<;a de pOlencial (em volts) atraves do condutor e I e a correnle (em amperes) que passa pelo condutor (veja a Figura 2.30). A resistencia de certas ligas tende para zero quando a temperatura se aproxima do zero absoluto (aproximadamente -273 'C), e a liga se toma urn supercondutor de eletricidade. Se a voltagem Ve fixa, entao, para esse supercondutor, . . V . hm! =hm -=00 R-O' R_O-R isto e, a corrente aumenta sem limite. Os supercondulores permitem que grandes correntes sejam usadas em usinas gera- doras au motores. Eles tern tambem aplicac;6es no transporte terrestre a alta velocidade, no qual 0 forte campo magnetico produzido por magnetos supercondutores permitem que os trens levitem, nao havendo essencialmente fric<;ao enlre as rodas e os trilhos. Possivelmente a utiliza<;ao mais importante para os supercondutores esta nos circuitos para computadorcs, porquc esses circuilos produzem pouquissimo calor. Consideremos a seguir fun<;6es cujos valores Icnd '111 p:1I11 urn numero L quando Ixl sc toma muito grande. $cja If(x)!" 2 +- . x I f(x) = 2+ x o grafico de f consta na Figura 2.31. Na tabela seguinte relacionamos alguns valores de f(x) para x grande. x 100 1.000 10.000 100.000 1.000.000 01(-1 . f(x). 2,01 2,001 2,0001 2,00001 2,000001 Podemos tornar f(x) tao pr6ximo de 2 quanto quisermos, escolhendo x suficientemente grande. Denota-se este fato por Mais uma vez lembramos que 00 nao e urn numero real e, assim, nenhuma variavel x jamais pode ser substitufda por 00. A terminologiax se aproxima de 00, ou x tende para 00, nao significa que x fique cada vez mais proximo de algum numero real. Intuitivamente, imaginamos x crescendo sem limite, ou tomando valores arbitrariamente gran des. Se x decresce sem limile - isto e, se x tom a valores negativos muilo grandes - entao, conforme indicado na pon,ao do terceiro quadrante do grafico da Figura 2.31, 2 + (l/x) novamenle se aproxima de 2, 'e escrevemos Hm (2 +.!) = 2 X--«I x. Antes de considerarmos exemplos adicionais, fo.nnulemos defini<;6es para tais limites que envolvem infinilo, usando lolerancia-e. para f(x) em L. Quando consideramos lim f(x) L x-a na Se<;ao 2.2, impusemos If(x) - LI < e. sempre que x eslivesse pr6ximo de a ex", a. Na situa<;ao presenle, queremos If(x) - LI < E quando x e suficientemente grande, islo e, maior do que qualquer numero positivo M qado. Islo resulta na defini<;ao seguinte, em que supomos f definida em urn intervalo infinito (c, (0) para urn numero real c. y= L + E L y= L-E Se lim x _. j(x) = L dizenios que 0 limite de f(x), quando x tende para 00, e L, ou que f(x) tende para L quando x tende para 00. Costumamos escrever E possivel dar uma int'erprela<;ao gr3fica de Jim f(x) = L. x-~ Consideremos duas retas horizontais y = L ± e. (Figura 2.32). De acordo com a Defini<;ao (2.16), se x 6 maior do que algum numero positivo M, 0 ponto P(x, f(x» no gr3fico esla entre essas duas retas horizontais. Intuitivamente sabemos que 0 grafico de f fica cada vez mais pr6ximo da reta y = L, li medida que x cresce. Areta y = L e chamada assfntota horizontal do grafico de f. Conforme iJustrado na Figura 2.32, um grtifico pode interceptor uma ass!nlOta horizontal. Areta y = 2 na Figura 2.31 e uma assfntota horizontal para 0 grafico de f(x) = 2 + (l/x). Na Figura 2.32 0 gr3fico de f lende para a assfnlota y = L por baixo - isto e, com f(x) < L. Urn gr3fico pode lambem tender para y = L por cima - ou seja, com f(x) > L - ou ainda de outras maneiras, com f(x) lornando-se alternadamente maior do que L e menor do que L, quando x -- 00. A proxima defini<;ao aborda 0 caso em que x e grande negativamente. Admitiremos f definida em urn intervalo infinito (-eo, c) para algum real c. Se lim f(x) = L, dizemos que. 0 limite de f(x), quando x lende para --oo;'€:L, ou que f(x) tende para L quando x tende para -co.' A Figura 2.33 iJuslra a Definit;ao (2.17). Se considerarmos retas horizontais y = L ± e, entao todo ponto P(x, f(x» do grafico estara entre essas retas se x for menor que certo numero negativo N. Areta y = L e uma assintata horizontal para 0 grafico de f. Podem-se estabelecer teoremas analogos aas da Set;ao 2.3, para limites que envolvam 0 infinito. Em particular, 0 Teorema (2.8) relativo a Iimites de somas, produtos e quocientes e verdadeiro para x ....•co ou x ....•-co. Analogamente, 0 Teorema (2.14) sobre 0 limite de VJ(X'j vale se x ....•co ou x --> -co. Pode-se mostrar tambem que No Apendice II encontra-se uma prova do pr6ximo teore- ma, usando a Defini~ao (2.16). ~;b~r~~::n~~e~~:.~;~:~a;;~~s,~:i~;~,f~~~,~~~~~.?O~~~~.'0' ':;." ;':\:';"~.' '. ,.,". ":.r-'-f"~::.:~~::'"'.:;'::".. :'_:. .. :0 ; •.••.. ,:. ·c·'. .;.' c"'. . 'c,' Hm t = 0 e limt= 0, X_OIl X .%--(1') X desde que ~ seja se~p~e d~fillido. o Teorema (2.18) e litil para 0 estudo de limites de fun~oes racionais. Especificamente,para achar lim,_~ f(x) ou limx_.~ f(x) para lima fl/l/(;oO racional f, primeiro dividimos nllmerador e denominador de f(x) por ),", em que n e a mais alIa potcncia de x qlle aparece no denom'illOdor, e em seguida aplicamos os teoremas sobre limites. Esta tecnica e iluslrada nos Ires pr6ximos exemplos. EXEMPLO 3 . I' 2r-5DctermIne 1m 3? 2 z--= .l-+X+ A mais alia polencia de x no denominador e 2. Logo, pela regra CIllII! iilda 110 parflgrafo prccedcnte, dividimos numerador e d '1I011lilllldorpar .\' . aplicamos os teorcmas sobrc·limitcs. Assim, lim (2-?) x-~ =-------- Jim 2-lim ~ z--oo X_-4:J = Iim3+1im .!.+lim ~ x-.....::m x_-ooX X--3) U-5 Determine Jim 3x' + x + 2x-= Como a mais alta pOlencia de x no denominador e 4, primciro dividimas numerador e denominador por x', obten~o 2i3-5 Determine lim 3,il + x + 2 Como a mais alta potencia de x no denominador e 2, primeiro dividimos numerador e denominador por x2, obtendo Como cada termo da forma c/xX tende para 0 quando x -> 00, vemos que Jim (2x - 2) = 00 ez-~ ,il EXEMPLO 6 ~ ... :Se f(x) = 4x + 3 ,determme f(x) = "'9,,2 + 2 _ 3x = 1- 4x+3 4x 4 Isto sugere que !~f(x) =~. Para uma demonslra<;ao rigorosa, pod em os escrev. r v',il (9 + ~) I· "'9r + 2 I· _lITI--- = 1m 4x+3 z-~ 4x + 3 z-~ #1/9 + 1, r=Iim . z-~ 4x+3 Se x e positivo, entao # =x, e dividindo por x 0 numerador e 0 denominador da ultima fra<;ao, obtemos I. "'9,,2 + 2Im--- z-~ 4x+3 (b) Se x egrande e negativo, entao # = -x. Seguinclo os mesmo passos cia parte (a), obtemos . V97+2hm--- z __ ~4x+3 ~ I · ,il = 1m ---- z--~ 4x+3 (-4";9 + '4. =Iim x z--~ 4x+3 -v'9+~ I· x= 1m . 3 z--~ 4x+- x Podemos tambem consiclerar 0 caso em 'Ill tanto. ('011111 f(x) tendem para 00 0..1 -00. Por exemplo, a igilalcllld· .. Jim f(x)Q O? x __ oo significa que f(x) aumenta sern limite qllalldn •. d l'f' II' limite, como seria 0 caso para J(x) = ,il. ~k~- /~~--~--; /I 1\ (I + b . Os lipos dc limite envolvendo 00 ocorrcm nas aplica<;iics. A tilulo de i1uslra<;lio, pode-se enunciar a lei da gravila<;lio universal de Newton como: Toda parlieu/a no universo alrai loda oulra part£eu/a eOIlluma [on;a proporciona/ ao produlo de suas massas e inversamenle proporciona/ ao quadrado da distancia enlre as parlieu/as. Em simbolos em que F e a for<;a que alua em cad a particula, Ill) e 1Il2 slio as massas das parllculas, rea dislancia entre elas e G e uma conslante gravitacionaL Supondo IIll e /Il2 conslantes, obtemos I 1Il)1Il2 lim F = Jim G -. 2- = 0 r-OO x-oo r Islo nos diz que a medida que a dislancia entre as particulas aumenla sem limite, a for<;a de atra<;ao lende para O. Teorica- men Ie, sempre ha alguma atra<;lio; enlrclanto, se r e muito grande, a atra<;lio ja nlio po de ser medida com 0 equipamento dc laborat6rio convencional. Concluiremos esla se<;lio dando uma defini<;lio formal de lim [(x) = 00. A principal diferen<;a em rela<;lio ao nosso tra- balbo na Se<;lio2.2 e que, em lugar de mostrar que If(x) - LI < E sempre que x esta pr6ximo de a, considcramos qualquer numero grande posilivo M e mostramos que f(x) >M semprc que x esta pr6ximo de a. signlfica que; para cadaM > 0, ex isle urn fl > 0 lal que se 0 < Ix-a 1< fl, entaoJ(x) >M Para uma interprela<;ao griifica da Defini<;lio (2.19), consi- deremos uma rela horizontal arbitnlria y = M, conformeFigura 2.34. Se Jim j(x) = 00, entao sempre que x esta em urn intervalo conveniente (a - fl, a + fl) ex.,. a, os pontos do grafico de f estao acima da reta horizontal. Para definir lim f(x) = -00 basta alterar a Defini<;ao (2.19), substituindo M > 0 por N < 0 e f(x) > M por f(x) < N. Neste caso, consideramos uma rela horizontal arbitraria y = N (com N negativo), e 0 gr3fico de f estara abaixo desta reta sempre que x estiver em urn intervalo conveniente (a - fl, a + fl) ex.,. a. Exercs.l·10: Para af(x) dada, expresse cada urn dos seguintes limites como "', _00 ou NE (nao existe): 1 f(x)=~; a=4x-4 2 5f(x) = 4~x; a=4 3 8 5f(x) = (2<+ 5)3 ; a~-- 2 4 -4 3 f(x) = 7x+3 ; a=--7 5 f(x) = (x ~~8)2; a =-S 6 3X2 9 f(x) ~ (2x _ 9)2 ; a=-2 7 2~f(x)=--; a --1 X2-x-2 1 9 f(x) = x(X-3)2; -1 10 f(x) = (x+ If; 14 lim (3x + 4) (x - 1) x--~ (2<+ 7) (x+ 2) 151im 2~ - 3 x __ ~4.~+5x 16 lim 2~ - x + 3 .~+ 1 171im -x3+2x x-.e 2~-3 181im X2 + 2 x __ <xx-1 19 Jim 2-X2 x __ oox+3 221im 4x-3 ;(->_7:>,/2- + 1 Exercs. 25·26: Investigue 0 limite, fazendo x ~ 10" para /I = 1, 2, 3 e 4. [925 Jim l tan (~ _ l) x-1Xl X 2 x 26 Jim ..;x sen l x-oo' x Exercs. 27·36: Ache as assintotas verticais e hori· zontais do gnifico de f. 27f(x)=_I- ~-4 2~ 29 f(x) = :;.T.;:l 1 31 f(x) = x3 +~ _ 6x 33 f(x)=~+3x+~ X" + 2r - 3 35f(x)=~ ~-16 5x 28 f(x) = 4-X2 30 f(x) = }-~ .r-+ 1 32 f(x) = .~ -x 16 -X2 34 f(x)=~-5x X" - 25 Exercs. 37·40: Vma fun<;aof satisfaz as condic;6es indicadas. Esboce urn grafico de f, supondo que ele nao corte uma assintota horizontal. Jim f(x) = - 00; x-3- Jim f(x) = 00 x_Jt lim f(x) = 00; Jim f(x) ~ - 00 x-2- x_2t lim f(x) = 00; lim f(x) = 00: x-)- :c-3' lim I(x) - - 00 lim I(x). 00; x- - I ),'-.- I' 40 lim f(x)=3; lim f(x)=3; x--iX: Jim f(x) = 00; Jim f(x) - - 00; x-I x-f· lim f{x) = _00; lim f{x) = 00 x--2- x- -2+ ../ (b) EstabeJe~a uma f6rmula para a concentra~ao c (/) de sal (em kJlt) ap6s / minutos. (c) Que ocorre a c (/) por urn longo perfodo de . tempo? Urn problema importante na pesca e predizer a popula~ao procriadora adulta do pr6ximo ano (recrutas) para urn nurnero S presente- mente em desova. Para certas especies (como o arenque do Mar do Norte) e a rela~iio entre ReS e dada por R = as! (S + b), com a e b constantes positivas. Que acontece quando 0 numero de procriadores aumenta? 41 Vma concentra~ao de agua saJgada na base de 50 g de sal por litro de agua corre para urn tanque que contem inicialmente 50 Iitros de agua pura. (a) Se 0 fluxo de agua salgada para 0 tanque e de 5 It por rninuto, determine 0 volume V (/) de agua e a quantidadc A (I) de sal no tanque ap6s / rninutos. 2.5 FUNGOES CONTINUAS Na Jinguagem .9uotiQia~a dizemos que 0 tempo e continuo, uma vez que ele decoITe de maneira ininterrupta. 0 tempo nao salta, digamos, de Ih para Ihlminda tarde, deixando urn lapse de urn minuto. Deixando-se cair mn objeto de urn balao, encaramos seu movimento subseqiiente como continuo. Se a altitude inicial e de 500 metros, 0 objeto passa por todas as altitudes entre 500 m e 0 ill antes de atingir 0 solo. Em mateimitica usamos a expressao fum;iio continua ern- urn 'sentido semelhante. Intuitivamente, consideramos contipua uma fun~ao cujo gniflco nao tern interrup~6es. A titulo de i1ustra~ao, nenhum dos gnificos da Figura 2.35 represent a uma fun~ao continua no ponto c. I (I) (ii) (ill) / (Iv) y y y y y = J(x) y = J(x) ""- '\Zl.----..-------./ c , x xx x c c Figura 2.35 -( Note que, em (i), f(c) nao e definida. Em (ii), f (e) e definida, mas lirnz_c r(x) •• fee). Em (iil) Iimz_c f(x) nao existe. Em (iv) f(c) nao e definida 'e, alem disso, lirnx_cf(x) - 00. 0 grafico de uma fun~ao f nlio sera de nenhum dos tipos acima se f satisfizer as tres coIidi~6es relacionadas na' proxima . definj~ao. Qefin/fBa (2.20) ~ - .- ~:t·~,!~ri:;,;;:';·'~}i':,'"~,,.~::··-,,:, . !)' ; : .•: .:.,:Ui:jlafuIi~ao f e contmua em urn numero e se satlsfaz as ·W!seID!i~tes.eOndi~6es: . :":1'~i~;~}~~)'~ ~efinida . ... " '. ':~:'~, , Ao utilizar est a defini~ao para mostrar que uma fun~ao f e continua em e, basta verificar a terceira condi~ao, porque se Jim f(x) = fee), entao fee) deve ser definida e tambem :~J(x) x-c deve existir; ou seja, as duas primeiras condi~6cs estao satisfeitas automaticamente. Intuitivamente sabemos que a condi~ao (iii) implica que, 11 medida que x se torn a proximo de e, 0 valor f(x) da fun~ao se torna proximo de fee). Mais precisamente, podemos faze~ f(x) tao pr6ximo de f(e) quanto quisermos, escolhendo x suficlente- mente proximo de e. Se uma (ou mais) das tres condi~6es da Defini~ao (2.20) nao for(em) satisfeita(s), dizemos que f e descontinua em c, ou que {tern uma descontinuidade em e. Cert~s t~pos de desc?n- tinuidades tern nomes especiais. As descontlnUidades em (I) e (ii) da Figura 2.35 sao deseonrinuidades relQo.ri.~~ porque podemos remove-his definindo adequadame.nte 0 valor f(c) ..A descontinuidade em (iii) e do tip~o, asslm chamada devldo 11 aparencia do gnifico. Se f(x) tende para 00 ou -.00 qu~ndo x teride para e de urn ou de outro lado, como em (IV), dlZellloS que f tern uma ~t.~~~~ em e. Na i1ustra~ao seguinte reconsideraremos algumas fun~6cs especlficas ja abordadas nas Sec~6es 2.1 e 2.2. Nenhuma, pais para lodo Hm J(x) = c + 2 = f(c) z-c /llfl I ,Iii 1/'1/' ,"" (,"'/)1I/'_Hr_il_' A__"a_Ii_/i_ca__ C~ap_._2 _ I • 1,\,)_- x sex,", ! sex=! c = ! pois gel) e indefinido (descontinuidade removivel) c = 0 po is h(O) nao existe e tambem Hm hex) DaD existex-o (desconlinuidade infinita) c = 0 pois p(O) e indefmido e lambem Hm p(x) nao existex-o (descontinuidade tipo saito) o proximo leorema afirma que as fum;6es polinomiais e as fum;6es racionais (quocientes de polinomios) sac cont(nuas em todos os pontos de seus dominios. (i) Utri~·.fun<;ao polinomial j e eonlinuapara lodo ··rF!5roreal.c:;; "'-'.' ,,;,c~~,,'t"(':;'; .(ii) Umlfuiii;ao raclonal q~'fice coniiIi'iJa e~iodc:i' ""nuoi~r? eiccetonos numeros e tais que' g(e).= O. __- ;::-::::.:=[)EMON_STRAl;AO ~ (i) Se-f e uma fun<;ao polinomial e c urn numero rea!, enlao, pelo Teorema (2.11), limx_j(x) = fee). Logo f e contrnua em todo ponto real. (ii) Se gee) '" 0, enlao c est a no dominio de q = fIg e, pelo Teorema (2.12), limx_c q(x) = q(c); isto e, q e continua em c. EXEMPLO 1 Se f(x) ~ Ix Imostre que f e continua em to do numero real e. o grafico de j esla esbo<;ado na Figura 2.36. Se x> 0, entao f(x) = x. Se x < 0, enlao f(x) = -x. Como x e -x sao polinomios, decorre do Teorema (2.21) (i) que f e continua para tod(j rea! diferente de zero. Resta mostrar que f e eonlinua em 0. Os limites laterais de f(x) em ° sao lim Ix I= lim x = ° e 'x-o· x-o· lim Ix I= Jim (- x) = ° x-.o~ x_ov OI1lUus lilllites Jaterais direito e esquerdo sao iguais, decarre. do Teorerna (2.3), que lilll Ix 1- 0 -I ° 1- J(O). x _ •. II x1_ I . . . Sc J'(x) - - delcrnune as deseonunUidades de f. _' +x~ - 2( C0ll10 J C lllmi fun<;ao raciona!, segue-se do Teorema (2.21) que as (micas dcsconlinuidades ocorrem nos zeros do denominador .\-, + x2 - 2x. Falorando, oblemos Igualando a zero cad a fator, vemos que as descontinuidades de f sao 0, -2 e 1. Se uma fun~ao f e continua em todo ponto de urn intervalo aberto (a, b), dizemos que f e continua no intervalo (a, b). Da mesma forma, uma fun~ao e continua em urn intervalo infinito do tipo (a,oo) ou (-co, b) se e continua em todo ponto do intervalo. A proxima defini~ao inclui 0 caso de urn intervalo fechado. Se a fun~ao f tern urn limite 11direita, ou urn limite 11 esquerda do tipo indicado na Defini~ao (2.22), dizemos que f e continua a direita em a ou que f e continua a esquerda em b, respectivamente. Se f{x) = ";9 - r, esboce 0 grafico de f e prove que f e continua no intervalo fechado [-3,3]. o griifico de r +T = 9 e urn cfrculo com centro na origem e raio 3. Resolvendo em rela~ao a y, temos y = ±~ e dai 0 griifico de y =";9 - reo semicfrculo superior (veja a Figura 2.37). Se -3 < c < 3, entao, com auxflio do Teorema (2.14), obtemos Logo, f e continua em c pela Defini~ao (2.20). Resta apenas verificar os extremos do intervalo [-3, 3] utilizando limites latera is como segue: Jim f{x) = lim ~ = ~ = 0 = f{-3) x--3· x--3' Jim j(x)=lim ~ =v9-9 =0=j(3) x-3- z-)- Assim, f e continua 11direita em -3 e continua 11esquerda em 3. Pela Defini~ao (2.22), f e continua em [-3,3]. Estritamente falando, a fun~o f do Exemplo 3 e descontinua em tod~ ponto c exterior ao intervalo [-3,3], porque f{c) nao e urn numero real se x < -3 ou x > 3. Todavia, nao e costume usar a expressao descontinua em c se c esta em urn intervalo aberto no qual f nao 6 definida. Podemos tambem definir outros tipos de intervalo. Por exemplo, f 6 continua em [a, b) ou [a 00) se e continua em todo numero maior do que a no intervalo e, a16m diso, e continua 11 direita em a. Para intervalos da forma {a, b]ou (-oo, b], exigimos continuidade para todo numero inferior a b no intervalo e tambem continuidade 11esquerda em b. ' Utilizando fatos en unci ados no Teorema (2.8), pode-se provar 0 seguinte: , Se j egsaoc,ontinuas em c,entao san tamMm continuas em ~:.:.!: .. :··DJ:;,~~.H.JJ,D,8 :~C~!Jr~~~t:~,~r~{ k (ii) ii dif~ren~f';: g~~;;; c~~l";.;~ii!~·1{j~T,'C:bt{>j;t/iJ' }y(iii):9 produ(o. fg~J.' fIl) ,.", ~:, .,'" "':,,' ,e..•,:',.:: ..., " .,' .","'" ;i:(ry),'(fq~9dente'flg;~desde que g(c) •• 0 'lim {f + g) (x) = lim [f(x) + g(x)] x-c = f(c) + g(c) ~ (f+g) (c) Ista iJrova que f + g 6 continua em c:' A~ pa';tes (ii).(i'~) ,demonstradas de maneira aniiloga. Se f e g sao coDtinuas em urn intervalo, entao f + g, f- g e fg sao continuas no intervalo. Se, alem disso, gee) •• 0 para todo e no intervalo, fIg e tambem continua no intervalo. Esses resultados podem ser estendidos a mais de duas fum;6es, is to e, somas, diferen<;as, produtos ou quoeientes, envolvendo urn numero arbitriirio de fun<;6es continuas SaD tambem continuos (desde que nao ocorram zeros no denomi- nador). ~ Se k(x) = 3x4 + 5.r + l' prove que k e continua no intervalo [-3, 3]. Sejam f(x) = '1/9 - r- e g(x) = 3x4 + 5.r + 1. Pelo Exemplo 3, f e continua em [-3,3], e pelo Teorema (2.21) g e continua para todo numero real. Alem disso, g(e) •• 0 para todo e em [-3,3]. Logo, pelo Teorema (2.23) (iv), 0 quociente k = fIg e continuo em .[-3,3) No Apendice 11 encontra-se uma demonstra<;ao do proximo resultado sobre 0 limite de uma fun<;ao composta fog. A demonstra<;ao de outros teoremas constitui a principal utiliza<;ao do Teorema (2.24). A titulo de ilustra<;ao, utilizemos o Teorema (2.24) para provar 0 Teorema (2.14) da Se<;ao 2.3, em que supomos que lim g(x) e as ralzes enesimas indicadas ,Jimygw = V'lim. p(x) .J:-c _ .. Teorema do valor intermediario (2.26) ; Seja f(x) = Yx. Aplicando 0 Teorema (2.24), que afirma que !~cf(g(x)) = f (~~ g(X)) !im Vgrxr = "tim g(x) x-c A ~a.rt~ (i) do pr~ximo t~orema decorre do Teorema (2.24) e da deflDl<;ao de fun<;ao contmua. A parte (ii) e um reenunciado de (i) utilizando a fun<;ao composta fog. Se k(x) = 13.r - 7x - 121, mostre que k e continua para todo numero real. f(x) = Ix I e g(x) = 3x2 - 7x - 12, entao k(x) = f(g(x)) = (f 0 g) (x). Como f e g SaDcontinuas (veja Exemplo 1 e (i) do Teorema (2.21)), segue-se de (ii) do Tcorcl11a (2.25) que a fun<;ao composta k = fog e continua em e. A demonstra<;ao da propriedade seguinle das fun<;6cs continuas pode ser encontrada em textos de calculo mais avan<;ados. Se f e continua em:·urn intervalo fcchado [a, b] c SC 1\1 6 umnumero entre f(a) e f(b), entao cxistc ao mCllos 11111 niJmero e em [a, b) tal que fee) = IV• y ftb) o",o±l'. w w 1-- f(a) --, !f(C) i I' ,I: : o teorema do valor interrnediario afirrna que, quando x varia de a a b, a flllll;iia eantinua f tama todos os va/ores entre f(a) e f(b). Se considerarmos 0 grafico da fun<;ao continua f . como ininterrupto, dos ponlos a (a, f(a») a (b, f(b», conforme i1ustrado na Figura 2.38, entao, para qualquer numero w entre f(a) e f(b), a reta horizontal com intercepto-y igual a w interceptara 0 grafico em pelo menos urn ponto P. A coordena- da-x e de P e urn numero tal que fee) = w. Uma conseqiiencia do teorema do valor intermediario e que se f(a) e f(b) tern sinais opostos, entao existe urn numero e enlre a e b la/ que fee) = 0; islo e, f lem um zero em e. Assim, se 0 ponto (a, f(a» do gnifico de uma fun<;ao continua esla abaixo do eixo-x e 0 ponto (b, f(b» esta acima do eixo-x, ou vice-versa, entao 0 grafico corta 0 eixo-x em um ponto (e,O), para a < e < b. f(l) = 1 + 2 - 6 + 2 - 3 =-4 f(2) = 32 + 32 - 48 + 4 - 3 = 17 Como f(l) e f(2) tern sinals opostos, segue-se do teorema do valor inlerrnediario que fee) = 0 para ao menos urn numero real e entre 1e 2. o Exemplo 6 ilustra urn esquema para a localiza<;ao de zeros reais de urn polin6mio. Utilizando urn metoda de apraxi- mar;6es sueessivas podemos aproximar cada zero com qualquer grau de precisao, bastando enquadra,lo em intervalos cada vez menores. Outra conseqiiencia util do teorema do valor inlerrnediario e a seguinte. 0 intervalo ali referido pode ser fechado, aberto, semi-aberlo ou infinito. ~: ':~: ;<l..:::;j.,~~!r:/~::!~.~:;..~:.;'.~..';\i -,"':l,~-:'. '.(; :.' !'~If~:~,~:.r.,:: ~.-'~ ; ~~-;~.,~';, ,,;.:~~::'~';... : -.'~';',:' '''~;'' ':'.',Se uma,:fun<;ao,c f;·e., contmua e nao, tern. zeros em' urn 'i!iiervai6;''Ciit~o':o\J!{f(x)';;'6 ~u'j(~j-;;6pira:"'tQ'do"x" nb"' ... intervalo,.;,',;·, ' , ····<··',:"\ih<:' A conclusao do teorema afirrna que, sob a hip6lese dada, f(x) tem 0 mesmo sinal em todo 0 intervalo, Se est a conclusao fosse fa/sa, entao haveria numeros, Xl e X2 no intervalo tais que f(x l ) > 0 e f(x 2 ) < O. Pel as observa<;6es precedentes, isto, por sua vez, implicaria fee) = 0 para algum e enlrexl e X2' conlrariamente 11 hip6tese. Assim, a conclusao deve ser ver.dadeira. No Capitulo 4 aplicaremos 0 Teorema (2.27) 11derivada de uma fun<;ao f para deterrninar a maneira como f(x) varia em diversos intervalos. Exercs. 1-10: E dado 0 gn\fico de uma fun~ao f· Classifique as descontinuidades de f como removi- veis, tipo saIto, ou infinitas. J' I-f-~~ x Exercs. 11-18: Classifique as descontinuidades de f como removlveis, tipo saito, ou infinitas. 11 J. (x) = {Xl - 1 se . . 4 -x se x< 1 x;,l 12 f(X)={x3 se x:s:1 3-x se x>l 13 f(X)=W+31 se X" -2 se x =-2 14 f(x) = {~X- 11 se x"l sc x=l 15 f(x) = {~2+1 ~~ x + 1 se x<l x=l x>l 16 f (x) = {~Xl ~~ x - 2 se x<l x=l x>l [Q] 18 f(x) = scn (.,2 -,1) (x-1)- 19 f(x)=v2x-5 +3x; 20 f(x) = ~Xl+2; 121 f(x)=3..?+7-_~; v -x ~22 f(x)=--; 2<+ 1 Exercs. 23-30: Explique por que f nao e contInua em u. 23 f(x)=_3_; x+2 24 f(x)=_l_; x-l .r-9 se x ••325 f(x)- ;-3 se x=3 r-9 se X" -326 f(x) = ;+3 se x =-3 27 f(x) =.{1 se X" 3o se X= 3 { k::ll se x •• 3 28 f(x) = x-3 1 se x = 3 { sen x se [Q]29 f(x) = x o se { I - cos x se x •• 0 [Q]30 f(x) = --x- a = 0 1 se x=O Exercs. 31-34: Determine todos os mumeros para os quais [e descontinua. 3 31 f(x) Xl+x-6 33 f (x) = .2..::l... Xl +x-2 5 32 [(x) = x2 _ 4x _ 12 x-4 34 f(x) - -Xl---x---1-2 Exercs. 35-38: Mostre que f e contInua no intervalo dado. 1 [4,8); 38 f(x) =~1; (1, 3) 36 f(x) = v16 -x; (-00,16) Exercs. 39-54: Ache todos os valores para os quais f e continua. 39 f(x) = ~x-5 2x"-x-3 . x 42 f(x) =-rr== 'Ix-4 . x-I 43 f(x)=_~. vXl-l 44 f (x) = ~,.!--., vI _x2 45 [(x)=~ x+9 46 [(x) = / x- + 1 5 47 f(x) = ;,? -Xl 4x-7 48 f(x): (x + 3)(Xl+ 2x- 8) VT9V257 49 f{x) = x-4 50 f{x) = v9-x vx-6 1 52 f{x) = cot:? Exercs. 55-58: Verifique 0 teorema do valor inter- rnediario (2.26) para f no intervalo indicado (a, b) rnostrando que se f{a):s: IV:S: f(b), cntao f{c) = IV para algurn c em (a, b]. 55 f{x)-x3+1; [-1,2] 56 f{x) - -x3' [0,2] 57 f(x) = Xl - x; [1,3] 58 f{x)=2x-Xl' [-2,-1] \~e f{x) - x3 - 5x2 + 7x - 9, use 0 teorema do va- lor intermediario (2.26) para provar que cxistc urn nurncro real a lal que f(a) = 100. 60 Prove que a equa~ao x5 - 3X' - 2Xl- x + 1 ~ 0 tern uma solu~iio entre 0 e 1. [Q] 61 Em modelos de queda livre, costuma-se supor que a acelera~'iio gravitacional g e a conslantc 9,8 m/seg2• Na verda de, g varia com a aliilllcic. Se El e a latitude (em graus), cntao: Use 0 leorema do valor intermediario para mos- trar que g ~ 9,8 em algum ponto entre as Jati- tudes 35" e 40·. 1£]62 A temperatura T (em .C) na qual a agua ferve e dada aproximadamente pela formula :3 lim (2): - v'4r + x) x--2 7 Jim x4 -16 x-2 r-x-2 9. 1hm .1 x-o· vx . &3-1 11hm -2 1 x--l/2 :(- (/n\. 3-x~_~,13-xl 15 lim (a + 1t)4 - a4 h-O It 17 Jim V x+3 x--3 ~+27 6 -7x (3 + 2>:)' 4 Jim (x-v'16-xl) x-4- 8 Jim 1 x-3' x-3 10lim :(1/x) - (1/5) x-5 14 Jim ..fX - Vi .%-2 x-2 16 Jim (2 + Itt3 - T3 k-O It 18 Jim (v'5 - 2>:- xl) x-5/2- 19 Jim (2): - 5)(3x + I) 20 lim 2>: + 11 (x+7)(4x-9) x-oo v'X+T 21 lim 6-7x (3 + 2>:)4 231im ~ x_2I3,4-9r 22 Jim x-IOO v'xl + 100 24 Jim _ 5X~3 .%-3/5 onde It e a altitude (em metros, adma do nive! do mar). Use 0 teorema do valor intennediario para mostrar que a agua ferve a 9S·C a uma al- titude entre 4.000 e 4.500 metros. Exercs. 27-32: Esboce 0 grafico da func;aof definida por partes e, para 0 valor a indicado, determine cada limite, se existir. { 3X 27 f(x) = xl se xs 2se x> 2 se x s 2 se x> 2 29 f(x) = {2 \x se x< -3 . v'x + 2 se x;,-3 30 f(X)={~ se xs-3 4+x se x>-3 31 f(X)=f se x<1 se x=1 a=1 4-xl se x>1 r+ x se x ••O 32 f(x)~ ~ a~O se x=O 33 Use a Definic;ao (2.4) p~ra provar que Iim x _ 6 (5x-21)=9 34 Seja f definida como segue { I se x e radonal f(x) = -I se x e irracional Moslre que Jim f (x) nao-existe para nenhum numero Exercs. 35-38: Ache todos os numeros para os quais f e des~_ontinua. 35 f(x)J~-161 .r - 16 36 f(x)=_I- x2 -16 37 f (x) = xl - x - 2 xl - 2t Exercs. 39-42: Ache todos os numeros para os quais f e continua. 39 f(x) = 2>:4 - ~ + 1 40 f(x) = v'(2 +x)(3 -x) v'9 - xl 41f(x)=x4_16 ..fX 42 f(x) = xl -1 43 f(x)=v'5X+9; a=8 44 f(x) = V-4; a ~ 27